Solidariedade Internacional

A Freedom Flotilla Coalition / Coligação Flotilha da Liberdade (FFC) é composta por iniciativas e organizações da sociedade civil de vários países e tem vindo a desafiar o bloqueio ilegal e desumano que Israel exerce sobre Gaza com viagens sucessivas desde 2010.

Em 2023 a FFC efectua um périplo pelo Norte da Europa para divulgação da campanha e recolha de fundos, preparando-se para, em 2024, navegar até Gaza.

Um antigo navio pesqueiro a diesel, de 18 metros, construído em 1968, foi adquirido pela Ship to Gaza Norway e pelo Palestinakomiteen i Norge e iniciou a viagem em Trondheim em 12 de Abril. Aportou, sucessivamente, em Kristiansund (13 de Abril), Molde (14 de Abril), Ålesund (15 de Abril) e chegou a Bergen em 17 de Abril.

Em 18 de Abril recebeu o nome Handala numa cerimónia realizada na cidade de Bergen com a participação de público, de representantes de sindicatos, partidos políticos, da Norwegian People Aid e de membros da comunidade palestina.

Handala, a icónica figura criada pelo...

No Dia dos Presos Palestinos, o MPPM manifesta a sua solidariedade e denuncia as práticas criminosas do Estado de Israel no tratamento dos presos políticos palestinos — a que não escapam mulheres e crianças —, com arrogante desprezo pelo direito internacional, pelo direito internacional humanitário e pelas convenções de direitos humanos.

O dia 17 de Abril foi estabelecido como o Dia dos Presos Palestinos pelo Conselho Nacional Palestino, em 1974, para homenagear os milhares de presos palestinos detidos nas prisões israelitas e para apoiar o seu legítimo direito à liberdade. Este ano, a data coincide com um brutal agravamento da agressão da ocupação israelita contra o povo palestino, traduzido, até agora, por uma centena de mortos e muitas centenas de detenções.

De acordo com informação da Addameer, Israel tem actualmente nas suas prisões 4900 presos políticos palestinos, dos quais 160 são menores e 30 são mulheres. Há 1016 em situação de detenção administrativa, sem julgamento nem...

O MPPM, em parceria com a Coligação Flotilha da Liberdade e em coordenação com a organização da digressão europeia de Roger Waters, promoveu acções de sensibilização para a questão palestina nos concertos realizados em Lisboa nos dias 17 e 18 de Março.

Nos dois dias, o MPPM teve uma mesa na Altice Arena e oito activistas distribuíram aos espectadores um total de quatro mil folhetos do MPPM e da Coligação Flotilha da Liberdade.

O folheto do MPPM, intitulado Por uma Palestina Livre, Independente e Soberana, evocava a Nakba, cujo 75º aniversário se assinala este ano, sintetizava a situação na Palestina nos dias de hoje e apontava caminhos a seguir na solidariedade com a causa palestina.

O folheto da Coligação Flotilha da Liberdade, intitulado A Freedom Flotilla Coalition vai navegar pelas crianças de Gaza informava que a FFC vai navegar este ano na Europa, alertando para a situação em Gaza, enquanto prepara a navegação do próximo ano para o enclave. Descrevendo a situação que se vive em Gaza...

As autoridades panamianas detiveram, na noite de quinta-feira, o Presidente do Instituto Brasil-Palestina (IBRASPAL), Ahmed Shehada, no Aeroporto Internacional de Tocumen, e apreenderam o seu passaporte brasileiro.

Shehada fazia escala no Panamá em trânsito para a Colômbia onde iria participar na segunda conferência para a União Palestina na América Latina, que teve lugar entre 17 e 19 de Março em Barranquilla.

Num comunicado datado de 17 de Março, a Federação Árabe Palestina do Brasil (FAPB) diz que «autoridades do serviço de imigração do Aeroporto Internacional de Tucumen, na cidade do Panamá, capital do país de mesmo nome, sequestraram ontem, por horas, o presidente do Instituto Brasil-Palestina, Ahmad Shehada, lhe retiveram o passaporte e outros pertences e o submeteram a interrogatório comandado e executado por agentes estadunidenses».

A intervenção de ministros do governo do Presidente Lula da Silva e da diplomacia brasileira em apoio de Ahmad Shehada, que é um cidadão brasileiro...

Em 16 de Março de 2003, faz hoje 20 anos, Rachel Corrie foi esmagada por um buldózer do exército israelita quando tentava impedir a demolição de uma casa palestina em Rafah, no Sul da Faixa de Gaza ocupada.

Rachel Corrie era estudante, tinha 23 anos, e a sua ida para Rafah fazia parte do seu trabalho de último ano de faculdade, em Olympia (estado de Washington, EUA). Fazia parte do ISM (International Solidarity Movement), um grupo de acção directa não violenta de solidariedade com os palestinos, e estava integrada num grupo que visava defender casas palestinas que iam ser demolidas pelo exército de ocupação israelita.

