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Três países europeus – Noruega, Espanha e Irlanda – anunciaram para o dia 28 de Maio o reconhecimento do Estado da Palestina. O MPPM congratula-se com a decisão destes países e reitera a exigência de que o Estado português também dê este passo crucial em prol da justiça e do respeito pelo direito internacional.

O reconhecimento do Estado da Palestina não é apenas um gesto simbólico, mas uma necessidade urgente e um imperativo moral. O povo palestino tem direito à autodeterminação, conforme reafirmado em inúmeras resoluções das Nações Unidas ao longo das décadas, incluindo a Resolução 181 da Assembleia Geral da ONU, adoptada em 1947, que recomendou a criação na Palestina de um Estado árabe ao lado do Estado judeu. Este princípio fundamental tem sido ignorado ao longo dos anos, perpetuando um problema que clama por uma solução justa.

O MPPM associou-se ao acto público de solidariedade com a Palestina que a comunidade brasileira em Portugal organizou no Largo do Intendente, em Lisboa, na tarde de sábado 18 de Maio.

A iniciativa pela Paz, em defesa do povo palestino, contra o genocídio em Gaza e por um cessar-fogo imediato, partiu do impulso de diversos Núcleos do PT (Partido dos Trabalhadores) no exterior a que aderiram várias organizações, movimentos e partidos brasileiros, incluindo PT, PCdoB, PSOL, FEPAL, CEBRAPAZ, MST, CUT Brasil, FIBRA, Comités Populares de Luta e Comités pela Palestina.

Carlos Almeida interveio em representação do MPPM.

O recém-criado Movimento Póvoa Pela Palestina, na sua primeira acção cívica, reuniu mais de seis dezenas de pessoas na noite do sábado, 18 de Maio, na Praça do Almada, em frente aos Paços do Concelho, na Póvoa de Varzim.

Houve “microfone aberto” para quem sentisse vontade de expressar solidariedade para com o povo palestino. E houve também poemas e canções e a divulgação de um Manifesto.

O MPPM associou-se à iniciativa.


Fotos: Movimento Póvoa pela Palestina, A Herculano Ferreira, J J Silva Garcia e Eduardo Faria

Na tarde de sábado, 18 de Maio, realizou-se no Jardim do Largo Coronel Batista Coelho um acto público de solidariedade com o povo palestino, pelo cessar-fogo, pela ajuda humanitária urgente e por uma Palestina independente.

Nas intervenções foi ainda referida a necessidade de prosseguir a luta pela Paz e reclamou-se o fim da ocupação da Palestina, o cumprimento das resoluções da ONU e o respeito pelos princípios da Carta das Nações Unidas. Foram lidos poemas de Mahmoud Darwich e outros.

O evento foi promovido pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação, pelo Movimento dos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, pelo Projecto Ruído - Associação Juvenil e por amigos da Paz de Santo Tirso.


Fotos: CPPC e João Pedro Mésseder

Rita Andrade tem uma nova exposição de pintura de temática palestina intitulada «Nonviolent Resistance» que inaugurou no passado dia 16 de Maio na Fábrica de Braço de Prata e vai ficar patente ao público até 14 de Julho.

Esta exposição é, nas palavras da artista, «um manifesto de solidariedade para com o povo da Palestina». Rita estuda e pinta sobre o tema desde que foi à Palestina em 2019. «O objetivo principal é destacar a beleza e resiliência do povo palestiniano, bem como promover a resistência não-violenta perante as adversidades.»

Rita Andrade vai doar metade das receitas do evento para ajudar Ranan Jouda e a sua família a saírem de Gaza e a reconstruir as suas vidas.

A inauguração incluiu um painel de discussão sobre a situação na Palestina.

O MPPM é um dos parceiros desta Exposição.

O MPPM participou na Vigília pela Palestina convocada pela PUSP – Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina – para assinalar o 76º aniversário da Nakba, a catástrofe que, em 1948, deu início à limpeza étnica dos palestinos e à ocupação das suas terras por parte de Israel.

