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A Câmara Municipal do Seixal, em colaboração com o MPPM e o CPPC, organizou nesta quinta-feira, 30 de Novembro, o Colóquio «75 anos de NAKBA: A Catástrofe na Palestina» que contou com a presença da Embaixadora de Angola, de um representante de Embaixada da Venezuela, de membros da Embaixada da Palestina, de representantes do poder local e de público em geral.

A abrir a sessão, intervieram Paulo Silva, presidente da Câmara Municipal do Seixal, e Nabil Abuznaid, Embaixador da Palestina em Portugal.

Helena Palacino moderou o painel «Os 75 anos da Nakba e Uma Nova Catástrofe: A Palestina no Centro do Mundo» que abriu com a comunicação de Carlos Almeida, vice-presidente do MPPM, que esboçou o contexto histórico em que se tem desenrolado a questão palestina, desde a Declaração Balfour até aos nossos dias.

A Câmara Municipal de Palmela assinalou o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, na manhã de 29 de Novembro, com uma cerimónia no Auditório Municipal de Pinhal Novo – Rui Guerreiro que contou com a presença do Embaixador da Palestina, de eleitos do município e de freguesias do concelho, de alunos de escolas de Palmela e de representantes do MPPM e do CPPC.

O Acto de Solidariedade com o Povo da Palestina iniciou-se com o hastear da bandeira da Palestina pelo Presidente da C.M. Palmela, Álvaro Balseiro Amaro, e pelo Embaixador da Palestina, Nabil Abuznaid.

A moção «Pela Paz e Autodeterminação do Povo Palestino», aprovada por unanimidade na reunião de Câmara de 22 de Novembro, foi lida em português e inglês por alunos do Agrupamento de Escolas José Maria dos Santos e da International School of Palmela (ISP).

Alunos da ISP ainda leram alguns textos de sua autoria e passagens do Corão.

A solidariedade com a Palestina voltou a reunir centenas de pessoas na Praça Martim Moniz, em Lisboa, no fim de tarde desta quarta-feira, 29 de Novembro, Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, respondendo a um apelo da CGTP-IN, do CPPC, do MPPM e do Projecto Ruído.

O evento iniciou-se com um die-in, uma iniciativa da comunidade palestina para homenagear as vítimas do massacre israelita do povo de Gaza. Depois da apresentação feita por Dima Dijoore e Ana Nicolau, dezenas de pessoas deitaram-se no chão num silêncio apenas cortado por adequada música palestina. O die-in terminou ao som de Grândola Vila Morena.

Sofia Lisboa leu então dois dos Monólogos de Gaza, uma compilação de testemunhos de crianças e jovens de Gaza no rescaldo da covarde agressão de 2008-2009 que Israel apelidou de «Operação Chumbo Fundido».

O Largo de Camões, em Évora, acolheu, na terça-feira 28 de Novembro, uma concentração de dezenas de pessoas que quiseram manifestar a sua solidariedade com a luta do povo palestino e exigir o fim da brutal agressão israelita.

Convocada, como outras que se têm realizado um pouco por todo o país, pela CGTP-IN, pelo CPPC, pelo MPPM e pelo Projecto Ruído, a iniciativa registou a presença do Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, e teve intervenções de Ana Lourido (CPPC) e José Oliveira (MPPM).
 

Respondendo ao apelo do Conselho Português para a Paz e Cooperação, da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional, do Movimento Pelos Direitos do Povo Palestino e Pela Paz no Médio Oriente e do Projecto Ruído - Associação Juvenil, centenas de pessoas concentraram-se na Praceta da Palestina no domingo, 26 de Novembro, e desfilaram até à Praça D. João I acompanhadas pelos bombos da Associação dos Mareantes do Rio Douro.

Com apresentação da jovem Joana Machado, os manifestantes ouviram as intervenções de Maria João Antunes, pelo MPPM, e de Ilda Figueiredo, pelo CPPC, e ainda ouviram poesia dita por Francisco Aguiar, Olga Dias e Pedro Marques.

