Gaza

Manifestações de massas tiveram lugar hoje, 20 de Abril, ao longo da vedação fronteiriça entre a Faixa de Gaza e Israel, pela quarta sexta-feira consecutiva, como parte da «Grande Marcha do Retorno», que teve início em 30 de Março e deve continuar até 15 de Maio.
Segundo informações do Ministério da Saúde em Gaza, às 19h locais as vítimas da repressão das forças israelitas totalizavam quatro mortos palestinos, incluindo um menor, e 729 feridos, incluindo 45 menores. Entre as 305 pessoas hospitalizadas (42 % dos feridos), 156 tinham sido atingidas por balas reais, indicou ainda o Ministério da Saúde. Os prestadores de cuidados de saúde debatem-se com a escassez de recursos para enfrentar o afluxo maciço de vítimas.
Os mortos foram identificados como Ahmad Nabil Abu Aqel, de 25 anos, Mohammed Ayoub, de 15, Ahmad Rashad Al-Atamana, de 24, e Said Abd Al-Aal Abu Taha, de 19. Os paramédicos que evacuaram o menor hoje morto indicaram que ele foi atingido na cabeça com munições reais, a cerca...

Artigo publicado no jornal israelita Haaretz em 3 de Abril de 2018 Na Faixa de Gaza, Israel mostra-se no seu pior. Esta afirmação não diminui de forma nenhuma a maldade, tanto deliberada como acidental, que caracteriza a sua política em relação aos outros palestinos — em Israel e na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental. Também não diminui os horrores dos seus ataques de vingança (também conhecidos por operações de represália) na Cisjordânia antes de 1967 ou dos seus ataques contra civis no Líbano.No entanto, em Gaza, Israel supera a sua maldade habitual. Aí em particular faz com que soldados, comandantes, burocratas e civis exibam comportamentos e traços de carácter que em qualquer outro contexto seriam considerados sádicos e criminosos ou, na melhor das hipóteses, inadequados a uma sociedade civilizada.O espaço só chega para quatro notas. Os dois massacres realizados por soldados israelitas contra os gazenses durante a guerra do Sinai em 1956 desapareceram da nossa consciência...

As forças de ocupação israelitas mataram um palestino e feriram 968 outros durante durante a repressão dos protestos da Grande Marcha do Retorno ocorridos hoje, 13 de Abril, na Faixa de Gaza cercada.
Os soldados israelitas dispararam tiros e granadas de gás lacrimogéneo contra os manifestantes, causando a morte de Islam Herzallah, de 28 anos. Entre os feridos incluem-se 17 jornalistas e equipas médicas. Dos 968 palestinos feridos, 419 foram evacuados para o hospital, sendo 233 vítimas de balas reais e 13 de balas de borracha.
Nas duas anteriores semanas de protestos quase 1300 palestinos já tinham sido feridos a tiro por soldados israelitas, segundo uma contagem realizada pelo Ministério da Saúde de Gaza. Outros 1554 foram tratados devido à inalação de gás lacrimogéneo ou ferimentos por balas de aço revestidas de borracha. Além disso, 34 palestinos foram mortos durante este período.
Durante os protestos, que se realizaram pela terceira semana consecutiva, os manifestantes ergueram...

Dois palestinos alvejados pelas forças israelitas na Faixa de Gaza ocupada sofreram a amputação de uma das pernas porque as autoridades de Israel negaram a sua transferência para um hospital da Cisjordânia.As autoridades israelitas referiram explicitamente a participação dos dois jovens nos recentes protestos da Grande Marcha do Retorno como a razão pela qual o pedido foi rejeitado.Segundo um comunicado do Adalah (Centro Jurídico pelos Direitos da Minoria Árabe em Israel), Yousef Karnaz, de 20 anos, e Mohammad Al-'Ajouri, de 17, foram feridos a tiro por atiradores de elite israelitas em 30 de Março, o primeiro dia da Grande Marcha do Retorno.O Hospital Shifa de Gaza, «que não tinha meios para salvar as pernas dos feridos», encaminhou-os para o Hospital Al Istishari, em Ramala, no dia 1 de Abril, e no mesmo dia foi entregue aos militares israelitas um pedido de saída de Gaza e transferência para Ramala.Só depois de uma intervenção do Adalah e pelo Centro Al-Mezan pelos Direitos Humanos...

Na manhã de hoje, sábado, morreram dois palestinos, incluindo um fotojornalista, devido aos ferimentos sofridos durante os protestos de sexta-feira na Faixa de Gaza cercada, elevando assim para 10 o número de palestinos mortos por forças israelita.
O fotojornalista Yaser Murtaja, que foi baleado no peito quando cobria uma manifestação a leste da cidade de Gaza, embora vestisse um colete marcado com a palavra «Press», sucumbiu aos ferimentos esta manhã.
Foi a segunda sexta-feira consecutiva dos protestos em massa conhecida como a «Grande Marcha do Retorno", contando com a participação de dezenas de milhares de pessoas.
De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, registaram-se 1354 feridos, 491 dos quais por balas. Trinta e três dos feridos por tiros estão em estado crítico.
Também ocorreram protestos na Cisjordânia, tendo o Ministério da Saúde em Ramala informado que dois palestinos foram feridos por balas de borracha disparadas pelas forças israelitas. Um dos feridos foi baleado...

