O MPPM esteve presente na abertura da Red Zone Gallery, ontem, dia 27 de Setembro, na Póvoa de Santa Iria. Numa antiga fábrica em ruínas, mais de cinco dezenas de artistas plásticos e visuais produziram e instalaram as suas obras através das quais denunciam o genocídio em curso contra o povo palestino, os crimes de Israel, a sua impunidade e a urgência da efectivação dos direitos do povo palestino.
Entre as dezenas de obras encontram-se trabalhos de Vhils, Bordalo II, Akacorleone, Tamara Alves, c'marie, Gonçalo Mar, a dupla Halfstudio, Miguel Januário (±), António Alves, João Pereira (Bugster), Dima Abu Sbeitan, Jaime Ferraz, Jorge Charrua, Rita Ravasco, Sepher AWK e Mafalda MG.
Durante a inauguração houve ainda lugar para performances artísticas e conversas com os temas “Arte como Voz Pública”, “Media e narrativas de responsabilidade” e “Activismo e resistência civil”, tendo o MPPM estado representado neste último painel por Raul Ramires.
Na tarde desta quinta-feira, 25, realizou-se no Largo da Estação, em Ermesinde, um Acto Público integrado na campanha de solidariedade com o povo palestino «Todos pela Palestina! Fim ao genocídio! Fim à ocupação!» promovida por CPPC, CGTP-IN, MPPM e Projecto Ruído.
José António Gomes interveio em representação do MPPM.
No local esteve patente a exposição fotográfica «Gaza: Mar de Memórias e Luto» que tem sido mostrada em várias cidades do Norte do país.
Esta exposição, igualmente acompanhada um Acto Público, vai estar em Espinho, no domingo 28, a partir das 11 horas, na Rua 19.
O Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) manifesta o seu firme repúdio pelas ameaças proferidas pelo Governo de Israel contra a Global Sumud Flotilla, e bem assim pelos actos de intimidação de que a mesma tem sido alvo nos últimos dias, e exige do governo português protecção e coerência política.
Num contexto em que prossegue há quase dois anos o genocídio cometido por Israel contra o povo palestino da Faixa de Gaza, ao mesmo tempo que se intensifica a violenta campanha de limpeza étnica na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, a Global Sumud Flotilla (GSF), numa acção solidária, pretende levar alimentos e medicamentos para a população sitiada da Faixa de Gaza. Trata-se de uma missão humanitária não violenta, com activistas solidários de mais de 40 países, constituindo a maior missão marítima civil organizada até hoje para quebrar o cerco ilegal de Israel a Gaza.
Os exemplos da acção de Israel contra missões humanitárias similares no passado, que...
A Global Sumud Flotilla anunciou que, na madrugada desta quarta-feira, onze embarcações foram atacadas com dispositivos químicos e granadas de atordoamento em águas internacionais a sudoeste da ilha grega de Creta Quatro barcos ficaram danificados mas não foram relatados feridos entre as tripulações.
Horas antes tinham sido detectados mais de 15 drones a sobrevoar o Alma, o navio onde estão alguns dos coordenadores do projecto, ao mesmo tempo que se verificavam interferências nas comunicações.
Entretanto, o ministro da Defesa da Itália, Guido Crosetto, condenou um ataque e disse que redireccionou um navio da marinha italiana para oferecer assistência à flotilha. O ministro dos Negócios Estrangeiros, Antonio Tajani, disse que «cidadãos italianos, juntamente com deputados e eurodeputados» que integram a flotilha, confirmaram as explosões e danos causados por «objetos não identificados» lançados sobre os conveses. Em comunicado, informou ter notificado as autoridades israelitas de que...
O MPPM regista o anúncio do reconhecimento do Estado da Palestina por Portugal. Num contexto de intolerável barbárie genocida por parte de Israel, que nem os mais empedernidos conseguem continuar a ignorar, e de uma generalizada e crescente onda de indignação no mundo inteiro, Portugal junta-se agora aos 147 países que já o tinham feito e dá satisfação aos recorrentes apelos que vinham fazendo há anos individualidades, organizações da sociedade civil e órgãos de poder local.
Este reconhecimento, no entanto, peca por tardio: Yasser Arafat proclamou a independência da Palestina em Argel, em 15 de Novembro de 1988, numa declaração escrita pelo poeta Mahmoud Darwish.
Por outro lado, é inaceitável que a declaração do ministro dos Negócios Estrangeiros que anuncia o reconhecimento procure impor ao povo palestino condições para o futuro governo do seu Estado, sejam elas quais forem, ao arrepio do seu direito inalienável à autodeterminação e à independência.
No dia 7 de Fevereiro de 1948, mais de 3 meses antes da proclamação do Estado de Israel, num discurso proferido durante uma reunião da direcção do seu partido realizada em Jerusalém, Ben Gurion afirmou:
“Quando agora chego a Jerusalém, sinto-me numa cidade judaica. (…) É verdade que nem toda a Jerusalém é judaica, mas já existe um enorme bloco judaico: quando se entra na cidade por Lifta e Romema, por Mahaneh Yehuda, Rua Rei George e Mea Shearim – não há árabes. Cem por cento judeus. Desde que Jerusalém foi destruída pelos romanos, a cidade não era tão judaica como agora. Em muitos bairros árabes no lado ocidental, não se vê um único árabe. (…) E o que aconteceu em Jerusalém e em Haifa pode acontecer em grandes partes do país.”
