Solidariedade em Portugal

Em resposta ao apelo de quase uma centena de organizações, milhares de pessoas vindas de todo o país, concentraram-se, em Lisboa, no Cais do Sodré, para de seguida desfilarem até ao Rossio proclamando bem alto que estamos «Todos Juntos Pela Paz» e que «É Urgente Pôr Fim à Guerra».

A forte representação da juventude seguiu-se ao quadrado de representantes das organizações promotoras. Também largamente representados seguiram-se os blocos de diferentes organizações, do movimento sindical e das diferentes regiões. Dois grupos de percussão animaram o desfile pontuando as palavras de ordem que foram incansavelmente repetidas ao longo de todo o percurso.

No palco instalado no Rossio, os «Amigos de Abril» protagonizaram o momento musical, precedendo as intervenções de Inês Reis, do Projecto Ruído – Associação Juvenil, Ilda Figueiredo, do Conselho Português para a Paz e Cooperação, de Carlos Almeida, do Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, e de Tiago Oliveira...

Amjed Tantesh tinha um sonho: formar uma equipa olímpica de natação com jovens palestinos que ensinou a nadar, em Gaza, ao longo de vários anos. A agressão genocida de Israel destruiu-lhe o sonho e agora, dia após dia, dos locais onde procura refúgio dos bombardeamentos sionistas, vai dando conta, na sua página do Facebook, da perda de pupilos seus mas também da sua esperança de retomar as suas aulas de natação.

Os seus posts mais recentes são para dar conta da morte de Bakir Mussalam:

«Devastado com a terrível perda de Bakir!

O meu campeão de natação infantil, Bakir Mussalam, de 17 anos, perdeu o seu irmão mais novo e o seu pai, no ano passado, no mesmo bombardeamento que o feriu gravemente em Jabalia.

Bakir sobreviveu à morte no extremo norte de Gaza durante todo o ano passado, conseguindo chegar à cidade de Gaza há um mês através do posto de controlo do corredor de Jabalya com o que restava da sua família - a mãe e as três irmãs mais novas - para morrer hoje num outro bombardeamento...

O MPPM participou na manifestação que a PUSP (Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina) convocou para Lisboa na tarde de sábado 30 de Novembro.

Partindo do Largo de Camões, os manifestantes desceram até ao rio para terminar na Ribeira das Naus, nunca cessando de entoar palavras de ordem de solidariedade com os povos palestino e libanês e de condenação de Israel e dos seus cúmplices.

No dia 29 de Novembro - Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino - foi concluído e inaugurado um mural em Lisboa, em solidariedade com a luta do povo palestino e pela paz no Médio Oriente.

Este mural, construído com o contributo de muitas pessoas, individuais e colectivas, expressa de forma bem marcante a solidariedade do povo português com o povo palestino e afirma as exigências  de libertação dos presos palestinos, do fim do genocídio em curso e da entrada urgente de ajuda humanitária em Gaza, do fim do apartheid e da ocupação e do reconhecimento do Estado da Palestina por parte do governo português.

O MPPM convida todos os amigos da causa palestina e amantes da paz a visitar este mural, que se encontra na Rua da Voz do Operário, no bairro da Graça, em Lisboa.


Na sexta-feira, dia 29 de Novembro, pelas 17h30, centenas de pessoas concentraram-se na Praceta da Palestina, no Porto, respondendo ao apelo do MPPM, do CPPC, da União dos Sindicatos do Porto(USP)/CGTP-IN e da Associação Projecto Ruído.

José da Silva interpretou canções de paz, tendo-se seguido um conjunto de intervenções, introduzidas por Joana Machado, que foi dando também a palavra aos diversos intervenientes.

Afirmou a representante do Projecto Ruído: “Aqui estamos, uma vez mais, como outros também estão hoje, em Lisboa e Coimbra, para denunciar o genocídio que Israel há mais de um ano leva a cabo sobre a população palestina da Faixa de Gaza, a violentíssima campanha de agressão e repressão contra os palestinos da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental, a invasão do Líbano e a agressão a outros países do Médio Oriente.”

Em seguida, lembrou: “O dia 29 de Novembro foi fixado pela Assembleia Geral das Nações Unidas como Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, pelo facto de...

Coimbra quis marcar a sua solidariedade com o povo palestino assinalando em 29Novembro, como também em Lisboa e no Porto, a passagem do Dia Internacional de Solidariedade com a Palestina.

