Resistência, Política e Sociedade Palestinas

Neste domingo, 6 de Outubro, ao fim da tarde, a Casa do Comum, ao Bairro Alto, em Lisboa, acolheu uma conversa com Sandra Barrilaro, fotógrafa e activista, a propósito do livro Against Erasure: A Photographic Memory of Palestine before the Nakba de que é co-autora.

O evento, organizado pelo MPPM em cooperação com Arte pela Palestina, teve moderação de Carlos Almeida, vice-presidente do MPPM e a participação de Shahd Wadi.

Quando ganha força a narrativa sionista de que a Palestina era uma “terra sem povo”, o trabalho de Sandra Barrilaro documenta uma terra em que vivia um povo que trabalhava, comerciava, reagia e se divertia.

No mesmo espaço está patente a exposição Against Erasure: Uma memoria fotográfica da Palestina antes da Nabka produzida pelo MPPM.

Sandra Barrilaro

Sandra Barrilaro nasceu em Bilbau em 1960. É fotógrafa, editora e activista dos direitos humanos da população palestina.

Co-autora do livro Against Erasure. A Photographic Memory of Palestine before the Nakba, um livro de...

Em Coimbra, nesta quinta-feira 26 de Setembro, ocorreu o debate "A Questão Palestina: O essencial", no âmbito da inauguração da exposição com o mesmo nome patente no Espaço25.

Juliana Louceiro, do Núcleo de Coimbra do MPPM, enquadrou a actual situação dramática do povo palestino, as principais características do regime sionista israelita e o regime de apartheid que promove.

Manuela Santos descreveu e mostrou imagens de alguns momentos que testemunhou na Palestina, enquanto autarca, integrada numa viagem de um colectivo de autarcas organizada pelo Movimento Municípios pela Paz.

Manuel Matos apresentou a exposição produzida pelo MPPM, patente no Espaço25, e apelou à participação na "Jornada Nacional de Solidariedade: Palestina Livre! Paz no Médio Oriente!", promovida pelo MPPM, pelo CPPC, pela CGTP-IN e pelo Projecto Ruído, entre 2 e 12 de Outubro, em todo o país.

Apelou em particular à participação no Desfile que realiza em Coimbra, no dia 2 de Outubro, a partir das 17 horas, da Rotunda da...

O MPPM condena os recentes assassínios por Israel de altos dirigentes de forças de resistência, os quais evidenciam um propósito de comprometer quaisquer esforços de construção da paz e de provocar uma guerra regional de consequências imprevisíveis.

O assassínio por Israel de Ismail Haniyeh, dirigente do movimento Hamas e ex-primeiro-ministro do Estado da Palestina, e de Fuad Shukur, comandante de primeiro plano do Hezbollah libanês (ao mesmo tempo que prossegue o bárbaro genocídio na Faixa de Gaza), põe mais uma vez em evidência o carácter criminoso, belicista e fora-da-lei do Estado sionista.

Os dois assassínios, realizados no espaço de doze horas, põem também em evidência que a questão palestina e a paz no Médio Oriente estão indissoluvelmente ligadas.

Os assassínios tiveram lugar nas capitais do Líbano e do Irão, e neste caso numa ocasião particularmente simbólica, a tomada de posse do novo presidente da República.

Trata-se de grosseiras violações da soberania destes países e de actos...

Grupos palestinos reunidos em Pequim, sob a égide da República Popular da China, anunciaram ontem, 23 de Julho, ter acordado atingir uma unidade nacional abrangente que inclua todas as forças e facções dentro do âmbito da OLP, reconhecida internacionalmente como a legítima representante do povo palestino.

Os grupos palestinos subscritores da Declaração de Pequim sobre o Fim da Divisão e o Reforço da Unidade Nacional Palestina são: Fatah, Hamas, Jihad Islâmica, Frente Popular para a Libertação da Palestina, Frente Democrática para a Libertação da Palestina, Partido do Povo Palestino, Frente Palestina de Luta Popular, Iniciativa Nacional Palestina, Frente Popular de Libertação da Palestina - Comando Geral, União Democrática Palestina, Frente de Libertação da Palestina, Frente de Libertação Árabe, Frente Árabe Palestina e Forças Thunderbolt.

Na declaração subscrita pelas catorze organizações, que toma como base o Acordo Nacional assinado no Cairo em 4 de Maio de 2011 e a Declaração da...

O Handala, que integra a frota da Coligação da Flotilha da Liberdade, atracou na quarta-feira, 3 de Julho, pouco depois das duas da tarde na Marina do Parque das Nações, em Lisboa, numa etapa da sua missão “Para as crianças de Gaza”, e zarpou rumo a Málaga no domingo, 7 de Julho. Uma representação das quatro organizações que acolheram o Handala em Portugal – MPPM, CPPC, CGTP-IN e Projecto Ruído – esteve a bordo onde confraternizou com a tripulação.

Audiência na Assembleia da República

Uma delegação da Flotilha da Liberdade, que está a viajar no Handala na missão «Para as Crianças de Gaza», esteve reunida na quinta-feira 4 de Julho, com a Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, da Assembleia da República.

