A campanha criminosa e genocida levada a cabo por Israel contra o povo palestino continua e aprofunda-se, sem que sejam tomadas medidas sérias e concretas para a travar. Israel tem exibido a total impunidade dos seus crimes, cometidos em toda a Palestina – dentro das suas próprias fronteiras, nos Territórios Ocupados em 1967 e até mesmo em espaço internacional ou território de países soberanos.
Os crimes praticados em Gaza por Israel, após quase dois anos de agressão e genocídio desenfreado são impossíveis de listar e descrever: bombardeamento de hospitais, escolas, tendas humanitárias ou improvisadas e todo o tipo de infra estruturas, demolição de bairros e cidades inteiras, assassinatos indiscriminados a tiro, com drones ou robots, deslocamento forçado de populações... Tudo isto somado a um bloqueio com mais de 18 anos e que nos últimos dois se tornou absoluto, sendo utilizado por Israel para praticar uma política de extermínio através da fome, da sede e da ausência de bens essenciais...
Para manter viva a memória das crianças de Gaza assassinadas por Israel, foram afixadas, em vários locais da cidade de Coimbra, nesta quinta-feira 21 de Agosto, faixas evocativas dos 18.276 menores vitimados pelo genocídio sionista.
Esta iniciativa vem na sequência do acto público realizado na tarde do dia 11 de Agosto, na Praça 8 de Maio, onde, simbolicamente, foram lidos os nomes de 510 crianças das mais de 18 mil assassinadas (bebés com menos de um ano, foram mortos 937) e foram colocadas faixas com os nomes de mais 2000 crianças mortas.
Ambas as iniciativas foram promovidas pelos Núcleos de Coimbra do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), do Projecto Ruído, do Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) e pela União dos Sindicatos de Coimbra (USC/CGTP-IN).
Cinquenta voluntários em dez horas não conseguiram ler metade dos nomes das 18.726 crianças palestinas assassinadas por Israel na Faixa de Gaza, onde uma criança é morta a cada 40 minutos. Tal é a dimensão do horror que se abate sobre o povo palestino, que impressionou vivamente todos os que estiveram ou passaram ontem pelo Rossio, em Lisboa, mas não parece demover os cúmplices e aliados do Estado genocida de Israel.
A iniciativa foi promovida por CPPC, CGTP-IN, MPPM e Projecto Ruído e contou com a adesão de muitos colectivos e figuras públicas. Entre as 10 e as 20 horas foram lidos os nomes de crianças, começando com os de bebés que ainda nem sequer eram nascidos em 7 de Outubro de 2023. Roupas e brinquedos de criança evocavam os sonhos nunca concretizados. Listas de nomes e fotografias eram amostras simbólicas das vidas ceifadas por Israel.
Pessoas que passavam inteiravam-se do que se estava a passar e manifestavam a sua solidariedade. Mas houve quem não arredasse pé durante todo o dia...
Os amantes da paz e do desporto sentem-se ultrajados com a participação na Volta a Portugal em bicicleta — uma das mais populares competições desportivas que se realizam no nosso país — da equipa Israel Premier Tech Academy que se assume como «embaixadora» de um Estado acusado pelo crime de genocídio pelo Tribunal Internacional de Justiça e reconhecidamente responsável por crimes de guerra e crimes contra a humanidade, e não compreendem como é possível que a UCI mantenha a licença desta equipa.
O papel da Israel Premier Tech no branqueamento desportivo de Israel não é escondido pelos seus proprietários. Ron Baron descreve a iniciativa como uma forma de «diplomacia desportiva». Sylvan Adams, embora dizendo que a equipa é apolítica e não um projecto governamental, reconhece receber financiamento do organismo nacional de turismo. E não tem dúvidas em classificar a agressão de Israel à Palestina como «o bem contra o mal e a civilização contra a barbárie», e em considerar que as actividades...
Entre 6 e 17 de Agosto corre-se a 86ª Volta a Portugal em Bicicleta, uma das mais populares competições desportivas que se realizam no nosso país. Vão estar em prova catorze equipas animadas pelos elevados valores que o desporto encerra e uma equipa — a Israel / Premier Tech Academy — que se assume como embaixadora de um Estado acusado pelo crime de genocídio pelo Tribunal Internacional de Justiça e reconhecidamente responsável por crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
Os portugueses amantes do desporto, todos os portugueses, não podem compactuar com uma equipa que, longe de representar um projecto desportivo, é antes um instrumento da propaganda israelita para branqueamento dos seus crimes de genocídio, de colonização e de apartheid.
