Gaza

A personalidade de José Afonso foi hoje invocada na sessão realizada na Associação de que é patrono e que foi o primeiro encontro público da tripulação da Flotilha da Liberdade com o público de Lisboa.A sala da Associação José Afonso encheu-se para ouvir membros da tripulação e pedir-lhes que levem ao povo da Palestina e, em particular, ao povo de Gaza, o testemunho da solidariedade do povo português.Abriu a sessão Teresa Palma Fernandes, em nome da AJA, seguindo-se, em representação das organizações que apoiaram a estadia da Flotilha em Portugal, Ana da Ponte, do Grupo Acção Palestina, e Carlos Almeida, do MPPM. Fechou as intervenções portuguesas o deputado Ivan Gonçalves, Vice-Presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Palestina.Seguiram-se intervenções de dois tripulantes da Flotilha: Ron Rosseau, sindicalista canadiano, e Awni Farhat, palestino nascido em Gaza.Foram depois apresentados os restantes membros da tripulação presentes: Zohar Chamberlain Regev, israelita...

Vários membros das tripulações das embarcações Freedom e Al-Awda, que integram a Flotilha da Liberdade 2018 — Rumo a Gaza e se encontram amarradas na Marina de Cascais, tiveram, hoje de manhã, um encontro com a Comunicação Social no espaço da Casa de Santa Maria posto à disposição pelo Município. O encontro contou ainda com a presença do deputado Bruno Dias, presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Palestina.No final, os tripulantes acompanharam os jornalistas e os activistas portugueses numa visita às duas embarcações.

A entrada do veleiro Freedom estava prevista para a noite de ontem, mas à última hora surgiu a proibição da Marina de Cascais que pretendia ainda a saída do Al-Awda. Foram precisas doze horas de negociações, com avanços e recuos, para que, finalmente, as duas embarcações se juntassem. Mais uma vez, a força da solidariedade derrotou o braço longo do sionismo.Membros da tripulação, com representantes das organizações que acolhem a Flotilha da Liberdade em Portugal e o vice-presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Palestina, deputado Ivan Gonçalves vão estar hoje às 18.30 horas, na Associação José Afonso, Rua de São Bento, 170, em Lisboa, para uma sessão pública que contará com a actuação do Coro da Achada.

O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, recebeu hoje de manhã os membros da Flotilha da Liberdade Zohar Chamberlain Regev, israelita, coordenadora da Flotilha; Awni Farhat, palestino, natural de Gaza; e Carlos Ponte, médico de Oviedo, Espanha. Acompanharam-nos, em representação das organizações que acolhem a Flotilha em Portugal, Carlos Almeida, do MPPM, e Natasha Ribeiro, do GAP.  

O navio Al-Awda (O Regresso) que, com o veleiro Freedom (Liberdade), integra a Flotilha da Liberdade 2018 — Rumo a Gaza, atracou hoje na Marina de Cascais. Todavia, quem ali se deslocou para saudar a tripulação, à semelhança do que tem sido feito em todos os outros portos da Europa por onde tem passado, foi impedido de o fazer, tendo que se reunir no exterior da Marina. Também os jornalistas foram impedidos de colher fotografias da embarcação. A situação é tanto mais absurda quanto a Vila de Cascais é geminada com Gaza!

Os barcos Freedom (Liberdade) e Al-Awda (O Retorno), que integram a Flotilha da Liberdade 2018, vão ser acolhidos na Marina de Cascais amanhã, 19 de Junho, às 17h. A Flotilha da Liberdade pretende navegar até Gaza para romper o desumano bloqueio a que Israel sujeita o pequeno território palestino.Até dia 22, realizam-se na zona de Lisboa uma série de acontecimentos [https://www.facebook.com/MPPM.Movimento.Palestina/photos/a.216133535073…] animados pelos membros da Flotilha e várias organizações portuguesas, incluindo o MPPM, para exigir o fim do bloqueio à Faixa de Gaza e reclamar o direito a um futuro justo para a Palestina.Hoje mesmo, em Paris, as duas pequenas embarcações «Palestine» e «Mairead», que também fazem parte da Flotilha da Liberdade 2018 foram submetidas a uma verdadeira acção de intimidação por parte das autoridades francesas para as impedir de acostar (https://youtu.be/jUHYWzXZ9zg). Partindo da Noruega e Suécia, os quatro...

