Dezenas de pessoas concentraram-se frente ao Teatro Sã da Bandeira, em Santarém, nesta quarta-feira 8 de Outubro, para reiterar a sua solidariedade com o povo palestino até que sejam reconhecidos e concretizados os seus direitos nacionais.
A iniciativa partiu do CPPC, da CGTP-IN, do MPPM e do Projecto Ruído, no âmbito da campanha «Todos pela Palestina: Fim ao Genocídio! Fim à Ocupação!» e antecedeu a exibição do filme «Com a Alma na Mão, Caminha», da realizadora iraniana Sepideh Farsi, que o Cine-Clube de Santarém apresentou em ante-estreia.
Julie Neves, do CPPC, e José Oliveira, do MPPM, proferiram breves alocuções onde reafirmaram a urgência de se pôr fim ao genocídio em Gaza e à ocupação da Palestina, denunciaram a cumplicidade das potências «ocidentais» nos crimes de Israel e reclamaram a aplicação de sanções.
Foi feito um apelo para que continue a participação nas acções de solidariedade com a Palestina, designadamente as que se inserem na campanha «Todos pela Palestina», como o...
O MPPM repudia veementemente a acção das forças armadas de Israel que, na madrugada desta quarta-feira, interceptaram em águas internacionais, a 120 milhas náuticas (222 quilómetros) de Gaza, uma nova frota humanitária organizada pela Freedom Flotilla Coalition (FFC) e pela Thousands Madleens to Gaza (TMTG).
A frota integra o navio Conscience, da FFC, e oito veleiros da TMTG. O Conscience, que navega com pavilhão de Timor-Leste, transportava 96 tripulantes e passageiros de 21 nacionalidades, integrando médicos, enfermeiros, jornalistas, deputados e activistas, assim como ajuda humanitária vital no valor de mais de US$ 110.000 em medicamentos, equipamentos respiratórios e suprimentos nutricionais que se destinavam aos hospitais carenciados de Gaza.
Antes de perderem toda a comunicação esta manhã, os participantes a bordo do Conscience relataram ter sido atacados por um helicóptero militar israelita, enquanto as forças navais israelitas interceptaram e abordaram simultaneamente os veleiros...
Reputadas organizações internacionais e mesmo israelitas de direitos humanos e, agora, uma Comissão Internacional Independente, provaram, sem sombra de dúvida, que Israel está a cometer o crime de genocídio contra o povo palestino em Gaza. Mas, para além da indignação provocada pelo insuportável sofrimento e perda de vidas humanas, importa analisar aspectos que vão comprometer várias gerações futuras de Palestinos.
Está amplamente provado que a acção militar de Israel contra os palestinos na Faixa de Gaza configura a prática do crime de genocídio, um «crime de direitos dos povos» que as partes contratantes da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio — em que se incluem, nomeadamente, Portugal e Israel — se comprometem a prevenir e a punir.
No processo movido pela África do Sul contra Israel pela prática do crime de genocídio, o Tribunal Internacional de Justiça considerou que havia um risco de genocídio e decretou, em 26 de Janeiro de 2024, medidas provisórias a...
Uma saudação a todas e a todos em nome do Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM).
Em mais esta manifestação de apoio ao povo palestino, reafirmamos a firme condenação ao genocídio em curso contra o povo palestino e à ocupação ilegal a que este está sujeito há décadas. O que Israel está a perpetrar em Gaza e na Cisjordânia é uma política deliberada de limpeza étnica, de destruição sistemática de um povo.
Estes crimes têm sido cometidos com o apoio político, diplomático e militar das grandes potências, em particular dos Estados Unidos, e com a cumplicidade activa da União Europeia, incluindo Portugal. A utilização da Base das Lajes por aviões militares americanos fornecidos a Israel é um exemplo inaceitável de como o nosso país se deixa arrastar para a cumplicidade com uma política genocida, ao invés de se afirmar do lado do direito internacional e dos princípios da Constituição da República que está obrigado a cumprir.
O Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) expressa a sua mais viva condenação por mais um acto de pirataria levado a cabo durante a noite pelo exército de Israel contra uma flotilha de ajuda humanitária com destino a Gaza, desta vez a Global Sumud Flotilla, na qual, recorde-se, viajam três cidadãos portugueses, a saber, Sofia Aparício, Miguel Duarte e Mariana Mortágua.
A intercepção das embarcações que integram a Flotilha e o rapto das pessoas que viajam a bordo ocorreu em águas internacionais, pelo que tal constitui uma violação grosseira do direito internacional que só pode merecer a mais viva censura de governos e organizações internacionais.
