Cisjordânia

Quatro palestinos, incluindo um menor, foram hoje mortos a tiro pelas forças de ocupação israelitas durante uma rusga surpresa na cidade de Jenin, no Norte da Cisjordânia ocupada, de acordo com o Ministério da Saúde (MdS) palestino citado pela agência Wafa.

O correspondente da Wafa disse que uma força israelita disfarçada entrou sub-repticiamente no centro da cidade de Jenin, a bordo de dois veículos civis descaracterizados, durante as horas de ponta, e mataram os quatro palestinos à queima-roupa.

O MdS informou que, além dos quatro mortos, outros 20 palestinos foram feridos por tiros, estando quatro em estado crítico.

Três dos palestinos mortos pelas forças israelitas atacantes foram identificados como Omar Awadin, 16, Nedal Khazem, 28, e Saleh Shreim, 29. O quarto ainda não foi identificado.

Na sequência do mortífero tiroteio uma força militar israelita em grande escala invadiu a cidade provocando violentos confrontos com os residentes.

Três palestinos foram mortos a tiro pelas forças de ocupação israelitas nesta manhã de domingo, perto do posto de controlo militar de Sarra, a sudoeste de Nablus na Cisjordânia ocupada.

Os soldados israelitas dispararam contra quatro palestinos que estavam dentro do seu veículo no posto de controlo, matando três deles. Os mortos foram identificados como Jihad Mohammad Shami, 24 anos, Udai Othman Shami, 22 anos, e Mohammad Ra'ed Dabek, 18 anos, todos residentes em Nablus.

O exército israelita alega que os soldados tinham disparado em resposta a tiros dos ocupantes do veículo, mas nenhum soldado israelita foi ferido.

Segundo testemunhas da aldeia vizinha do posto de controlo, pouco depois do tiroteio, os soldados israelitas invadiram as lojas e apreenderam as gravações das câmaras de vigilância inviabilizando a reconstituição do incidente.

Forças de segurança israelitas num veículo blindado dispararam repetidamente contra um grupo de civis que se abrigavam entre uma mesquita e uma clínica durante o assalto de 22 de Fevereiro à cidade de Nablus, na Cisjordânia ocupada, matando duas pessoas, incluindo um adolescente, e ferindo outras três, de acordo com testemunhas e uma reconstrução visual do evento ontem divulgada pelo The Washington Post.

O Washington Post falou com duas testemunhas do tiroteio, obteve, de um espectador e das Forças de Defesa de Israel, vídeos previamente inéditos do incidente, e pediu a peritos em áudio que analisassem o som do tiroteio. Um jornalista do Washington Post recolheu provas visuais no local para reconstruir o incidente utilizando software de modelagem 3D e outros jornalistas reviram mais de 30 vídeos filmados em Nablus nesse dia.

Waleed Nassar, de 14 anos, sucumbiu aos ferimentos que sofreu durante o ataque do exército israelita à cidade e o campo de refugiados de Jenin, na passada terça-feira, elevando para 78 o número de palestinos assassinados por Israel, em 2023, que incluem 14 menores e uma mulher.

Hoje de manhã, uma unidade especial das forças israelitas entrou na cidade de Jabaa', a sul de Jenin e abriu fogo sobre um veículo palestino em que se encontrava três jovens, matando-os a todos. Os três palestinos mortos foram identificados como Sufyan Fakhoury, 26 anos, Nayef Malayshah, 25 anos, e Ahmad Fashafsha, 22 anos.

Samih al-Aqtash, 37 anos, tinha cinco filhos e tinha regressado à sua casa em Zaatara, a sul de Nablus, há cinco dias, depois de ter integrado uma missão humanitária de busca e salvamento às vítimas do terramoto da Turquia. Foi assassinado, anteontem, com uma bala no estômago por colonos fanáticos protegidos pelo exército israelita.

Neste domingo à noite, hordas de colonos israelitas levaram a cabo pelo menos 300 ataques, incluindo tiroteios e fogo posto, numa onda de violência que atingiu vilas e aldeias palestinas na zona de Nablus, na Cisjordânia ocupada.

Segundo o Crescente Vermelho, pelo menos 390 palestinos foram feridos nos tumultos provocados pelos colonos nas localidades de Huwara, Zaatara, Burin e Asira al-Qibliya, a sul de Nablus. A maioria foi ferida por gás lacrimogéneo disparado pelo exército israelita, mas também por inalação de fumo dos fogos ateados pelos colonos. Houve relatos de esfaqueamentos e agressões com barras metálicas e pedras.

