Cerca de três centenas de pessoas concentraram-se na Praceta da Palestina, no Porto, expressando com palavras eloquentes, com música, com poesia e com pintura a sua solidariedade com a Palestina. Pelo fim do genocídio, pelo fim dos assassinatos e ocupações na Cisjordânia, pelo reconhecimento do Estado da Palestina, pelo cessar-fogo permanente em Gaza e pela entrada, sem bloqueios, da ajuda humanitária na Faixa.
Houve ainda palavras especialmente firmes contra as muitas hesitações da União Europeia e do governo português em cortar com a cumplicidade activa com o governo genocida de Israel, quer em termos de cooperação institucional, cultural e científica, quer no plano militar.
A luta e a solidariedade não podem parar – foi dito nesta participada concentração em que se sinalizaram os 77 anos da Nakba. Ouviram-se palavras de ordem reclamando a independência da Palestina e a paz no Médio Oriente.
Joana Duarte, da associação juvenil Projecto Ruído. introduziu e orientou as intervenções. O...
O Trio Jakob, composto por Manuel de Almeida-Ferrer (violino), Carla Peña Romero (violoncelo) e Imanol Casán (piano), encerrou a participação do MPPM no III Arte pela Palestina apresentando, no sábado 17 de Maio, na Casa do Comum, em Lisboa, o concerto «Música e Resistência» em que interpretaram a transcrição de quatro canções palestinas e o Trio n. 2, em mi menor, op. 67, de Dimitri Chostakovich.
A anteceder a apresentação do Trio de Chostakovitch, escrito durante o cerco de Leninegrado, Manuel Ferrer apresentou a cronologia deste evento marcante da II Guerra Mundial sendo inevitáveis os paralelismos com a actual situação em Gaza.
No dia 15 de Maio, em que se assinaram 77 anos da contínua Nakba palestina, o CPPC, a CGTP-IN, o MPPM e o Projecto Ruído promoveram, na Casa do Alentejo, em Lisboa, um evento de solidariedade com o povo palestino.
Com uma significativa presença de membros da comunidade palestina, o evento abriu com uma intervenção musical, no alaúde, de Ahmad Dari, um artista e curador palestino residente em Paris que se deslocou a Portugal a convite da Embaixada da Palestina.
Seguiu-se a participação de ÚDI, cantor e compositor que várias vezes generosamente se tem associado a iniciativas pela Palestina.
A senhora embaixadora da Palestina, Rawan Sulaiman, fez uma breve alocução em que referiu o significado da data e enalteceu a actividade das organizações de solidariedade em Portugal.
Em nome das organizações promotoras, interveio Mariana Metelo, do Projecto Ruído.
A segunda parte do evento foi preenchida com uma exibição do grupo Handala Dabke que fez uma animada demonstração da dança tradicional...
Integrado no evento Arte pela Palestina, o MPPM promoveu um debate sobre a forma como os ilustradores podem intervir com o seu trabalho na defesa de causas como a do povo palestino. Na tarde de quinta-feira 15 de Maio, na Casa do Comum, em Lisboa, o debate reuniu os ilustradores Alexandre Esgaio, André Ruivo e Catarina Sobral, que estiveram à conversa com Carlos Almeida, do MPPM.
Este evento ocorre em paralelo com a exposição «Ilustradores pela Paz na Palestina» que reúne o trabalho de 24 ilustradores portugueses ou vivendo em Portugal e que responderam ao desafio para exprimirem através da imagem a forma como sentem o que se está a passar na Palestina.
Ana Biscaia, também ilustradora e dirigente do MPPM, que dinamizou a iniciativa, esteve ausente por motivos de saúde mas enviou uma mensagem que é, em certa medida, um manifesto em nome dos vinte e quatro artistas e que reproduzimos no final desta nota.
A conversa decorreu muito animada e com boa participação da assistência. Ficámos a...
Durante a cerimónia com que a Embaixada da Palestina assinalou os 77 anos da contínua Nakba, na quarta-feira dia 14, foram entregues à Embaixadora Rawan Sulaiman os postais com mensagens de solidariedade recebidos na iniciativa de homenagem às crianças palestinas que CPPC, CGTP-IN, MPPM e Projecto Ruído realizaram no Rossio, em Lisboa, no passado dia 5 de Maio.
Nesta segunda-feira 5 de Maio homenageámos a memória das crianças palestinas assassinadas por Israel em Gaza, numa iniciativa do CPPC, da CGTP-IN, do MPPM e do Projecto Ruído.
Uma extensa faixa continha os nomes de 2000 crianças, em representação das cerca de 17.400 que Israel assassinou desde Outubro de 2023 – porque cada criança morta tinha um nome, não era um número.
Recolhemos muitas dezenas de postais com mensagens de solidariedade para as crianças e para o povo palestino bem como cartazes com expressões de solidariedade e de protesto.
Mariana Carvalho, dos Pioneiros de Portugal, leu o texto de homenagem às crianças palestinas:
«A mãe, o pai, os irmãos, a família morta, separada ou desaparecida,
a casa destruída
a fome, a doença
a guerra, a morte, as feridas, a dor
a destruição por todo o lado…
é isto ser criança na Faixa de Gaza...
Ser obrigado a sair da sua casa, da sua rua, do seu bairro
ser privado de água, de comida, de medicamentos e dos cuidados médicos necessários
O MPPM integrou a grande manifestação que percorreu a Avenida Almirante Reis, entre o Martim Moniz e a Alameda, como parte das comemorações do Dia do Trabalhador promovidas pela USL / CGTP-IN. Quisemos associar o apoio à luta do povo palestino ao reconhecimento pela solidariedade que a CGTP-IN e as suas estruturas têm manifestado com a causa palestina.
Na Alameda estivemos presentes com um stand onde mostrámos a nossa exposição «Against Erasure: uma memória fotográfica da Palestina antes da Nakba» baseada no livro de Sandra Barrilaro e Teresa Aranguren. Negar a existência do povo da Palestina foi uma premissa fundamental do movimento sionista, que procurou não só ocultar a sua existência, mas até a memória de que tinha existido. Mas o que existe deixa um rasto e esta exposição documenta uma terra em que vivia um povo que trabalhava, comerciava, reagia e se divertia.
O MPPM participou no desfile do Dia do Trabalhador organizado pela USP/CGTP-IN. Com concentração na Avenida dos Aliados, os manifestantes partiram em desfile pelas ruas da cidade.
A representação do MPPM colheu a simpatia do público, numa demonstração de que os trabalhadores e o povo português estão solidários com a causa do povo palestino.
O MPPM marcou presença do desfile com que a USC/CGTP-IN assinalou o Dia do Trabalhador em Coimbra num reconhecimento de que a defesa da paz e a solidariedade com o povo palestino ocupam um lugar de destaque na agenda do movimento sindical unitário.
No dia em que se assinalou o 50º aniversário das primeiras eleições livres e universais em Portugal, a Avenida da Liberdade, em Lisboa, voltou a encher-se com muitos milhares de pessoas que proclamavam bem alto «25 de Abril sempre, fascismo nunca mais!».
O MPPM esteve presente para recordar, como Mandela, que nunca seremos verdadeiramente livres enquanto o povo palestino o não for. Mas não foi só em volta do MPPM e das outras organizações e colectivos que têm sido activos na solidariedade com a Palestina que esta se fez sentir. Ao longo de toda a manifestação e também nos passeios viam-se bandeiras e lenços palestinos. E até houve uma pequena demonstração da “dabke”, a dança tradicional palestina.
Também a forte presença da juventude é uma garantia de que o 25 de Abril vai ser continuado pelas gerações que o não viveram