Cultura Palestina

No Other Land, realizado por um colectivo palestino-israelita de quatro jovens activistas — Basel Adra, Hamdan Ballal, Yuval Abraham e Rachel Szor —, é um relato firme da expulsão em massa de uma comunidade palestina e funciona como uma resistência criativa ao apartheid israelita e uma procura de um caminho para a igualdade e a justiça.

Há mais de duas décadas que Israel vem a aplicar a sua «política de esterilização» nas regiões a leste de Jerusalém, na zona sul de Hebron e na vizinhança do Vale do Jordão, deslocando as comunidades beduínas e confinando-as a enclaves prescritos e utilizando todas as tácticas concebíveis para as forçar a sair para dar lugar à instalação ou expansão dos colonatos ilegais.

Masafer Yatta é um conjunto de 20 comunidades beduínas interligadas localizadas nas colinas do Sul de Hebron, cerca de 20 quilómetros a sul desta cidade. Os seus habitantes têm sido notícia pela sua luta persistente contra os esforços israelitas para os deslocar, desafiando as múltiplas...

Ontem, 14 de Novembro, ao fim da tarde, a Livraria Ler Devagar, na LX Factory, acolheu uma exposição e um debate animado por Carlos Almeida, vice-presidente do MPPM, a propósito do livro Against Erasure: A Photographic Memory of Palestine before the Nakba de que Sandra Barrilaro, fotógrafa e activista, é co-autora.

Sandra Barrilaro traçou, num curto vídeo, a história da pesquisa que conduziu à realização do livro.

Maria Emília Castanheira disse poemas de autores palestinos.

Carlos Almeida falou sobre a Palestina antes da Nakba mostrando como a obra de Sandra Barrilaro e Teresa Aranguren desmente a narrativa sionista de que a Palestina era uma “terra sem povo”, documentando uma terra em que vivia um povo que trabalhava, comerciava, reagia e se divertia.

Seguiu-se um animado debate.

No final houve oportunidade de degustar algumas especialidades palestinas.
 

O MPPM e a Fábrica de Alternativas mostram a exposição «A Questão Palestina: O Essencial» no espaço desta emblemática associação em Algés, Oeiras. Inaugurada no passado dia 11 de Outubro a exposição procura transmitir algo do essencial sobre a Questão Palestina, despertando no visitante o interesse por querer saber mais sobre um drama que pesa fortemente na consciência da comunidade internacional.

A exposição fica patente até ao próximo dia 25 de Outubro. Convidamos todos os residentes desta zona a visitarem a exposição e se inteirarem sobre a História da Palestina e do seu longo martírio às mãos do Estado sionista. Mas a resistência de um povo é invencível e continua face as mais duras provações. Como disse Mahmud Darwich, o grande poeta palestino, «Um dia, seremos o que queremos ser». Livres e Independentes.
 

Neste domingo, 6 de Outubro, ao fim da tarde, a Casa do Comum, ao Bairro Alto, em Lisboa, acolheu uma conversa com Sandra Barrilaro, fotógrafa e activista, a propósito do livro Against Erasure: A Photographic Memory of Palestine before the Nakba de que é co-autora.

O evento, organizado pelo MPPM em cooperação com Arte pela Palestina, teve moderação de Carlos Almeida, vice-presidente do MPPM e a participação de Shahd Wadi.

Quando ganha força a narrativa sionista de que a Palestina era uma “terra sem povo”, o trabalho de Sandra Barrilaro documenta uma terra em que vivia um povo que trabalhava, comerciava, reagia e se divertia.

No mesmo espaço está patente a exposição Against Erasure: Uma memoria fotográfica da Palestina antes da Nabka produzida pelo MPPM.

Sandra Barrilaro

Sandra Barrilaro nasceu em Bilbau em 1960. É fotógrafa, editora e activista dos direitos humanos da população palestina.

Co-autora do livro Against Erasure. A Photographic Memory of Palestine before the Nakba, um livro de...

A B.O.T.A. – Base Organizada da Toca das Artes – acolheu mais uma iniciativa de solidariedade com a Palestina com um público interessado que encheu o espaço.

Madalena Santos, da APJD, e José Oliveira, do MPPM, falaram sobre a situação na Palestina e, em particular, em Gaza, e sobre a importância da solidariedade internacional, tanto ao nível dos povos, com as suas constantes manifestações de apoio, como ao nível dos Estados ao reconhecerem o Estado da Palestina.

A vertente cultural do evento esteve a cargo de Pedro Salvador, que cantou e tocou, e Joana Figueira, que disse poesia palestina.

A convite do Shotcutz Lisboa, o MPPM apresentou a curta-metragem “Trying to Survive”, do realizador palestino Bashar Albelbisy, na sessão de terça-feira, 11 de Junho. Este documentário foi filmado numa Gaza em ruínas pelos artistas do grupo Alfoursan Arts e o realizador gravou uma mensagem especialmente para esta sessão.