A Câmara Municipal de Palmela, na sua reunião do passado dia 4 de Abril, aprovou por unanimidade uma moção condenando o massacre de palestinos pelo exército israelita na Faixa de Gaza em 30 de Março.O MPPM felicita a Câmara Municipal de Palmela por esta tomada de posição, que vem somar-se às numerosas e empenhadas demonstrações da solidariedade desta autarquia com a causa do povo palestino.É o seguinte o texto integral da moção: Moção (Condenação pelo assassinato de palestinos por soldados israelitas) Continua a aumentar o número de palestinos mortos e feridos por soldados israelitas, na fronteira entre a faixa de Gaza e Israel, na sequência dos protestos em curso desde sexta-feira, dia 30 de março. Os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde palestino dão conta de 18 mortos e mais de 1400 feridos, sendo que destes, 757 terão sido atingidos por balas reais. Os protestos tiveram início por ocasião do Dia da Terra e são, já, designados como «A Grande Marcha do Retorno», exigindo...

Um palestino foi morto na manhã de hoje, 5 de Abril, depois de ser alvejado por um drone israelita a leste da cidade de Gaza. Fontes médicas do Hospital Shifa afirmaram que o corpo foi encontado por paramédicos do Crescente Vermelho.
O corpo não pôde ser imediatamente identificado, por ter ficado despedaçado pelo míssil.
Um outro palestino morreu hoje devido aos ferimentos sofridos na sexta-feira passada. Eleva-se assim para 19 o número de palestinos mortos em Gaza desde 30 de Março.
Nesse dia o exército israelita reprimiu brutalmente os participantes na Grande Marcha do Retorno, que se iniciava simbolicamente no Dia da Terra palestina. Foram mortos 16 palestinos e ficaram feridos mais de 1400, muitos dos quais se encontram em estado crítico.
Entretanto, o Ministério da Saúde palestino em Gaza pediu assistência internacional urgente para enfrentar a situação de emergência nos hospitais da Faixa de Gaza.
«Devido ao grande número de vítimas, o Ministério precisa urgentemente de mais...

Um palestino sucumbiu hoje aos seus ferimentos, três dias depois de ser atingido por atiradores de elite israelitas quando participava numa manifestação não violenta na Faixa de Gaza. O número de mortos sobe assim para 18.
Fontes médicas informaram que Faris al-Raqib, de 29 anos, sucumbiu aos graves ferimentos que sofreu ao ser atingido a tiro no estômago, enquanto participava juntamente com dezenas de milhares de outros palestinos na Grande Marcha do Retorno, junto à fronteira de Gaza com Israel.
Além dos 18 palestinos mortos, cerca de 1500 ficaram feridos, muitos dos quais permanecem hospitalizados.
A União Europeia e o secretário-geral da ONU, António Guterres, apelaram a um inquérito independente, prontamente rejeitado pelo governo israelita pela voz do ministro da Defesa, Avigdor Lieberman.
Na sexta-feira, 30 de Março, dezenas de milhares de palestinos deram início na Faixa de Gaza cercada à Grande Marcha do Retorno, para exigir o direito de regressar às aldeias e cidades de onde...

O Exército israelita enviou para a fronteira de Gaza 100 atiradores de elite com autorização para usar munições reais, como parte dos preparativos para reprimir as manifestações palestinas planeadas a partir da próxima sexta-feira.Os organizadores afirmaram esperar que milhares de pessoas de Gaza, incluindo famílias inteiras, respondam ao apelo para se reunirem em tendas em cinco locais ao longo da fronteira entre o território sitiado e Israel, num protesto de seis semanas pelo direito de retorno dos refugiados palestinos, vítimas da limpeza étnica efectuada por Israel em 1948.Segundo os organizadores, a marcha permanecerá a 700 metros da vedação fronteiriça com Israel para evitar atritos com as forças israelitas. Um membro do comité organizador declarou ao jornal israelita Haaretz que o objectivo é apresentar o caso dos palestinos ao mundo e não envolver-se em confrontos com o exército israelita.Mas o chefe do Estado-Maior do Exército israelita, tenente-general Gadi Eizenkot, afirmou...

Rachel Corrie, activista estado-unidense solidária com a causa palestina, foi morta em 2003 por um buldózer do exército israelita que se preparava para demolir a casa de um palestino na Faixa de Gaza. Tinha 23 anos. Hoje é o 15.º aniversário da sua morte.Nascida em 10 de Abril de 1979, Rachel foi para a Faixa de Gaza em 2003 como voluntária do International Solidarity Movement, um grupo não violento de activistas pró-palestinos.Em 16 de Março de 2003, na cidade de Rafah, no Sul da Faixa de Gaza, Rachel colocou-se diante de um buldózer israelita na esperança de impedir que demolisse a casa de uma família palestina. Rachel pensava que a sua aparência estrangeira e cabelo loiro dissuadiriam o buldózer. Porém, embora estivesse a usar um megafone e envergasse um colete cor de laranja fluorescente que a tornava claramente visível, foi esmagada pelo buldózer.Na Faixa de Gaza a notícia do seu assassínio foi recebida com tristeza e horror, e o funeral da jovem activista foi uma maciça...