Criado em 2014, como Academia de Ciclismo de Israel, o projecto tinha o propósito declarado de desenvolver o desporto no país, formando jovens talentosos. Mas, a breve prazo, com a entrada do multimilionário israelo-canadiano Sylvan Adams, o...
O Conselho Geral da Universidade de Évora aprovou, no passado dia 29 de Julho, uma moção de solidariedade com o povo palestino, de condenação do genocídio na Faixa de Gaza, de apelo ao fim da violência e de solidariedade com as vítimas de perseguições por expressarem a sua opinião sobre o genocídio. A moção expressa a disponibilidade da Universidade de Évora para apoiar o processo de reconstrução do sistema de Ensino Superior e Ciência da Palestina e apela a todas as instituições de ensino superior e investigação nacionais para que, seguindo o exemplo das Universidades de Évora, da Nova de Lisboa, do Minho e do CES/Coimbra, se juntem na denúncia e repúdio pelo genocídio perpetrado por Israel.
No momento em que a ofensiva militar de Israel contra a Palestina provoca, nas estimativas mais baixas, mais de 50 000 mortos, chegando, segundo a revista médica Lancet, a ultrapassar os 186 mil palestinianos mortos por Israel na...
O MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente – reafirma, perante o anúncio de que Portugal, assim como diversos outros países, poderá vir a reconhecer o Estado da Palestina, a urgência e a necessidade de que esse reconhecimento seja pleno, imediato e incondicional, corresponda ao reconhecimento de um Estado palestino independente, contínuo, viável e soberano, nas fronteiras anteriores a 1967 e com Jerusalém Oriental como capital, conforme determinam o direito internacional e as resoluções das Nações Unidas.
Ao contrário do que tem sido afirmado, nomeadamente pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, o reconhecimento do Estado da Palestina não pode ser condicionado ao cumprimento de exigências arbitrárias, discriminatórias e de espírito profundamente colonial, como sejam a condenação e desarmamento da resistência palestina, a realização de eleições sob ocupação militar, a aceitação de um «Estado...
A Freedom Flotilla Coalition informou que o seu navio civil Handala, que tinha por missão quebrar o bloqueio ilegal de Israel levando ajuda humanitária aos palestinos em Gaza, foi violentamente interceptado pelos militares israelitas em águas internacionais a cerca de quarenta milhas náuticas de Gaza, às 23h43, hora da Palestina, neste sábado 26 de Julho.
O Handala tinha partido de Gallipoli no passado dia 20 e transportava uma remessa de ajuda humanitária essencial para os palestinos em Gaza, incluindo leite em pó, fraldas, alimentos e medicamentos. Toda a carga era não militar, civil e destinada à distribuição directa a uma população que enfrenta fome deliberada e colapso médico sob o bloqueio ilegal de Israel.
O Handala transportava 21 civis representando 12 países, incluindo parlamentares, advogados, jornalistas, sindicalistas, ambientalistas e outros defensores dos direitos humanos.
O ataque ao Handala é o terceiro acto violento das forças israelitas contra as missões da Freedom...
O MPPM repudia a participação da equipa Israel / Premier Tech Academy na 86ª Volta a Portugal em Bicicleta, cujo programa foi ontem divulgado, por ser, não um projecto desportivo, mas antes um instrumento da propaganda israelita para branqueamento dos seus crimes de genocídio, de apartheid e de generalizado desrespeito pelo direito internacional.
Criado em 2014, como Academia de Ciclismo de Israel, o projecto tinha o meritório propósito de desenvolver o desporto no país formando jovens talentosos. Mas, a breve prazo, com a entrada do multimilionário israelo-canadiano Sylvan Adams, o projecto rapidamente evoluiu para o que é hoje – um instrumento do branqueamento desportivo de Israel.
A equipa que está anunciada para a Volta a Portugal, e que já participou na Volta ao Alentejo, é a Israel / Premier Tech Academy, uma equipa Continental – a terceira categoria de equipas internacionais de ciclismo. É composta por 20 atletas, dos quais apenas quatro são israelitas.
No âmbito do Festival “Tom de Festa”, organizado pela ACERT, em Tondela, foi inaugurada no dia 9 de Julho a exposição “Ilustradores pela Paz na Palestina”, promovida pelo MPPM, CPPC, CGTP e Projecto Ruído, com curadoria de Ana Biscaia. A exposição estará aberta ao público até ao mês de Setembro.
No dia 10, também no âmbito do Festival, fez-se a apresentação do livro “Que luz estarias a ler?”, de João Pedro Mésseder e Ana Biscaia, com a presença dos autores.