O MPPM correspondeu ao convite do movimento Póvoa pela Palestina e esteve presente na vigília realizada na Praça do Almada, na Póvoa de Varzim, na noite de sexta-feira 20 de Junho, tendo havido uma intervenção da sua representante Elsa Silva.
O evento registou também intervenções dos organizadores e de membros do PS, do PCP e do BE. Houve ainda leitura de poemas, nomeadamente pelo arquitecto J. J. Silva Garcia, que leu um poema seu, e por Elsa Silva que leu o poema “Uma menina” de João Pedro Mésseder.
Culminou este encontro a exigência colectiva do imediato cessar-fogo, a libertação do povo palestino, a responsabilização de Israel pelos crimes de guerra que comete e o reconhecimento imediato do Estado da Palestina.
Póvoa Pela Palestina assegura que “segue na acção de cada uma das pessoas presentes que usa a sua voz como alerta e, nas palavras de Raffef Ziadah, ‘ensina vida’”.
Nesta terça-feira 17 de Junho, em que no Parlamento se discutia o programa do governo – omisso em compromissos com a Palestina –, milhares de pessoas voltaram a manifestar-se em Lisboa num grande desfile que teve início no Largo de Camões e culminou numa concentração frente à Assembleia da República.
O apelo lançado por CGTP-IN, CPPC, MPPM e Projecto Ruído, a que aderiram muitas outras organizações e colectivos, reclamava o fim do genocídio e o reconhecimento do Estado da Palestina por Portugal.
Frente à Assembleia da República, com apresentação de Isabel Medina, André Levy leu uma mensagem de Mahmoud Issa Abu Marcel, palestino que esteve 27 anos preso nas cadeias de Israel, dirigida a esta manifestação.
Seguiram-se intervenções de Isabel Camarinha (CPPC), Mariana Metelo (Projecto Ruído), Carlos Almeida (MPPM) e Tiago Oliveira (CGTP-IN).
Foi então posta a votação uma moção que foi aprovada por unanimidade e aclamação.
Na maior concentração de pessoas em solidariedade com a Palestina a que o Porto assistiu nos últimos anos (mais de 1300, em vigília, na Praça Humberto Delgado, na noite de 13 de Junho), reclamou-se o fim da ocupação e do genocídio perpetrado pelo governo de Israel e pelas suas forças militares, o cessar-fogo imediato e a entrada sem restrições da urgentíssima ajuda humanitária em Gaza.
Criticou-se também, com veemência, a posição tíbia e cúmplice, quer dos governantes portugueses quer das instâncias europeias, em relação à chacina em curso, na Faixa de Gaza. O apoio militar, logístico e político dos EUA ao governo ultradireitista e ao regime colonialista e de apartheid de Israel foi igualmente contestado por diversos intervenientes.
A projecção da bandeira rubra e negra, verde e branca na fachada da Câmara, o simbólico acender de velas no chão formando a palavra Palestina, a música, o canto e a poesia pontuaram, com assinalável beleza e emotividade, uma iniciativa que teve mais de duas...
O MPPM expressa o seu repúdio e indignação pela agressão ao actor Adérito Lopes, levada a cabo por um bando de neonazis no dia de ontem, 10 de Junho, junto ao teatro A Barraca, a cujo elenco o actor pertence.
O MPPM tem-se afirmado sempre decididamente em favor dos princípios democráticos consignados na Constituição da República, que estatutariamente orientam a sua actividade.
A acção do MPPM em prol de justiça para o povo palestino está intrinsecamente ligada ao combate contra a ideologia supremacista do sionismo e em favor da igualdade, independentemente da etnia, credo ou convicções.
O MPPM manifesta a sua solidariedade a Adérito Lopes e envia também um abraço fraterno e solidário a Maria do Céu Guerra, presidente do MPPM e directora de A Barraca.
Foto: Adérito Lopes como Camões em «Amor é um fogo que arde sem se ver»
Como em cada ano no dia 10 de Junho, a Frente Anti-Racista promoveu uma manifestação contra o racismo e a xenofobia a que se associaram dezenas de outras organizações, entre as quais o MPPM.
No início, houve uma concentração frente ao nº 29 da Rua Garrett onde, há precisamente 30 anos, Alcindo Monteiro foi assassinado por um grupo neonazi. Seguiu-se o desfile até ao Largo do Carmo sempre proclamando «A nossa luta / em cada dia / é contra o racismo e a xenofobia».
Também a luta do povo palestino foi evocada porque a conjugação de todas as lutas pela liberdade e pelos direitos é essencial para enfrentar o crescente avanço das forças extremistas e os seus poderosos protectores. Por isso, se afirmou «Em cada cidade / em cada esquina / somos todos Palestina».
O MPPM esteve presente, na tarde do dia 9 de Junho, no Protesto “Fim ao Genocídio, fim à ocupação ilegal da Palestina. Libertem os activistas da flotilha, quebrem o cerco a Gaza”.