Até às 17 horas de 23 de Novembro de 2023, a Organização Mundial de Saúde registou em Gaza 14 854 pessoas mortas (32% homens, 27% sexo feminino, 41% crianças), 36 000 pessoas feridas, 2700 pessoas desaparecidas ou soterradas nos escombros, das quais 1500 crianças, e 1,7 milhões de pessoas deslocadas.

No que respeita ao funcionamento e acesso a cuidados de saúde, 72% dos hospitais (26 em 36) não funcionam e 6% (2 em 36) estão com capacidade extremamente limitada. 65% dos centros de cuidados primários de saúde (47 em 72) não funcionam. 97% do pessoal de saúde no Norte de Gaza não estão funcionais.

O Instituto de Estudos Árabes e Islâmicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa - FLUL, em colaboração com o Nucivo, Núcleo de Cinema e Vídeo da FLUL, a Associação de Estudantes da FLUL e o MPPM — Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, apresentaram, nos dias 21 e 23 de Novembro, o ciclo de cinema Vozes e Cores da Palestina.

Este ciclo teve como objectivo promover, na comunidade académica da Universidade de Lisboa e no público português em geral, um conhecimento mais profundo e humanizado da realidade histórica, política e cultural do povo palestino – um conhecimento mediado pelo testemunho original dos criadores e artistas palestinos.

A população da baixa de Coimbra testemunhou e vários orgãos de comunicação social registaram como centenas de pessoas se manifestaram ao fim da tarde de terça-feira, 21 de Novembro, na baixa de Coimbra, com a sua solidariedade para com o povo da Palestina.

Devido a boa adesão, esta iniciativa, que estava prevista como cordão humano, transformou-se em desfile/manifestação pela baixa de Coimbra, desde a Praça da Portagem, passando pelas ruas Ferreira Borges e Visconde da Luz, até à Praça 8 de Maio, em frente à Câmara Municipal.

Entre outras consignas os manifestantes apelaram ao cessar fogo imediato. Evidenciaram também a urgência da criação do estado da Palestina para a viabilização de uma paz duradoura paz no Médio Oriente. No final, alguns artistas ( Rui Damasceno, Ana Biscaia, Eurídice Rocha) leram poemas  referentes a autores palestinos ou mesmo belos poemas solidários com a palestina do autor português João Pedro Mésseder.

Realizou-se na quarta-feira, dia 22 de Novembro, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa, uma tarde de iniciativas dedicadas à Palestina, organizada pela respectiva Associação de Estudantes.

Pelas 15h30, na praceta de entrada da FSCH e perante muitas dezenas de estudantes, foi plantada uma oliveira, símbolo da resistência palestina. Os presentes ouviram palavras de dirigentes da AE da FSCH, bem como do Chefe da Missão Diplomática da Palestina em Portugal, Embaixador Nabil Abuznaid, que apelou à solidariedade com o seu povo, face ao massacre a decorrer em Gaza e à ocupação que o povo da Palestina suporta há muitas décadas. Foi seguidamente desfraldada uma enorme bandeira da Palestina, no meio de palavras de ordem apelando à Paz no Médio Oriente e a uma Palestina independente.

Manifestação Lisboa 29/10/2023

A brutal agressão de Israel contra a população da Faixa de Gaza e o povo palestino em geral, que se seguiu aos acontecimentos de 7 de Outubro de 2023, suscitou uma imediata reacção nas ruas do nosso país. Essa reacção transformou-se, ao fim de mês e meio, numa onda de acções solidárias com o Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, envolvendo muitos milhares de portugueses, bem como palestinos e pessoas de muitas outras nacionalidades residentes no nosso país.

Esta vaga solidária exprimiu-se em acções de rua em 13 capitais de distrito e em numerosas outras localidades, de Norte a Sul de Portugal, muitas vezes sob difíceis condições meteorológicas. O MPPM esteve activamente empenhado, desde a primeira hora, nesta onda de solidariedade que está a percorrer o nosso país.

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