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Cidade de Gaza, 27 de Dezembro de 2008. É um sábado e pouco falta para o meio-dia. As crianças regressam da escola e as ruas estão repletas de pessoas. Poucos minutos mais tarde, mais de 200 estarão mortas e cerca de sete centenas estarão feridas. Israel acaba de desencadear o seu covarde ataque que baptiza de «Operação Chumbo Fundido». Dezenas de caças F-16, helicópteros Apache e veículos aéreos não tripulados bombardeiam, em simultâneo, mais de uma centena de locais em toda a Faixa de Gaza. Nos dias seguintes, continuam os bombardeamentos, culminando numa invasão terrestre em 3 de Janeiro de 2009. Quando termina a operação, em 18 de Janeiro, debaixo de forte pressão internacional e dois dias antes da tomada de posse de Barack Obama, deixa mais de 1400 mortos palestinos – entre os quais 138 crianças – e um enorme rasto de destruição que paralisa a vida de Gaza.
Nelson Mandela sempre assumiu a sua posição de apoio à causa palestina aproximando os elementos definidores do conflito Israel-Palestina (1947 - presente) aos do Apartheid em África do Sul (1948 - 1994), condenando a ocupação israelita e as suas políticas de segregação, e defendendo o direito do povo da Palestina à autodeterminação.
Mandela faleceu hoje, aos 95 anos, deixando um intenso trabalho de luta pela liberdade e de defesa da igualdade de direitos.
O MPPM saúda em Nelson Mandela o homem íntegro, o combatente da liberdade e o estadista exemplar, e conclama todos os que, neste momento, exaltam a sua obra, a seguir o seu exemplo e apoiar o povo palestino na sua luta pela liberdade, pela dignidade, pela independência.
Direcção Nacional do MPPM
5 de Dezembro de 2013
Resistência - Liberdade - Soberania
O MPPM organizou um conjunto de eventos, integrados nas Jornadas de Solidariedade com a Palestina - 2013, em torno da data de 29 de Novembro proclamada pela Assembleia Geral da ONU como o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina, evocando a data em que, em 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas adoptou a resolução 181 (II) que preconizava a partilha da Palestina em dois Estados - um judaico e um árabe - com um estatuto especial para Jerusalém, mas que jamais foi cumprida no que respeita à criação do Estado Palestino. 
As Jornadas de Solidariedade com a Palestina – 2013 adoptaram como lema: “Resistência – Liberdade – Soberania”.
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O MPPM organiza um conjunto de eventos, integrados nas Jornadas de Solidariedade com a Palestina - 2013, em torno da data de 29 de Novembro proclamada pela Assembleia Geral da ONU como o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina, evocando a data em que, em 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas adoptou a resolução 181 (II) que preconizava a partilha da Palestina em dois Estados - um judaico e um árabe - com um estatuto especial para Jerusalém, mas que jamais foi cumprida no que respeita à criação do Estado Palestino. As Jornadas de Solidariedade com a Palestina – 2013 adoptaram como lema: “Resistência – Liberdade – Soberania”.
O programa das Jornadas 2013 é o seguinte:

Especialistas em radiação suíços confirmam que encontraram vestígios de polónio na roupa usada por Yasser Arafat: cresce a possibilidade de o líder palestino ter sido envenenado
Num relatório publicado, há poucos dias, pela revista médica britânica “The Lancet”, a equipa suíça apresenta dados científicos para suportar as declarações feitas, em 2012, à comunicação social, de que tinham encontrado polónio em pertences de Arafat.
Arafat morreu em França em 11 de Novembro de 2004, com a idade de 75 anos, mas os médicos não foram capazes de especificar a causa da morte já que, a pedido da viúva, não foi realizada autópsia.
Edward Said, o autor de Orientalismo, escritor e activista da defesa dos direitos do povo palestino que, com Daniel Barenboim, fundou a West Eastern Divan Orchestra, faleceu em 25 de Setembro de 2003.
Assinalando o 10.º aniversário do seu falecimento, o MPPM homenageou a sua memória com uma «conversa informal» realizada na Livraria Bulhosa-Entrecampos e conduzida pelos Profs. Adel Sidarus (jubilado, Universidade de Évora) e Eva-Maria von Kemnitz (coordenadora do Instituto de Estudos Orientais da Universidade Católica).
O Acordo de Oslo I
 
O Acordo de Oslo I ou, na sua designação oficial, a «Declaração de Princípios sobre os acordos de Auto-governação Interina», foi assinado a 13 de Setembro de 1993, em Washington, pelo Governo de Israel e a OLP, sob a supervisão do governo dos Estados Unidos. Embora não sejam as suas assinaturas que constam no texto do Acordo, a fotografia que simboliza a cerimónia de assinatura junta os então Presidente dos EUA Clinton, Presidente da OLP Yasser Arafat e Primeiro-Ministro de Israel, Yitzak Rabin.
 
O MPPM manifesta a sua mais profunda preocupação pela sucessão de declarações, ameaças e iniciativas visando um ataque militar de potências ocidentais contra a Síria e exprime, desde já, a sua firme condenação de qualquer intervenção militar externa no conflito sírio. Uma eventual agressão militar externa – susceptível de lançar toda a região numa catástrofe de enormes proporções – representaria, na linha dos ataques já lançados por Israel sobre território sírio, uma flagrante e inaceitável violação do Direito Internacional e da Carta da ONU, para mais se levada a cabo à margem do Conselho de Segurança da ONU.
 
José Saramago faleceu há três anos. O MPPM evoca o seu dirigente e membro fundador recordando um dos muitos textos em que, de forma lúcida mas incisiva, analisava a questão palestina. Foi escrito em 22 de Janeiro de 2009. Podia ter sido hoje.
 
Israel e os seus derivados
As organizações subscritoras convocaram um Acto público para sexta-feira, 7 de Junho, às 18h, frente à Embaixada da Turquia, em Lisboa (Avenida das Descobertas, 22) para reclamar o fim da repressão na Turquia e manifestar a sua solidariedade com o povo turco.
Expressamos o mais profundo repúdio pela violenta repressão de que têm sido alvo as manifestações populares que têm ocorrido por toda a Turquia nos últimos dias.
Inspiradas pela resistência daqueles que protestavam contra a destruição do jardim da Praça Taksim, em Istambul, e espoletadas pela brutal repressão policial que sobre aqueles se abateu, estas manifestações são expressão do amplo e generalizado descontentamento entre os trabalhadores e a população turca, com as políticas do Governo turco, que face às manifestações populares responde com a repressão e ataques contra as forças democráticas e progressistas turcas.

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