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Frederico Carvalho abre assim este seu artigo: «A posse por Israel da arma nuclear é um segredo de polichinelo. A posição continuada dos sucessivos governos de Israel tem sido até hoje a de não confirmar nem desmentir a posse por Israel da arma nuclear, ainda que amigos e inimigos do Estado israelita considerem há já várias décadas que Israel é um estado nuclear».
Adel Sidarus leu este texto em Almada, no âmbito das Jornadas de Solidariedade com a Palestina 2012, na apresentação de uma sessão dedicada à cultura palestina.
A cultura palestina é descrita como uma cultura árabe, o que lhe dá uma carácter ao mesmo tempo particular e universal.
É também uma cultura estreitamente ligada ao território, com a sua milenária e diversificada ocupação humana.
Finalmente, é apresentado o aspecto militante e resistente da cultura palestina que, no enatnto, não perde a sua vocação profundamente humanista

Vítor Silva, neste extenso e bem documentado artigo sobre a questão da água na Palestina, começa por caracterizar a situação hídrica no território da Palestina histórica, descrevendo a sua geografia e mostrando como as populações autóctones souberam adaptar-se às condições existentes, na agricultura, no pastoreio, na vida doméstica.

As sucessivas vagas de imigração judaica alteraram o quadro: para satisfazer as necessidades dos colonos, o movimento sionista procurou, por todos os meios, apropriar-se dos recursos hídricos do território. Quando falhou a diplomacia, os sionista recorreram à força: guerras, ocupação, colonização. O projecto do «Grande Israel» precisava de água para crescer.

Os colonatos, instrumento da política de ocupação de Israel, são grandes consumidores de água, toda ela espoliada aos palestinos.

Arlene Clemesha é professora de História Árabe e Directora do Centro de Estudos Árabes na Universidade de São Paulo. Neste artigo, denuncia a forma como o «Ocidente» constrói uma imagem mistificada do Irão na perspectiva da teoria do «Choque das Civilizações». Aponta a hipocrisia de quem condena as alegadas violações de direitos humanos no Irão, ignorando práticas similares nos países ocidentais e seus aliados, e demonstra que o «Ocidente» está tão obcecado em isolar o Irão que ignora ostensivamente os sectores que, no interior do país, lutam por mudanças.

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