A Assembleia Geral das Nações Unidas adoptou ontem, 13 de Junho, uma resolução condenando Israel pelas mortes de civis palestinos na Faixa de Gaza sitiada. Trata-se de uma pesada derrota diplomática para Israel e o seu principal aliado, os Estados Unidos.A resolução, apresentada pela Argélia e pela Turquia em nome dos países árabes e muçulmanos, obteve uma esmagadora maioria dos 193 membros da ONU, com 120 votos a favor, apenas 8 votos contra ( Estados Unidos, Israel, Austrália, Ilhas Marshall, Micronésia, Nauru, Ilhas Salomão e Togo) e 45 abstenções. Portugal votou favoravelmente.A resolução denuncia qualquer uso de força «excessiva, desproporcional e indiscriminada» pelas forças israelitas contra os palestinos, particularmente na Faixa de Gaza. Ao mesmo tempo, condena o disparo de rockets de Gaza contra o Sul de Israel. A resolução também pede ao Secretário-Geral da ONU, António Guterres, que apresente propostas dentro de 60 dias «sobre formas e meios para garantir a segurança...

Uma pequena frota de 4 barcos dirige-se à Faixa de Gaza para tentar quebrar o bloqueio ilegal que Israel lhe impõe há mais de uma década e para reclamar o direito a um futuro justo para a Palestina. Os barcos fazem escala em diferentes portos europeus, estando prevista a chegada de um deles à Marina de Cascais no próximo dia 19 de Junho.O Hurriyah (Liberdade), um dos barcos, que partiu da Suécia rumo à Palestina, deixou o porto britânico de Brighton na passada sexta-feira. A tripulação de flotilha e activistas locais realizaram várias actividades em Brighton durante três dias para informar sobre o desumano bloqueio a Gaza. O Hurriyah dirigiu-se depois para o porto francês de La Rochelle.Sob o lema «Direito a um futuro justo para a Palestina», os barcos da flotilha vão parar em diferentes portos europeus, incluindo na Dinamarca, Inglaterra, Itália, Espanha, Portugal e Grécia, antes de empreenderem a última parte da viagem rumo a Gaza.No final de 2016, 1,3 milhões de habitantes da Faixa...

Realizaram-se hoje manifestações de massas pela 11.ª sexta-feira consecutiva, como parte da Grande Marcha do Retorno, ao longo da vedação construída por Israel para isolar a Faixa de Gaza. Segundo o Ministério da Saúde em Gaza  (dados das 20h locais) as forças israelitas mataram quatro palestinos, incluindo um rapaz de 15 anos, e feriram 618 manifestantes.O número das vítimas de hoje é o maior desde as manifestações de 14 de Maio, em que mais de 60 palestinos foram mortos e 2000 feridos pelas forças do regime sionista, o maior número de vítimas na Faixa de Gaza num único dia desde a agressão israelita de 2014contra o pequeno enclave palestino. Entre os feridos de hoje contam-se cinco jornalistas, incluindo o fotógrafo Mohammed Abed al-Baba, da Agence France-Presse, atingido a tiro apesar de claramente identificado com um colete e capacete de imprensa . Entre 20 000 e 30 000 pessoas participaram hoje nos protestos nos cinco acampamentos localizados a cerca de 600-700 metros da vedação...

Drones e aviões israelitas atacaram hoje, 29 de Maio, mais de 30 alvos no interior da Faixa de Gaza cercada.O porta-voz do exército israelita, Jonathan Conricus, declarou que as forças do regime sionista tinham realizado «um importante ataque aéreo» em que foram atingidos mais de 30 alvos, incluindo «um túnel e diferentes componentes da infra-estrutura militar pertencentes ao Hamas e à Jihad Islâmica Palestina». Segundo fontes locais, não se registaram feridos.Os ataques, segundo o militar israelita, ocorreram em resposta o disparo de uma série de rockets e morteiros contra o Sul de Israel a partir da Faixa de Gaza, a maioria dos quais foram interceptados pelo sistema de defesa israelita Cúpula de Ferro. Ter-se-á tratado do incidente mais vasto entre os dois lados desde a agressão israelita de 2014 contra Gaza. O Hamas justificou os ataques de morteiros contra Israel: «O que a resistência levou a cabo esta manhã enquadra-se no direito natural de defender o nosso povo.» Nos últimos dois...