Os amantes da paz e do desporto sentem-se ultrajados com a participação na Volta a Portugal em bicicleta — uma das mais populares competições desportivas que se realizam no nosso país — da equipa Israel Premier Tech Academy que se assume como «embaixadora» de um Estado acusado pelo crime de genocídio pelo Tribunal Internacional de Justiça e reconhecidamente responsável por crimes de guerra e crimes contra a humanidade, e não compreendem como é possível que a UCI mantenha a licença desta equipa.
O papel da Israel Premier Tech no branqueamento desportivo de Israel não é escondido pelos seus proprietários. Ron Baron descreve a iniciativa como uma forma de «diplomacia desportiva». Sylvan Adams, embora dizendo que a equipa é apolítica e não um projecto governamental, reconhece receber financiamento do organismo nacional de turismo. E não tem dúvidas em classificar a agressão de Israel à Palestina como «o bem contra o mal e a civilização contra a barbárie», e em considerar que as actividades...
Entre 6 e 17 de Agosto corre-se a 86ª Volta a Portugal em Bicicleta, uma das mais populares competições desportivas que se realizam no nosso país. Vão estar em prova catorze equipas animadas pelos elevados valores que o desporto encerra e uma equipa — a Israel / Premier Tech Academy — que se assume como embaixadora de um Estado acusado pelo crime de genocídio pelo Tribunal Internacional de Justiça e reconhecidamente responsável por crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
Os portugueses amantes do desporto, todos os portugueses, não podem compactuar com uma equipa que, longe de representar um projecto desportivo, é antes um instrumento da propaganda israelita para branqueamento dos seus crimes de genocídio, de colonização e de apartheid.
Criado em 2014, como Academia de Ciclismo de Israel, o projecto tinha o propósito declarado de desenvolver o desporto no país, formando jovens talentosos. Mas, a breve prazo, com a entrada do multimilionário israelo-canadiano Sylvan Adams, o...
O Conselho Geral da Universidade de Évora aprovou, no passado dia 29 de Julho, uma moção de solidariedade com o povo palestino, de condenação do genocídio na Faixa de Gaza, de apelo ao fim da violência e de solidariedade com as vítimas de perseguições por expressarem a sua opinião sobre o genocídio. A moção expressa a disponibilidade da Universidade de Évora para apoiar o processo de reconstrução do sistema de Ensino Superior e Ciência da Palestina e apela a todas as instituições de ensino superior e investigação nacionais para que, seguindo o exemplo das Universidades de Évora, da Nova de Lisboa, do Minho e do CES/Coimbra, se juntem na denúncia e repúdio pelo genocídio perpetrado por Israel.
No momento em que a ofensiva militar de Israel contra a Palestina provoca, nas estimativas mais baixas, mais de 50 000 mortos, chegando, segundo a revista médica Lancet, a ultrapassar os 186 mil palestinianos mortos por Israel na...
O MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente – reafirma, perante o anúncio de que Portugal, assim como diversos outros países, poderá vir a reconhecer o Estado da Palestina, a urgência e a necessidade de que esse reconhecimento seja pleno, imediato e incondicional, corresponda ao reconhecimento de um Estado palestino independente, contínuo, viável e soberano, nas fronteiras anteriores a 1967 e com Jerusalém Oriental como capital, conforme determinam o direito internacional e as resoluções das Nações Unidas.
Ao contrário do que tem sido afirmado, nomeadamente pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, o reconhecimento do Estado da Palestina não pode ser condicionado ao cumprimento de exigências arbitrárias, discriminatórias e de espírito profundamente colonial, como sejam a condenação e desarmamento da resistência palestina, a realização de eleições sob ocupação militar, a aceitação de um «Estado...
A Freedom Flotilla Coalition informou que o seu navio civil Handala, que tinha por missão quebrar o bloqueio ilegal de Israel levando ajuda humanitária aos palestinos em Gaza, foi violentamente interceptado pelos militares israelitas em águas internacionais a cerca de quarenta milhas náuticas de Gaza, às 23h43, hora da Palestina, neste sábado 26 de Julho.
O Handala tinha partido de Gallipoli no passado dia 20 e transportava uma remessa de ajuda humanitária essencial para os palestinos em Gaza, incluindo leite em pó, fraldas, alimentos e medicamentos. Toda a carga era não militar, civil e destinada à distribuição directa a uma população que enfrenta fome deliberada e colapso médico sob o bloqueio ilegal de Israel.
