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A Place of Many Beginnings: Three Paths into the History of Palestine (Um Lugar de Muitos Começos: Três Caminhos para a História da Palestina) é um projecto interactivo de história da Palestina desenvolvido por Visualizing Palestine que foi apresentado no passado fim-de-semana no Festival de Literatura Palestine Writes, na Universidade da Pensilvânia e está disponível para o público interessado.

A história da Palestina... tem múltiplos 'começos' e a ideia da Palestina evoluiu ao longo do tempo a partir destes múltiplos 'começos' para um conceito geopolítico e uma política territorial distinta
Nur Masalha, Palestine: A Four Thousand Year History (pág. 8)

A Place of Many Beginnings foi apresentado no sábado, 23 de Setembro, durante um painel com os académicos palestinos Nur Masalha e Salman Abu Sitta, moderado pela autora e activista palestina Susan Abulhawa.

Edward Wadie Saïd nasceu em Jerusalém, em 1 de Novembro de 1935, durante o mandato britânico, e faleceu em Nova Iorque, em 25 de Setembro de 2003. Foi um notável académico, activista político e crítico literário, incansável defensor dos direitos nacionais do povo palestino. O seu livro Orientalismo foi um dos textos académicos mais influentes do século xx. Foi também músico e pianista de renome.

Em 1947 Edward Saïd mudou-se com a família para o Cairo, onde foi educado em escolas de língua inglesa, saindo em 1951 para os Estados Unidos para frequentar a Northfield Mount Hermon School, no Massachusetts. Frequentou a Universidade de Princeton, onde se licenciou em 1957, e a Universidade de Harvard, onde obteve o mestrado em 1960 e o doutoramento em 1964, com especialização em literatura inglesa.

As forças de ocupação israelitas mataram a tiro dois palestinos, na noite passada, durante um ataque militar em grande escala ao campo de refugiados de Nour Shams, a leste de Tulkarm, na Cisjordânia ocupada.

Abdurrahman Suleiman Abu Daghash, de 32 anos, foi atingido na cabeça e foi levado em estado crítico para o Hospital Governamental Thabet Thabet, em Tulkarm, onde foi declarado morto devido aos ferimentos.

Antes, Asaad Jab'awi, de 21 anos, também tinha morrido depois de ter sido atingido a tiro na cabeça durante o ataque israelita.

Depois da meia-noite, as forças de ocupação israelitas, acompanhadas por retroescavadoras militares, lançaram uma incursão em grande escala no campo, no meio de um pesado tiroteio. Iniciaram a destruição da estrada principal e das infra-estruturas no interior do campo, enquanto franco-atiradores ocupavam os telhados das casas dos civis.

Faleceu ontem, 22 de Setembro, com 87 anos de idade, Mário Moutinho de Pádua. Foi membro fundador do MPPM e integrou a sua primeira Comissão Executiva, entre 2008 e 2010. Médico de formação, foi activo na denúncia da guerra colonial e no combate ao regime fascista, mas também na construção do Portugal saído da Revolução dos Cravos, e na luta pela Paz e pela Solidariedade entre os povos.

Quando foi fundado o MPPM, Mário Pádua esteve na primeira linha de acção para ajudar a jovem associação a consolidar o seu caminho. Dotado de um grande sentido humanista e espírito de solidariedade, com total capacidade de entrega, disponibilizava-se para qualquer actividade privilegiando o sucesso colectivo, rejeitando qualquer evidência individual. Quando deixou as funções executivas no MPPM, por entender que outras causas requeriam mais a sua presença, nunca deixou de responder aos apelos da Paz e da luta do povo palestino.

Forças israelitas à paisana mataram deliberadamente um rapaz palestino de 15 anos quando ele denunciou a sua entrada furtiva no campo de refugiados de Jenin durante uma incursão militar a 19 de Setembro, denuncia a Defense for Children International – Palestine (DCIP).

Segundo um relatório divulgado na quarta-feira pela DCIP — o sector palestino da Defense for Children International (DCI), com sede em Genebra — , Rafat Omar Ahmad Khamayseh estava a sair de casa do avô, no campo de refugiados de Jenin, no norte da Cisjordânia, por volta das sete e meia da manhã, na terça-feira, 19 de Setembro, quando «viu elementos das forças especiais israelitas a saírem de três carros com matrícula palestina e a cercarem a casa do pai de um homem palestino procurado para prisão».

Em menos de 24 horas, as forças de ocupação israelitas mataram seis jovens palestinos durante ataques militares em várias zonas da Cisjordânia ocupada e da Faixa de Gaza, informa a agência noticiosa WAFA.