Esta acção urgente foi convocada por um conjunto de colectivos e pessoas individuais na sequência do apresamento do navio “Madleen” e do sequestro da sua tripulação por parte de Israel - mais uma flagrante violação do direito internacional e mais um episódio na longa e sinistra história do cerco de Gaza por parte de Israel que nos últimos quase dois anos se converteu em genocídio aberto e despudorado.
Os manifestantes exigiram a libertação imediata da tripulação do “Madleen”, a entrada urgente de ajuda humanitária e o fim do bloqueio a Gaza, o fim do genocídio em curso, o fim do Acordo de Cooperação UE-Israel e o reconhecimento do Estado da Palestina por parte de Portugal, entre outras palavras de ordem.
As organizações e manifestantes presentes deixaram também claro que tencionam continuar a demonstrar...
O mural que homenageia o heróico povo palestino e que foi inaugurado na Rua Voz do Operário, em Lisboa, no dia 29 de Novembro de 2024, com projecto do muralista António Alves, tem sido objecto de actos de vandalismo aos quais, no entanto, respondemos com uma pronta reconstituição do original.
Assim aconteceu de novo neste sábado, 7 de Junho, num acto a que se associaram alguns voluntários e que mereceu simpatia e aplauso de quem passava.
Ao repor as imagens do mural e ao reconstituir as mensagens nele contidas, queremos deixar claro que não deixaremos de continuar a lutar por tudo o que ali está escrito até que seja uma realidade.
Uma vez mais a organização da Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa convidou o MPPM a integrar a manifestação numa demonstração de apoio à luta do povo palestino e de repúdio pelas manobras de “pinkwashing” israelita.
No desfile que encheu a Avenida da Liberdade, muitas vozes se juntaram à nossa na denúncia do genocídio israelita e na convicção de que, ao defender a liberdade dos palestinos, estamos a defender as nossas próprias liberdades.
No final, no Terreiro do Paço, Carlos Almeida interveio em nome do MPPM:
«Boa tarde.
Dirijo-vos três palavras e um apelo.
A primeira palavra é para saudar a Marcha LGBTI+, como espaço de liberdade, que cultiva a fraternidade e o amor, e onde todas vidas são respeitadas na dignidade que devida a todos os seres humanos; obrigado por fazerem deste um lugar de festa, mesmo que sejam sombrios os tempos que vivemos; os nossos direitos, bem o sabemos, em todas as esferas da nossa vida, individual e social, foram conquistados de punhos cerrados, sorriso nos...
A Baixa de Lisboa assistiu hoje a mais uma vibrante manifestação de solidariedade com a Palestina e de protesto contra a agressão genocida de Israel contra o povo palestino.
Ao fim da tarde desta quarta-feira 4 de Junho muitas centenas de pessoas concentraram-se no Largo do Chiado respondendo ao apelo de CGTP-IN, CPPC, MPPM e Projecto Ruído.
-Palestina vencerá!
- Paz no Médio Oriente, Palestina independente
Iniciou-se o desfile descendo a Rua Garrett enquanto se gritava:
- Libertar a Palestina, acabar com a chacina!
- Israel é culpado por um povo massacrado!
Ao descer a Rua do Carmo os manifestantes foram surpreendidos com o desfraldar de uma enorme bandeira da Palestina da galeria do elevador de Santa Justa.
- Hoje e sempre, Palestina independente!
- Israel é violência, Palestina é resistência!
Nesta altura já a percussão dos Ritmos da Resistência animava o desfile e fazia contraponto às palavras de ordem.
- Em cada cidade, em cada esquina, somos todos Palestina!
Cerca de centena e meia de profissionais que desenvolvem actividades ligadas à infância subscreveram um documento em que repudiam o genocídio em Gaza e apelam a um mundo de Paz.
Este é o texto do manifesto com a lista dos seus subscritores:
Criamos e trabalhamos para a infância. Ante o massacre de milhares de crianças e outros Palestinos em Gaza, não seremos cúmplices pelo silêncio. Denunciamos e repudiamos o genocídio. Um mundo de paz é possível. É esse o mundo que desejamos.
Abigail Ascenso, ilustradora Alain Corbel, ilustrador Alice Vieira, escritora Álvaro Magalhães, escritor Amanda Baeza, ilustradora Anabela Dias, ilustradora Ana Biscaia, ilustradora Ana Cepeda, assistente editorial Ana Cristina Macedo, professora ens. sup., crítica Ana Filomena Amaral, escritora Ana Margarida Ramos, professora univ., crítica Ana Parada da Costa, ativista Ana Paula Faria, editora Ana Paula Oliveira, prof. bibliotecária, escritora Ana Rita Fernandes, livreira André Carrilho, ilustrador André da Loba, ilustrador André...