O grupo apresenta-se assim: «Somos o grupo artístico Alfoursan Arts de Gaza. Acreditamos firmemente que a arte tem o poder de criar um impacto positivo na sociedade e promover as normas e valores de uma comunidade unida. Através do teatro e da dança folclórica palestina (o dabke), esforçamo-nos por fortalecer a identidade cultural palestina. Seja no dabke, no teatro ou na música, o nosso variado e diversificado grupo de cinquenta artistas tem uma coisa em comum: todos acreditamos na mudança social e defendemos a importância da responsabilidade social.»

O Shortcutz Lisboa é uma mostra de curtas-metragens que acontece regularmente em Lisboa desde Janeiro de 2010, e faz...

No Jardim da Praça Marquês de Pombal, no Porto, na tarde desta segunda-feira 3 de Junho, houve intervenção política, poesia, música e pintura num evento promovido pelo CPPC, pela USP/CGTP-IN, pelo MPPM e pelo Projecto Ruído-Associação Juvenil, a que se chamou «Mãos pela Paz!».

Com apresentação e moderação de Joana Machado, do Projecto Ruído, intervieram José António Gomes, pelo MPPM, e Ilda Figueiredo, pelo CPPC. Cessar-fogo e abertura total à ajuda humanitária em Gaza, com o fim do genocídio, exigência do reconhecimento do Estado da Palestina pelo governo português, apelo à continuação da solidariedade com a resistência do povo palestino, e apelo à Paz generalizada – foram os pontos dominantes das intervenções.

Leram poemas de sua autoria os escritores Augusto Baptista, Eugénia Soares Lopes e J. J. Silva Garcia. Foram lidos ainda poemas de poetas palestinos pelo poeta José Efe e pelo jornalista e escritor Froufe Andrade.

Outras pessoas como o livreiro Rui Vaz Pinto, o professor...

O MPPM está a promover, em Lisboa, uma Mostra de Cinema Palestino com a colaboração do realizador palestino Salim Abu Jabal e da activista palestina Haneen Abo Soad.

A Mostra teve início no dia 15 de Maio à tarde com uma sessão para alunos da Escola Secundária de Camões que encheram o auditório da escola. Foram exibidos os filmes «Entre Duas Fronteiras», de Yasser Murtaja e Rushdi Sarraj, e «Tentando Sobreviver», de Bashar Al Belbisy.

Nos dias 16 e 17 de Maio a Mostra esteve na Padaria do Povo, onde foram exibidos os filmes «Tentando Sobreviver», «Roshmia», de Salim Abu Jabal, «Shujayya», de Mohammed Al Mughanni, «Palestina 87», de Bilal Khatib, e «Entre Duas Fronteiras».

Todas as sessões foram seguidas de debate, com a participação de Haneen Abo Soad e de dirigentes do MPPM.

Este Ciclo da Primavera da Mostra conclui no dia 22 de Junho, às 21 horas, na B.O.T.A., com a apresentação dos filmes «Shujayya» e «Roshmia».

Está prevista a organização de um Ciclo de Outono no mês de Novembro.

O MPPM foi uma das entidades que respondeu ao convite de uma equipa dinamizada por Marta Amorim para se associar ao evento que teve lugar nesta quinta-feira, 28 de Março, desde o fim da tarde até alta noite, na Casa do Comum, em Lisboa, com o objectivo de angariar fundos para duas instituições de apoio aos Palestinos: a UNRWA e o Crescente Vermelho Palestino.

O evento contou com diferentes actividades: cinema, música, gastronomia palestina, poesia, exposição e um leilão de arte composto por peças doadas por vários artistas.

O MPPM estreou a sua nova exposição «A Questão Palestina: O Essencial» que pode ser vista no local até ao próximo dia 7 de Abril, entre as 12 e as 24 horas. O espaço encerra à segunda e terça-feira.

Esta iniciativa contou com apoio, além do MPPM, da Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina, do Colectivo para a Libertação da Palestina, da Traça Editora e de Judeus pela Paz e Justiça.
 

No Rossio, em Lisboa, a tarde de domingo, 24 de Março, foi animada com o ritmo do grupo Baque Mulher. Com apresentação de Domingos Pereira, do Projecto Ruído, houve ainda poesia palestina dita por Fernando Rebelo e intervenção política por Mariana Silva, do CENA-STE, em representação da CGTP-IN, e por José Oliveira, do MPPM.

Paralelamente, prosseguiu a pintura da bandeira da Palestina com aposição de impressões digitais que tinha sido iniciada no sábado 16 na Rua Augusta em Lisboa e que desperta sempre grande interesse.

Esta foi mais uma iniciativa da CGTP/IN, do CPPC, do MPPM e do Projecto Ruído pela Paz no Médio Oriente, pelo Fim do Genocídio, por uma Palestina Independente.