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A FIFA, o organismo que rege o futebol mundial, reúne-se em Assunção, no Paraguai, para o seu Congresso anual, amanhã 15 de Maio, Dia da Nakba. Tem em agenda uma proposta de expulsão da Associação de Futebol de Israel com base no seu envolvimento em graves violações de direitos humanos e de desrespeito pelo direito internacional

Os palestinos em Gaza estão literalmente a morrer à fome devido à proibição por parte de Israel de toda a ajuda humanitária e combustível. Centenas de futebolistas palestinos foram mortos pelo genocídio de Israel em Gaza e os estádios e instalações desportivas palestinos foram arrasados.

Israel continua a intensificar e a expandir a sua brutal ocupação militar do território palestino, considerada ilegal pelo Tribunal Internacional de Justiça, e a Associação de Futebol de Israel mantém equipas sedadas em colonatos ilegais.

Há um ano, a Federação Palestina de Futebol (PFA) apresentou uma moção à FIFA apelando à proibição de Israel devido ao seu genocídio em Gaza, às...

Em entrevista à TSF, nesta quinta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, mostrou-se preocupado com a «situação dramática» em Gaza e adiantou que Portugal apoia a proposta dos Países Baixos para a revisão do acordo de associação entre Israel e a União Europeia.

«Os Países Baixos tomaram a iniciativa, que foi formalizada ontem [quarta-feira], de pedir uma avaliação do acordo de associação entre a União Europeia e Israel. E ontem mesmo, a nossa secretária de Estado dos Assuntos Europeus, que está a representar Portugal neste conselho informal, fez uma curta intervenção, cujo único ponto foi dizer que apoiamos esta iniciativa holandesa. Isto mostra o ponto de verdadeira preocupação e até censura a que chegámos, porque já não existe ajuda humanitária relevante desde que deixou de valer o acordo de cessar-fogo», declarou Paulo Rangel à TSF.

A suspensão do Acordo de Associação UE-Israel tem vindo a ser reclamada por variados sectores da sociedade civil internacional com base...

O poeta palestino Mosab Abu Toha foi galardoado com o Prémio Pulitzer por ensaios publicados na revista The New Yorker «sobre a carnificina física e emocional em Gaza que combinam a reportagem profunda com a intimidade das memórias para transmitir a experiência palestina de mais de um ano e meio de guerra com Israel.»

Abu Toha escreveu na rede X: «Acabo de ganhar um Prémio Pulitzer de Comentário. Que traga esperança / Que seja um conto», no que parecer ser uma homenagem ao seu colega poeta palestino Refaat Alareer, foi morto num ataque israelita em Gaza em Dezembro de 2023, cujo último poema se intitulava «Se eu tiver de morrer, que seja um conto».

Mosab Abu Toha, 32 anos, é um poeta, contista e ensaísta palestino de Gaza. É o autor de Things You May Find Hidden in My Ear: Poems from Gaza (2022, City Lights), que ganhou o Prémio do Livro da Palestina de 2022. É o fundador da Biblioteca Edward Said e, de 2019 a 2020, foi poeta visitante e bibliotecário residente na Universidade de Harvard...

Nesta segunda-feira 5 de Maio homenageámos a memória das crianças palestinas assassinadas por Israel em Gaza, numa iniciativa do CPPC, da CGTP-IN, do MPPM e do Projecto Ruído. 

Uma extensa faixa continha os nomes de 2000 crianças, em representação das cerca de 17.400 que Israel assassinou desde Outubro de 2023 – porque cada criança morta tinha um nome, não era um número.

Recolhemos muitas dezenas de postais com mensagens de solidariedade para as crianças e para o povo palestino bem como cartazes com expressões de solidariedade e de protesto.

Mariana Carvalho, dos Pioneiros de Portugal, leu o texto de homenagem às crianças palestinas:

«A mãe, o pai, os irmãos, a família morta, separada ou desaparecida, 

a casa destruída 

a fome, a doença 

a guerra, a morte, as feridas, a dor 

a destruição por todo o lado… 

é isto ser criança na Faixa de Gaza... 

Ser obrigado a sair da sua casa, da sua rua, do seu bairro 

ser privado de água, de comida, de medicamentos e dos cuidados médicos necessários 

ver...

