O MPPM tomou conhecimento de que o navio Holger G., com pavilhão português, estará a transportar material militar com destino a Israel. O Holger G. transportará 440 toneladas de material militar, incluindo 175 toneladas de projécteis de 155 mm, com destino às empresas israelitas Elbit Systems e IMI – Israel Military Industries.
O navio Holger G. é propriedade da empresa alemã Reederei Gerdes, está registado no MAR - Registo Internacional de Navios da Madeira e tem o IMO 9995894. Partiu de Chennai, na Índia, e tem como próximo destino Port Said, no Egipto, onde deve chegar em 22 de Dezembro. Tem como destino final Haifa, Israel, com chegada prevista para 31 de Dezembro.
Jurisprudência internacional aceite diz que os Estados de bandeira devem exercer jurisdição e controlo sobre os seus navios, incluindo garantir o cumprimento das normas internacionais de direitos humanos e outras regras do direito internacional vinculativas para o Estado de bandeira.
O mural que homenageia o Povo Palestino, na Rua Voz do Operário, em Lisboa, foi objecto, neste fim-de-semana, de mais uma acção de restauro para reparar os efeitos de acções de vandalismo de que tem sido alvo.
Inaugurado em 29 de Novembro de 2024, no Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, com projecto do muralista António Alves, este mural, construído com o contributo de muitas pessoas, individuais e colectivas, expressa de forma bem marcante a solidariedade do povo português com o povo palestino e afirma as exigências de libertação dos presos palestinos, do fim do genocídio em curso e da entrada urgente de ajuda humanitária em Gaza, do fim do apartheid e da ocupação e do reconhecimento do Estado da Palestina por parte do governo português.
Um ano volvido, destas exigências apenas o reconhecimento do Estado da Palestina pelo governo português se concretizou, ainda que de forma tardia e insuficiente. Por isso, continuaremos a tudo fazer para manter vivo este manifesto de...
Realizou-se em Loulé, na sexta-feira, 7 de Novembro, mais uma iniciativa inserida na Campanha «Todos pela Palestina! Não ao genocídio! Não à ocupação!» promovida pela CGTP-IN, CPPC, MPPM e Projecto Ruído e que conta já com mais de 140 organizações subscritoras.
A iniciativa começou com um Desfile desde o Coreto até ao Centro Cultural de Loulé. Aqui, com apresentação de Catarina Teixeira, intervieram Catarina Marques (US Algarve/CGTP-IN), José Oliveira (MPPM) e Isabel Camarinha (CPPC) que denunciaram o desrespeito por Israel do cessar fogo, a insuficiência da ajuda humanitária que entra na Faixa de Gaza e a continuação do crescimento dos colonatos na Cisjordânia. Reafirmaram a exigência do fim do genocídio e da garantia dos direitos nacionais do povo palestino.
Houve ainda oportunidade para ouvir os músicos Luís Galrito e António Hilário que se associaram a esta jornada de solidariedade com a luta do povo palestino.
O mau tempo não impediu dezenas de pessoas de se reunir na Baixa da Banheira, junto à estação da CP, na sexta-feira, 31 de Outubro, para manifestar a sua solidariedade com o povo palestino e reclamar o fim do genocídio em Gaza.
Com apresentação de Eli Rodrigues (STAL), houve intervenções de Carlos Silva (MPPM), Rui Garcia (CPPC) e Nuno Santos (CGTP-IN) que denunciaram a continuação do genocídio que Israel leva a cabo em Gaza, com constantes violações do cessar-fogo e bloqueios à entrada de ajuda humanitária. Denunciaram também a cumplicidade dos Estados Unidos e da maioria dos países da União Europeia que continuam a comerciar e cooperar militarmente com Israel. Reclamaram o fim da ocupação da Palestina e do bloqueio a Gaza.
Esta iniciativa inseriu-se na campanha «Todos pela Palestina. Fim ao genocídio! Fim à ocupação!» que o CPPC, a CGTP-IN, o MPPM e o Projecto Ruído estão a promover e que culminará no dia 29 de Novembro com manifestações nacionais em Lisboa e no Porto.
Nesta sexta-feira, 31 de Outubro, dezenas de pessoas reuniram-se ao fim da tarde na Praça Bocage, em Setúbal, para reafirmar a sua determinação de continuar a manifestar a sua solidariedade com o povo palestino até os seus direitos nacionais serem reconhecidos e concretizados.
Nas suas intervenções, José Oliveira (MPPM), Isabel Camarinha (CPPC) e Luís Leitão (US Setúbal / CGTP-IN) – que foram apresentados por Marta Alves – denunciaram a continuação do genocídio que Israel leva a cabo em Gaza, com constantes violações do cessar-fogo e bloqueios à entrada de ajuda humanitária. Denunciaram também a cumplicidade dos Estados Unidos e da maioria dos países da União Europeia que continuam a comerciar e cooperar militarmente com Israel.
