No Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, 29 de Novembro, apelamos à mobilização europeia para exigir o fim total do genocídio de Israel em Gaza, o fim da ocupação, colonização e apartheid na Palestina e a responsabilização total pelos crimes que foram e continuam a ser cometidos por Israel contra o povo palestino.
Apoiamos as manifestações organizadas em muitos países e cidades europeias no dia 29 de Novembro. Exigimos o pleno respeito pelo direito do povo palestino à autodeterminação, um cessar-fogo real, total e duradouro em Gaza, a retirada das forças de ocupação israelitas de Gaza e da Cisjordânia, o fim da ocupação, colonização e apartheid. Apelamos a um embargo militar a Israel, à suspensão do Acordo de Associação UE-Israel e à responsabilização de Israel pelos seus crimes.
Desde o «cessar-fogo», pelo menos 239 palestinos foram mortos por Israel e 500 ficaram feridos, enquanto os ataques e as restrições à ajuda humanitária continuam. A promessa de ajuda...
A jovem palestina Malak A. Tantesh recebeu o prémio para jovem jornalista do ano dos Media Freedom Awards, atribuídos pela Society of Editors do Reino Unido, pelas reportagens que fez para o The Guardian a partir de Gaza durante 18 meses.
No artigo que escreve no The Guardian, Julian Borger diz: «Ela descreveu o impacto da guerra, a perda de parentes próximos e testemunhou em primeira mão as consequências dos bombardeamentos. Ela escreveu sobre o regresso da sua família ao seu local de nascimento, em Beit Lahia, para encontrar a sua casa em ruínas e o seu pomar destruído.» O MPPM publicou este artigo.
Em Outubro, Tantesh publicou um artigo relembrando dois anos de guerra, que levaram o povo de Gaza a atravessar “as portas do inferno”. Houve momentos, escreveu ela, em que os membros sobreviventes de sua família invejavam os mortos.
O júri disse que Tantesh «demonstrou imenso talento e coragem em algumas das condições mais difíceis já enfrentadas por um jornalista, continuando a reportar...
O patrocinador principal da equipa de ciclismo Israel Premier Tech decidiu retirar o seu apoio com efeito imediato. Esta decisão vem na sequência da onda de contestação que tem acompanhado a equipa nas suas presenças nas provas ciclistas internacionais — sobretudo na última Volta a Espanha — pela sua associação ao genocídio que Israel está a levar a cabo contra o povo palestino.
A participação da Israel Premier Tech nas recentes Volta ao Alentejo e Volta a Portugal foi então denunciada pelo MPPM e foi acompanhada de manifestações solidariedade com a Palestina e de repúdio pela participação daquela equipa de propaganda de Israel.
Na Volta a Espanha chegou a ser considerada a expulsão da equipa por se considerar que a sua presença representava um risco para as restantes equipas.
Posteriormente, a direcção da equipa decidiu que, a partir de 2026, deixaria de ter Israel no seu nome numa iniciativa de “gato escondido com o rabo de fora” que não convenceu o seu principal patrocinador.
A Freedom Flotilla Coalition (FFC) confirma que Israel continua a sujeitar a maus tratos e a manter ilegalmente detidos na prisão de Ktzi'ot, no deserto de Naqab (Negev), membros da frota assaltada em águas internacionais em 8 de Outubro.
No assalto à frota FFC / Thousand Madleens to Gaza (TMTG) a 120 milhas náuticas (220 km) de Gaza Israel procedeu à transferência forçada de nove embarcações e 145 voluntários internacionais de mais de 25 países para o porto de Ashdod. Até ao momento, apenas 89 dos 145 participantes foram libertados.
Três dos detidos, Huwaida Arraf (palestina/americana), Zohar Chamberlain Regev (israelita/alemã) e Omer Sharir (israelita), continuam presos na prisão de Shikma, em Ashkelon. São acusados de «infiltração numa área militar não autorizada» e foram ameaçados de continuar detidos indefinidamente se não assinarem a documentação a reconhecer o «crime». Todos os três recusaram e estão em greve de fome.
Mélissa Camara, uma deputada europeia negra francesa, é a única...
O MPPM repudia veementemente a acção das forças armadas de Israel que, na madrugada desta quarta-feira, interceptaram em águas internacionais, a 120 milhas náuticas (222 quilómetros) de Gaza, uma nova frota humanitária organizada pela Freedom Flotilla Coalition (FFC) e pela Thousands Madleens to Gaza (TMTG).
A frota integra o navio Conscience, da FFC, e oito veleiros da TMTG. O Conscience, que navega com pavilhão de Timor-Leste, transportava 96 tripulantes e passageiros de 21 nacionalidades, integrando médicos, enfermeiros, jornalistas, deputados e activistas, assim como ajuda humanitária vital no valor de mais de US$ 110.000 em medicamentos, equipamentos respiratórios e suprimentos nutricionais que se destinavam aos hospitais carenciados de Gaza.
