Actualidade

Na tarde de segunda-feira, 16 de Janeiro, as forças de ocupação israelitas mataram a tiro o adolescente palestino Qusay Hasan al-Umour, de 17 anos, durante confrontos na aldeia de Tuqu, na zona de Belém, na Margem Ocidental ocupada.Outros quatro palestinos, incluindo uma mulher, foram também feridos a tiro durante os confrontos, em que as forças israelitas usaram balas reais, balas de aço revestidas de borracha e gás lacrimogéneo.O Crescente Vermelho Palestino informou a agência noticiosa Ma'an que o jovem foi atingido no peito com balas reais pelo menos três vezes. Médicos que examinaram o corpo contaram seis buracos de bala no peito e membros inferiores do adolescente.As forças israelitas detiveram Qusay Hasan al-Umour durante algum tempo antes de entregarem o seu corpo ao CVP, não sendo claro se o jovem já estava morto ou se morreu vítima dos ferimentos durante o período em que esteve detido.Nenhum israelita ficou ferido nos confrontos, informou a polícia israelita.O jovem Al-Umour...

Casa cheia este fim de tarde na Fundação José Saramago, em que o MPPM foi o convidado da primeira das sessões que a FJS semanalmente dedica ao tema da Palestina até ao final de Fevereiro.Foi apresentada a serigrafia que o cartoonista António generosamente ofereceu ao MPPM para recolha de fundos, e também inaugurada a exposição «Esta Bandeira da Esperança: Um Olhar sobre a Questão Palestina», produzida pelo MPPM, que estará patente na FJS até fim do próximo mês.Seguiu-se a projecção de um curto vídeo sobre a acção repressiva das forças de ocupação israelitas em Hebron, da organização israelita B'Tselem, que se dedica à defesa dos direitos humanos nos territórios palestinos ocupados.Intervieram Maria do Céu Guerra (presidente da Direcção Nacional), Carlos Araújo Sequeira (presidente da Mesa da Assembleia Geral) e Carlos Almeida (vice-presidente), que apresentaram uma ampla e lúcida panorâmica quer da história quer da actualidade e perspectivas de evolução da questão palestina, dando o...

A Câmara Municipal de Palmela, reunida a 11 de Janeiro, em sessão pública, aprovou por unanimidade uma Moção relativa à Resolução 2334 do Conselho de Segurança da ONU, de 23 de Dezembro, que condena a expansão dos colonatos israelitas no território palestino ocupado.Pela sua relevância, como expressão de solidariedade de um órgão do poder local democrático com a luta do povo palestino, apresentamos seguidamente o texto integral da moção: Moção(Cumprimento da Resolução da ONU contra a expansão dos colonatos na Palestina)O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou, no passado dia 23 de dezembro, a Resolução 2324 que condena Israel pela construção e expansão de colonatos, a confiscação de terras, demolição de casas e desalojamento de civis palestinianos e exige que Israel cesse imediatamente estas ações, que criam novos obstáculos à criação do Estado da Palestina livre e independente, dentro das fronteiras de 1967. A mesma Resolução exorta todos os Estados a distinguirem, nas suas...

Uma fonte militar síria declarou à agência noticiosa SANA que foram disparados vários mísseis israelitas a partir da área do lago de Tiberíades, no Norte de Israel, os quais atingiram as imediações do aeroporto de al-Mezzeh (situado a 8 km a sudoeste de Damasco) às 00h25 da noite de 12 para 13 de Janeiro, causando um incêndio.O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Síria condenou fortemente o ataque israelita, denunciando a agressão em cartas dirigidas ao secretário-geral da ONU, António Guterres, e ao presidente rotativo do Conselho de Segurança das Nações Unidas, Olof Skoog. «O novo ataque israelita com mísseis contra o aeroporto militar de al-Mezzeh inclui-se numa longa série de ataques israelitas desde o início da guerra terrorista contra a soberania, integridade territorial e independência da Síria», afirma-se nas cartas.O aeroporto militar de al-Mezzeh já foi alvo de um ataque israelita similar em 7 de Dezembro do ano passado, quando vários mísseis terra-terra foram disparados...

Os cidadãos palestinos de Israel lançaram uma greve geral esta quarta-feira, 11 de Janeiro, em protesto contra a demolição de 11 casas na cidade israelita de Qalansawe no dia anterior.O Alto Comité de Acompanhamento dos Cidadãos Árabe anunciou a greve — que incluiria o fecho de todas as escolas, empresas e locais públicos — na sequência de uma reunião em Qalansawe.A reunião foi realizada horas depois de escavadoras israelitas arrasarem as casas por terem sido construídas sem licença, uma vez que nos últimos 20 anos as autoridades israelitas rejeitaram tentativas por parte do município para legalizar um plano para a cidade.As cidades de maioria palestina em Israel iriam participar na greve, incluindo Nazaré, Umm al-Fahm, Rahat e Kuseifa.O deputado Yousif Jabarin, da Lista Conjunta (coligação de partidos palestinos e da esquerda não sionista em Israel), participando numa manifestação em Umm al-Fahm, classificou a greve como uma expressão bem-sucedida da rejeição pelos cidadãos palestinos...

