Fim ao genocídio, sanções contra Israel: mobilização europeia em 29 de Novembro!
No Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, 29 de Novembro, apelamos à mobilização europeia para exigir o fim total do genocídio de Israel em Gaza, o fim da ocupação, colonização e apartheid na Palestina e a responsabilização total pelos crimes que foram e continuam a ser cometidos por Israel contra o povo palestino.
Apoiamos as manifestações organizadas em muitos países e cidades europeias no dia 29 de Novembro. Exigimos o pleno respeito pelo direito do povo palestino à autodeterminação, um cessar-fogo real, total e duradouro em Gaza, a retirada das forças de ocupação israelitas de Gaza e da Cisjordânia, o fim da ocupação, colonização e apartheid. Apelamos a um embargo militar a Israel, à suspensão do Acordo de Associação UE-Israel e à responsabilização de Israel pelos seus crimes.
Desde o «cessar-fogo», pelo menos 239 palestinos foram mortos por Israel e 500 ficaram feridos, enquanto os ataques e as restrições à ajuda humanitária continuam. A promessa de ajuda humanitária está em grande parte por cumprir (uma média diária de 145 camiões, quando são necessários 600), as ONG internacionais e as agências da ONU têm possibilidades limitadas de prestar ajuda e a entrada de jornalistas internacionais continua a ser proibida por Israel.
Na Cisjordânia, Outubro de 2025 registou o maior número mensal de ataques de colonos israelitas desde 2006, com cerca de 150 ataques documentados até ao momento, resultando em mais de 140 palestinos feridos. Um em cada cinco palestinos mortos por Israel em 2025 na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, era uma criança.
Além disso, Israel está a intensificar a repressão, incluindo tortura, negligência médica e outras formas de abuso grave, contra prisioneiros políticos palestinos e campos de refugiados na Palestina.
O «Comité de Segurança do Knesset» israelita votou a favor do avanço de um projecto de lei que permitiria a execução de prisioneiros políticos palestinos.
O plano de Trump tenta impor um projecto colonial flagrante e isola Gaza do resto do Território Palestino Ocupado. Exigimos que o direito do povo palestino à autodeterminação seja respeitado: os palestinos devem decidir sobre o seu próprio futuro.
Israel não teria sido capaz de cometer os seus crimes sem a inacção da União Europeia e o apoio e cumplicidade das potências ocidentais, incluindo a maioria dos países europeus.
Sem responsabilização e justiça, não pode haver paz duradoura.
Junte-se a nós! Para ver a lista de acções, consulte o mapa aqui.
Este apelo é emanado da ECCP - European Coordination of Committees and Associations for Palestine, uma rede — que o MPPM integra — de 46 organizações, ONG, sindicatos e grupos de solidariedade de 19 países europeus, dedicada à luta do povo palestino pela liberdade, justiça e igualdade.