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A Freedom Flotilla Coalition (FFC) anunciou que o Handala, o seu barco de ajuda humanitária, partiu hoje, 13 de Julho, de Siracusa, Itália, na sua viagem para Gaza. O barco transporta ajuda humanitária vital e uma mensagem de solidariedade de pessoas de todo o mundo que se recusam a ficar em silêncio enquanto Gaza é submetida à fome, bombardeada e soterrada sob escombros. A bordo estão médicos voluntários, advogados, activistas da justiça social, jornalistas e organizadores comunitários.  

Esta missão surge apenas algumas semanas após o ataque ilegal de Israel ao Madleen, outro barco da FFC, que foi violentamente apreendido em águas internacionais. Doze civis desarmados, incluindo uma deputada do Parlamento Europeu, um médico, jornalistas e defensores dos direitos humanos, foram sequestrados por comandos israelitas e levados contra a sua vontade para Israel, onde foram interrogados, abusados e depois deportados. O seu «crime» foi tentar levar comida, medicamentos e solidariedade aos...

Está anunciada para hoje, dia 14 de Julho, a realização de uma conferência promovida pela SIC Notícias e patrocinada por empresas de armamento, nacionais e internacionais, entre elas a Lockheed Martin, subordinada ao tema “a nova defesa” e para a qual está anunciada a participação do Primeiro-Ministro, Luís Montenegro.

É, desde logo, altamente preocupante a associação de empresas de comunicação social a empresas de armamento na promoção e vulgarização da ideia de inevitabilidade da guerra. Que o grupo de comunicação em causa tenha escolhido como um dos seus patrocinadores a empresa estado-unidense Lockheed Martin, e que o Primeiro-Ministro participe em tal evento, isso reveste-se de uma extrema gravidade e configura um acto objectivo de cumplicidade com os crimes de guerra, crimes contra a humanidade e o crime de genocídio praticados por Israel.

No relatório que a relatora especial das Nações Unidas para os Territórios Palestinos Ocupados, Francesca Albanese, apresentou à 59ª sessão...

Manuel de Almeida-Ferrer compôs, expressamente para o MPPM, a transposição para trio de violino, violoncelo e piano, de quatro canções palestinas cujas partituras agora disponibilizamos.

A obra foi estreada no dia 17 de Maio de 2025, na Casa do Comum, em Lisboa, no âmbito do evento III Arte pela Palestina. A interpretação esteve a cargo do Trio Jakob, composto por Manuel de Almeida-Ferrer (violino), Carla Peña Romero (violoncelo) e Imanol Casán (piano).

No âmbito do Festival “Tom de Festa”, organizado pela ACERT, em Tondela, foi inaugurada no dia 9 de Julho a exposição “Ilustradores pela Paz na Palestina”, promovida pelo MPPM, CPPC, CGTP e Projecto Ruído, com curadoria de Ana Biscaia. A exposição estará aberta ao público até ao mês de Setembro.

No dia 10, também no âmbito do Festival, fez-se a apresentação do livro “Que luz estarias a ler?”, de João Pedro Mésseder e Ana Biscaia, com a presença dos autores.

Na manhã desta sexta-feira, 11 de Julho, enquanto na Assembleia da República se discutia o reconhecimento do Estado da Palestina, cerca de centena e meia de pessoas esteve concentrada no exterior reclamando o reconhecimento e o fim do genocídio em curso.

A chuva por vezes forte não afastou quem quis manifestar a sua solidariedade com o povo palestino e exigir dos órgãos de soberania portugueses uma atitude consentânea com a Constituição da República e o Direito Internacional.

Nos 600 dias que leva a guerra lançada contra a Faixa de Gaza, os Estados Unidos têm mantido uma ponte aérea e marítima ininterrupta com Israel: 800 aviões e 140 navios já entregaram 90 mil toneladas de armamento, munições, veículos blindados e material militar. 

Este apoio, segundo o próprio Ministério da Defesa de Israel, é «crítico» para sustentar a agressão. Os Estados Unidos (e outras potências ocidentais, incluindo a União Europeia) são cúmplices directos do genocídio em curso. Sem a sua cooperação militar, financeira e política, Israel não poderia prosseguir o massacre nem mais um dia. 

O armamento de Israel, sublinhe-se, alimenta não só o massacre do povo palestino como a agressão aos países seus vizinhos (nomeadamente Síria, Líbano, Iémen, Iraque, Irão), contribuindo para um clima de instabilidade e guerra permanente no Médio Oriente. 