Nesta passagem está inscrita a natureza estrutural do processo que se desenvolve na Palestina – por Palestina eu entendo o território administrado pelo Mandato Britânico – desde há pouco mais de um século e que pode resumir-se em duas palavras: limpeza étnica. Com...
Terminou hoje o prazo de um ano dado pela Assembleia Geral das Nações Unidas pela resolução A/ES-10/L.31— que Portugal votou favoravelmente — para que Israel retirasse do território Palestino Ocupado e desse cumprimento às medidas provisórias decretadas pelo Tribunal Internacional de Justiça para prevenir o risco de genocídio. Sendo notório que Israel não só não cumpriu as medidas impostas como agravou a situação no terreno, é imperativo confrontar os Estados que aprovaram aquelas medidas comas consequências do seu incumprimento. Nesse sentido, o MPPM dirigiu a seguinte carta ao Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros:
Assunto: Apelo à acção para impedir o genocídio, pôr fim à ocupação ilegal, à colonização e ao apartheid, em conformidade com as obrigações legais internacionais.
Ex.mo Sr. Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros Dr. Paulo Rangel
Este dia 18 de Setembro marca o fim do prazo dado pela resolução A/ES-10/L.31 da Assembleia Geral da ONU — que Portugal votou...
Muitas centenas de pessoas marcaram presença na concentração convocada para a Praça Luís de camões, em Lisboa, ao fim da tarde de terça-feira, 16 de Setembro, para marcar o arranque da campanha de solidariedade «Todos pela Palestina! Fim ao Genocídio! Fim à Ocupação!» promovida pela CGTP-IN, pelo CPPC, pelo MPPM e pelo Projecto Ruído, e que vai decorrer nos meses de Setembro, Outubro e Novembro, culminando na grande manifestação nacional, em Lisboa e no Porto, no dia 29 de Novembro – o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino.
Com apresentação de Mariana Metelo do Projecto Ruído – Associação Juvenil, intervieram Isabel Camarinha, pelo CPPC, Carlos Almeida, pelo MPPM e Tiago Oliveira, pela CGTP-IN. Anteriormente, Julieta Almeida, do colectivo Parentes for Peace, tinha lido um poema de sua autoria sobre as crianças de Gaza.
A campanha já na segunda-feira, 15, tinha registado uma iniciativa na Nazaré, promovida pelo Movimento Nazaré pela Palestina. Na terça-feira, 16...
Com a presença de activistas do MPPM, do CPPC (Conselho Português para a Paz e Cooperação), da CGTP-União dos Sindicatos do Porto e da Associação Projecto Ruído, realizou-se, na praça de acesso à estação do metro da Trindade, no Porto, nesta terça-feira, um Acto Público de Solidariedade com a Palestina, que integrou, além de música gravada, a exposição de fotos “Gaza: Mar de Memórias e Luto”, muito vista por centenas de cidadãos em trânsito no local, à hora estabelecida para o evento: 16h30-18h30.
Além das centenas de transeuntes, uma concentração de mais de uma centena de pessoas, ostentando bandeiras e pequenas pancartas, defendeu o cessar-fogo imediato, o fim do genocídio e da criminosa ofensiva do estado de Israel em Gaza, por parte do seu exército e dos colonos e milícias israelitas contra as populações indefesas de Gaza e da Cisjordânia. “Cessar-fogo já!”, “Fim à ocupação!”, “Fim ao genocídio!, “Paz no Médio Oriente Palestina Independente!”, “Paz sim, guerra não!” e “Palestina...
Uma iniciativa do Movimento Nazaré pela Palestina, a que o MPPM aderiu, juntou nesta segunda-feira ao fim da tarde, na Praça Sousa Oliveira, mais de uma centena de pessoas numa vigília de celebração e reconhecimento do Estado da Palestina que contou com a presença da Embaixadora da Palestina e de membros da edilidade local.
Abílio Caseiro, em guitarra portuguesa, deu início ao evento, que teve apresentação de Inês Veríssimo do Movimento Nazaré pela Palestina.
A primeira intervenção da tarde pertenceu à Embaixadora da Palestina, Rawan Sulaiman, a quem foi feita a simbólica oferta de uma oliveira.
Seguiram-se intervenções do presidente da Câmara Municipal da Nazaré, Manuel António Sequeira, eleito pelo PS, e de vereadores eleitos pelo PSD, Fátima Duarte, e pela CDU, João Delgado. Foi anunciado que a Câmara tinha aprovado por unanimidade uma moção recomendando ao governo o reconhecimento do Estado da Palestina.
Foram de seguida chamados a intervir os representantes das organizações de...