Esta iniciativa inseriu-se na campanha «Todos pela Palestina. Fim ao genocídio! Fim à ocupação!» que o CPPC, a CGTP-IN, o MPPM e o Projecto Ruído estão a promover e que culminará no dia 29 de Novembro com manifestações nacionais em Lisboa e no Porto.
Na tarde deste sábado, 25 de Outubro, a Associação Moinho da Juventude, na Cova da Moura, Amadora, acolheu uma iniciativa inserida na campanha «Todos pela Palestina. Fim ao genocídio! Fim à ocupação» que pôs em diálogo tradições e culturas de Portugal, de Cabo Verde e da Palestina.
Num primeiro momento, assistimos a um batuque interpretado pela Batukadeiras Finka Pé e a uma exibição de dança dabke pelo grupo Handala Dabke, duas manifestações culturais que nasceram para animar ocasiões festivas mas que vieram a tornar-se símbolos de resistência anti-colonial, em Cabo Verde e no Mediterrâneo Oriental.
Com a presença do realizador Manuel Guerra, professor da Escola Superior de teatro e Cinema, na Amadora, foi em seguida projectado o filme «Cova da Moura na Palestina» que documenta a viagem de jovens do Grupo Comunitário de Teatro Fórum do Grupo do Teatro do Oprimido de Lisboa — DRK para participar na 3ª Edição do Festival Internacional de Teatro Fórum da Palestina que decorreu em 2011 sob o...
Desde a implementação do acordo de cessar-fogo em Gaza, em 10 de Outubro, Israel entregou os corpos de 195 presos palestinos que morreram em cativeiro. Muitos evidenciam sinais de tortura e execução sumária. Pelo menos 135 corpos vieram de Sde Teiman, um centro de detenção notório que já enfrenta acusações de tortura e mortes ilegais de presos sob custódia.
Pelo menos 75 detidos palestinos morreram em prisões israelitas desde 7 de Outubro de 2023, de acordo com a ONU. Para o Clube dos Prisioneiros Palestinos, esse número ascende a 80. De acordo com a mesma fonte, o número total de mortos entre os prisioneiros e detidos cujas identidades são conhecidas desde 1967 subiu para 317, mas este número será mais elevado, pois há informações sobre dezenas de detidos que foram sumariamente executados após a sua prisão, especificamente os de Gaza.
Sinais de tortura e execuções sumárias
Há anos que são comuns relatos de que Israel tortura detidos palestinos nas suas prisões, e estes aumentaram desde...
O Tribunal Internacional de Justiça considera que Israel tem a obrigação, no que respeita à população do Território Palestino Ocupado, de assegurar a prestação de ajuda humanitária, de permitir o acesso e de proteger pessoas e instalações da ONU, de organizações internacionais e de Estados terceiros, de não proceder a transferências forçadas e deportações, de não recorrer ao uso da fome de civis como método de guerra e de permitir a visita da Cruz Vermelha aos presos palestinos.
O Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) emitiu ontem, 22 de Outubro, o seu parecer consultivo sobre as obrigações de Israel em relação à presença e às actividades das Nações Unidas, outras organizações internacionais e Estados terceiros no Território Palestino Ocupado (TPO) e em relação a ele.
O pedido de parecer consultivo tinha sido transmitido ao Tribunal pelo Secretário-Geral das Nações Unidas por carta de 20 de Dezembro de 2024 dando cumprimento à resolução 79/232 da Assembleia Geral.
Mais de duzentas pessoas, sem contar com transeuntes em hora de ponta, participaram, no dia 22 de Outubro, em mais uma concentração-protesto realizada no Porto, no âmbito da “Campanha de Solidariedade com o Povo Palestino – Todos pela Palestina! Fim ao genocídio! Fim à ocupação!”, que está em curso por todo o país e que culminará a 29 de Novembro, Dia Internacional da Solidariedade com o Povo Palestino, com grande manifestações no Porto e em Lisboa.
“Paz no Médio Oriente, Palestina independente!”, “Israel é culpado por um povo massacrado!”, “Paz sim, guerra não!” e “Palestina vencerá!” foram apenas quatro das palavras de ordem escutadas nesta concentração que teve lugar na Praceta da Palestina, no Porto (esquina da Rua de Sá da Bandeira com a Rua de Fernandes Tomás), marcada pelo tom combativo e solidário, não obstante as condições atmosféricas pouco favoráveis.
Francisco Aguiar, da associação juvenil Projecto Ruído iniciou as intervenções e assegurou as transições de palavra...
Ao fim da tarde desta quarta-feira, 15 de Outubro, teve lugar, junto à estação de Campanhã, no Porto, um acto de solidariedade com a Palestina promovido por CPPC, CGTP-IN, MPPM e Projecto Ruído e integrado na campanha «Todos pela Palestina: Fim ao genocídio! Fim à ocupação!».
Foi mostrada a exposição «Gaza: Mar de Memórias e Luto» e registaram-se intervenções de .Rita Costa, USP/CGTP-IN, José António Gomes, MPPM, e Manuela Branco Santos, CPPC, com enquadramento e transições por Vitor Pinho.