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Israel não só está a matar crianças palestinas a um ritmo alucinante desde Outubro de 2023, como também está a matar a infância das que sobrevivem. Visualizing Palestine publicou esta infografia pela primeira vez como “Quatro Guerras de Idade” em Maio de 2021 e, com a actualização de hoje, ela destaca SEIS ataques militares israelitas a Gaza em dezasseis anos.

Neste cartaz, publicado por Visualizing Palestine, são apresentados vários conceitos que os académicos desenvolveram para captar a destrutividade abrangente de um genocídio contínuo que dura há um ano. Desde o “domicídio”, que se refere à destruição sistémica de casas, até ao “escolasticídio”, que destaca o desmantelamento deliberado da educação, as acções de Israel tornaram inabitável toda a Faixa de Gaza.

Os muitos “cídios” encapsulados nesta imagem captam a natureza multifacetada deste genocídio, que terá impacte nos palestinos durante gerações.

Na tarde de 18 de Fevereiro centenas de pessoas reuniram-se no Largo de Camões, em Lisboa para manifestar a sua solidariedade com o povo Palestino e com os povos do Médio Oriente vítima da agressão israelita.

O grupo Handala Dabke PT fez uma demonstração desta dança tradicional palestina acompanhado pela percussão dos Ritmos da Resistência.

Com apresentação de Inês Jorge, do Projecto Ruído, seguiram-se as intervenções de Nour El Tibi, traduzida por Manuela Ferrer, e a das organizações promotoras lida por André Levy com a presença no palco de representantes da quatro organizações.

Exigiu-se o fim dos massacres e do genocídio por parte de Israel contra o povo palestino; um cessar-fogo que real e permanente em Gaza; o incondicional acesso da ajuda humanitária à Faixa de Gaza; a libertação dos milhares de presos palestinos nas prisões de Israel, assim como dos israelitas detidos na Faixa de Gaza; a suspensão do acordo de Associação UE / Israel e de todas as relações no âmbito militar entre...

O MPPM condena a visita oficial de Paulo Rangel, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, a Israel, manifestando apoio a este país culpado do crime de genocídio, ao mesmo tempo que se recusa a reconhecer o Estado da Palestina.

Paulo Rangel, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, fez uma visita oficial a Israel. No dia 10 de Fevereiro, Rangel reuniu-se com o MNE israelita, Gideon Sa’ar, que começou a sua carreira política em partidos da mais extrema-direita sionista, activamente opostos aos processos de negociação de paz. Mais recentemente, Sa’ar declarou expressamente ser contra a criação do Estado da Palestina, a favor da anexação da Cisjordânia e da punição colectiva à população de Gaza. Sublinhe-se que Sa’ar foi membro do governo e do gabinete de guerra durante a última agressão israelita a Gaza.

O segundo dia da visita de Paulo Rangel a Israel começou com a sua recepção pelo presidente de Israel, Isaac Herzog. Recorde-se que Herzog foi...

Em torno da exposição «A Questão Palestina: O Essencial», produzida pelo MPPM, decorrem em Serpa, na Biblioteca Municipal, entre 25 de Janeiro e final de Fevereiro, iniciativas de Solidariedade com a Palestina, organizadas pelo Município de Serpa em parceria com o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) e o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), com o objectivo de informar e promover o debate e a consciencialização sobre os direitos do povo palestino, a paz no Médio Oriente e no Mundo, através de actividades culturais, educativas e artísticas. 

O programa incluiu a exibição de filmes e debates para escolas, uma instalação mural sobre a Palestina por Xana Melão, uma oficina de arte conduzida por Andrew Smith e Cante para a Paz, pelo grupo coral feminino “As Ceifeiras de Pias”.

Os debates para as escolas, que se seguiram a visitas à exposição, registaram a presença de muitas dezenas de alunos e foram animados por José Baguinho, do CPPC, e...

Numa carta hoje publicada, em antecipação ao Conselho de Associação entre a União Europeia (UE) e Israel, uma coligação de organizações da sociedade civil e de defesa dos direitos humanos defende claramente que a UE deve suspender o Acordo de Associação UE-Israel face às violações do direito internacional por parte de Israel e apela à Comissão Europeia para que elabore uma proposta nesse sentido. O próximo Conselho de Associação UE-Israel tem de abordar a violação do artigo 2.º por parte de Israel e actuar de forma decisiva para defender o seu compromisso para com os direitos humanos e o direito internacional. Leia abaixo a carta conjunta da sociedade civil sobre o Conselho de Associação UE-Israel.

