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Em 2002 Israel decidiu construir uma barreira de segurança para, alegadamente, impedir a entrada em território israelita de Palestinos não autorizados. Mas, na realidade, o Muro tem mais do dobro da extensão da fronteira de Israel e corre 85% dentro de território palestino.

O Muro do Apartheid, declarado ilegal pelo Tribunal Internacional de Justiça, é, de facto, um instrumento de Israel para a colonização, apropriação de território e isolamento e marginalização de comunidades palestinas.

É isso que mostramos e comprovamos neste terceiro vídeo da série «O Essencial sobre a Questão Palestina».

Mostramos como o Muro afecta dramaticamente o trabalho, a vida familiar, a saúde, o bem-estar e a economia de homens, mulheres e jovens palestinos.
Também mostramos como se desenvolve a resistência popular e fazemos referência a outros “muros” que oprimem o povo palestino.

 A Questão Palestina é a história da ocupação de um território ─ a Palestina – por uma população estranha – os Judeus – com expulsão dos seus habitantes naturais – os Palestinos – e apropriação das suas propriedades e recursos.

Neste vídeo – o segundo da série «O Essencial sobre a Questão Palestina» ─ mostramos como, no último século e meio, se alterou dramaticamente a composição demográfica da Palestina e como o seu território foi alienado dos seus legítimos proprietários pela força das armas ou por conluio de potências estrangeiras.

Os colonatos israelitas na Cisjordânia ocupada são ilegais à luz do direito internacional, inviabilizam a construção de um Estado Palestino contíguo e viável e são um obstáculo para a paz na região. Alteram significativamente a demografia da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental e são um forte entrave à mobilidade da população palestina. Apropriam-se de bens e recursos naturais e são focos de poluição das terras e fontes de água dos palestinos. Os colonos exercem recorrentemente violência sobre as populações palestinas e destroem as suas propriedades e culturas.

Para melhor compreender o que são os colonatos israelitas, como evoluíram, que impacte têm na vida dos palestinos, qual a sua legalidade e como comprometem uma solução pacífica para a Palestina, o MPPM preparou este pequeno filme, o primeiro de uma série em que o nos propomos abordar os aspectos essenciais da questão palestina.

O Povo Palestino tem uma Cultura rica e viva e é digno da nossa admiração por ter conseguido manter, através de décadas de sofrimento, de perseguição e de exílio, a sua identidade própria – tantas vezes sonegada – e a sua fidelidade à terra-mãe – sistematicamente espoliada, destruída e ocupada.Neste vídeo produzido pelo MPPM esboça-se um retrato dessa cultura nas suas múltiplas facetas: educação, literatura, pintura, música, teatro, cinema, arqueologia e cultura tradicional são os temas aflorados.Esperamos que esta breve abordagem desperte o interesse em saber mais sobre este povo e a sua cultura. 

O Freedom Theater é uma fonte de resistência, liberdade e esperança, na Palestina ocupada. Não obstante as perseguições, as destruições mesmo o assassinato, o teatro prossegue a sua missão de apontar aos jovens palestinos uma via alternativa de combate através da arte.No Dia Mundial do Teatro que A Barraca, em colaboração com o MPPM, dedicou à Palestina, apresentamos este filme com Nabil Al-Raee, director artístico do Freedom Theater, expressamente produzido para este evento.

Zona Fechada (Closed Zone) é um pequeno filme de animação realizado em 2009 por Yori Goodman, o Director de Animação de A Valsa com Bashir, para a organização de direitos humanos Gisha - Legal Center for the Freedom of Movement.Em menos de dois minutos, o realizador ilustra, de forma poderosa, o drama do milhão e meio de palestinos prisioneiros na sua própria terra num filme que mantém, ainda hoje, toda a sua actualidade.