Realizou-se, em Viana do Castelo, na sexta-feira 16 de Fevereiro, um Cordão Humano desde a Estação de Caminho de Ferro até a Praça da Liberdade, onde decorreu uma concentração com intervenções de Sandra Maricato do núcleo local do CPPC, de Augusto Silva, coordenador da União de Sindicatos de Viana do Castelo e de Ilda Figueiredo pela DN do CPPC.
Esta acção inseriu-se no conjunto de iniciativas que a CGTP-IN, o CPPC, o MPPM e o Projecto Ruído têm vindo a realizar por todo o país pela Paz no Médio Oriente e por uma Palestina Independente, reclamando o fim da agressão de Israel contra o povo palestino e um cessar-fogo imediato em Gaza.
A Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto (AJHLP) convidou mais de quatro dezenas de autores portugueses a responder a uma dúvida: «E depois de Gaza, é possível ainda a poesia?».
São exactamente quarenta e quatro os/as poetas que respondem ao desafio contribuindo para a colectânea de poemas que a AJHLP acaba de editar na colecção «explicação das árvores» com o título o silêncio dos meninos mortos e o subtítulo poemas portugueses contra o massacre do povo palestiniano.
Desta colectânea recolhemos esta pequena mostra:
Francisco Duarte Mangas, Os Frutos
a árvore das palavras povoa-se de frutos e esses pequeninos frutos abrigam o silêncio dos meninos mortos de gaza.
João Pedro Mésseder, Palestina, 2023
Se te roubam a terra se te cercam o mar se o céu não to roubam que o não podem roubar
Nesta sexta-feira, 16 de Fevereiro, muitas dezenas de pessoas concentraram-se frente à Embaixada de Israel, em Lisboa, para exigir a fim da agressão contra a Palestina e a fim da impunidade dos crimes contra o povo palestino cometidos pelo Estado de Israel.
Em pé, sentadas ou deitadas, pessoas solidárias com a Palestina, defensoras da paz e dos direitos humanos, para quem o sofrimento dos Palestinos se tornou insuportável, manifestaram a sua solidariedade com o povo palestino e a sua indignação perante a inoperância dos Estados para travar a agressão genocida de Israel, traduzida na palavra de ordem «Viva a luta do Povo Palestino! Israel é um Estado assassino!».
Na tarde de quarta-feira, 14 de Fevereiro, realizou-se, em Coimbra, uma acção em solidariedade com o povo palestino de distribuição de informação e esclarecimento sobre a situação no Médio Oriente e a urgência de um cessar-fogo imediato e permanente.
A acção decorreu entre a Portagem e a Estação Nova e foi promovida pelo CPPC, pelo MPPM, pela USC/CGTP-IN, pelo MDM, pela URAP, pelo Projecto Ruído e pela Associação de Amizade Portugal-Cuba.
Lisboa voltou a assistir, no sábado 10 de Fevereiro, a uma grande manifestação de protesto contra o genocídio levado a cabo por Israel na Palestina, com milhares de pessoas a responderem à chamada da Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina e de muitas outras organizações e colectivos, entre os quais o MPPM.
Partindo da Alameda Dom Afonso Henriques, a manifestação desceu a Avenida Almirante Reis até à Praça de Martim Moniz.
Reclamou-se um cessar-fogo imediato, o fim do genocídio, o fim do bloqueio a Gaza, a independência da Palestina.
Duzentas pessoas das mais variadas áreas da vida nacional subscreveram uma carta-aberta, divulgada no jornal Público de 9 de Fevereiro, em que apelam aos partidos concorrentes às eleições de 10 de Março a que se comprometam com o reconhecimento do Estado da Palestina na próxima legislatura.
«Nós, abaixo-assinados, estamos profundamente preocupados com a catastrófica situação que se desenrola na Palestina perante os olhos de todo o mundo. Ainda assim, estamos ao mesmo tempo convencidos de que nós, cidadãos empenhados na construção de sociedades democráticas, temos um papel a desempenhar para ajudar a travar o derramamento de sangue e restaurar a esperança na justiça, de modo a tornar possível a paz.»
O Conselho Português para a Paz e Cooperação e o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente promoveram uma Sessão de Solidariedade com a Palestina que encheu a Casa do Alentejo, em Lisboa, na quinta-feira, 8 de Fevereiro.
A sessão foi moderada por Rui Garcia, vice-presidente do CPPC, e contou com intervenções de Mmamokwena Gaoretelelwe, Embaixadora da África do Sul; Nabil Abuznaid, Embaixador da Palestina; José Goulão, Jornalista; e Carlos Almeida, vice-presidente do MPPM.
No final, em representação das organizações promotoras, Carlos Almeida entregou ao Embaixador da Palestina os postais com mensagens de solidariedade recolhidos na iniciativa «Postais para a Palestina» realizada no dia 1 de Fevereiro no Rossio, em Lisboa.
Numa iniciativa do CPPC e do MPPM voltámos à rua em Lisboa para falar da Palestina. Foi na quinta-feira, 1 de Fevereiro, e o local escolhido foi a Rua 1º de Dezembro, junto ao Rossio.
Convidámos as pessoas a escrever um postal com uma mensagem de solidariedade com a Palestina ou a tirar uma fotografia com um cartaz reclamando o fim da agressão israelita. Também houve oportunidade para esclarecimentos e troca de impressões.
Sessenta e seis individualidades ligadas à música - músicos, agentes e produtores musicais - subscreveram um apelo a um cessar-fogo imediato em Gaza divulgado no jornal Público no dia 1 de Fevereiro.
«As imagens que nos chegam da Palestina desde o fim do passado mês de outubro não nos deixam indiferentes. Todos os dias somos confrontados com a violência perpetrada pelo governo de Israel contra a população palestiniana, no atropelo de todas as regras internacionais de respeito pelas populações civis e de ajuda humanitária, com mais de vinte mil vítimas até ao momento, na maioria mulheres e crianças.»
E, portanto:
«Os músicos, agentes e produtores musicais abaixo-assinados apelam por isso ao cessar-fogo imediato em Gaza, à entrada urgente de ajuda humanitária nos territórios ocupados, à libertação de todos os reféns e à resolução política desta ocupação no quadro da ONU.»
A Direcção Nacional do MPPM, reunida para analisar a situação na Palestina e no Médio Oriente, condena a agressão genocida de Israel contra o povo palestino e a escalada belicista na região, exige o respeito pelo direito internacional, apela a um cessar-fogo imediato e saúda a resistência do povo palestino e todas as forças que o apoiam na sua luta pela concretização dos seus direitos inalienáveis.