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O navio Conscience, pertencente à coligação Flotilha da Liberdade, foi atacado por drones em águas internacionais ao largo de Malta.

Segundo informação divulgada pela coligação, o duplo ataque ocorreu pouco depois da meia-noite local e causou um incêndio e um rombo no casco, tendo sido emitido um pedido de socorro. A coligação responsabiliza Israel pelo ataque.

O governo de Malta confirmou o incidente e informou ter enviado um rebocador em socorro do navio atacado, que ajudou a extinguir o incêndi., Ainda segundo o governo de Malta, todas as pessoas a bordo estão salvas.

A coligação Flotilha da Liberdade tem por objectivo romper o cerco ilegal imposto por Israel a Gaza há 18 anos e levar ajuda humanitária de que a população tanto precisa e que Israel tem bloqueado.

O navio Handala, parte da Flotilha da Liberdade, esteve em Lisboa entre 3 e 7 de Julho do ano passado numa missão «Para as Crianças de Gaza».

No dia em que se assinalou o 50º aniversário das primeiras eleições livres e universais em Portugal, a Avenida da Liberdade, em Lisboa, voltou a encher-se com muitos milhares de pessoas que proclamavam bem alto «25 de Abril sempre, fascismo nunca mais!». 

O MPPM esteve presente para recordar, como Mandela, que nunca seremos verdadeiramente livres enquanto o povo palestino o não for. Mas não foi só em volta do MPPM e das outras organizações e colectivos que têm sido activos na solidariedade com a Palestina que esta se fez sentir. Ao longo de toda a manifestação e também nos passeios viam-se bandeiras e lenços palestinos. E até houve uma pequena demonstração da “dabke”, a dança tradicional palestina.

Também a forte presença da juventude é uma garantia de que o 25 de Abril vai ser continuado pelas gerações que o não viveram

O MPPM integrou a manifestação de homenagem à Revolução dos Cravos, em Coimbra, que contou com uma extraordinária participação e onde foi manifesta a solidariedade com o Povo Palestino. 

O MPPM considera que a persistência da limpeza étnica que Israel tem em curso contra a população palestina de Gaza e da Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, só é possível devido ao ininterrupto apoio, nomeadamente militar, dos Estados seus cúmplices e à complacência da generalidade dos Estados e instituições mundiais e, por isso, exige que o governo e as instituições portuguesas, no respeito pelo direito internacional, não contribuam para viabilizar esse apoio.

O fundamento legal

No seu Parecer Consultivo de 19 de Julho de 2024, o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) deliberou: «É de opinião que todos os Estados têm a obrigação de não reconhecer como legal a situação resultante da presença ilegal do Estado de Israel no Território Palestino Ocupado e de não prestar ajuda ou assistência para manter a situação criada pela presença contínua do Estado de Israel no Território Palestino Ocupado».

Reunida em Sessão Especial em 13 de Setembro de 2024 para apreciar o Parecer Consultivo do...

No Dia dos Presos Palestinos, o MPPM denuncia as violações de direitos humanos praticadas por Israel, reclama a libertação imediata dos presos políticos palestinos, exige das autoridades portuguesas que se abstenha de acções de cumplicidade com o genocídio israelita e reafirma a sua incondicional solidariedade com o povo palestino.

Assinala-se hoje – dia 17 de Abril – o Dia dos Presos Palestinos. Este dia foi decretado pelo Conselho Nacional Palestino e celebrado pela primeira vez em 1974, a escassos oito dias do 25 de Abril que permitiu a libertação de centenas de presos políticos e o fim da perseguição e prisão por motivos políticos em Portugal.

Na sua actividade regular, e com especial ênfase em cada dia 17 de Abril, o MPPM tem denunciado as criminosas, ilegais e ilegítimas perseguições e prisões levadas a cabo por Israel contra activistas e militantes da causa nacional palestina, os abusos e a quase absoluta impunidade e hipocrisia de que Israel goza nestas suas práticas inaceitáveis...