O Handala transportava 21 civis representando 12 países, incluindo parlamentares, advogados, jornalistas, sindicalistas, ambientalistas e outros defensores dos direitos humanos.
O ataque ao Handala é o terceiro acto violento das forças israelitas contra as missões da Freedom...
O MPPM repudia a participação da equipa Israel / Premier Tech Academy na 86ª Volta a Portugal em Bicicleta, cujo programa foi ontem divulgado, por ser, não um projecto desportivo, mas antes um instrumento da propaganda israelita para branqueamento dos seus crimes de genocídio, de apartheid e de generalizado desrespeito pelo direito internacional.
Criado em 2014, como Academia de Ciclismo de Israel, o projecto tinha o meritório propósito de desenvolver o desporto no país formando jovens talentosos. Mas, a breve prazo, com a entrada do multimilionário israelo-canadiano Sylvan Adams, o projecto rapidamente evoluiu para o que é hoje – um instrumento do branqueamento desportivo de Israel.
A equipa que está anunciada para a Volta a Portugal, e que já participou na Volta ao Alentejo, é a Israel / Premier Tech Academy, uma equipa Continental – a terceira categoria de equipas internacionais de ciclismo. É composta por 20 atletas, dos quais apenas quatro são israelitas.
No âmbito do Festival “Tom de Festa”, organizado pela ACERT, em Tondela, foi inaugurada no dia 9 de Julho a exposição “Ilustradores pela Paz na Palestina”, promovida pelo MPPM, CPPC, CGTP e Projecto Ruído, com curadoria de Ana Biscaia. A exposição estará aberta ao público até ao mês de Setembro.
No dia 10, também no âmbito do Festival, fez-se a apresentação do livro “Que luz estarias a ler?”, de João Pedro Mésseder e Ana Biscaia, com a presença dos autores.
Na manhã desta sexta-feira, 11 de Julho, enquanto na Assembleia da República se discutia o reconhecimento do Estado da Palestina, cerca de centena e meia de pessoas esteve concentrada no exterior reclamando o reconhecimento e o fim do genocídio em curso.
A chuva por vezes forte não afastou quem quis manifestar a sua solidariedade com o povo palestino e exigir dos órgãos de soberania portugueses uma atitude consentânea com a Constituição da República e o Direito Internacional.
Nos 600 dias que leva a guerra lançada contra a Faixa de Gaza, os Estados Unidos têm mantido uma ponte aérea e marítima ininterrupta com Israel: 800 aviões e 140 navios já entregaram 90 mil toneladas de armamento, munições, veículos blindados e material militar.
Este apoio, segundo o próprio Ministério da Defesa de Israel, é «crítico» para sustentar a agressão. Os Estados Unidos (e outras potências ocidentais, incluindo a União Europeia) são cúmplices directos do genocídio em curso. Sem a sua cooperação militar, financeira e política, Israel não poderia prosseguir o massacre nem mais um dia.
O armamento de Israel, sublinhe-se, alimenta não só o massacre do povo palestino como a agressão aos países seus vizinhos (nomeadamente Síria, Líbano, Iémen, Iraque, Irão), contribuindo para um clima de instabilidade e guerra permanente no Médio Oriente.
Além de armamento convencional, Israel possui actualmente (segundo o SIPRI) cerca de 80 armas nucleares. Israel é a única potência nuclear do...
O Porto manifestou, uma vez mais, a sua solidariedade com a Palestina na tarde de sábado, 5 de Julho, num desfile entre a Praceta da Palestina e a Trindade, em que proclamou “Palestina Independente! Paz no Médio Oriente!” ou “Hoje e sempre Palestina Livre!” ou ainda “Paz sim, Guerra não!”
Na Trindade, com apresentação de Joana Teixeira, houve um apontamento cultural com a música de Miro Couto e a poesia dita por Lokas Cruz e Henrique Borges.
Seguiram-se as intervenções de Filipe Pereira, Coordenador da União dos Sindicatos do Porto, da CGTP-IN; de Bruno Costa, em nome do Colectivo pela Libertação da Palestina; de Joana Machado, pelo Projecto Ruído; de Manuel Loff, em nome da Iniciativa dos Comuns; de Elsa Silva, do MPPM; e de Manuela Branco, pelo CPPC.
Exigiu-se o reconhecimento do Estado da Palestina e o fim dos massacres em Gaza, com um cessar-fogo imediato e permanente, e a livre entrada de ajuda humanitária. Reclamou-se o fim da ocupação da Palestina. Reafirmou-se a indefectível...