O evento teve lugar no Jardim Amélia Carvalheira, na Avenida Marquês de Tomar, em Lisboa, no passado dia 15 de Maio, e a localização foi escolhida pela proximidade da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa para expressar também apoio aos estudantes que ocupavam a faculdade em solidariedade com a Palestina.

Carlos Almeida interveio em representação do MPPM.

Ao assinalar o 76º aniversário da Nakba de 1948, e enquanto decorre uma nova Nakba almejando completar a limpeza étnica iniciada há mais de três quartos de século, o MPPM exige que se ponha fim à barbárie israelita e se salde a dívida internacional para com o povo palestino.

Todos os anos assinala-se a 15 de Maio o Dia da Nakba, da Catástrofe, da limpeza étnica do povo palestino que, seguindo um plano que começou a ser concretizado antes ainda dessa data, se intensificou a partir da criação, em 1948, do Estado de Israel. Nas semanas e meses seguintes, o terror sionista expulsou cerca de 800 000 palestinos das suas casas, das suas aldeias, dos seus bairros e das suas terras.

A FENPROF – Federação Nacional dos Professores – divulgou uma carta aberta dirigida aos Reitores das Universidades e Presidentes dos Institutos Politécnicos em que apela a «um embargo urgente às relações das instituições por [eles] tuteladas com firmas e instituições israelitas, bem como à implementação de programas de apoio a académicos palestinianos que cheguem a Portugal na condição de refugiados».

Começando por referir que a «situação humanitária que se vive atualmente na Faixa de Gaza é catastrófica, não parando ainda assim de se agudizar diariamente», a FENPROF considera que a situação «exige o envolvimento de todos os agentes, mesmo os que são testemunhas distantes como as instituições de ensino superior portuguesas».

Na tarde de sábado, 11 de Maio, à semelhança do que vem acontecendo em várias cidades do país, por iniciativa do CPPC, da CGTP-IN, do MPPM e do Projecto Ruído, realizou-se em Torres Novas uma acção pela Paz no Mundo, por uma Palestina Livre, dizendo Não à Guerra!

Numa concentração no Jardim das Rosas, exigiu-se o fim do genocídio do povo palestino e um cessar-fogo imediato e permanente na Faixa de Gaza. Defendeu-se uma Palestina livre e independente, condenou-se a corrida aos armamentos e apelou-se ao prosseguimento da luta pela Paz no Mundo.

Nesta concentração, os participantes afixaram bandeiras pela Paz no Mundo e na Palestina, e, para além das intervenções em representação das organizações promotoras, houve ainda um testemunho da familiar de um cidadão palestino.

Nesta tarde de sábado, 11 de Maio, a Baixa de Lisboa voltou a ouvir milhares de pessoas a reclamar o fim do genocídio na Palestina, um cessar-fogo imediato e permanente em Gaza, paz no Médio Oriente e no resto do Mundo, em resposta a uma convocação do MPPM, do CPPC, da CGTP-IN e do Projecto Ruído, a que aderiram muitas outras organizações e colectivos.

Com concentração inicial no Largo José Saramago (Campo das Cebolas), os manifestantes passaram pelo Terreiro do Paço, Rua do Ouro, Rossio e Praça da Figueira, para terminarem no Martim Moniz sem nunca deixarem da gritar palavras de ordem como Paz sim, Guerra não!, Paz no Médio Oriente, Palestina Independente!, Palestina Vencerá!, O Povo quer a Paz, Não o que a Guerra traz! ou É preciso, é urgente, Cessar-fogo permanente!

Numa Praça do Martim Moniz completamente cheia, com apresentação do Projecto Ruído, intervieram Rui Garcia (CPPC), Carlos Almeida (MPPM), Dima Akam (palestina) e Diniz Lourenço (CGTP-IN)

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