Além de armamento convencional, Israel possui actualmente (segundo o SIPRI) cerca de 80 armas nucleares. Israel é a única potência nuclear do...

O Porto manifestou, uma vez mais, a sua solidariedade com a Palestina na tarde de sábado, 5 de Julho, num desfile entre a Praceta da Palestina e a Trindade, em que proclamou “Palestina Independente! Paz no Médio Oriente!” ou “Hoje e sempre Palestina Livre!” ou ainda “Paz sim, Guerra não!”

Na Trindade, com apresentação de Joana Teixeira, houve um apontamento cultural com a música de Miro Couto e a poesia dita por Lokas Cruz e Henrique Borges.

Seguiram-se as intervenções de Filipe Pereira, Coordenador da União dos Sindicatos do Porto, da CGTP-IN; de Bruno Costa, em nome do Colectivo pela Libertação da Palestina; de Joana Machado, pelo Projecto Ruído; de Manuel Loff, em nome da Iniciativa dos Comuns; de Elsa Silva, do MPPM; e de Manuela Branco, pelo CPPC.

Exigiu-se o reconhecimento do Estado da Palestina e o fim dos massacres em Gaza, com um cessar-fogo imediato e permanente, e a livre entrada de ajuda humanitária. Reclamou-se o fim da ocupação da Palestina. Reafirmou-se a indefectível...

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE falharam em 24 de Fevereiro e em 20 de Junho, não podem falhar novamente em 15 de Julho. Não obstante as inúmeras provas credíveis de genocídio e apartheid, incompatíveis com as exigências do Acordo de Associação com Israel, os MNE da UE têm vindo a protelar a decisão de suspender o acordo. Não podem fazê-lo novamente na reunião agendada para o próximo dia 15. É para isto que alertam 187 organizações sindicais, de direitos humanos e humanitárias, entre as quais o MPPM e outras organizações portuguesas, na declaração conjunta que hoje é tornada pública na sua versão final.

Declaração conjunta sobre a revisão do Acordo de Associação UE-Israel

As organizações de direitos humanos e humanitárias e sindicatos* abaixo assinados instam a UE a garantir que a revisão em curso do cumprimento por parte de Israel do artigo 2.º do Acordo de Associação UE-Israel seja exaustiva, abrangente e credível.

O artigo 2.º estabelece que o respeito pelos direitos...

«Palestina vencerá!» foi a palavra de ordem que mais uma vez ecoou no passado sábado, 5 de Julho, pelas ruas da Baixa lisboeta, durante uma manifestação que uniu um milhar de pessoas contra o genocídio em curso na Faixa de Gaza e em defesa do povo palestino. 

A manifestação, que ligou o Largo de Camões à Ribeira das Naus, foi promovida pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), pela CGTP-IN, pelo Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) e pelo Projeto Ruído – Associação Juvenil, com o apoio de mais de 40 organizações.

No final da manifestação, saudou os manifestantes o economista João Rodrigues, subscritor do Manifesto “Pela Paz, Liberdade e Estado Social”. Seguiram-se no uso da palavra João Coelho, coordenador da USL da CGTP-IN; Raul Ramires, do MPPM; Mariana Metelo, do Projecto Ruído; Isabel Camarinha, em nome do CPPC. A apresentação esteve a cargo do humorista Manuel Rosa.

Foi anunciada uma nova acção para o próximo dia 11 de Julho...

Ao fim da tarde desta sexta-feira, 4 de Julho, mais de duas centenas de pessoas convergiram para o espaço frente ao Fórum Algarve, em Faro, para reclamarem o fim do genocídio, o reconhecimento do Estado da Palestina, o fim do acordo de associação UE-Israel e a realização dos direitos nacionais do povo palestino, e condenarem a agressão ao Irão.

Este acto público de solidariedade com a Palestina e pelo fim do genocídio foi promovido por MDM, CPPC, CGTP-IN, MPPM e Projecto Ruído. Com apresentação de Tiago Jacinto da USAL, registaram-se intervenções de Leonor Agulhas (MDM), Catarina Marques (USAL), Isabel Camarinha (CPPC) e José Oliveira (MPPM).

Texto da intervenção de José Oliveira pelo MPPM

Boa tarde a todas e a todos.

Estamos no dia 637 da agressão israelita à Faixa de Gaza. Aquilo que se passa na Faixa de Gaza não é uma guerra, é um genocídio que marcará para sempre os nossos dias.

Desde o início desta agressão israelita, mais de 57 mil pessoas, pelo menos, foram assassinadas em Gaza pelas...