Cisjordânia

Um voluntário de 17 anos do serviço de socorro médico palestino foi morto a tiro esta quarta-feira pelo exército israelita num campo de refugiados perto de Belém, na Cisjordânia ocupada.

Às primeiras horas da manhã, uma força israelita entrou no campo de refugiados de Dheisheh para realizar prisões, dando origem a confrontos, e os serviços locais da Sociedade de Socorro Médico Palestina (PMRS, Palestinian Medical Relief Society) foram chamados para cuidar dos feridos. Um dos socorristas, o adolescente Sajed Mizher, foi atingido por uma bala no estômago.

Quatro outros palestinos foram feridos em Deheisheh por balas reais disparadas pelas forças da ocupação israelita.

O jovem voluntário foi baleado enquanto tentava tratar um dos feridos provocados pelos tiros israelitas. Morreu dos seus ferimentos no hospital para onde foi transportado.

Durante o seu funeral, realizado na tarde de quarta-feira, manifestantes palestinos bloquearam a estrada e queimaram pneus na entrada norte de Belém. O...

Forças israelitas mataram esta quarta-feira um palestino e feriram gravemente um outro num posto de controlo em Belém, informou o ministério da Saúde da Palestina em Ramala. O palestino morto foi identificado como Ahmed Jamal Mahmoud Manasrah, de 26 anos.

Na véspera, terça-feira, as forças israelitas mataram três palestinos e feriram mais de dez jovens na Cisjordânia ocupada.

Omar Abu Leila, de 19 anos, foi morto por soldados e polícias de fronteira israelitas numa casa onde procurara refúgio, na aldeia de Abwein (a norte de Ramala), que  foi invadida por forças israelitas com carros armados, cães, drones, escavadoras e equipas de filmagem. Leila era suspeito de matar um soldado israelita e um colono dois dias antes, perto do colonato ilegal de Ariel, na Cisjordânia ocupada.

Dois outros jovens, Raid Hamdan, de 21 anos, e Zaid Nouri, de 20, foram foram mortos a tiro por forças israelitas que escoltavam centenas de colonos judeus fanáticos que se dirigiam ao Túmulo de José na cidade de...

Dois palestinos foram esta terça-feira mortos a tiro pelas forças israelitas na Cisjordânia ocupada.

Em Salfit, no Norte da Cisjordânia, Mohammad Shaheen, de 23 anos, ficou gravemente ferido após ser atingido no coração por uma bala disparada por soldados israelitas, vindo a falecer uma hora mais tarde, informou o Ministério da Saúde da Palestina.

O exército de ocupação abriu fogo sobre jovens palestinos que lançavam pedras após os soldados israelitas terem invadido a localidade.

O Crescente Vermelho palestino tratou 40 pessoas no local por ferimentos de balas de borracha e por inalação de gás lacrimogéneo.

Por outro lado, na Cidade Velha de Hebron, no sul da Cisjordânia ocupada, as forças israelitas mataram a tiro um palestino, identificado como Yaser Fawzi Shweiki, de 27 anos. Os soldados do exército de ocupação abriram fogo contra o palestino alegando que ele tentara atacá-los com uma faca perto do colonato ilegal de Kiryat Arba. O jovem ferido foi deixado no chão a esvair-se em sangue...

Duas crianças palestinas morreram na noite de terça-feira num incêndio em Hebron, na Cisjordânia ocupada, depois de as autoridades israelitas impedirem os bombeiros de chegar a tempo à casa em chamas.

O presidente da câmara de Hebron, Taysir Abu Sneina, responsabilizou o exército israelita pela morte das duas crianças, por os militares israelitas terem retido carros de bombeiros palestinos e ambulâncias do Crescente Vermelho  em duas barriras em ruas da cidade.

As duas crianças — uma delas de apenas 18 meses — morreram queimadas num incêndio na sua casa, no bairro de Al-Salaymeh, na cidade velha de Hebron, numa área da cidade que está sob controlo total de Israel e separada do resto da cidade ocupada por muitas barreiras militares.

Segundo o site informativo palestino Palestine Today, as crianças mortas são Wael Al-Rajabi, de quatro anos, e sua irmã Malik, de 18 meses.

Os moradores locais imploraram aos soldados israelitas que abrissem o portão rapidamente ao carro de bombeiros, por causa...

No dia 25 de Fevereiro de 2019 assinala-se o 25.º aniversário do massacre de Mesquita Ibrahimi, em Hebron, na Cisjordânia ocupada, perpetrado pelo terrorista judeu Baruch Goldstein, que matou 29 fiéis muçulmanos palestinos e feriu outros 150. Vinte e cinco anos depois, a repugnante ideologia racista anti-árabe que inspirou o massacre permanece viva — e prepara-se para regressar ao parlamento israelita pela mão de Netanyahu.

Baruch Goldstein era militante do Kach, o partido do rabi Meir Kahane, cuja ideologia foi considerada de tal modo extremista que veio a ser impedido de concorrer às eleições e proibido em Israel. A 25 de Fevereiro de 1994, Goldstein, nascido nos EUA e emigrado para Israel em 1983 e que morava no colonato de Kiryat Arba, nos arredores de Hebron, entrou na Mesquita Ibrahimi armado com uma espingarda de assalto Galil do exército israelita. Era manhã cedo, durante o mês sagrado do Ramadão, e centenas de fiéis palestinos estavam em oração dentro da Mesquita. Goldstein...

Um rapaz palestino de 15 anos foi morto esta sexta-feira com uma bala no peito pelas forças israelitas que reprimiram a Grande Marcha do Retorno, junto à vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza. O jovem chamava-se Youssef Said Hussein al-Dayeh.

Nesta 48.ª sexta-feira consecutiva dos protestos, foram além disso feridos por balas reais ou revestidas de borracha pelo menos 41 palestinos, três deles com gravidade.

Fontes informativas de Gaza relataram que os soldados do exército sionista dispararam contra os manifestantes uma barragem de balas reais e de bombas de gás de alta velocidade, em diferentes lugares do pequeno território costeiro, designadamente na cidade de Gaza, Jabalia, campo de refugiados de al-Boreij, Khan Younis e Rafah.

A Grande Marcha do Retorno exige o direito dos refugiados palestinos e seus descendentes regressarem às terras, na Palestina histórica, das quais foram expulsos em 1948, na campanha de limpeza étnica realizada pelas forças sionistas aquando da criação de...

Pelo menos 30 crianças palestinas sofreram de asfixia nesta quinta-feira, na sequência de um ataque das forças de ocupação e de colonos israelitas à sua escola primária, na cidade velha de Hebron, na Cisjordânia ocupada.

Os soldados israelitas dispararam granadas de gás lacrimogéneo contra as crianças quando estas se encontravam no pátio da escola ou nas imediações, daí resultando o grande número de casos de asfixia. Uma criança foi levada para o hospital em estado grave.

O director da escola primária de Hebron informou que vários colonos participaram no ataque à escola ao lado dos soldados.

Um caso similar tinha já ocorrido em Hebron em 16 de Dezembro passado, quando soldados israelitas dispararam granadas de gás lacrimogéneo e granadas atordoantes numa rua em que existem várias escolas.

Tem-se registado um aumento dos ataques israelitas contra os palestinos na cidade velha de Hebron, que se encontra sob controlo do exército israelita, após a Presença Temporária Internacional em Hebron...