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O MPPM, em parceria com a Coligação Flotilha da Liberdade e em coordenação com a organização da digressão europeia de Roger Waters, promoveu acções de sensibilização para a questão palestina nos concertos realizados em Lisboa nos dias 17 e 18 de Março.

Nos dois dias, o MPPM teve uma mesa na Altice Arena e oito activistas distribuíram aos espectadores um total de quatro mil folhetos do MPPM e da Coligação Flotilha da Liberdade.

O folheto do MPPM, intitulado Por uma Palestina Livre, Independente e Soberana, evocava a Nakba, cujo 75º aniversário se assinala este ano, sintetizava a situação na Palestina nos dias de hoje e apontava caminhos a seguir na solidariedade com a causa palestina.

O folheto da Coligação Flotilha da Liberdade, intitulado A Freedom Flotilla Coalition vai navegar pelas crianças de Gaza informava que a FFC vai navegar este ano na Europa, alertando para a situação em Gaza, enquanto prepara a navegação do próximo ano para o enclave. Descrevendo a situação que se vive em Gaza...

O MPPM promoveu ontem, sexta-feira, no Núcleo de Lisboa da Associação José Afonso, um Serão Cultural Palestino com música, poemas e gastronomia.

Teresa Palma Fernandes apresentou a sessão, que começou com uma referência a José Afonso, o patrono do local onde no encontrávamos, fazendo-se ouvir a sua canção «Os Fantoches de Kissinger» em que a certa altura canta: «Na ponta duma espingarda o Povo da Palestina / Mandou a Golda Meir uma mensagem divina».

Seguiu-se a projecção do documentário «A Cultura Palestina» produzido pelo MPPM.

O actor Marques d’Arede deu início à leitura de poemas, começando por dizer, de Guadalupe Portelinha, o poema «Ao Ahmed, Criança da Palestina».

A actriz Maria Emília Castanheira juntou-se-lhe, então, para dizerem poemas de diversos autores palestinos. Mazen Sabra, palestino residente em Portugal, acompanhou-os no alaúde.

A concluir, tivemos várias interpretações do célebre poema «À Minha Mãe», de Mahmoud Darwich.

Primeiro, Mazen Sabra interpretou a versão musicada de...

A Câmara Municipal de Palmela aprovou, por unanimidade, na sua reunião de 15 de Março de 2023, uma moção «Pelo fim da escalada de violência na Palestina» na qual deliberou:

• Expressar a sua preocupação e repúdio face à grave escalada de violência;
• Reiterar a urgência de fazer cumprir as Resoluções das Nações Unidas, o respeito pelo Direito Internacional e os Direitos Humanos e o fim da ocupação ilegal dos territórios palestinos por Israel;
• Manifestar a sua solidariedade para com todas as pessoas afectadas pelo conflito israelo-árabe e o forte desejo de que seja encontrado e concretizado um caminho para a Paz.

A moção recorda que «Depois de no final de fevereiro, Israel e Palestina se terem comprometido a trabalhar em conjunto para acalmar a situação, num encontro realizado na vizinha Jordânia, a cidade de Huwara e várias aldeias vizinhas amanheceram em chamas, no dia seguinte, num ataque massivo de colonos israelitas que matou uma pessoa, feriu cerca de 350 e destruiu e saqueou três...

Este ano, o Dia Mundial da Água é celebrado sob o tema "Acelerando a Mudança" para resolver a crise da água e do saneamento e a Palestina precisa, urgentemente, de medidas que corrijam as gravíssimas distorções causadas por o ocupante controlar 85% da sua água.

O Gabinete Central Palestino de Estatística (PCBS) e a Autoridade Palestina da Água (PWA) emitiram um comunicado de imprensa conjunto, a propósito do Dia Mundial da Água, onde afirmam que, com o controlo de Israel sobre 85% da água palestina nos territórios ocupados, os residentes palestinos são forçados a comprar a água necessária à companhia de água israelita, Mekorot.

Com a escassez de água e restrições israelitas ao acesso aos seus recursos hídricos, os palestinos são forçados a comprar água à companhia de água israelita Mekorot. Em 2021, compraram 96,1 milhões de metros cúbicos, o que representou 22% da água consumida na Palestina (438,4 milhões de metros cúbicos). As restantes necessidades foram supridas por água de...

As autoridades panamianas detiveram, na noite de quinta-feira, o Presidente do Instituto Brasil-Palestina (IBRASPAL), Ahmed Shehada, no Aeroporto Internacional de Tocumen, e apreenderam o seu passaporte brasileiro.

Shehada fazia escala no Panamá em trânsito para a Colômbia onde iria participar na segunda conferência para a União Palestina na América Latina, que teve lugar entre 17 e 19 de Março em Barranquilla.

Num comunicado datado de 17 de Março, a Federação Árabe Palestina do Brasil (FAPB) diz que «autoridades do serviço de imigração do Aeroporto Internacional de Tucumen, na cidade do Panamá, capital do país de mesmo nome, sequestraram ontem, por horas, o presidente do Instituto Brasil-Palestina, Ahmad Shehada, lhe retiveram o passaporte e outros pertences e o submeteram a interrogatório comandado e executado por agentes estadunidenses».

A intervenção de ministros do governo do Presidente Lula da Silva e da diplomacia brasileira em apoio de Ahmad Shehada, que é um cidadão brasileiro...