Antes de perderem toda a comunicação esta manhã, os participantes a bordo do Conscience relataram ter sido atacados por um helicóptero militar israelita, enquanto as forças navais israelitas interceptaram e abordaram simultaneamente os veleiros...
O Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) expressa a sua mais viva condenação por mais um acto de pirataria levado a cabo durante a noite pelo exército de Israel contra uma flotilha de ajuda humanitária com destino a Gaza, desta vez a Global Sumud Flotilla, na qual, recorde-se, viajam três cidadãos portugueses, a saber, Sofia Aparício, Miguel Duarte e Mariana Mortágua.
A intercepção das embarcações que integram a Flotilha e o rapto das pessoas que viajam a bordo ocorreu em águas internacionais, pelo que tal constitui uma violação grosseira do direito internacional que só pode merecer a mais viva censura de governos e organizações internacionais.
Convém sempre recordar que a Faixa de Gaza foi ocupada por Israel em 1967 e que essa condição de território ocupado se mantém inalterada, pese embora o desmantelamento dos colonatos e a relocalização das tropas de Israel nas margens do território ordenado pelo governo de Israel em 2005. No ano seguinte...
À medida que o genocídio de Israel contra os palestinos em Gaza se intensifica, possibilitado pelo apoio militar e político dos EUA, o Gabinete de Controlo de Activos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro dos EUA impôs sanções a proeminentes organizações palestinas de direitos humanos, Al-Haq, Al Mezan Center for Human Rights e Palestinian Centre for Human Rights. Isto representa um grave ataque aos padrões de direitos humanos, à busca global pela justiça e ao respeito pelo direito internacional.
O trabalho dessas organizações em pesquisa jurídica, documentação e defesa dos direitos humanos tem lançado luz sobre as violações contínuas do direito internacional por parte de Israel. O seu envolvimento com mecanismos de justiça internacional, incluindo o Tribunal Penal Internacional (TPI), resultou na sua inclusão numa série mais ampla de sanções dos EUA aplicadas ao procurador e adjuntos do TPI, seis juízes do TPI e à relatora especial da ONU para os territórios palestinos...
O Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) manifesta o seu firme repúdio pelas ameaças proferidas pelo Governo de Israel contra a Global Sumud Flotilla, e bem assim pelos actos de intimidação de que a mesma tem sido alvo nos últimos dias, e exige do governo português protecção e coerência política.
Num contexto em que prossegue há quase dois anos o genocídio cometido por Israel contra o povo palestino da Faixa de Gaza, ao mesmo tempo que se intensifica a violenta campanha de limpeza étnica na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, a Global Sumud Flotilla (GSF), numa acção solidária, pretende levar alimentos e medicamentos para a população sitiada da Faixa de Gaza. Trata-se de uma missão humanitária não violenta, com activistas solidários de mais de 40 países, constituindo a maior missão marítima civil organizada até hoje para quebrar o cerco ilegal de Israel a Gaza.
Os exemplos da acção de Israel contra missões humanitárias similares no passado, que...
A Global Sumud Flotilla anunciou que, na madrugada desta quarta-feira, onze embarcações foram atacadas com dispositivos químicos e granadas de atordoamento em águas internacionais a sudoeste da ilha grega de Creta Quatro barcos ficaram danificados mas não foram relatados feridos entre as tripulações.
Horas antes tinham sido detectados mais de 15 drones a sobrevoar o Alma, o navio onde estão alguns dos coordenadores do projecto, ao mesmo tempo que se verificavam interferências nas comunicações.
Entretanto, o ministro da Defesa da Itália, Guido Crosetto, condenou um ataque e disse que redireccionou um navio da marinha italiana para oferecer assistência à flotilha. O ministro dos Negócios Estrangeiros, Antonio Tajani, disse que «cidadãos italianos, juntamente com deputados e eurodeputados» que integram a flotilha, confirmaram as explosões e danos causados por «objetos não identificados» lançados sobre os conveses. Em comunicado, informou ter notificado as autoridades israelitas de que...
A Global Sumud Flotilla (GSF), que reúne actualmente 42 embarcações partidas de Espanha, da Tunísia e de Itália, está a aproximar-se da designada «zona amarela», a região entre Itália e Chipre onde aumentam os riscos de ataques israelitas. Algures no Mediterrâneo Oriental irá integrar outras seis embarcações saídas da Grécia.
No início deste mês, quando a frota partiu de Espanha, o ultra-direitista ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, anunciou que queria declarar os activistas humanitários «terroristas» e detê-los em conformidade. Recentemente, o Ministério das Relações Exteriores de Israel considerou a frota humanitária como uma «frota jihadista» e alegou que ela tem ligações com o Hamas.
Entretanto os tripulantes vão recebendo treino sobre comportamento não-violento na perspectiva de um mais que provável assalto das forças armadas de Israel.
A Global Sumud Flotilla (GSF) é a maior missão marítima civil organizada para quebrar o cerco ilegal de Israel a Gaza...