No décimo aniversário do Dia Internacional da Comemoração e da Dignidade das Vítimas do Crime de Genocídio e da Prevenção deste Crime [1], o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) condena a continuada acção genocida de Israel na Palestina e insta o governo português a respeitar o direito internacional cessando a sua conivência neste crime, por acção e por omissão.
Israel está a praticar, continuadamente, actos de genocídio a que a declaração de cessar-fogo na Faixa de Gaza não pôs termo. Para isso, Israel beneficia da cumplicidade activa e passiva da maioria dos Estados “ocidentais”. Mas o direito internacional estabelece não só a obrigação de prevenir o genocídio como pune a cumplicidade nos mesmos termos da prática do crime.
Israel está a cometer um crime de genocídio
Reputadas organizações internacionais, palestinas e mesmo israelitas de defesa dos direitos humanos conduziram aprofundadas investigações que culminaram em relatórios que têm vindo a...
Com a aprovação de 30 novas leis pelo Knesset, desde 7 de Outubro de 2023, ascendem a cerca de 100 as leis reunidas na Base de Dados de Leis Discriminatórias do Adalah que atestam o sistema de apartheid e de supremacia étnico-nacional judaica do Estado de Israel e que reforçam e aprofundam a discriminação e repressão sobre todos os palestinos, tanto em Israel como nos Territórios Palestinos Ocupados (TPO).
O Adalah - Centro Legal para os Direitos das Minorias Árabes em Israel divulgou um novo relatório em que analisa as leis aprovadas entre 7 de Outubro de 2023 e 27 de Julho de 2025 que violam os direitos humanos fundamentais dos palestinos. As leis abrangem vários temas, incluindo a liberdade de expressão, protesto e pensamento; o direito à cidadania e à vida familiar; a igualdade e os direitos sociais; e os direitos dos presos e detidos.
Embora o Estado de Israel tenha procurado legitimar estas novas leis pelo clima político de guerra, esta legislação está enraizada na estrutura...
A muita chuva que caiu na tarde do sábado, dia 29 de Novembro, não demoveu várias centenas de pessoas de se manifestarem nas ruas do Porto, em solidariedade com a Palestina, exigindo o fim do genocídio e da destruição de edifícios, bem como o cessar-fogo efectivo e a ajuda humanitária sem entraves na faixa de Gaza, a par do termo da ocupação ilegal de terra palestina por parte de Israel, e da acção violenta, também ela completamente ilegal, e condenada internacionalmente, levada a cabo por colonos e milícias israelitas na Cisjordânia.
Expressiva manifestação de solidariedade com o povo palestino e de denúncia da conivência dos EUA e da UE com o estado genocida de Israel na tragédia de massas em curso, designadamente em Gaza, a iniciativa teve, na frente do desfile, os representantes principais das organizações convocantes: o coordenador da União dos Sindicatos do Porto – CGTP, Filipe Pereira, Elsa Silva, pelo MPPM, Manuela Branco Santos, pelo CPPC e Francisco Aguiar, pela associação...
No dia 29 de Novembro, Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, muitos milhares de pessoas desfilaram em Lisboa, entre os Restauradores e o Cais do Sodré, juntando-se assim às muitas mais que nesse mesmo dia manifestaram a sua solidariedade com o povo palestino em mais de 90 cidades europeias.
As manifestações nacionais em Lisboa e no Porto foram convocadas por CGTP-IN, CPPC, MPPM e Projecto Ruído para encerrar a campanha «Todos pela Palestina. Fim ao genocídio! Fim à ocupação!» que desde o início de Setembro promoveu iniciativas de Norte a Sul do país e que recolheu o apoio de mais de centena e meia de organizações e de muitas dezenas de individualidades.
No final da manifestação em Lisboa, no Cais do Sodré, ouviram-se intervenções de Diniz Lourenço, pela CGTP-IN, Carlos Almeida, pelo MPPM, Inês Jorge, pelo Projecto Ruído, e Isabel Camarinha, pelo CPPC. Tânia Veríssimo fez a apresentação.
Os oradores foram unânimes em denunciar a falência do cessar-fogo em Gaza, em...
Muitas dezenas de pessoas concentraram-se frente à Casa da Moeda, em Lisboa, para protestar contra o fabrico de dois milhões de moedas para o Estado de Israel, na manhã de terça-feira, 25 de Novembro, coincidindo com a visita de uma delegação israelita.
Isabel Camarinha (CPPC) e Carlos Almeida (MPPM) denunciaram este negócio de uma empresa pública portuguesa com um Estado responsável por um genocídio, uma ocupação colonial e um regime de apartheid.
Foi recordado que este não é o primeiro envolvimento da empresa pública INCM com o aparelho repressivo israelita: A INCM associou-se à NOVA School of Business and Economics e à empresa israelita CyberGym para instalar no campus de Carcavelos o CyberPod INCM para formações em ciber-segurança, sendo que o fundador e director executivo da CyberGym é Ofir Hason, antigo chefe de segurança cibernética do Shin Bet, o serviço de informação de Israel, e outros fundadores da empresa são oriundos de serviços de informação e militares de Israel.
O Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa promoveu, na tarde de terça-feira 25 de Novembro, no Largo José Saramago, em Lisboa, um Debate sobre a Paz e a Solidariedade com o Povo da Palestina.
Luís Dias (STML) justificou a iniciativa, em linha com a acção de solidariedade internacionalista do Sindicato e apresentou o moderador, Hugo Nóbrega, que por sua vez apresentou os oradores convidados.
Carlos Almeida (MPPM) contextualizou a luta histórica do povo palestino, denunciou a falsidade do cessar-fogo em Gaza e a continuação do genocídio, acusou a cumplicidade da comunidade internacional e destacou a heroicidade da resistência do povo palestino.
Julie Neves (CPPC) denunciou a escalada militarista que se vive actualmente, referiu alguns dos conflitos actualmente em aberto e apontou a Paz como única via para o progresso. Condenou o envolvimento do governo português na escalada belicista destacando que o objectivo de consagrar 5% do PIB para a “defesa” será feito à custa de cortes...
Dezenas de activistas juntaram-se em Gaia, junto à estação do metro João de Deus, na tarde de 21 de Novembro. Aí deram expressão, uma vez mais, à luta solidária e ao esclarecimento da população, no âmbito da campanha de Solidariedade com o Povo Palestino em curso, levada a cabo pelo MPPM, pelo CPPC, pela CGTP-IN e pela Associação Juvenil Projecto Ruído, e conducente à prevista grande manifestação nacional do dia 29 de Novembro, em Lisboa e no Porto.
Com música palestina em fundo, esta tribuna contou com poemas lidos por Elsa Silva (em representação do MPPM), pela jovem escritora Iolanda Oliveira e ainda com intervenção de Manuela Branco Santos (do CPPC), em representação das quatro organizações promotoras.
Foi o contexto ideal para o contacto com a população em hora de ponta e para a distribuição de documentos, convocando para a grande manifestação nacional do dia 29 de Novembro. No final das intervenções - que exigiram cessar fogo efectivo, acesso sem entraves à ajuda humanitária por...
No Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, 29 de Novembro, apelamos à mobilização europeia para exigir o fim total do genocídio de Israel em Gaza, o fim da ocupação, colonização e apartheid na Palestina e a responsabilização total pelos crimes que foram e continuam a ser cometidos por Israel contra o povo palestino.
Apoiamos as manifestações organizadas em muitos países e cidades europeias no dia 29 de Novembro. Exigimos o pleno respeito pelo direito do povo palestino à autodeterminação, um cessar-fogo real, total e duradouro em Gaza, a retirada das forças de ocupação israelitas de Gaza e da Cisjordânia, o fim da ocupação, colonização e apartheid. Apelamos a um embargo militar a Israel, à suspensão do Acordo de Associação UE-Israel e à responsabilização de Israel pelos seus crimes.
Desde o «cessar-fogo», pelo menos 239 palestinos foram mortos por Israel e 500 ficaram feridos, enquanto os ataques e as restrições à ajuda humanitária continuam. A promessa de ajuda...
Tendo sido divulgado que a Imprensa Nacional – Casa da Moeda (INCM) estará a produzir dois milhões de moedas para o Estado de Israel, o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) condena veementemente esta associação comercial de uma empresa pública portuguesa — em desrespeito pela obrigações legais do Estado português — a um Estado que pratica, comprovadamente, a ocupação colonial, o apartheid e o genocídio.
As violações muito graves dos direitos humanos e do direito internacional humanitário por parte de Israel em todos os territórios palestinos ocupados (TPO), que incluem a prática de crimes de guerra, de crimes contra a humanidade — incluindo deslocamento forçado, apartheid e extermínio — e de genocídio, são evidenciadas e documentadas por tribunais internacionais e inúmeros relatórios de organismos da ONU, de especialistas independentes e de proeminentes ONG.
O ilusório plano dito de paz para Gaza e o débil cessar-fogo — que Israel vem...
No espaço d’A Tentadora, na Covilhã, foi inaugurada, neste sábado 15 de Novembro, a exposição «Ilustradores pela Paz na Palestina» que contou com a participação de Marta Nunes, uma das ilustradoras representadas. Esta exposição reúne o trabalho artístico solidário de vinte e quatro dos melhores ilustradores portugueses da actualidade que responderam ao desafio que lhes foi feito pela curadora Ana Biscaia para exprimirem, com o seu trabalho, o seu sentir sobre o que se está a passar na Palestina. Denunciam a guerra e apelam ao cessar-fogo em Gaza e à paz, porque «ilustração é resistência».
Seguiu-se uma conversa, introduzida e moderada por Elisabet Carceller, d’A Tentadora, em que participaram Isabel Camarinha, do CPPC, José Oliveira, do MPPM e Sérgio Santos da União de Sindicatos de Castelo Branco, e que suscitou animadas intervenções dos presentes.
Uma breve incursão pela história da Palestina moderna permitiu concluir que, desde a sua génese, o objectivo do projecto sionista é a...