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Alunos da Escola de Teatro do Freedom Theatre estão a efectuar uma digressão em Portugal. Após vários espectáculos em Lisboa, decorrerá no Porto, entre 13 e 18 de Setembro, uma mostra transdisciplinar que incluirá teatro, workshops, debates, cinema e artes plásticas, intitulada «Portugal Palestina: Arte pela Liberdade – O Freedom Theatre no Porto».
A questão é posta por Uri Avnery, antigo deputado ao Knesset (Parlamento de Israel) e actual dirigente da Gush Shalom, organização israelita de defesa da paz, que dá a resposta em artigo recentemente publicado:
Como parte dos seus esforços para combater a campanha de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS), o ministro israelita da Segurança Pública, Assuntos Estratégicos e Diplomacia Pública, Gilad Erdan, deslocou-se a Londres para discutir o assunto com entidades oficiais britânicas, informa o jornal israelita «Jerusalem Post».
Erdan vai encontrar-se com Sajid Javid, ministro das Comunidades e do Governo Local, para discutir os boicotes a Israel ao nível autárquico na Grã-Bretanha. Avistar-se-á também com Jo Johnson, ministro das Universidades e da Ciência, para discutir as actividades de BDS nas universidades britânicas, assim como modos de reforçar os laços académicos entre o Reino Unido e Israel em resposta aos esforços de boicote.
Forças israelitas mataram a tiro um jovem palestino no campo de refugiados de Shufat, em Jerusalém Oriental ocupada, às primeiras horas de segunda-feira, após realizarem uma invasão do campo.
Mustafa Nimir, de 27 anos, morreu após ser alvejado quando viajava num carro conduzido pelo seu cunhado, Ali Tayser Nimir, de 25 anos, que ficou ferido.
Fontes israelitas citadas pela imprensa alegam que no fim de uma «actividade operacional realizada pela Polícia de Israel e pela Polícia de Fronteiras», o carro em que seguiam as duas vítimas tentou atropelar as forças israelitas.
Alunos da Escola de Teatro do Freedom Theatre estão a efectuar uma digressão em Portugal e apresentam-se no Teatro A Barraca, em Lisboa (Largo de Santos, 2), com as performances “Regresso à Palestina” (6 de Setembro, às 21 horas, e 10 de Setembro, às 18 horas) e “Kanafani” (7 e 8 de Setembro, às 21 horas). Vão, ainda, organizar duas oficinas: uma, para artistas (8 de Setembro, das 14 às 19 horas) e outras para jovens (9 de Setembro, das 14 às 19 horas).
O Freedom Theatre está sediado no Campo de refugiados de Jenin e procura desenvolver uma comunidade artística e criativa na parte norte da Cisjordânia. Sem deixar de pôr ênfase no profissionalismo e na inovação, o Freedom Theatre procura integrar os jovens e as mulheres na comunidade e explorar o potencial das artes como um importante catalisador para a mudança social.
Segundo dados da organização israelita B'Tselem (Centro de Informação Israelita para os Direitos Humanos nos Territórios Ocupados), desde Janeiro até 31 de Junho de 2016 as autoridades israelitas demoliram 203 habitações nas comunidades palestinas da Margem Ocidental, a que se somam mais 41 em Jerusalém Oriental. Em consequência, 955 pessoas — incluindo 516 menores — ficaram sem abrigo. Segundo a B'Tselem, só no primeiro semestre de 2016 houve mais demolições do que qualquer ano da última década (com excepção de 2013, quando as autoridades demoliram 175 casas).
A política israelita de planeamento e construção na Área C da Margem Ocidental é analisada pela B’Tselem num comunicado publicado no seu sítio na internet, de que citamos algumas passagens.
Segundo uma notícia publicada pelo International Solidarity Movement, em 29 de Agosto forças israelitas do posto de controlo de Salaymeh em Hebron (al-Khalil), na Margem Ocidental ocupada, dispararam gás lacrimogéneo sobre alunos das escolas que tentavam dirigir-se a casa passando pelo posto de controlo altamente militarizado.
Para muitas crianças, o posto de controlo de Salaymeh é incontornável no caminho diário para a escola e de regresso a casa. As crianças que frequentam as escolas e jardins de infância da zona são sujeitas pelas forças israelitas a buscas das pastas, a interrogatórios e a detenção.
Israel aprovou na quarta-feira a construção de centenas de novas unidades habitacionais em colonatos da Margem Ocidental ocupada e legalizou retroactivamente mais algumas dezenas. O plano já foi aprovado ao nível político, informa a imprensa israelita e internacional.
O Alto Comité de Planeamento da Administração Civil aprovou a construção de 234 casas em Elkana, que são designadas no plano como um lar de idosos, 31 casas em Beit Arye e 20 casas em Givat Ze'ev. Além disso, o comité legalizou 178 unidades habitacionais que foram construídas em Beit Arye nos anos 1980.
A Administração Civil, apesar do seu nome, é na realidade uma agência da ocupação militar nos territórios palestinos ocupados por Israel em 1967, encarregada das funções burocráticas práticas. Depende do Ministério da Defesa de Israel.
Quando a Google foi acusada de suprimir a Palestina da app Maps, acabou por confessar, após um protesto mundial, que a Palestina nunca fora assim nomeada, apesar de 136 países membros da ONU reconhecerem a Palestina como um Estado independente.
O Google Maps está novamente envolvido em polémica, desta vez por causa do Muro do Apartheid — a que Israel chama eufemisticamente «barreira de separação» —, que serpenteia pelas terras palestinas da Margem Ocidental ocupada. O Muro pode ser visto do espaço, mas não pode ser visto no Google. Não é mostrado em nenhum dos mapas fornecidos pelo popular motor de busca.
A Grande Muralha da China e o Muro de Adriano aparecem no Google Maps, assim como o modesto «muro ocidental», de 500 metros, em Jerusalém. Mas não este muro de betão de 700 quilómetros de comprimento e oito metros de altura.
Na noite de 28 para 29 de Agosto de 1953, um comando israelita chefiado por Ariel Sharon levou a cabo o massacre de dezenas de civis palestinos no campo de refugiados de Al-Bureij, na Faixa de Gaza.
A Unidade 101 fora criada nesse mês de Agosto, pelo primeiro-ministro David Ben Gurion, para levar a cabo “acções de retaliação” contra os palestinos e o seu comando tinha sido entregue a Ariel Sharon. Era uma unidade de elite das IDF (Forças de Defesa de Israel) e o seu recrutamento era feito exclusivamente por convite.

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