Convém sempre recordar que a Faixa de Gaza foi ocupada por Israel em 1967 e que essa condição de território ocupado se mantém inalterada, pese embora o desmantelamento dos colonatos e a relocalização das tropas de Israel nas margens do território ordenado pelo governo de Israel em 2005. No ano seguinte...
O Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) condena o chamado «plano de paz» para Gaza apresentado por Donald Trump, porque não representa uma proposta séria de paz, mas sim um ultimato inaceitável, exigindo a rendição completa dos palestinos ao mesmo tempo que isenta de qualquer obrigação Israel — o país responsável pela destruição de Gaza e pelo genocídio em curso.
Na verdade, os termos do plano são tais que cabe perguntar se não foi elaborado propositadamente para ser rejeitado, justificando o prosseguimento da campanha genocida de Israel.
Elaborado nas costas dos palestinos e ignorando os seus direitos nacionais imprescritíveis, o plano em momento algum refere a perspectiva de um Estado palestino independente, limitando-se a uma vaga referência ao um «diálogo entre Israel e os Palestinos».
Silenciando o facto de que Gaza é um território ilegalmente ocupado por Israel, o plano acentua a separação entre Gaza e os territórios palestinos da Cisjordânia...
Exmo. Senhor Pedro Proença Presidente da Federação Portuguesa de Futebol
Escrevemos-lhe em nome do MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente para apelar a que a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) tome medidas, nomeadamente através de um apelo público, para pressionar a UEFA e a FIFA a suspenderem Israel em consequência da sua reiterada violação dos direitos humanos dos palestinos.
O genocídio de Israel contra os palestinos em Gaza matou dezenas, senão centenas de milhares de palestinos, incluindo centenas de futebolistas e desportistas, e aniquilou a infra-estrutura futebolística de Gaza, como estádios, instalações de treino e campos.
De acordo com a Associação Palestina de Futebol (APF), desde Outubro de 2023, o número de futebolistas assassinados ou que morreram de fome chegou a 421, incluindo 103 crianças. 288 instalações desportivas foram parcial ou totalmente destruídas pelas forças israelitas em Gaza (268) e na Cisjordânia (20), incluindo...
Na manhã deste domingo, 28 de Setembro, realizou-se na Rua 19, em Espinho, um Acto Público integrado na campanha de solidariedade com o povo palestino «Todos pela Palestina! Fim ao genocídio! Fim à ocupação!» promovida por CPPC, CGTP-IN, MPPM e Projecto Ruído. No local esteve patente a exposição fotográfica «Gaza: Mar de Memórias e Luto» que tem sido mostrada em várias cidades do Norte do país. Em representação do MPPM interveio Elsa Silva.
No âmbito da na campanha de solidariedade com o povo palestino «Todos pela Palestina! Fim ao genocídio! Fim à ocupação!» promovida por CPPC, CGTP-IN, MPPM e Projecto Ruído, foi exibida no Cinema Charlot – Auditório Municipal, em Setúbal, no sábado 27 de Setembro, a curta-metragem de ficção «Uma Laranja de Jaffa» do realizador palestino Mohammed Almughanni.
Marta Alves, professora nas áreas da Comunicação Cultural e da Imagem em Movimento no Instituto Politécnico de Setúbal, fez a apresentação do filme que já conquistou 19 prémios e teve mais 8 nomeações em festivais internacionais de cinema.
O filme conta a história de Mohammed, um jovem estudante palestino que está a tentar chegar a Jaffa, passando o check-point de Hizma depois de ter sido recusado em Qalandyia. O taxista Farouk, também palestino, arrisca que a sua viatura seja apreendida se as autoridades israelitas consideram que ele transporta ilegalmente Mohammed. Em pouco menos de 30 minutos, o realizador põe a nu a dura realidade...
O MPPM esteve presente na abertura da Red Zone Gallery, ontem, dia 27 de Setembro, na Póvoa de Santa Iria. Numa antiga fábrica em ruínas, mais de cinco dezenas de artistas plásticos e visuais produziram e instalaram as suas obras através das quais denunciam o genocídio em curso contra o povo palestino, os crimes de Israel, a sua impunidade e a urgência da efectivação dos direitos do povo palestino.
Entre as dezenas de obras encontram-se trabalhos de Vhils, Bordalo II, Akacorleone, Tamara Alves, c'marie, Gonçalo Mar, a dupla Halfstudio, Miguel Januário (±), António Alves, João Pereira (Bugster), Dima Abu Sbeitan, Jaime Ferraz, Jorge Charrua, Rita Ravasco, Sepher AWK e Mafalda MG.
Durante a inauguração houve ainda lugar para performances artísticas e conversas com os temas “Arte como Voz Pública”, “Media e narrativas de responsabilidade” e “Activismo e resistência civil”, tendo o MPPM estado representado neste último painel por Raul Ramires.