Em declarações à advogada da Addameer, que o visitou no centro médico de Barzilai, Bilal Kayed revelou que a médica que segue o seu caso o tinha informado que ele estava a entrar numa fase muito crítica devido à perda de líquidos e sais do corpo e que estava a sofrer de desidratação e tinha-o informado, ainda, que, no caso de ele perder a consciência, seria tratado à força.
Mais de 300 presos palestinos participam actualmente numa greve da fome ilimitada em prisões israelitas, informou quinta-feira a Palestinian Prisoner’s Society (PPS — Sociedade dos Presos Palestinos).
A PPS informou que 285 presos associados ao Hamas e encarcerados nas prisões de Eshel e de Nafha iniciaram uma greve da fome ilimitada na quinta-feira, em protesto contra as medidas repressivas do Serviço Prisional de Israel (IPS).
Ao mesmo tempo, cerca de 40 presos da Frente Popular para a Libertação da Palestina, incluindo Ahmad Sa’adat, secretário-geral, estavam em greve da fome em apoio ao seu camarada Bilal Kayed. Este cumpriu sexta-feira o 52.º dia de greve da fome, em protesto por ter sido condenado a detenção administrativa — internamento sem julgamento nem culpa formada — no dia em que deveria ter sido libertado depois de cumprir uma pena de prisão de 14 anos e meio.
O Ministério da Justiça de Portugal participa, desde 2015, no projecto europeu LAW-TRAIN, financiado pela União Europeia, que visa desenvolver tecnologia para unificar a metodologia para interrogatórios policiais. Um dos seus parceiros neste projecto é o Ministério da Segurança Pública de Israel, responsável pelas forças policiais, que são há muito denunciadas por organizações dos direitos humanos e pelas Nações Unidas por integrarem nos seus interrogatórios a tortura, os maus tratos, o racismo e outras formas de violação dos direitos humanos, e responsável também pelas prisões onde se encontram milhares de presos e detidos administrativos (sem culpa formada) palestinos.
O Ministério da Justiça de Portugal participa, desde 2015, no projecto europeu LAW-TRAIN, financiado pela União Europeia, que visa desenvolver tecnologia para unificar a metodologia para interrogatórios policiais. Um dos seus parceiros neste projecto é o Ministério da Segurança Pública de Israel, responsável pelas forças policiais, que são há muito denunciadas por organizações dos direitos humanos e pelas Nações Unidas por integrarem nos seus interrogatórios a tortura, os maus tratos, o racismo e outras formas de violação dos direitos humanos, e responsável também pelas prisões onde se encontram milhares de presos e detidos administrativos (sem culpa formada) palestinos.
O Knesset, o parlamento de Israel, aprovou na noite de terça para quarta-feira uma proposta de lei que permite o aprisionamento de crianças com menos de 14 anos. Denominada «lei da juventude», permitirá que as autoridades israelitas encarcerem uma criança se esta for condenada por «terrorismo» contra civis ou pessoal militar israelitas.
O projecto de lei, apresentado pela deputada Anat Berko (Likud), em cooperação com os ministérios da Justiça e da Segurança Social, foi aprovado com 32 votos a favor, 16 contra e uma abstenção. O comunicado do Knesset sobre a aprovação da lei cita declarações de Anat Berko: «para aqueles que são assassinados com uma faca no coração, não importa se a criança tem 12 ou 15 anos».
Os deputados da Lista Conjunta — coligação de partidos palestinos e da esquerda não sionista em Israel — votaram contra o texto, considerando que visa explicitamente os jovens palestinos.
Um documento secreto de 1970 revelado na quinta-feira passada pelo diário israelita Haaretz evidencia que um dos primeiros colonatos israelitas na Margem Ocidental foi construído invocando motivos falsos, de modo a contornar o direito internacional.
As actas de uma reunião realizada no gabinete de Moshe Dayan, então ministro da Defesa, mostra que políticos, altos funcionários e dirigentes militares discutiram planos para Kiryat Arba, nos subúrbios de Hebron. O documento, intitulado «O método para fundar Kiryat Arba», descrevia o modo como seriam construídas 250 casas para famílias judias em terra confiscada por ordem militar para «finalidades de segurança» e que alegadamente seria para uso das forças armadas.
O preso palestino Bilal Kayed, em greve da fome há 48 dias, anunciou numa carta datada de 1 de Agosto que decidiu intensificar a sua luta. Vai recusar todos os tratamentos ou exames médicos até que um tribunal israelita aceite apreciar o seu caso. Kayed exige também ser transferido outra vez para a prisão, para poder continuar a sua greve da fome ao lado de outros presos palestinos. A carta termina com as palavras: «Liberdade ou martírio. A vitória é inevitável».
Bilal Kayed, actualmente detido em regime de segurança máxima no centro médico de Barzilai, em Ashkelon (Israel), está em greve da fome desde 15 de Junho, em protesto contra o facto de as autoridades israelitas o terem condenado a seis meses de detenção administrativa — internamento sem julgamento nem culpa formada — no dia em que deveria ter sido libertado após cumprir uma pena de 14 anos e meio de prisão.
Forças israelitas mataram a tiro um homem palestino na tarde de domingo, no posto de controlo de Huwwara, no distrito de Nablus, na Margem Ocidental ocupada. Segundo declarações de um porta-voz do exército israelita à agência palestina Ma'an, o homem tentara esfaquear os soldados israelitas localizados no posto de controlo. Os soldados dispararam sobre ele, matando-o com três ou quatro balas no peito. Nenhum soldado israelita ficou ferido.
O palestino morto foi identificado como Rami Muhammad Zaim Awartani, de 31 anos.
Desde o início de uma onda da violência no território palestino ocupado e em Israel em Outubro passado, cerca de 220 palestinos foram mortos por forças israelitas e por colonos ao realizar (ou alegadamente realizar) ataques, na sua maioria contra alvos militares israelitas. No mesmo período, foram mortos 32 israelitas.
A Plataforma 40X25, que junta dezenas de organizações juvenis em torno da comemoração dos 40 anos do 25 de Abril e suas conquistas, e de que o MPPM faz parte, realizou neste fim-de-semana (29 a 31 de Julho) mais uma edição do Acampamento pela Paz, desta vez em Silves.
A exemplo do ano passado, em Évora, também este ano o MPPM participou no Acampamento pela Paz. No debate que se realizou no sábado usou da palavra Raul Ramires, membro da Direcção Nacional.
O MPPM participou também no Desfile pela Paz que percorreu as ruas de Silves, distribuindo na ocasião um folheto informativo sobre a situação actual na Palestina.
Na passada sexta-feira, 22 de Julho, a ONG israelita Médicos pelos Direitos Humanos-Israel (Physicians for Human Rights-Israel — PHRI) dirigiu um requerimento ao Tribunal Distrital de Beersheva para que ordene ao Serviço Prisional de Israel (IPS) que o preso palestino Bilal Kayed seja libertado das algemas que o prendem à cama do hospital.
Bilal Kayed, que está actualmente internado no Hospital de Barzilai, encontra-se em greve da fome desde 15 de Junho, para protestar contra o facto de ter sido colocado pelas autoridades israelitas em detenção administrativa (sem julgamento nem culpa formada) no próprio dia em que deveria ter sido libertado, após cumprir uma pena de 14 anos e meio de prisão.