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Uma delegação da CGTP-IN recebeu, na terça-feira 16 de Maio, os dois activistas palestinos que estiveram em Portugal, a convite do MPPM, com o objectivo de participarem num acto público sobre os 75 anos da Nakba.

Salim Nazzal e Nisreen Lubbad, acompanhados por Carlos Almeida, do MPPM, foram recebidos por João Coelho e Diniz Lourenço, da CGTP-IN.

Na reunião com a CGTP-IN, aqueles activistas deram o seu testemunho sobre a forma arbitrária como são tratados os trabalhadores nos postos de controle por parte dos militares da ocupação israelita. Humilhações, agressões físicas e, em muitos casos assassinatos, são o dia a dia destes homens e mulheres que apenas buscam uma forma de sustentar as suas famílias.

Por seu lado, a CGTP-IN deu nota das acções em solidariedade e defesa do povo palestino que têm sido desenvolvidas em conjunto com o MPPM e também do trabalho de informação que é prestado aos sindicatos com o objectivo de esclarecer os trabalhadores e sensibilizá-los para a causa Palestina.

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O MPPM promoveu, na terça-feira, 16 de Maio, em cooperação com a BOTA - Base Organizada da Toca das Artes, a exibição do filme 1948: Criação e Catástrofe no espaço desta associação, no Largo da Santa Bárbara, 3D, Lisboa.

O filme, de Andy Trimlett e Ahlam Muhtaseb, foi comentado por Carlos Almeida, Investigador do Centro de História da Universidade de Lisboa e Vice-Presidente do MPPM.

Através das memórias pessoais, tanto de palestinos como de israelitas, 1948: Criação & Catástrofe conta a história do estabelecimento de Israel vista através dos que a viveram.

Este filme foi a última oportunidade para muitas das suas personagens, israelitas e palestinas, para narrarem os seus relatos em primeira mão sobre a criação de um Estado e a expulsão de uma nação.

As esperanças, medos e queixas que conduziram à guerra em 1948 continuam a ser centrais no conflito de hoje. Desfazendo os mitos em torno de 1948 e proporcionando uma compreensão dos acontecimentos desse momento fundacional, este documentário...

O MPPM promoveu na segunda-feira 15 de Maio, na Casa do Alentejo em Lisboa, uma Sessão de Solidariedade com a Palestina evocativa dos 75 anos da Nakba, a catástrofe que rodeou a criação do Estado de Israel e se traduziu na expulsão de 750 000 palestinos das suas casas e terras, na destruição de 500 vilas e aldeias palestinas, na morte de 15 000 homens, mulheres e crianças palestinos.

A sessão foi presidida por Carlos Araújo Sequeira, presidente da Mesa da Assembleia Geral do MPPM, e contou com intervenções de João Vasconcelos-Costa, investigador, activista político e ensaísta, Nisreen Lubbad, refugiada e resistente palestina, Salim Nazzal, escritor, dramaturgo e poeta palestino, e Carlos Almeida, vice-presidente do MPPM.

A anteceder as intervenções, observou-se um minuto de silêncio em memória das vítimas da repressão israelita na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.


Carlos Araújo Sequeira, jurista e presidente da Mesa da Assembleia Geral do MPPM. Activo nos movimentos pela paz e pela...

Salim Nazzal e Nisreen Lubbad, resistentes palestinos que se deslocaram a Portugal a convite do MPPM para participar na sessão comemorativa dos 75 anos da Nakba, estiveram reunidos, na segunda-feira 15 de Maio, com membros do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Palestina (GPA-PP).

Salim e Nisreen foram acompanhados por Carlos Almeida, vice-presidente do MPPM.

Pelo GPA-PP estiveram presentes a presidente, deputada Joana Mortágua (BE), o vice-presidente deputado Bruno Dias (PCP) e os deputados Tiago Brandão Rodrigues e Miguel Matos (PS).

Os dois palestinos apresentaram aos deputados uma informação actualizada sobre a situação na Palestina, que foi acolhida com muito interesse, e os deputados reiteraram as suas manifestações de solidariedade com a causa do povo palestino.


Salim Nazzal, escritor, dramaturgo e poeta palestino, nascido no Líbano e refugiado e residente na Noruega é secretário do Fórum Cultural Palestino Europeu. Escreveu 20 livros sobre cultura, teatro e poesia. É investigador...

A Freedom Flotilla Coalition / Coligação Flotilha da Liberdade (FFC) é composta por iniciativas e organizações da sociedade civil de vários países e tem vindo a desafiar o bloqueio ilegal e desumano que Israel exerce sobre Gaza com viagens sucessivas desde 2010.

Em 2023 a FFC efectua um périplo pelo Norte da Europa para divulgação da campanha e recolha de fundos, preparando-se para, em 2024, navegar até Gaza.

Um antigo navio pesqueiro a diesel, de 18 metros, construído em 1968, foi adquirido pela Ship to Gaza Norway e pelo Palestinakomiteen i Norge e iniciou a viagem em Trondheim em 12 de Abril. Aportou, sucessivamente, em Kristiansund (13 de Abril), Molde (14 de Abril), Ålesund (15 de Abril) e chegou a Bergen em 17 de Abril.

Em 18 de Abril recebeu o nome Handala numa cerimónia realizada na cidade de Bergen com a participação de público, de representantes de sindicatos, partidos políticos, da Norwegian People Aid e de membros da comunidade palestina.

