Solidariedade em Portugal

O MPPM participou na manifestação que a PUSP (Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina) convocou para Lisboa na tarde de sábado 30 de Novembro.

Partindo do Largo de Camões, os manifestantes desceram até ao rio para terminar na Ribeira das Naus, nunca cessando de entoar palavras de ordem de solidariedade com os povos palestino e libanês e de condenação de Israel e dos seus cúmplices.

No dia 29 de Novembro - Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino - foi concluído e inaugurado um mural em Lisboa, em solidariedade com a luta do povo palestino e pela paz no Médio Oriente.

Este mural, construído com o contributo de muitas pessoas, individuais e colectivas, expressa de forma bem marcante a solidariedade do povo português com o povo palestino e afirma as exigências  de libertação dos presos palestinos, do fim do genocídio em curso e da entrada urgente de ajuda humanitária em Gaza, do fim do apartheid e da ocupação e do reconhecimento do Estado da Palestina por parte do governo português.

O MPPM convida todos os amigos da causa palestina e amantes da paz a visitar este mural, que se encontra na Rua da Voz do Operário, no bairro da Graça, em Lisboa.


Na sexta-feira, dia 29 de Novembro, pelas 17h30, centenas de pessoas concentraram-se na Praceta da Palestina, no Porto, respondendo ao apelo do MPPM, do CPPC, da União dos Sindicatos do Porto(USP)/CGTP-IN e da Associação Projecto Ruído.

José da Silva interpretou canções de paz, tendo-se seguido um conjunto de intervenções, introduzidas por Joana Machado, que foi dando também a palavra aos diversos intervenientes.

Afirmou a representante do Projecto Ruído: “Aqui estamos, uma vez mais, como outros também estão hoje, em Lisboa e Coimbra, para denunciar o genocídio que Israel há mais de um ano leva a cabo sobre a população palestina da Faixa de Gaza, a violentíssima campanha de agressão e repressão contra os palestinos da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental, a invasão do Líbano e a agressão a outros países do Médio Oriente.”

Coimbra quis marcar a sua solidariedade com o povo palestino assinalando em 29Novembro, como também em Lisboa e no Porto, a passagem do Dia Internacional de Solidariedade com a Palestina.

Convocados pelo CPPC, MPPM, USC/CGTP-IN e Projecto Ruído, os cidadãos realizaram então, ao fim da tarde da passada sexta-feira, uma concentração na entrada da Estação Nova e prosseguiram com uma arruada, com música e consignas por um cessar-fogo imediato em Gaza e pela reivindicação do imediato reconhecimento, pelo governo português na ONU, de um Estado palestiniano livre e independente.

Os manifestantes, seguindo pelos passeios, passando pelas paragens de autocarros da Av. Fernão Magalhães e regressando pela rua da Sofia até à Portagem aproveitaram para esclarecer e distribuir milhares de exemplares de um texto que denuncia o massacre sionista em Gaza e apelando à paz no Médio Oriente. Nos transeuntes foi patente e muitas vezes demonstrada a simpatia pela causa palestina.

Para assinalar o Dia Internacional de Solidariedade com a Palestina, o MPPM, o CPPC, a CGTP-IN e o Projecto Ruído promoveram uma concentração diante da Embaixada de Israel, em Lisboa, no fim da tarde de 29 de Novembro.

Pedro Salvador protagonizou o momento musical com que se iniciou o evento.

Seguiram-se, com apresentação de Inês Reis, as intervenções de Firas Masri, libanês a residir em Portugal, e Dima Mohammed, activista palestina.

Pedro Salvador regressou ao palco para acompanhar Sofia Lisboa na leitura de poemas de resistência palestina.

A última intervenção coube a Fernando Jorge que leu um texto em nome das organizações promotoras e que esteve acompanhado no palco por representantes das quatro organizações.

A Casa do Alentejo, em Lisboa, assistiu ontem, 18 de Novembro, a mais uma vibrante sessão de solidariedade com o povo palestino conduzida por um painel que incluía a nova embaixadora da Palestina, Rawan Sulaiman, o jornalista Bruno Amaral de Carvalho, o professor universitário e investigador Pedro Ponte e Sousa, e Carlos Almeida, vice-presidente do MPPM.

Depois de observado um minuto de silêncio em memória das vítimas do genocídio israelita, Bruno Amaral de Carvalho falou da sua recente estada no Líbano, do grau de destruição provocado pelos bombardeamentos israelitas (“pior que tudo o que vi no Donbass”), dos refugiados das várias guerras. Chamou a atenção para a forma como Israel assassina os seus interlocutores cada vez que parece estar-se próximo de um acordo de cessar-fogo.

A nova Embaixadora da Palestina, Rawan Sulaiman, na data do 20º aniversário da morte de Yasser Arafat, quis assinalar a resiliência do povo palestino com o gesto simbólica da plantação de uma oliveira no jardim da embaixada.

Perante um grupo restrito de convidados que incluía anteriores representantes diplomáticos da Palestina – Issam Besseisso, Randa Nabulsi e Nabil Abuznaid –, alguns membros da comunidade palestina e representantes do MDM e do MPPM, a Embaixadora, depois de evocar a figura de Yasser Arafat, recordou que esta é a época da colheita da azeitona, a altura do ano em que os colonos arrancam oliveiras, incendeiam colheitas e agridem os agricultores palestinos. Mas os palestinos resistem replantando as oliveiras.

Depois de ouvido o hino da Palestina, observou-se um minuto de silêncio em memória das dezenas de milhar de palestinos vítimas da agressão de Israel.

O MPPM participou na manifestação promovida pela CGTP-IN, em Lisboa, na tarde deste sábado 9 de Novembro. Entre o Cais do Sodré e os Restauradores, manifestámo-nos em defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo português, pela concretização dos direitos do povo palestino e em reconhecimento da solidariedade dos trabalhadores portugueses para com o povo palestino.

O MPPM participou na manifestação promovida pela CGTP-IN, no Porto, que na manhã deste sábado 9 de Novembro percorreu as ruas do Porto entre a Praça da República e a Praça dos Leões. Manifestámo-nos em defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo português, pela concretização dos direitos do povo palestino e em reconhecimento da solidariedade dos trabalhadores portugueses para com o povo palestino.

Numa organização conjunta do CPPC e do MPPM, teve lugar no Fórum Lisboa, na tarde deste sábado, 26 de Outubro um Concerto pela Paz e de Solidariedade com a Palestina.

Com apresentação da actriz Maria João Luís, abriu o espectáculo o Coro Lopes Graça, da Academia dos Amadores de Música.

Ilda Figueiredo, presidente da Direcção Nacional do CPPC, e Carlos Almeida, vice-presidente da DN do MPPM, em breves intervenções, agradeceram a todos os que tornaram possível esta iniciativa e enfatizaram a importância da solidariedade internacional no apoio à causa do povo palestino e de todos os povos vítimas das agressões de Israel, e na defesa da Paz no Médio Oriente e em todo o mundo.

A tarde musical prosseguiu com a actuação do cantor gaúcho Udi Fagundes e de Alexandre Monteiro, José Baião e Zé Pinho.

O grupo Handala Dabke PT fez uma demonstração desta dança tradicional palestina que é também uma forma de resistência e de afirmação da identidade nacional.

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