Fábrica de Alternativas recebe Flotilha da Liberdade

Membros da tripulação do Al-Awda e do Freedom, que integram a Flotilha da Liberdade 2018 – Rumo a Gaza, estiveram ontem à conversa com simpatizantes portugueses, desta vez no espaço da Fábrica de Alternativas, em Algés.
Fomos recebidos por Conceição Alpiarça, que apresentou o espaço e o seu conceito de «banco de tempo».
James Godfrey, o responsável de comunicação do projecto, evocou a história das várias flotilhas que se dirigiram a Gaza para furar o desumano bloqueio imposto por Israel, desde a primeira campanha, em 2008, e a única a chegar a Gaza, até ao presente, sem esquecer o bárbaro assassinato pelas forças sionistas de 10 tripulantes do Mavi Marmara na campanha de 2010. Apelou a acções de apoio à flotilha, não só pela solidariedade com o povo palestino que a iniciativa representa, mas também para segurança das tripulações.
Daniel Ross, inglês, professor na Universidade de Granada, participa pela primeira vez. «Estou aqui pelo meu pai porque, sendo judeu, não o quero ver associado aos crimes praticados em seu nome».
Divina Levrini é outra estreante. Na Suécia, onde é cantora profissional, é activa em numerosas causas, mas decidiu agora abraçar a causa do povo palestino.
Oldoz Javidi nasceu no Irão, mas vive agora na Suécia onde é candidata a deputada. Quer dar relevo ao papel que os políticos podem ter na questão palestina.
Perguntas e respostas, manifestações de solidariedade e um jantar de convívio completaram esta passagem pela Fábrica de Alternativas com a certeza de que não é a última vez que ali se vai falar da Palestina.
 
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