Na hora da sua morte, o buldózer do exército de ocupação avançava, empurrando a terra com a pá. Como já acontecera anteriormente, Rachel subiu para um monte de terra para tentar impedir o seu avanço. Mas desta vez Rachel desequilibrou-se e caiu. Apesar de envergar um colete cor-de-laranja fluorescente, bem visível, e dos esforços desesperados dos seus companheiros para...

A dramaturga inglesa Caryl Churchill foi galardoada, em Abril passado, com o prémio European Drama Award 2022 como reconhecimento pelo trabalho de toda a sua vida. Mas, no início deste mês de Novembro, o júri retractou a sua decisão e cancelou o prémio deste ano, dizendo que tinha tido conhecimento de «informações anteriormente desconhecidas».

O prémio, no valor de 75.000 euros — o maior da Europa — é atribuído pela Schauspiel Stuttgart e patrocinado pelo Ministério da Ciência, Investigação e Artes do estado de Baden-Württemberg. Na sua declaração, o júri disse que Churchill tinha sido escolhida para o prémio «em reconhecimento do trabalho da sua vida» mas que, entretanto, tinha tomado conhecimento do apoio da autora ao movimento BDS — Boicote, Desinvestimento, Sanções. «A peça Sete Crianças Judias também pode ser considerada como sendo anti-semita. Portanto, para nosso grande pesar, o júri decidiu não atribuir o prémio este ano», diz-se no comunicado.

A ministra das artes do governo...

A partir de 13 de Novembro, a Palestina e, em particular a Faixa de Gaza, vai estar em foco numa exposição de pintura, em dois filmes e em dois debates, em Lisboa e em Sintra. A sociedade civil portuguesa está cada vez mais empenhada na promoção da causa do povo palestino, em flagrante contrate com a indiferença das instâncias oficiais.


Exposição | Arte entre Ruínas: Sublimação Artística na Faixa de Gaza - Malak Mattar

Vernissage Domingo, 13 de Novembro
Patente até Domingo, 29 de Janeiro de 2023
MU.SA - Museu das Artes de Sintra

Povoada pelas palavras poéticas e pinturas de Malak Mattar, esta exposição envolve-nos no tenso ambiente da Faixa de Gaza. Nascida numa das regiões mais conturbadas e policiadas mundialmente, Malak testemunhou os avanços da ocupação territorial e o progressivo controlo militar no seu país. Efetivamente, a situação é a de uma ‘prisão a céu aberto’. Como toda a população local, a pintora é afetada pela restrição do acesso a bens essenciais, e dependente de vistos...

No final da semana passada, no dia 18 de Agosto, o exército, veja-se bem o exército, israelita entrou nos escritórios de seis pacíficas associações civis palestinas de defesa dos direitos humanos e encerrou-os.

Israel considera essas organizações "terroristas" e pretendeu ilegalizá-las. Conseguiu uma meia vitória diplomática quando a União Europeia decidiu suspender temporariamente o financiamento a essas associações.

Contudo, um grupo de nove países europeus - Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Irlanda, Holanda e Suécia - numa declaração conjunta refutam os argumentos israelitas e decidem continuar a apoiar essas organizações. É como desafio a esta decisão que o exército israelita impede, à força, o funcionamento destes defensores dos Direitos Humanos. Um desafio direto aos países nucleares da União Europeia. Uma humilhação internacional para os nove signatários da declaração conjunta. Uma bofetada forte e sonora na cara dos nove países europeus. Mais uma mostra da nula...

O MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente condena o assalto e encerramento pelas forças de ocupação israelitas das instalações de várias organizações da sociedade civil palestina e critica a inércia da comunidade internacional – incluindo do governo português – em exigir de Israel a reversão da designação de seis das organizações como “organizações terroristas”.

Na madrugada de quinta-feira, 18 de Agosto, o exército israelita invadiu e encerrou os escritórios de sete organizações palestinas da sociedade civil e dos direitos humanos, em Ramala, na Cisjordânia ocupada. Os escritórios das organizações foram saqueados e o seu equipamento confiscado. As portas foram seladas e foi afixada uma ordem militar que declarava a organização «encerrada pela força em nome da segurança na região e para combater as infra-estruturas do terrorismo».

As seis organizações designadas “ilegais” por Israel são: Addameer – Associação de Apoio aos Presos e de Direitos Humanos...

O exército israelita invadiu e encerrou, nesta madrugada, os escritórios de sete organizações palestinas da sociedade civil e dos direitos humanos, em Ramala, na Cisjordânia ocupada.

Os escritórios das organizações foram saqueados e o seu equipamento confiscado. As portas foram seladas e foi afixada uma ordem militar que declarava a organização «encerrada pela força em nome da segurança na região e para combater as infra-estruturas do terrorismo».

Seis das organizações tinham sido declaradas por Israel como organizações "terroristas" em Outubro de 2021 e acusadas de ligações à Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP), uma decisão que mereceu, desde logo, uma ampla condenação da comunidade internacional e de grupos de direitos como sendo injustificada e sem fundamento.

Em 29 de Outubro, um comunicado do MPPM repudiava veementemente a ilegalização pelo governo de Israel de organizações palestinas de direitos humanos sediadas na Cisjordânia ocupada e exigia que o governo de Portugal...