Handala, a icónica figura criada pelo...

Aviões de guerra israelitas renovaram os seus ataques aéreos contra várias localidades da Faixa de Gaza sitiada, pelo quarto dia consecutivo.

Hoje de manhã foram mortos dois palestinos e pelo menos cinco outros ficaram feridos num ataque aéreo israelita que teve como alvo um apartamento residencial no bairro de al-Nasser, a oeste da cidade de Gaza.

Os combates desta semana começaram na terça-feira, quando Israel lançou ataques aéreos simultâneos que mataram três comandantes da Jihad Islâmica e pelo menos 10 civis – algumas das suas mulheres, filhos e vizinhos – enquanto dormiam nas suas casas.

Israel alega que estava a retaliar a uma barragem de foguetes lançada na semana passada pela Jihad Islâmica após a morte de um dos seus membros na Cisjordânia ocupada, Khader Adnan, na sequência de uma greve de fome enquanto estava sob custódia israelita.

O número de palestinos mortos na agressão israelita contra a Faixa de Gaza, que teve início na madrugada de terça-feira, ascende até agora a 33...

Em 11 de Maio de 2022, Shireen Abu Akleh, uma jornalista palestino-americana da Al Jazeera, foi morta por um atirador israelita quando cobria uma rusga das Forças de Defesa de Israel (IDF) ao campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia ocupada. Shireen foi alvejada no rosto, apesar de usar capacete e um colete identificativo de imprensa. Um ano volvido, amigos e colegas prestam-lhe homenagem e reclamam a justiça que tarda.

A indignação pela morte da repórter foi exacerbada pelas cenas de violência no seu funeral em Jerusalém, quando a polícia israelita atacou os carregadores do caixão, quase o fazendo cair. O funeral, que reuniu dezenas de milhares de pessoas, foi considerado o maior funeral palestino em Jerusalém nos último 20 anos.

As IDF, que inicialmente tinham sugerido que Shireen tinha sido morta por um resistente palestino e mais tarde que tinha sido apanhada num fogo cruzado entre os soldados israelitas e resistentes palestinos, acabaram por admitir que havia uma "grande...

Israel lançou, na madrugada desta terça-feira, um ataque aéreo contra a Faixa de Gaza que causou treze mortos palestinos, incluindo quatro crianças e quatro mulheres, e feriu outras vinte pessoas, incluindo três crianças e sete mulheres, deixando algumas em estado crítico.

O ataque foi lançado às 2 horas da manhã locais e envolveu 40 caças que bombardearam várias casas e edifícios residenciais na cidade de Gaza e em Rafah. No bombardeamento foram mortos, juntamente com as suas famílias, três comandantes das Brigadas al-Quds, o ramo militar da Jihad Islâmica Palestina, identificados como Jihad al-Ghannam, Khalil al-Bahtini e Tariq Izz al-Deen.

O ataque israelita vitimou também Jamal Khaswan, um conhecido dentista e presidente do conselho de administração do Hospital al-Wafa, bem como a sua mulher, Merfat Khaswan, e o seu filho, Yousef Khaswan. O Ministério da Saúde palestino lamentou a morte do Dr. Khaswan, que considerou «um homem de grande dedicação patriótica e médica».

Um porta-voz do...

Numa iniciativa conjunta com a Escola Secundária de Camões e o ABC CIne-clube de Lisboa, o MPPM promoveu, na segunda-feira, 8 de Maio, a exibição do filme 1948: Criação e Catástrofe no Auditório de Camões (Av. Almirante Barroso, 25B, Lisboa).

O filme, de Andy Trimlett e Ahlam Muhtaseb, foi comentado por Carlos Almeida, Investigador do Centro de História da Universidade de Lisboa e Vice-Presidente do MPPM.

Através das memórias pessoais, tanto de palestinos como de israelitas, 1948: Criação & Catástrofe conta a história do estabelecimento de Israel vista através dos que a viveram.

Este filme foi a última oportunidade para muitas das suas personagens, israelitas e palestinas, para narrarem os seus relatos em primeira mão sobre a criação de um Estado e a expulsão de uma nação.

As esperanças, medos e queixas que conduziram à guerra em 1948 continuam a ser centrais no conflito de hoje. Desfazendo os mitos em torno de 1948 e proporcionando uma compreensão dos acontecimentos desse momento...

O preso político palestino Khader Adnan, que se tornou um ícone da resistência palestina às políticas de detenção israelitas, morreu na prisão na madrugada desta terça-feira, após 87 dias de greve de fome em protesto contra a sua detenção administrativa.

Khader Adnan, da cidade de Arraba, a sul de Jenin, tinha 44 anos. Era casado com Randa Musa e pai de nove filhos. Foi detido em 5 de Fevereiro e entrou imediatamente em greve de fome ilimitada em protesto contra a sua detenção ilegal.

Os Serviços Prisionais de Israel (SPI) informaram que Adnan foi encontrado inconsciente na sua cela de isolamento na prisão de Ramleh, tendo sido declarado morto no hospital Assaf Harofeh.

Segundo a Samidoun – Rede de Solidariedade com os Presos Palestinos, Adnan recusou-se a interromper a greve, apesar da imensa pressão exercida para o fazer. Quando as forças de ocupação o acusaram de ser membro da Jihad Islâmica e de fazer discursos políticos ("incitamento") perante os seus tribunais militares, recusou-se...