Actualidade

O MPPM considera que a persistência da limpeza étnica que Israel tem em curso contra a população palestina de Gaza e da Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, só é possível devido ao ininterrupto apoio, nomeadamente militar, dos Estados seus cúmplices e à complacência da generalidade dos Estados e instituições mundiais e, por isso, exige que o governo e as instituições portuguesas, no respeito pelo direito internacional, não contribuam para viabilizar esse apoio.

O fundamento legal

No seu Parecer Consultivo de 19 de Julho de 2024, o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) deliberou: «É de opinião que todos os Estados têm a obrigação de não reconhecer como legal a situação resultante da presença ilegal do Estado de Israel no Território Palestino Ocupado e de não prestar ajuda ou assistência para manter a situação criada pela presença contínua do Estado de Israel no Território Palestino Ocupado».

Reunida em Sessão Especial em 13 de Setembro de 2024 para apreciar o Parecer Consultivo do...

No Dia dos Presos Palestinos, o MPPM denuncia as violações de direitos humanos praticadas por Israel, reclama a libertação imediata dos presos políticos palestinos, exige das autoridades portuguesas que se abstenha de acções de cumplicidade com o genocídio israelita e reafirma a sua incondicional solidariedade com o povo palestino.

Assinala-se hoje – dia 17 de Abril – o Dia dos Presos Palestinos. Este dia foi decretado pelo Conselho Nacional Palestino e celebrado pela primeira vez em 1974, a escassos oito dias do 25 de Abril que permitiu a libertação de centenas de presos políticos e o fim da perseguição e prisão por motivos políticos em Portugal.

Na sua actividade regular, e com especial ênfase em cada dia 17 de Abril, o MPPM tem denunciado as criminosas, ilegais e ilegítimas perseguições e prisões levadas a cabo por Israel contra activistas e militantes da causa nacional palestina, os abusos e a quase absoluta impunidade e hipocrisia de que Israel goza nestas suas práticas inaceitáveis...

Com a participação de dezenas de pessoas, decorreu, no dia 12 de Abril, a inauguração, na Casa Antero de Quental, em Vila do Conde, das duas exposições “Ilustradores pela Paz na Palestina” (24 artistas) e “Paz Sim! – Mostra de Poesia Visual” (24 escritores e artistas visuais), realizadas ambas por iniciativa do MPPM (a primeira em colaboração com a CGTP, o CPPC e a Associação Projeto Ruído). 

Com vários dos artistas presentes, intervieram, numa primeira parte, o Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Vila do Conde, que agradeceu e se regozijou pelo acolhimento das mostras, o responsável pela gestão da casa, Dr. Miranda Dias, e ainda José António Gomes, em nome da direcção nacional do MPPM, tendo sido realçado o papel de Mafalda Martins, do Centro de Estudos Anterianos, na organização do evento e na montagem das exposições.

Num segundo momento, e com a orientação de José António Gomes, houve uma pequena visita orientada às exposições, no 1.º andar do edifício, com destaque para os...

Integrada no Ciclo de Cinema Pela Paz, o Clube de Cinema da Escola Básica e Secundária Mestre Domingos Saraiva, em Algueirão (Sintra) realizou no passado dia 8 de Abril uma exibição do filme palestino-britânico «O Professor», de Farah Nabulsi. 

De seguida teve lugar uma interessada conversa sobre a história e a situação actual da Palestina entre os alunos do 12.º ano LH (com direcção de turma da professora Eduarda Ferreira) e José Oliveira, da Direcção do MPPM.

A UEFA não só permite que a Associação de Futebol de Israel (AFI) participe nas suas competições como agora admite que o candidato israelita Zuares Moshe concorra à eleição para o seu Comité Executivo, que terá lugar amanhã, 3 de Abril, em Belgrado, durante o seu 49.º Congresso.

A AFI está há anos a ser investigada pela FIFA por ter filiados clubes sediados nos ilegais colonatos israelitas. Mas não surpreende que, após anos de investigação, ainda não tenha reunido provas suficientes de que a AFI está ilegal. Também não surpreende que, em muitas outras situações, a FIFA tenha sido expedita a suspender Associações e Federações Nacionais. Afinal, o que move a FIFA é muito mais que o interesse desportivo.

À ocupação militar e ao regime de apartheid impostos por Israel aos Palestinos, que já deviam ter levado a FIFA e a UEFA a sancionar a AFI, acresce agora a sujeição de 2,3 milhões de palestinos de Gaza a massacres, à fome e a deslocações forçadas sem ter para onde ir, enquanto prosseguem as...