Com a participação de dezenas de pessoas, decorreu, no dia 12 de Abril, a inauguração, na Casa Antero de Quental, em Vila do Conde, das duas exposições “Ilustradores pela Paz na Palestina” (24 artistas) e “Paz Sim! – Mostra de Poesia Visual” (24 escritores e artistas visuais), realizadas ambas por iniciativa do MPPM (a primeira em colaboração com a CGTP, o CPPC e a Associação Projeto Ruído). 

Com vários dos artistas presentes, intervieram, numa primeira parte, o Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Vila do Conde, que agradeceu e se regozijou pelo acolhimento das mostras, o responsável pela gestão da casa, Dr. Miranda Dias, e ainda José António Gomes, em nome da direcção nacional do MPPM, tendo sido realçado o papel de Mafalda Martins, do Centro de Estudos Anterianos, na organização do evento e na montagem das exposições.

Num segundo momento, e com a orientação de José António Gomes, houve uma pequena visita orientada às exposições, no 1.º andar do edifício, com destaque para os...

Integrada no Ciclo de Cinema Pela Paz, o Clube de Cinema da Escola Básica e Secundária Mestre Domingos Saraiva, em Algueirão (Sintra) realizou no passado dia 8 de Abril uma exibição do filme palestino-britânico «O Professor», de Farah Nabulsi. 

De seguida teve lugar uma interessada conversa sobre a história e a situação actual da Palestina entre os alunos do 12.º ano LH (com direcção de turma da professora Eduarda Ferreira) e José Oliveira, da Direcção do MPPM.

A UEFA não só permite que a Associação de Futebol de Israel (AFI) participe nas suas competições como agora admite que o candidato israelita Zuares Moshe concorra à eleição para o seu Comité Executivo, que terá lugar amanhã, 3 de Abril, em Belgrado, durante o seu 49.º Congresso.

A AFI está há anos a ser investigada pela FIFA por ter filiados clubes sediados nos ilegais colonatos israelitas. Mas não surpreende que, após anos de investigação, ainda não tenha reunido provas suficientes de que a AFI está ilegal. Também não surpreende que, em muitas outras situações, a FIFA tenha sido expedita a suspender Associações e Federações Nacionais. Afinal, o que move a FIFA é muito mais que o interesse desportivo.

À ocupação militar e ao regime de apartheid impostos por Israel aos Palestinos, que já deviam ter levado a FIFA e a UEFA a sancionar a AFI, acresce agora a sujeição de 2,3 milhões de palestinos de Gaza a massacres, à fome e a deslocações forçadas sem ter para onde ir, enquanto prosseguem as...

Numa iniciativa dinamizada pelos núcleos locais do CPPC e do MPPM, no Dia da Terra Palestina foram afixadas, na Ponte de Santa Clara, em Coimbra, uma grande faixa com a inscrição “Dar uma oportunidade à Paz” e uma grande bandeira da Palestina.

Este acto foi precedido, no dia 26 de Março, de uma oficina ao ar livre, na Praça da República, onde foi pintada a faixa agora afixada.

Numa iniciativa do CPPC, da CGTP-IN, do MPPM e do Projecto Ruído, a que se associaram muitas outras organizações e colectivos, o Dia da Terra Palestina foi assinalado com uma manifestação que percorreu a Baixa lisboeta do Martim Moniz ao Largo José Saramago (Campo das Cebolas).

Em todo o percurso os manifestantes gritaram incessantemente palavras de ordem como “Palestina Vencerá!”, “Fim ao genocídio! Fim à ocupação!”, “Em cada cidade, em cada esquina, somos todos Palestina!”, “Paz no Médio Oriente! Palestina independente!”, “Israel é violência, Palestina é resistência!” ou “Israel é culpado por um povo massacrado!”.

No Largo José Saramago, com apresentação de Estefânia Rebelo (Projecto Ruído), intervieram Isabel Camarinha (CPPC), Myriam Zaluar (Judeus pela Paz e Justiça), Dima Mohammed (investigadora palestina), Carlos Almeida (CPPC) e João Barreiros (CGTP-IN). 

A finalizar houve um momento musical protagonizado por Udi Fagundes.