Convocados pelo CPPC, MPPM, USC/CGTP-IN e Projecto Ruído, os cidadãos realizaram então, ao fim da tarde da passada sexta-feira, uma concentração na entrada da Estação Nova e prosseguiram com uma arruada, com música e consignas por um cessar-fogo imediato em Gaza e pela reivindicação do imediato reconhecimento, pelo governo português na ONU, de um Estado palestiniano livre e independente.

Os manifestantes, seguindo pelos passeios, passando pelas paragens de autocarros da Av. Fernão Magalhães e regressando pela rua da Sofia até à Portagem aproveitaram para esclarecer e distribuir milhares de exemplares de um texto que denuncia o massacre sionista em Gaza e apelando à paz no Médio Oriente. Nos transeuntes foi patente e muitas vezes demonstrada a simpatia pela causa palestina.

Palestina Vencerá!

Para assinalar o Dia Internacional de Solidariedade com a Palestina, o MPPM, o CPPC, a CGTP-IN e o Projecto Ruído promoveram uma concentração diante da Embaixada de Israel, em Lisboa, no fim da tarde de 29 de Novembro.

Pedro Salvador protagonizou o momento musical com que se iniciou o evento.

Seguiram-se, com apresentação de Inês Reis, as intervenções de Firas Masri, libanês a residir em Portugal, e Dima Mohammed, activista palestina.

Pedro Salvador regressou ao palco para acompanhar Sofia Lisboa na leitura de poemas de resistência palestina.

A última intervenção coube a Fernando Jorge que leu um texto em nome das organizações promotoras e que esteve acompanhado no palco por representantes das quatro organizações.

Em contraponto às intervenções gritaram-se palavras de ordem como «Paz no Médio Oriente! Palestina independente!», «Palestina Vencerá!», «Síria, Líbano e Palestina / Acabar com a chacina!», «Israel é culpado / por um povo massacrado», «Fim ao genocídio / Fim à ocupação» ou «Em...

A Casa do Alentejo, em Lisboa, assistiu ontem, 18 de Novembro, a mais uma vibrante sessão de solidariedade com o povo palestino conduzida por um painel que incluía a nova embaixadora da Palestina, Rawan Sulaiman, o jornalista Bruno Amaral de Carvalho, o professor universitário e investigador Pedro Ponte e Sousa, e Carlos Almeida, vice-presidente do MPPM.

Depois de observado um minuto de silêncio em memória das vítimas do genocídio israelita, Bruno Amaral de Carvalho falou da sua recente estada no Líbano, do grau de destruição provocado pelos bombardeamentos israelitas (“pior que tudo o que vi no Donbass”), dos refugiados das várias guerras. Chamou a atenção para a forma como Israel assassina os seus interlocutores cada vez que parece estar-se próximo de um acordo de cessar-fogo.

Pedro Ponte de Carvalho optou por trazer alguns destaques noticiosos das últimas semanas frisando que há que estar atento aos discursos dos dirigentes israelitas porque, por mais absurdo que pareça, Israel acaba...

A nova Embaixadora da Palestina, Rawan Sulaiman, na data do 20º aniversário da morte de Yasser Arafat, quis assinalar a resiliência do povo palestino com o gesto simbólica da plantação de uma oliveira no jardim da embaixada.

Perante um grupo restrito de convidados que incluía anteriores representantes diplomáticos da Palestina – Issam Besseisso, Randa Nabulsi e Nabil Abuznaid –, alguns membros da comunidade palestina e representantes do MDM e do MPPM, a Embaixadora, depois de evocar a figura de Yasser Arafat, recordou que esta é a época da colheita da azeitona, a altura do ano em que os colonos arrancam oliveiras, incendeiam colheitas e agridem os agricultores palestinos. Mas os palestinos resistem replantando as oliveiras.

Depois de ouvido o hino da Palestina, observou-se um minuto de silêncio em memória das dezenas de milhar de palestinos vítimas da agressão de Israel.

Procedeu-se de seguida à plantação da oliveira, para o que todos os presentes deram a sua contribuição.

Na passagem do...

O MPPM participou na manifestação promovida pela CGTP-IN, em Lisboa, na tarde deste sábado 9 de Novembro. Entre o Cais do Sodré e os Restauradores, manifestámo-nos em defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo português, pela concretização dos direitos do povo palestino e em reconhecimento da solidariedade dos trabalhadores portugueses para com o povo palestino.