Israel entregou, na sexta-feira, à sua família, o corpo de Sufyan Nawwaf Khawaja, 20 anos, morto a tiro pelo exército israelita em 23 de Março de 2020 na entrada da cidade de Ni’lin, a oeste de Ramala. Na altura, os soldados israelitas bloquearam o acesso das ambulâncias ao corpo, que retiveram desde então.

O corpo de Khawaja foi entregue ao Crescente Vermelho palestino no posto de controlo militar de Ni'li, na presença da sua família e de membros da Autoridade para os Assuntos Civis. Foi enterrado ontem, na sua cidade natal.

Na semana passada, mais de 150 organizações internacionais subscreveram um apelo para uma «Campanha internacional para libertar os restos mortais dos mártires palestinos retidos nas morgues e "cemitérios de números" da ocupação sionista».

Segundo os promotores da campanha, Israel está a reter nas suas morgues os corpos de 131 resistentes palestinos que as suas forças mataram, desde 2015, ou que morreram na prisão.

Também não foram entregues às suas famílias os corpos...

Quatro palestinos, incluindo um menor, foram hoje mortos a tiro pelas forças de ocupação israelitas durante uma rusga surpresa na cidade de Jenin, no Norte da Cisjordânia ocupada, de acordo com o Ministério da Saúde (MdS) palestino citado pela agência Wafa.

O correspondente da Wafa disse que uma força israelita disfarçada entrou sub-repticiamente no centro da cidade de Jenin, a bordo de dois veículos civis descaracterizados, durante as horas de ponta, e mataram os quatro palestinos à queima-roupa.

O MdS informou que, além dos quatro mortos, outros 20 palestinos foram feridos por tiros, estando quatro em estado crítico.

Três dos palestinos mortos pelas forças israelitas atacantes foram identificados como Omar Awadin, 16, Nedal Khazem, 28, e Saleh Shreim, 29. O quarto ainda não foi identificado.

Na sequência do mortífero tiroteio uma força militar israelita em grande escala invadiu a cidade provocando violentos confrontos com os residentes.

Com o ataque de hoje, eleva-se a 88 o número de...

Em 16 de Março de 2003, faz hoje 20 anos, Rachel Corrie foi esmagada por um buldózer do exército israelita quando tentava impedir a demolição de uma casa palestina em Rafah, no Sul da Faixa de Gaza ocupada.

Rachel Corrie era estudante, tinha 23 anos, e a sua ida para Rafah fazia parte do seu trabalho de último ano de faculdade, em Olympia (estado de Washington, EUA). Fazia parte do ISM (International Solidarity Movement), um grupo de acção directa não violenta de solidariedade com os palestinos, e estava integrada num grupo que visava defender casas palestinas que iam ser demolidas pelo exército de ocupação israelita.

Na hora da sua morte, o buldózer do exército de ocupação avançava, empurrando a terra com a pá. Como já acontecera anteriormente, Rachel subiu para um monte de terra para tentar impedir o seu avanço. Mas desta vez Rachel desequilibrou-se e caiu. Apesar de envergar um colete cor-de-laranja fluorescente, bem visível, e dos esforços desesperados dos seus companheiros para...

Fuad Al-Shubaki, 83 anos, foi libertado na segunda-feira da prisão de Ashkelon, no centro de Israel, depois de cumprir uma pena de 17 anos de prisão, e foi transferido de ambulância para o posto de controlo de Tarqumia, a oeste da cidade de Hebron, onde foi recebido pela sua família.

Nascido em 1940, em Gaza, Al-Shubaki era um membro sénior da Fatah e acompanhou o falecido presidente palestino, Yasser Arafat, em muitas das suas visitas externas.

Em 3 de Janeiro de 2002, o exército israelita realizou a Operação Arca de Noé com o objectivo de capturar o navio Karen A no Mar Vermelho, alegando que o navio transportava equipamento militar para os palestinos.

Israel culpou Al-Shubaki pelo carregamento de armas e prendeu-o em 14 de Março de 2006 numa prisão na cidade de Jericó, onde tinha estado detido à guarda de norte-americanos e britânicos desde 2002. Foi condenado a 20 anos de prisão, mais tarde reduzidos para 17 anos.

A Sociedade dos Prisioneiros Palestinos disse que Al-Shubaki sofre de...

Cinco organizações de direitos humanos israelitas e palestinas alertam para uma perigosa escalada das violações dos direitos dos presos palestinos devido às políticas radicais do novo governo israelita num documento conjunto divulgado no dia 3 de Março.

«Embora os palestinos presos pelas autoridades israelitas tenham sempre sofrido uma completa violação dos seus direitos humanos, o novo governo de extrema-direita de Israel tem tomado inúmeras medidas para implementar uma agenda particularmente hostil e radical para causar dano aos palestinos nas prisões, às suas famílias e à sociedade palestina no seu conjunto», diz-se no documento.

Alertando que «as medidas arbitrárias e punitivas impostas pelo novo governo indicam que se poderão seguir outras graves violações dos direitos se não forem tomadas medidas imediatas pela comunidade internacional», o documento denuncia as seguintes medidas:

Legislação sobre a pena de morte para indivíduos acusados de "terrorismo". Embora a pena de morte seja...