Solidariedade em Portugal

Na tarde de 18 de Fevereiro centenas de pessoas reuniram-se no Largo de Camões, em Lisboa para manifestar a sua solidariedade com o povo Palestino e com os povos do Médio Oriente vítima da agressão israelita.

O grupo Handala Dabke PT fez uma demonstração desta dança tradicional palestina acompanhado pela percussão dos Ritmos da Resistência.

Com apresentação de Inês Jorge, do Projecto Ruído, seguiram-se as intervenções de Nour El Tibi, traduzida por Manuela Ferrer, e a das organizações promotoras lida por André Levy com a presença no palco de representantes da quatro organizações.

Exigiu-se o fim dos massacres e do genocídio por parte de Israel contra o povo palestino; um cessar-fogo que real e permanente em Gaza; o incondicional acesso da ajuda humanitária à Faixa de Gaza; a libertação dos milhares de presos palestinos nas prisões de Israel, assim como dos israelitas detidos na Faixa de Gaza; a suspensão do acordo de Associação UE / Israel e de todas as relações no âmbito militar entre...

Em torno da exposição «A Questão Palestina: O Essencial», produzida pelo MPPM, decorrem em Serpa, na Biblioteca Municipal, entre 25 de Janeiro e final de Fevereiro, iniciativas de Solidariedade com a Palestina, organizadas pelo Município de Serpa em parceria com o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) e o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), com o objectivo de informar e promover o debate e a consciencialização sobre os direitos do povo palestino, a paz no Médio Oriente e no Mundo, através de actividades culturais, educativas e artísticas. 

O programa incluiu a exibição de filmes e debates para escolas, uma instalação mural sobre a Palestina por Xana Melão, uma oficina de arte conduzida por Andrew Smith e Cante para a Paz, pelo grupo coral feminino “As Ceifeiras de Pias”.

Os debates para as escolas, que se seguiram a visitas à exposição, registaram a presença de muitas dezenas de alunos e foram animados por José Baguinho, do CPPC, e...

A embaixadora da Palestina, Rawan Sulaiman, acompanhada da diplomata Haya Eleyan, teve um encontro, no Porto, na manhã do dia 7 de Fevereiro, com José António Gomes, membro da direcção nacional do MPPM, Ilda Figueiredo, presidente do CPPC, e João Rouxinol, da direcção nacional do CPPC.

No encontro, Rawan Sulaiman expressou as posições oficiais do seu país acerca do cessar-fogo em Gaza, que se deseja permanente; sobre as últimas, perigosas e inaceitáveis tomadas de posição de Donald Trump sobre Gaza e os destinos do seu povo em torno das conversações com o primeiro-ministro de Israel; e ainda sobre a urgência da ajuda humanitária a Gaza. E isto sem esquecer a denúncia da actual violenta ofensiva contra os palestinos, por parte dos colonos israelitas e do exército na Cisjordânia. Pronunciou-se, também, sobre a questão da necessidade do reconhecimento do Estado da Palestina por parte de Portugal e sobre a acção diplomática junto dos grupos parlamentares na AR, que precedeu, no dia 30 de...

Maria Vitória Vaz Pato apresentou, entre 15 de Janeiro e 5 de Fevereiro, no Hospital Júlio de Matos, em Lisboa, as suas pinturas dos últimos dois anos numa exposição que, como habitualmente, intitula de Arte Solidária e que foi mais uma vez dedicada à causa da Palestina.

Segundo a autora, os títulos dos quadros foram retirados do livro: “O silêncio dos meninos mortos - poemas portugueses contra o massacre do povo palestiniano” editado pela Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto. 

E foi deste livro que foram extraídos os poemas que foram lidos na sessão inaugural que contou também com uma breve intervenção de Carlos Almeida, do MPPM.

Além das obras de Vitória Pato estiveram expostos trabalhos de crianças que quiseram dar testemunho da sua solidariedade com os meninos de Gaza. 

«Não sendo pintora, pinto por prazer. Deste modo peço acolham este trabalho sem pré-conceitos. Por outro lado, para os mais velhos é um desafio: usando esta arte ou outra poderem ocupar com prazer o...

Está anunciada para o próximo dia 12 de Fevereiro a estreia em Portugal de Capitão América: Admirável Mundo Novo, uma tentativa da Marvel e da Disney para normalizar o racismo anti-palestino e branquear a carnificina de Israel na Palestina. Não podemos compactuar com esta acção de propaganda sionista!