Um palestino foi morto a tiro por forças israelitas depois de conduzir um camião para cima de um grupo de soldados israelitas fardados, no domingo 8 de Janeiro, numa paragem de autocarro no colonato israelita ilegal de Talpiyyot oriental, em Jerusalém Oriental ocupada. Foram mortos quatro soldados e ficaram feridas pelo menos 13 outras pessoas, desconhecendo-se se alguma era civil.O motorista morto foi identificado como Fadi Ahmad Hamdan al-Qunbar, de 28 anos, do bairro vizinho de Jabal al-Mukabbir, em Jerusalém Oriental.O colonato ilegal de Talpiyyot oriental também é conhecido por Armon Hanatziv e está localizado logo a oeste do bairro de Jabal al-Mukabbir.Durante a tarde forças israelitas assaltaram as casas de familiares de Fadi Ahmad Hamdan al-Qunbar, prendendo pelo menos cinco deles.O Hamas (Movimento Islâmico de Resistência) divulgou um comunicado nas redes sociais em que elogiou o ataque, «que surge como reacção natural aos crimes da ocupação israelita». Fathi Hammad, membro do...

A Assembleia da República aprovou hoje, 6 de Janeiro, um Voto de Congratulação pela aprovação da Resolução 2334 (2016) do Conselho de Segurança das Nações Unidas que condena os colonatos israelitas no território da Palestina.O Voto de Congratulação, apresentado pelo PCP, foi aprovado com os votos favoráveis dos Grupos Parlamentares do PCP, PEV, PS, BE e PAN; o voto contra de 1 Deputado do CDS-PP (Deputado João Rebelo) e a abstenção dos Grupos Parlamentares do PSD e do CDS-PP e ainda do Deputado João Soares, do Grupo Parlamentar do PS.Devido ao significado da aprovação de um documento desta natureza por um órgão de soberania português, reproduzimos seguidamente o texto integral do Voto de Congratulação: «Voto de congratulação n° 192/XIII-2ªDe congratulação pela aprovação da Resolução 2334 (2016) do Conselho de Segurança das Nações Unidas que condena os colonatos israelitas no território da PalestinaO Conselho de Segurança da ONU aprovou no dia 23 de dezembro passado uma resolução...

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou-se na quarta-feira, 4 de Janeiro, favorável ao perdão ao soldado israelita Elor Azaria, condenado por homicídio culposo.Em Março de 2016 Azaria matou a tiro à queima-roupa o palestino Abd Fatah al-Sharif, de 21 anos, em Hebron. Sharif jazia inanimado no chão depois de ser atingido a tiro ao tentar esfaquear um soldado israelita. A cena foi filmada por um activista palestino ao serviço da organização israelita de direitos humanos B'Tselem.O tribunal militar israelita aceitou os argumentos da acusação, segundo a qual Azaria não tinha justificação para matar Abd al-Fattah al-Sharif, baseando-se em parte nos testemunhos dos próprios comandantes de Azaria, que na altura afirmou que Sharif «merece morrer». O juiz considerou que o Sharif «não representava uma ameaça».Netanyahu (desautorizando o próprio sistema judicial das forças armadas israelitas!) emitiu uma declaração nas redes sociais na qual diz: «Os soldados da IDF [exército...

O Neturei Karta, um grupo de judeus ortodoxos anti-sionistas, expressou no domingo 1 de Janeiro o seu apoio à recente resolução 2334 do Conselho de Segurança da ONU, que condena os colonatos israelitas ilegais na Margem Ocidental e em Jerusalém ocupadas.Segundo informa a agência noticiosa Ma'an, o Neturei Karta declarou num comunicado que, desde há décadas, os colonatos têm sido a «principal razão do derramamento de sangue e da violência nas terras sagradas» e que «muitas almas inocentes foram vítimas do nacionalismo e [do desejo de terra]».O grupo felicita membros da ONU e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, para «darem um passo em direcção à justiça e à paz». Além disso, o Neturei Karta considerou a existência do Estado de Israel «ilegal» e condenou o «crime» de expulsar palestinos das suas terras para a construção de casas judaicas, destacando que antes da criação do sionismo, os judeus viviam com os árabes na Palestina histórica «em paz e segurança» e exortando os judeus a...

O ano de 2016 foi um dos mais mortíferos e violentos nos últimos anos para os palestinos que vivem na Cisjordânia ocupada e na Faixa de Gaza cercada.Segundo números coligidos pela agência noticiosa palestina Ma'an, entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2016 registou-se a morte de 111 palestinos, a maioria mortos a tiro pelas forças israelitas.Recorde-se que desde o início da onda de violência iniciada em Outubro de 2015 e até hoje houve 246 palestinos mortos por israelitas.A polícia e os soldados israelitas têm sido alvo das críticas de grupos de direitos humanos, que condem as autoridades israelitas pela utilização excessiva da força, denunciando uma política de «atirar para matar» contra palestinos, incluindo menores, que não constituíam uma ameaça ou que poderiam ter sido dominados de forma não letal.O governo israelita continuou a reter os cadáveres de muitos palestinianos assassinados no último ano.PRESOSNo que diz respeito aos presos, as instituições palestinas de assuntos dos...