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Ontem, 14 de Novembro, ao fim da tarde, a Livraria Ler Devagar, na LX Factory, acolheu uma exposição e um debate animado por Carlos Almeida, vice-presidente do MPPM, a propósito do livro Against Erasure: A Photographic Memory of Palestine before the Nakba de que Sandra Barrilaro, fotógrafa e activista, é co-autora.

Sandra Barrilaro traçou, num curto vídeo, a história da pesquisa que conduziu à realização do livro.

Maria Emília Castanheira disse poemas de autores palestinos.

Carlos Almeida falou sobre a Palestina antes da Nakba mostrando como a obra de Sandra Barrilaro e Teresa Aranguren desmente a narrativa sionista de que a Palestina era uma “terra sem povo”, documentando uma terra em que vivia um povo que trabalhava, comerciava, reagia e se divertia.

Seguiu-se um animado debate.

No final houve oportunidade de degustar algumas especialidades palestinas.
 

A nova Embaixadora da Palestina, Rawan Sulaiman, na data do 20º aniversário da morte de Yasser Arafat, quis assinalar a resiliência do povo palestino com o gesto simbólica da plantação de uma oliveira no jardim da embaixada.

Perante um grupo restrito de convidados que incluía anteriores representantes diplomáticos da Palestina – Issam Besseisso, Randa Nabulsi e Nabil Abuznaid –, alguns membros da comunidade palestina e representantes do MDM e do MPPM, a Embaixadora, depois de evocar a figura de Yasser Arafat, recordou que esta é a época da colheita da azeitona, a altura do ano em que os colonos arrancam oliveiras, incendeiam colheitas e agridem os agricultores palestinos. Mas os palestinos resistem replantando as oliveiras.

Depois de ouvido o hino da Palestina, observou-se um minuto de silêncio em memória das dezenas de milhar de palestinos vítimas da agressão de Israel.

Procedeu-se de seguida à plantação da oliveira, para o que todos os presentes deram a sua contribuição.

Na passagem do...

O MPPM participou na manifestação promovida pela CGTP-IN, em Lisboa, na tarde deste sábado 9 de Novembro. Entre o Cais do Sodré e os Restauradores, manifestámo-nos em defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo português, pela concretização dos direitos do povo palestino e em reconhecimento da solidariedade dos trabalhadores portugueses para com o povo palestino.

O MPPM participou na manifestação promovida pela CGTP-IN, no Porto, que na manhã deste sábado 9 de Novembro percorreu as ruas do Porto entre a Praça da República e a Praça dos Leões. Manifestámo-nos em defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo português, pela concretização dos direitos do povo palestino e em reconhecimento da solidariedade dos trabalhadores portugueses para com o povo palestino.

Na passada segunda-feira o Knesset, o parlamento israelita, aprovou duas leis que pretendem pôr fim à acção da UNRWA – a agência da ONU de apoio aos refugiados palestinos – em Gaza e na Cisjordânia, culminando a interminável série de medidas com que Israel tem impunemente afrontado o sistema das Nações Unidas e escarnecido do direito internacional.

A UNRWA, criada em 1949, desempenha um papel insubstituível na assistência aos palestinos tornados refugiados na sequência da Nakba, a campanha de limpeza étnica levada a cabo pelos sionistas por ocasião da criação do Estado de Israel. É à UNRWA que cabe atribuir o estatuto de refugiado palestino sendo nessa medida um testemunho vivo do crime indelével sobre que assenta a fundação do Estado de Israel e por isso um alvo permanente de ataques de Israel, mas também da responsabilidade internacional sobre a situação dos refugiados palestinos.

Uma das leis agora aprovadas torna ilegal qualquer contacto entre funcionários israelitas e a UNRWA...

Numa organização conjunta do CPPC e do MPPM, teve lugar no Fórum Lisboa, na tarde deste sábado, 26 de Outubro um Concerto pela Paz e de Solidariedade com a Palestina.

Com apresentação da actriz Maria João Luís, abriu o espectáculo o Coro Lopes Graça, da Academia dos Amadores de Música.

Ilda Figueiredo, presidente da Direcção Nacional do CPPC, e Carlos Almeida, vice-presidente da DN do MPPM, em breves intervenções, agradeceram a todos os que tornaram possível esta iniciativa e enfatizaram a importância da solidariedade internacional no apoio à causa do povo palestino e de todos os povos vítimas das agressões de Israel, e na defesa da Paz no Médio Oriente e em todo o mundo.