Bruxelas, 10 de Fevereiro de 2025.

Cara Kaja Kallas, Alta Representante para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Vice-Presidente da CE,
Cara Ursula von der Leyen, Presidente da Comissão Europeia,
Caro Maroš Šefčovič, Comissário para o Comércio e a Segurança Económica,
Caros...

A embaixadora da Palestina, Rawan Sulaiman, acompanhada da diplomata Haya Eleyan, teve um encontro, no Porto, na manhã do dia 7 de Fevereiro, com José António Gomes, membro da direcção nacional do MPPM, Ilda Figueiredo, presidente do CPPC, e João Rouxinol, da direcção nacional do CPPC.

No encontro, Rawan Sulaiman expressou as posições oficiais do seu país acerca do cessar-fogo em Gaza, que se deseja permanente; sobre as últimas, perigosas e inaceitáveis tomadas de posição de Donald Trump sobre Gaza e os destinos do seu povo em torno das conversações com o primeiro-ministro de Israel; e ainda sobre a urgência da ajuda humanitária a Gaza. E isto sem esquecer a denúncia da actual violenta ofensiva contra os palestinos, por parte dos colonos israelitas e do exército na Cisjordânia. Pronunciou-se, também, sobre a questão da necessidade do reconhecimento do Estado da Palestina por parte de Portugal e sobre a acção diplomática junto dos grupos parlamentares na AR, que precedeu, no dia 30 de...

Maria Vitória Vaz Pato apresentou, entre 15 de Janeiro e 5 de Fevereiro, no Hospital Júlio de Matos, em Lisboa, as suas pinturas dos últimos dois anos numa exposição que, como habitualmente, intitula de Arte Solidária e que foi mais uma vez dedicada à causa da Palestina.

Segundo a autora, os títulos dos quadros foram retirados do livro: “O silêncio dos meninos mortos - poemas portugueses contra o massacre do povo palestiniano” editado pela Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto. 

E foi deste livro que foram extraídos os poemas que foram lidos na sessão inaugural que contou também com uma breve intervenção de Carlos Almeida, do MPPM.

Além das obras de Vitória Pato estiveram expostos trabalhos de crianças que quiseram dar testemunho da sua solidariedade com os meninos de Gaza. 

«Não sendo pintora, pinto por prazer. Deste modo peço acolham este trabalho sem pré-conceitos. Por outro lado, para os mais velhos é um desafio: usando esta arte ou outra poderem ocupar com prazer o...

Está anunciada para o próximo dia 12 de Fevereiro a estreia em Portugal de Capitão América: Admirável Mundo Novo, uma tentativa da Marvel e da Disney para normalizar o racismo anti-palestino e branquear a carnificina de Israel na Palestina. Não podemos compactuar com esta acção de propaganda sionista!

O último filme da franquia Capitão América revive uma personagem anti-palestina, Ruth Bat-Seraph, também conhecida como “Sabra”, que apareceu pela primeira vez no universo Marvel em 1980 como agente da criminosa Mossad de Israel. Depois de receber reacções negativas, a Marvel anunciou que iria rever (mas não eliminar) a personagem. Apesar das mudanças superficiais, a representação da personagem pela actriz Shira Haas, uma porta-voz da propaganda do governo israelita que se voluntariou para se juntar às IDF (Forças de Defesa de Israel), apesar de estar isenta, só piora a história racista da personagem.

Além disso, a Disney, a empresa-mãe da Marvel, está a fazer um remake da Branca de Neve co...

Organizações europeias de direitos humanos, sindicatos e grupos da sociedade civil, entre as quais o MPPM, num total de 163 entidades, enviaram hoje uma carta conjunta à Presidente da Comissão Europeia reclamando medidas eficazes para proibir o comércio e os negócios da UE, dos países membros e das suas empresas com os colonatos ilegais de Israel no Território Palestino Ocupado.

Os signatários apelam à Comissão Europeia para que introduza normas jurídicas que proíbam todas as importações e exportações de bens e serviços de e para os colonatos ilegais de Israel no TPO, bem como os investimentos nos mesmos. Entretanto, enquanto se aguarda a adopção de tal legislação, insta-se a Comissão Europeia a publicar um documento consultivo reforçado que desencoraje as empresas europeias de actividades que beneficiem os colonatos israelitas.

Eis o texto da carta e a lista de organizações subscritoras:

Cara Presidente von der Leyen,

Nós, as organizações de direitos humanos, sindicatos e grupos da...