Dez palestinos, incluindo dois idosos e uma criança, foram mortos hoje num brutal assalto do exército israelita à cidade de Nablus, no norte da Cisjordânia, enquanto mais de 100 foram feridos por balas vivas, sendo seis considerados em estado muito crítico.

Segundo testemunhas oculares, o exército israelita invadiu Nablus com seis dezenas de veículos blindados e forças especiais às 10 da manhã (8 horas em Lisboa). O exército bloqueou todas as entradas na cidade e cercou uma casa onde residiam dois resistentes palestinos, Hossam Isleem e Mohammad Abdulghani, alegadamente membros do grupo da resistência “Cova dos Leões”, e ambos foram mortos por recusarem render-se.

Os soldados, que, além de dispararem balas vivas, dispararam gás lacrimogéneo e granadas de atordoamento contra casas e lojas, causando muitos casos de asfixia na cidade antiga densamente povoada o que provocou a reacção dos residentes.

O número de mortos do ataque do exército israelita à cidade de Jenin, no norte da Cisjordânia ocupada, aumentou para nove e o número de feridos para 20, estando quatro em estado crítico, segindo informação do Ministério da Saúde palestino.

Uma das vítimas mortais é uma idosa identificada como Magda Obaid, de 60 anos. Não foram reportadas baixas do lado israelita.

As forças israelitas lançaram um assalto em grande escala e sitiaram o campo de refugiados nas primeiras horas desta quinta-feira com forças infiltradas, dezenas de veículos blindados e franco-atiradores. Em breve eclodiram confrontos armados com combatentes da resistência palestina.

Os soldados fortemente armados abriram fogo contra os jovens locais, que tentavam bloquear a sua entrada, ferindo sete, incluindo um gravemente ferido por munições vivas no peito e na coxa.

Uma criança palestina foi morta durante a noite desta quarta-feira, enquanto quatro outras pessoas foram feridas por tiros israelitas durante confrontos que eclodiram com as forças israelitas quando estas atacaram a parte oriental da cidade de Nablus na Cisjordânia ocupada, de acordo com o Ministério da Saúde palestino.

O Ministério disse numa declaração que Ahmad Amjad Shehada, 16 anos, foi morto pelas forças israelitas que o atingiram com uma bala no coração.

Fontes médicas acrescentaram que quatro outros palestinos foram feridos, um deles com uma bala no abdómen, outro foi atingido com uma bomba sonora na cabeça, enquanto outros sofreram asfixia devido à inalação de gás tóxico disparado pelos soldados.

Mahmoud al-Saadi, um estudante do ensino secundário palestino, de 17 anos, foi morto a tiro enquanto se encontrava a caminho da escola, durante uma rusga das forças israelitas à cidade ocupada de Jenin, no norte da Cisjordânia, na madrugada da passada segunda-feira.

Mahmoud al-Saadi era um dos melhores alunos da Escola Secundária Farhat Hashad em Jenin e foi morto perto do local onde a jornalista Shireen Abu Akleh da Al Jazeera foi assassinada a tiro a 11 de Maio enquanto cobria uma rusga do exército israelita no campo de refugiados de Jenin.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros palestino descreveu o assassinato como uma "execução no terreno" e um "crime hediondo", acrescentando que faz «parte da série diária de assassinatos contra o nosso povo, com cobertura e aprovação a nível político israelita».

As forças israelitas demoliram hoje uma escola em Masafer Yatta, a sul da cidade de Hebron, na Cisjordânia ocupada.

As forças israelitas demoliram a escola Isfey, na área de Khirbet Isfey al-Fouqa, onde dezenas de estudantes vão para obterem a sua educação. O Ministério da Educação tinha organizado ontem uma visita à escola, com a participação de representantes de organizações de direitos humanos, diplomatas, e organizações internacionais.

A União Europeia (UE) disse hoje que estava chocada com a notícia da demolição israelita de uma escola financiada por doadores em Masafer Yatta, no sul da Cisjordânia.

«Chocada com a notícia de que as Forças de Segurança Israelitas demoliram a escola Isfey financiada por doadores em Masafer Yatta, em território palestino ocupado, um dia depois de uma visita de diplomatas de vários Estados membros da EU», disse a UE no Twitter. «O direito das crianças palestinas à educação deve ser respeitado».

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