A tarde musical prosseguiu com a actuação do cantor gaúcho Udi Fagundes e de Alexandre Monteiro, José Baião e Zé Pinho.

O grupo Handala Dabke PT fez uma demonstração desta dança tradicional palestina que é também uma forma de resistência e de afirmação da identidade nacional.

O actor André Gago disse poemas de autores...

O MPPM esteve representado por Raul Ramires, da Direcção Nacional, na Conferência "Para uma coligação Europeia-Palestina contra o Apartheid, Colonatos e Genocídio" que reuniu em Bruxelas, no dia 19 de Outubro, um amplo e qualificado leque de oradores e traçou importantes linhas de orientação estratégica para campanhas de pressão popular, mediática e parlamentar para derrotar o sistema de apartheid e de colonização.

George Rashmawi abriu a conferência enunciado os seus principais objectivos: (1) Criar uma rede alargada de organizações contra o apartheid e os colonatos; (2) Definir uma estratégia para terminar a cumplicidade dos governos europeus; (3) Promover a mobilização da opinião pública; (4) Dar apoio aos movimentos de solidariedade.

Jan Fremon (Bélgica, presidente da European-Palestinian Initative against Apartheid and Settlements e secretário-geral da Associação Internacional de Juristas Democratas) disse que, não havendo uma polícia que imponha o cumprimento do direito...

Na sexta-feira, 18 de Outubro, Castelo Branco assistiu à execução de uma pintura colectiva exprimindo a solidariedade com a Palestina, a condenação do genocídio e o apelo à Paz.

Este evento inseriu-se na Jornada Nacional de Solidariedade com a Palestina e pela Paz no Médio Oriente convocada pelo CPPC, pelo MPPM, pela CGTP-IN e pelo Projecto Ruído, que incluiu mais de vinte iniciativas em todo o país.

O evento teve lugar frente ao Tribunal e contou ainda com a adesão da URAP, estando a CGTP-IN representada pela União de Sindicatos de Castelo Branco.


Fotos: CPPC
 

Ao contrário de vários escritos sobre a recente guerra no Médio-Oriente priorizando por vezes, algo doentiamente, ‘o estado ao que as coisas chegaram’, não é propósito neste artigo estar-se a tecer considerandos críticos sobre a razia que vai ocorrendo contra povo palestiniano na Faixa de Gaza, por obra do Governo de Benjamin Netanyahu ( t.c.p. “Bibi”).

A tónica é avaliar a credibilidade ética de um Estado e, por tabela, de todo um estrato populacional (exceções aparte), ao qual historicamente se tem atribuído foros de ‘povo eleito’. Urge sublinhar a este respeito que, semitismo diz respeito tanto a árabes como a judeus, pois, em termos bíblicos, ambos descendem de Abraão (os árabes - descendentes de Ismael, 1º filho de Abraão, nascido da escrava Agar, e os judeus - descendentes de Isaac, 2º filho de Abraão, nascido da esposa Sara).

A Resolução 181 do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CS/ONU) de 28 de novembro de 1947 intitula-se - Plano de partilha de Palestina em um Estado Árabe...

A bandeira portuguesa foi finalmente retirada do navio Kathrin, segundo informação do ministério português dos Negócios Estrangeiros (MNE) veiculada pela comunicação social. O Kathrin, como o MPPM denunciou em comunicado de 23 de Agosto passado, transportava material militar com destino a Israel e, ao navegar com pavilhão português, punha o nosso país em violação do direito internacional e do direito internacional humanitário.

O Kathrin transporta oito contentores de explosivos RDX Hexogen — que municiam os mísseis com que Israel conduz a sua campanha genocida contra o povo palestino — embarcados no porto vietnamita de Hai Phong em 22 de Julho. Suspeitas sobre a sua carga, que viriam a ser confirmadas, negaram-lhe a entrada em portos da Namíbia e de Angola.

Uma intensa campanha internacional, acompanhada em Portugal pelo MPPM e por outras organizações de solidariedade com a Palestina, e a que se juntou a voz de Francesca Albanese, relatora especial da ONU para a Palestina, pôs pressão...