Numa iniciativa dinamizada pelos núcleos locais do CPPC e do MPPM, no Dia da Terra Palestina foram afixadas, na Ponte de Santa Clara, em Coimbra, uma grande faixa com a inscrição “Dar uma oportunidade à Paz” e uma grande bandeira da Palestina.

Este acto foi precedido, no dia 26 de Março, de uma oficina ao ar livre, na Praça da República, onde foi pintada a faixa agora afixada.

Numa iniciativa do CPPC, da CGTP-IN, do MPPM e do Projecto Ruído, a que se associaram muitas outras organizações e colectivos, o Dia da Terra Palestina foi assinalado com uma manifestação que percorreu a Baixa lisboeta do Martim Moniz ao Largo José Saramago (Campo das Cebolas).

Em todo o percurso os manifestantes gritaram incessantemente palavras de ordem como “Palestina Vencerá!”, “Fim ao genocídio! Fim à ocupação!”, “Em cada cidade, em cada esquina, somos todos Palestina!”, “Paz no Médio Oriente! Palestina independente!”, “Israel é violência, Palestina é resistência!” ou “Israel é culpado por um povo massacrado!”.

No Largo José Saramago, com apresentação de Estefânia Rebelo (Projecto Ruído), intervieram Isabel Camarinha (CPPC), Myriam Zaluar (Judeus pela Paz e Justiça), Dima Mohammed (investigadora palestina), Carlos Almeida (CPPC) e João Barreiros (CGTP-IN). 

A finalizar houve um momento musical protagonizado por Udi Fagundes.

O Dia da Terra Palestina foi assinalado com um expressivo acto público de solidariedade, no Porto (Jardim do Infante), junto ao Mercado Ferreira Borges, no domingo, 30 de Março. 

Estiveram envolvidos mais de três centenas de activistas, sem contar com a muita gente em esplanadas ou de passagem, por se tratar de um local turístico por excelência e por a tarde de sol intenso o propiciar. Num acto de elevado simbolismo, foram plantadas pelos presentes 300 pequenas bandeiras da Palestina no relvado do Jardim do Infante.

A iniciativa foi introduzida e moderada por jovens da associação Projecto Ruído que igualmente leram poemas de Mahmoud Darwich e de Pablo Neruda, entre outros. Um momento musical foi assegurado por Casimiro Couto e houve recitação de poemas de poetas palestinos por Jorge Madureira. As intervenções estiveram a cargo de Joana de Jesus, pela União dos Sindicatos do Porto - CGTP-IN, de Henrique Borges, pelo Sindicato dos Professores do Norte, e de João Rouxinol, do CPPC. A...

O Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) repudia a intimidação por forças de segurança de activistas que manifestavam solidariedade à Palestina na Volta ao Alentejo, em que participa a equipa Israel Premier Tech. 

O MPPM expressa a sua total solidariedade com os activistas que, pacificamente, se manifestaram em Castelo de Vide, no sábado 29 de Março, para afirmar a solidariedade com a Palestina num evento, a Volta ao Alentejo, em que participa a equipa Israel Premier Tech. 

Em vez de poderem exercer livremente o seu legítimo direito de expressão, os activistas foram injustamente abordados pela GNR, identificados e intimidados, simplesmente por exibirem bandeiras palestinas, simbolizando a solidariedade com luta do povo palestino pela justiça e pelos seus direitos nacionais.

A equipa Israel Premier Tech, que participa na Volta ao Alentejo, não é uma simples equipa desportiva, é também um instrumento de «diplomacia desportiva» que visa desviar a...

O MPPM repudia a participação na Volta ao Alentejo em bicicleta, que se inicia em Beja nesta quarta-feira 26, da equipa Israel Premier Tech, constituída para servir a propaganda israelita de branqueamento das acusações de genocídio, de apartheid e de generalizado desrespeito pelo direito internacional.

Criado em 2014, como Academia de Ciclismo de Israel, o projecto tinha o meritório propósito de desenvolver o desporto no país formando jovens talentosos. Mas, a breve prazo, com a entrada do multimilionário israelo-canadiano Sylvan Adams, o projecto rapidamente evoluiu para o que é hoje — um instrumento do branqueamento desportivo de Israel. 

Na equipa que compete nas grandes provas internacionais, só quatro dos vinte ciclistas são israelitas; os restantes são de outras onze nacionalidades, incluindo um português. O dinheiro de Sylvan Adams e os subsídios do Turismo de Israel permitiram a contratação, nomeadamente, de Chris Froome — quatro vezes vencedor da Volta à França — e de outros...