Global Sumud Flotilla aproxima-se da «zona amarela» de risco de ataque
A Global Sumud Flotilla (GSF), que reúne actualmente 42 embarcações partidas de Espanha, da Tunísia e de Itália, está a aproximar-se da designada «zona amarela», a região entre Itália e Chipre onde aumentam os riscos de ataques israelitas. Algures no Mediterrâneo Oriental irá integrar outras seis embarcações saídas da Grécia.
No início deste mês, quando a frota partiu de Espanha, o ultra-direitista ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, anunciou que queria declarar os activistas humanitários «terroristas» e detê-los em conformidade. Recentemente, o Ministério das Relações Exteriores de Israel considerou a frota humanitária como uma «frota jihadista» e alegou que ela tem ligações com o Hamas.
Entretanto os tripulantes vão recebendo treino sobre comportamento não-violento na perspectiva de um mais que provável assalto das forças armadas de Israel.
A Global Sumud Flotilla (GSF) é a maior missão marítima civil organizada para quebrar o cerco ilegal de Israel a Gaza. Coordenada por organizadores de base, marinheiros, médicos, artistas e activistas solidários de mais de 40 países, a frota é uma missão humanitária não violenta em resposta ao genocídio e cerco contínuos contra o povo palestino.
A frota reúne participantes e organizadores do Global Movement to Gaza (GMG, anterior Global March to Gaza), da Maghreb Sumud Flotilla (MSF, anterior Sumud Convoy), do Sumud Nusantara e da Freedom Flotilla Coalition (FFC), que dão continuidade a décadas de resistência palestina e de solidariedade internacional para mudar a narrativa global e confrontar a cumplicidade internacional para pôr termo ao bloqueio a Gaza e ao genocídio.
Seguir a flotilha:
Global Sumud Flotilla Tracker.
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Foto: Oksigono e Ilektra partiram da ilha de Syros, na Grécia, em 15 de Setembro (Agência Anadolou)