A delegação da Flotilha era composta por Fellipe Lopes, português, coordenador de Comunicação e Campanha da Flotilha da Liberdade, Youssef Sammour, palestino, primeiro-imediato no Handala e Rana Hamida, palestina, artista e tripulante do Handala.

Foram acompanhados por...

Na sua missão «Para as Crianças de Gaza», o Handala, que faz parte da Flotilha da Liberdade, esteve em Santander e A Coruña, em Espanha, e vem a caminho de Lisboa onde chegará amanhã, quarta-feira 3 de Julho, ao princípio da tarde. Da capital portuguesa o Handala partirá no domingo, 7 de Julho, para o Sul de Espanha, visitando várias cidades portuárias no Mediterrâneo em rota para Gaza, onde deverá chegar em meados de Agosto para quebrar o bloqueio ilegal imposto por Israel.

Espanha | Santander (22 a 25 de Junho)

O Handala partiu de La Rochelle na sexta-feira, 21 de Junho, às três da manhã, com um tempo calmo mas que não durou muito. Durante a noite o estado do tempo agravou-se e o Handala teve de fazer um desvio para o Oceano Atlântico para contornar a tempestade, aproximando-se de Santander por noroeste. Foi muito saudado à passagem pelo centro da cidade enquanto se dirigia para o porto industrial da periferia onde acostou à noite.

No domingo, 24 de Junho, Santander acolheu o Handala em...

Uma representação das 79 organizações que subscreveram a carta aberta dirigida ao primeiro-ministro reclamando o reconhecimento do Estado da Palestina esteve em São Bento nesta sexta-feira, 28 de Junho.

Ilda Figueiredo, Presidente da Direcção Nacional do CPPC, Carlos Almeida, Vice-Presidente da Direcção Nacional do MPPM, e Dinis Lourenço, do Conselho Geral da CGTP-IN, foram recebidos pelo assessor diplomático do Primeiro-Ministro, dr. Jorge Monteiro, a quem fizeram a entrega do documento.

Foi reafirmada a justiça e a urgência de que Portugal dê o passo decisivo do reconhecimento do Estado da Palestino, mais ainda no quadro da ofensiva genocida de Israel contra a Faixa de Gaza.

Houve ocasião para recordar que, na véspera, o governo de Israel tinha aprovado a construção de mais cinco colonatos na Cisjordânia, ilegais de acordo com o direito internacional tal como os demais já existentes.

Estiveram em São Bento, além da delegação recebida pelo assessor do Primeiro-Ministro, representantes do...

Três países europeus – Noruega, Espanha e Irlanda – anunciaram no dia 28 de Maio o reconhecimento do Estado da Palestina elevando assim para 143 o número de países membros da ONU — entre os quais 18 europeus —, que reconhecem formalmente o Estado da Palestina, apoiando o seu povo na luta pelos seus direitos nacionais imprescritíveis, por uma existência digna e soberana.

É tempo de Portugal dar também esse passo crucial em prol da justiça e do respeito pelo direito internacional, em coerência com os princípios constitucionais e dando cumprimento à vontade do povo português traduzida na recomendação da Assembleia da República de Portugal, aprovada em 2014, que instava o Governo a reconhecer o Estado da Palestina.

O reconhecimento do Estado da Palestina não é apenas um gesto simbólico, mas uma necessidade urgente e um imperativo moral. Por isso, o Conselho Português para a Paz e Cooperação, a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional, o Movimento pelos...

A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) foi fundada há 60 anos, em 2 de Junho de 1964, na primeira reunião do Conselho Nacional Palestino, realizada em Jerusalém com participação da Liga Árabe, e é reconhecida pelas Nações Unidas como «representante do povo palestino» e pela Liga Árabe como «única e legítima representante do povo palestino».

Nas suas seis décadas de existência, sem nunca ter deixado de ter uma presença nos territórios ocupados, a direcção política e muitos dos seus militantes foram compelidos ao exílio.

Logo no rescaldo da guerra de 1967, em que Israel ocupou a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, a OLP instalou-se na Jordânia, de onde teve de sair no Verão de 1971 na sequência dos confrontos de Setembro de 1970 (Setembro Negro) entre os resistentes palestinos e as forças armadas jordanas.

A OLP instalou-se então em Beirute, no Líbano, e aí esteve até Setembro de 1982 quando foi forçada a retirar após a invasão do país pelas forças armadas israelitas lideradas por...

A exposição «A Questão Palestina: O Essencial», concebida e produzida pelo MPPM, esteve presente ao público em Lisboa, na B.O.T.A. (Base Organizada da Toca das Artes), entre 13 e 22 de Maio. A Exposição procura transmitir algo do essencial sobre a Questão Palestina, despertando no visitante o interesse por querer saber mais sobre um drama que pesa fortemente na consciência da comunidade internacional. Nos 12 painéis que compõem a exposição, são abrangidos temas como a ocupação do território, a Nakba e os refugiados, o apartheid israelita, o Muro e os colonatos, Gaza e Jerusalém, os presos palestinos, a resistência e a solidariedade internacional.  A exposição aborda de forma sintética parte do conteúdo do livro «O Essencial sobre a Questão Palestina», para o qual remete através de códigos QR, e está disponível para exibição em escolas e associações.