Nesta segunda-feira 5 de Maio homenageámos a memória das crianças palestinas assassinadas por Israel em Gaza, numa iniciativa do CPPC, da CGTP-IN, do MPPM e do Projecto Ruído.
Uma extensa faixa continha os nomes de 2000 crianças, em representação das cerca de 17.400 que Israel assassinou desde Outubro de 2023 – porque cada criança morta tinha um nome, não era um número.
Recolhemos muitas dezenas de postais com mensagens de solidariedade para as crianças e para o povo palestino bem como cartazes com expressões de solidariedade e de protesto.
Mariana Carvalho, dos Pioneiros de Portugal, leu o texto de homenagem às crianças palestinas:
«A mãe, o pai, os irmãos, a família morta, separada ou desaparecida,
a casa destruída
a fome, a doença
a guerra, a morte, as feridas, a dor
a destruição por todo o lado…
é isto ser criança na Faixa de Gaza...
Ser obrigado a sair da sua casa, da sua rua, do seu bairro
ser privado de água, de comida, de medicamentos e dos cuidados médicos necessários
O MPPM integrou a grande manifestação que percorreu a Avenida Almirante Reis, entre o Martim Moniz e a Alameda, como parte das comemorações do Dia do Trabalhador promovidas pela USL / CGTP-IN. Quisemos associar o apoio à luta do povo palestino ao reconhecimento pela solidariedade que a CGTP-IN e as suas estruturas têm manifestado com a causa palestina.
Na Alameda estivemos presentes com um stand onde mostrámos a nossa exposição «Against Erasure: uma memória fotográfica da Palestina antes da Nakba» baseada no livro de Sandra Barrilaro e Teresa Aranguren. Negar a existência do povo da Palestina foi uma premissa fundamental do movimento sionista, que procurou não só ocultar a sua existência, mas até a memória de que tinha existido. Mas o que existe deixa um rasto e esta exposição documenta uma terra em que vivia um povo que trabalhava, comerciava, reagia e se divertia.
O MPPM participou no desfile do Dia do Trabalhador organizado pela USP/CGTP-IN. Com concentração na Avenida dos Aliados, os manifestantes partiram em desfile pelas ruas da cidade.
A representação do MPPM colheu a simpatia do público, numa demonstração de que os trabalhadores e o povo português estão solidários com a causa do povo palestino.
O MPPM marcou presença do desfile com que a USC/CGTP-IN assinalou o Dia do Trabalhador em Coimbra num reconhecimento de que a defesa da paz e a solidariedade com o povo palestino ocupam um lugar de destaque na agenda do movimento sindical unitário.
No dia em que se assinalou o 50º aniversário das primeiras eleições livres e universais em Portugal, a Avenida da Liberdade, em Lisboa, voltou a encher-se com muitos milhares de pessoas que proclamavam bem alto «25 de Abril sempre, fascismo nunca mais!».
O MPPM esteve presente para recordar, como Mandela, que nunca seremos verdadeiramente livres enquanto o povo palestino o não for. Mas não foi só em volta do MPPM e das outras organizações e colectivos que têm sido activos na solidariedade com a Palestina que esta se fez sentir. Ao longo de toda a manifestação e também nos passeios viam-se bandeiras e lenços palestinos. E até houve uma pequena demonstração da “dabke”, a dança tradicional palestina.
Também a forte presença da juventude é uma garantia de que o 25 de Abril vai ser continuado pelas gerações que o não viveram
O MPPM integrou a manifestação de homenagem à Revolução dos Cravos, em Coimbra, que contou com uma extraordinária participação e onde foi manifesta a solidariedade com o Povo Palestino.
No Dia dos Presos Palestinos, o MPPM denuncia as violações de direitos humanos praticadas por Israel, reclama a libertação imediata dos presos políticos palestinos, exige das autoridades portuguesas que se abstenha de acções de cumplicidade com o genocídio israelita e reafirma a sua incondicional solidariedade com o povo palestino.
Assinala-se hoje – dia 17 de Abril – o Dia dos Presos Palestinos. Este dia foi decretado pelo Conselho Nacional Palestino e celebrado pela primeira vez em 1974, a escassos oito dias do 25 de Abril que permitiu a libertação de centenas de presos políticos e o fim da perseguição e prisão por motivos políticos em Portugal.
Na sua actividade regular, e com especial ênfase em cada dia 17 de Abril, o MPPM tem denunciado as criminosas, ilegais e ilegítimas perseguições e prisões levadas a cabo por Israel contra activistas e militantes da causa nacional palestina, os abusos e a quase absoluta impunidade e hipocrisia de que Israel goza nestas suas práticas inaceitáveis...
Com a participação de dezenas de pessoas, decorreu, no dia 12 de Abril, a inauguração, na Casa Antero de Quental, em Vila do Conde, das duas exposições “Ilustradores pela Paz na Palestina” (24 artistas) e “Paz Sim! – Mostra de Poesia Visual” (24 escritores e artistas visuais), realizadas ambas por iniciativa do MPPM (a primeira em colaboração com a CGTP, o CPPC e a Associação Projeto Ruído).
Com vários dos artistas presentes, intervieram, numa primeira parte, o Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Vila do Conde, que agradeceu e se regozijou pelo acolhimento das mostras, o responsável pela gestão da casa, Dr. Miranda Dias, e ainda José António Gomes, em nome da direcção nacional do MPPM, tendo sido realçado o papel de Mafalda Martins, do Centro de Estudos Anterianos, na organização do evento e na montagem das exposições.
Num segundo momento, e com a orientação de José António Gomes, houve uma pequena visita orientada às exposições, no 1.º andar do edifício, com destaque para os...
Integrada no Ciclo de Cinema Pela Paz, o Clube de Cinema da Escola Básica e Secundária Mestre Domingos Saraiva, em Algueirão (Sintra) realizou no passado dia 8 de Abril uma exibição do filme palestino-britânico «O Professor», de Farah Nabulsi.
De seguida teve lugar uma interessada conversa sobre a história e a situação actual da Palestina entre os alunos do 12.º ano LH (com direcção de turma da professora Eduarda Ferreira) e José Oliveira, da Direcção do MPPM.
Numa iniciativa dinamizada pelos núcleos locais do CPPC e do MPPM, no Dia da Terra Palestina foram afixadas, na Ponte de Santa Clara, em Coimbra, uma grande faixa com a inscrição “Dar uma oportunidade à Paz” e uma grande bandeira da Palestina.
Este acto foi precedido, no dia 26 de Março, de uma oficina ao ar livre, na Praça da República, onde foi pintada a faixa agora afixada.