O último filme da franquia Capitão América revive uma personagem anti-palestina, Ruth Bat-Seraph, também conhecida como “Sabra”, que apareceu pela primeira vez no universo Marvel em 1980 como agente da criminosa Mossad de Israel. Depois de receber reacções negativas, a Marvel anunciou que iria rever (mas não eliminar) a personagem. Apesar das mudanças superficiais, a representação da personagem pela actriz Shira Haas, uma porta-voz da propaganda do governo israelita que se voluntariou para se juntar às IDF (Forças de Defesa de Israel), apesar de estar isenta, só piora a história racista da personagem.

Além disso, a Disney, a empresa-mãe da Marvel, está a fazer um remake da Branca de Neve co...

Em resposta ao apelo de quase uma centena de organizações, milhares de pessoas vindas de todo o país, concentraram-se, em Lisboa, no Cais do Sodré, para de seguida desfilarem até ao Rossio proclamando bem alto que estamos «Todos Juntos Pela Paz» e que «É Urgente Pôr Fim à Guerra».

A forte representação da juventude seguiu-se ao quadrado de representantes das organizações promotoras. Também largamente representados seguiram-se os blocos de diferentes organizações, do movimento sindical e das diferentes regiões. Dois grupos de percussão animaram o desfile pontuando as palavras de ordem que foram incansavelmente repetidas ao longo de todo o percurso.

No palco instalado no Rossio, os «Amigos de Abril» protagonizaram o momento musical, precedendo as intervenções de Inês Reis, do Projecto Ruído – Associação Juvenil, Ilda Figueiredo, do Conselho Português para a Paz e Cooperação, de Carlos Almeida, do Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, e de Tiago Oliveira...

Amjed Tantesh tinha um sonho: formar uma equipa olímpica de natação com jovens palestinos que ensinou a nadar, em Gaza, ao longo de vários anos. A agressão genocida de Israel destruiu-lhe o sonho e agora, dia após dia, dos locais onde procura refúgio dos bombardeamentos sionistas, vai dando conta, na sua página do Facebook, da perda de pupilos seus mas também da sua esperança de retomar as suas aulas de natação.

Os seus posts mais recentes são para dar conta da morte de Bakir Mussalam:

«Devastado com a terrível perda de Bakir!

O meu campeão de natação infantil, Bakir Mussalam, de 17 anos, perdeu o seu irmão mais novo e o seu pai, no ano passado, no mesmo bombardeamento que o feriu gravemente em Jabalia.

Bakir sobreviveu à morte no extremo norte de Gaza durante todo o ano passado, conseguindo chegar à cidade de Gaza há um mês através do posto de controlo do corredor de Jabalya com o que restava da sua família - a mãe e as três irmãs mais novas - para morrer hoje num outro bombardeamento...

O MPPM participou na manifestação que a PUSP (Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina) convocou para Lisboa na tarde de sábado 30 de Novembro.

Partindo do Largo de Camões, os manifestantes desceram até ao rio para terminar na Ribeira das Naus, nunca cessando de entoar palavras de ordem de solidariedade com os povos palestino e libanês e de condenação de Israel e dos seus cúmplices.

No dia 29 de Novembro - Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino - foi concluído e inaugurado um mural em Lisboa, em solidariedade com a luta do povo palestino e pela paz no Médio Oriente.

Este mural, construído com o contributo de muitas pessoas, individuais e colectivas, expressa de forma bem marcante a solidariedade do povo português com o povo palestino e afirma as exigências  de libertação dos presos palestinos, do fim do genocídio em curso e da entrada urgente de ajuda humanitária em Gaza, do fim do apartheid e da ocupação e do reconhecimento do Estado da Palestina por parte do governo português.

O MPPM convida todos os amigos da causa palestina e amantes da paz a visitar este mural, que se encontra na Rua da Voz do Operário, no bairro da Graça, em Lisboa.


Na sexta-feira, dia 29 de Novembro, pelas 17h30, centenas de pessoas concentraram-se na Praceta da Palestina, no Porto, respondendo ao apelo do MPPM, do CPPC, da União dos Sindicatos do Porto(USP)/CGTP-IN e da Associação Projecto Ruído.

José da Silva interpretou canções de paz, tendo-se seguido um conjunto de intervenções, introduzidas por Joana Machado, que foi dando também a palavra aos diversos intervenientes.

Afirmou a representante do Projecto Ruído: “Aqui estamos, uma vez mais, como outros também estão hoje, em Lisboa e Coimbra, para denunciar o genocídio que Israel há mais de um ano leva a cabo sobre a população palestina da Faixa de Gaza, a violentíssima campanha de agressão e repressão contra os palestinos da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental, a invasão do Líbano e a agressão a outros países do Médio Oriente.”

Em seguida, lembrou: “O dia 29 de Novembro foi fixado pela Assembleia Geral das Nações Unidas como Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, pelo facto de...