Organizações de defesa dos presos palestinos anunciaram hoje, domingo, a morte de Muhi al-Din Najm, de 60 anos, que estava em detenção administrativa – sem acusação nem julgamento – desde Outubro de 2023. Este falecimento eleva para 66 o número de presos palestinos mortos desde o início do genocídio na Faixa de Gaza, em 7 de Outubro de 2023. Eleva também para 303 o número total de mortes de presos políticos palestinos cujas identidades foram confirmadas desde 1967.

Muhi Najm, natural de Jenin, era casado e pai de seis filhos. Passou 19 anos nas prisões de Israel na sequência de múltiplas detenções. Embora sofresse de problemas crónicos de saúde, foi-lhe negado tratamento. Uma visita efectuada por representantes legais em 10 de Março à prisão de Negev revelou uma grave deterioração do seu estado de saúde.

Para a organização de direitos humanos Addameer, que divulga a notícia, a morte de Najm ocorre num contexto de condições de detenção duras e desumanas e de negligência médica deliberada...

O navio Conscience, pertencente à coligação Flotilha da Liberdade, que ontem foi alvo de um duplo ataque por drones que provocaram um incêndio e o deixaram seriamente danificado, continua fundeado ao largo de Malta e até ao momento sem permissão para aportar a este país mediterrânico para efectuar reparações urgentes e pôr a salvo os seus doze tripulantes e quatro passageiros. O Conscience transporta ajuda humanitária para Gaza e preparava-se para embarcar em Malta um grupo de activistas solidários com a Palestina em que se incluía Greta Thunberg. 

A ONG Moviment Grafitti referiu que o ataque ocorreu poucas horas depois de a República de Palau ter retirado o pavilhão sob o qual o Conscience navegava. Referiu ainda que, também poucas horas antes do ataque, um avião Hércules C-130 da Força Aérea israelita tinha entrado no espaço aéreo maltês e patrulhado a baixa altitude a área em torno de Hurd's Bank, onde se encontrava o navio da coligação.

A ONG WOLAS – Worldwide Lawyers Association...

O MPPM integrou a grande manifestação que percorreu a Avenida Almirante Reis, entre o Martim Moniz e a Alameda, como parte das comemorações do Dia do Trabalhador promovidas pela USL / CGTP-IN. Quisemos associar o apoio à luta do povo palestino ao reconhecimento pela solidariedade que a CGTP-IN e as suas estruturas têm manifestado com a causa palestina.

Na Alameda estivemos presentes com um stand onde mostrámos a nossa exposição «Against Erasure: uma memória fotográfica da Palestina antes da Nakba» baseada no livro de Sandra Barrilaro e Teresa Aranguren. Negar a existência do povo da Palestina foi uma premissa fundamental do movimento sionista, que procurou não só ocultar a sua existência, mas até a memória de que tinha existido. Mas o que existe deixa um rasto e esta exposição documenta uma terra em que vivia um povo que trabalhava, comerciava, reagia e se divertia.

O MPPM participou no desfile do Dia do Trabalhador organizado pela USP/CGTP-IN. Com concentração na Avenida dos Aliados, os manifestantes partiram em desfile pelas ruas da cidade.

A representação do MPPM colheu a simpatia do público, numa demonstração de que os trabalhadores e o povo português estão solidários com a causa do povo palestino.


Fotos: MPPM, Henrique Borges, Adérito Machado

O MPPM marcou presença do desfile com que a USC/CGTP-IN assinalou o Dia do Trabalhador em Coimbra num reconhecimento de que a defesa da paz e a solidariedade com o povo palestino ocupam um lugar de destaque na agenda do movimento sindical unitário.

O navio Conscience, pertencente à coligação Flotilha da Liberdade, foi atacado por drones em águas internacionais ao largo de Malta.

Segundo informação divulgada pela coligação, o duplo ataque ocorreu pouco depois da meia-noite local e causou um incêndio e um rombo no casco, tendo sido emitido um pedido de socorro. A coligação responsabiliza Israel pelo ataque.

O governo de Malta confirmou o incidente e informou ter enviado um rebocador em socorro do navio atacado, que ajudou a extinguir o incêndi., Ainda segundo o governo de Malta, todas as pessoas a bordo estão salvas.

A coligação Flotilha da Liberdade tem por objectivo romper o cerco ilegal imposto por Israel a Gaza há 18 anos e levar ajuda humanitária de que a população tanto precisa e que Israel tem bloqueado.

O navio Handala, parte da Flotilha da Liberdade, esteve em Lisboa entre 3 e 7 de Julho do ano passado numa missão «Para as Crianças de Gaza».