Ontem à noite, um jovem palestino identificado como Yousef Radwan, de 25 anos, de Bani Suhayia, a leste de Khan Younis, no Sul da Faixa de Gaza, foi morto e outros ficaram feridos quando soldados israelitas abriram fogo contra manifestantes que se reuniam na fronteira de Gaza com Israel. Yousef foi baleado na cabeça, e nove outros palestinos ficaram feridos, um deles em estado crítico. Dois outros jovens palestinos foram feridos por balas reais a leste de Jabalya, no norte da Faixa de Gaza, e muitos outros sofreram asfixia após inalarem gás lacrimogéneo disparado pelos soldados.

O Comité do Património Mundial da UNESCO decidiu neste domingo, em Riade, capital da Arábia Saudita, inscrever o sítio pré-histórico de Tell es-Sultan, perto da cidade palestina de Jericó, na Cisjordânia ocupada, na Lista do Património Mundial.

O sítio de Tell es-Sultan tem estado a ser escavado há mais de um século e revelou as ruínas de uma cidade fortificada que se considera a mais antiga povoação fortificada continuamente habitada do planeta, remontando ao nono milénio a.C. A própria Jericó é uma das mais antigas cidades continuamente habitadas do mundo.

A UNESCO descreve o sítio como «um tell, ou monte, de forma oval que contém depósitos pré-históricos de actividade humana e inclui a nascente perene adjacente de 'Ain es-Sultan. Entre o 9.o e o 8.o milénio a.C., surgiu aqui uma povoação permanente, devido ao solo fértil do oásis e ao fácil acesso à água.»

Soldados israelitas usam cães para impor a sua lei em Hebron

Notícias recentes revelam comportamentos animalescos das forças de ocupação israelitas para com mulheres palestinas que vão desde a agressão brutal a uma menor, ao espancamento, violação e tortura de uma detida, até ao forçado desnudamento de cinco mulheres em frente dos filhos. A violência israelita contra as mulheres palestinas é uma rotina na Cisjordânia ocupada mas continua a gozar de total impunidade.

As forças israelitas agrediram brutalmente uma rapariga palestina de 17 anos depois de terem invadido várias casas na comunidade árabe de Mleihat, a noroeste da cidade de Jericó, na Cisjordânia ocupada, informou a agência noticiosa oficial palestina WAFA.

Hassan Malihat, supervisor geral da Organização Al-Baydar para a Defesa dos Direitos dos Beduínos, disse à WAFA que os soldados israelitas atacaram uma rapariga palestina de 17 anos depois de terem invadido a casa da sua família na referida comunidade na passada terça-feira, 12.

Há 30 anos, em 13 de Setembro de 1993, foi assinado o chamado Acordo de Oslo. Na Casa Branca, em Washington, o presidente da OLP, Yasser Arafat, e o primeiro-ministro de Israel, Yitzak Rabin, apuseram as suas assinaturas na «Declaração de Princípios sobre os Acordos de Autogovernação Interina».

A OLP reconheceu o direito à existência e segurança do Estado de Israel. Os palestinos renunciavam de facto (na sequência do que já tinham feito na sua declaração de independência, em Argel, em 1988) a 78% do seu território histórico, ocupado por Israel, na esperança de ver constituído um Estado palestino nos restantes 22% (Cisjordânia, Faixa de Gaza, Jerusalém Oriental).

Israel, por seu lado, limitou-se a reconhecer a OLP como a representante do povo palestino, sem assumir qualquer compromisso quanto ao reconhecimento do Estado palestino.

Victor Manuel Monteiro Marques era membro do Conselho Fiscal do MPPM. Faleceu ontem, quinta-feira 7 de Setembro, aos 88 anos, na cidade de Almada onde nasceu e viveu praticamente toda a sua vida.

A causa da solidariedade com o povo palestino terá sido a última que abraçou na parte final de uma vida que, a par de uma muito competente actividade profissional e de uma grande dedicação à sua família, o viu envolvido em inúmeras actividades de apoio e dedicação ao seu próximo.

O Victor Marques aderiu ao MPPM em Junho de 2008, no primeiro ano de actividade como associação formalmente constituída. Em Novembro de 2010 foi eleito Secretário da Mesa da Assembleia Geral. Foi eleito para a Direcção Nacional em Março de 2013, desempenhando funções executivas, até que, em Março de 2023, foi eleito vogal do Conselho Fiscal.

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