No dia 13 de Junho, o preso palestino Bilal Kayed deveria ter sido libertado após terminar uma pena de 14 anos e meio nas prisões israelitas. Porém, em vez de ser libertado, as forças armadas de ocupação israelitas ordenaram a sua detenção administrativa — sem julgamento nem culpa formada — durante seis meses. Como forma de luta para exigir a sua liberdade e o fim da detenção administrativa, Bilal Kayed iniciou na manhã de 15 de Junho uma greve da fome por tempo indeterminado. A sua detenção administrativa foi confirmada pelo tribunal militar de Ofer em 5 de Julho, após uma audição em que Bilal Kayed recusou comparecer, assinalando a ilegitimidade da detenção administrativa e do sistema de tribunais militares. Rejeitou também uma proposta de ser deportado para a Jordânia por quatro anos e de renunciar à actividade política em troca da liberdade. O Movimento dos Presos Palestinos, que inclui todas as principais facções e partidos políticos palestinos, declarou solidariedade total com...
A 17 de Abril assinala-se o Dia dos Presos Palestinos. Este dia comemora a primeira libertação (no âmbito de uma troca de prisioneiros), desde a ocupação dos territórios da Margem Ocidental, de Jerusalém Oriental e da Faixa de Gaza, em 1967, de um preso palestino: Mahmoud Hijazi.
Desde 1974, no dia 17 de Abril os Palestinos homenageiam os seus filhos e filhas presos e detidos nas cadeias de Israel por resistirem à ocupação sionista. Ao seu lado, todos os que prezam os direitos humanos, a dignidade e a liberdade protestam contra as prisões e exigem a libertação dos presos, realizando acções de solidariedade nos mais variados lugares do planeta.
Consequência de uma repressão maciça, hoje há (segundo dados de Fevereiro da organização humanitária palestina Addameer) mais de 7000 presos e detidos em prisões, centros de interrogatório e centros de detenção israelitas, situados na Cisjordânia mas sobretudo em Israel, em violação da 4.ª Convenção de Genebra. Entre eles contam-se:
O MPPM apela a todos os que defendem o valor da vida humana e os princípios de liberdade e de dignidade, para agirem rápida e urgentemente para salvar a vida do preso político palestino Mohammed Al-Qeek.
Al Qeek está em greve de fome há 85 dias consecutivos em protesto pela sua detenção administrativa ilegal, sem julgamento, pela ocupação israelita, o que constitui uma violação do direito internacional.
Al Qeek, um conceituado jornalista palestino, de 33 anos, está em condição médica crítica e os seus advogados alertam para a sua morte iminente se as autoridades israelitas continuarem a negar a sua exigência legítima de ser levado a julgamento ou libertado.
Segundo informação da organização de direitos humanos Addameer, estão nas prisões israelitas 6900 presos políticos palestinos, dos quais 55 são mulheres e 450 crianças. 650 estão detidos administrativamente, isto é, sem acusação formulada e sem direito a defesa.
A presença de Israel nos territórios palestinos ocupados é feita...
O MPPM, que dinamizou o Apelo «Salvemos a vida do poeta palestino Ashraf Fayadh condenado à morte na Arábia Saudita!», regozija-se com a notícia de que a sentença de morte foi revogada. Salvar no imediato a vida de Ashraf Fayadh constitui uma assinalável vitória do movimento de solidariedade que se desencadeou no mundo inteiro, incluindo em Portugal. Não iremos baixar os braços. O movimento de solidariedade provou a sua eficácia. Está agora mais forte e, portanto, em melhores condições para travar a execução da pena brutal agora aplicada - oito anos de prisão e 16 sessões de 50 vergastadas, perfazendo um total de 800 - e prosseguir a luta até ao objectivo final, a libertação de Ashraf Fayadh. Prosseguiremos a nossa acção pela liberdade na Arábia Saudita, um país onde são negados os direitos das mulheres, proibidos os partidos políticos e reprimido o direito de expressão e de associação, um país que constitui um factor de tensão e instabilidade em todo o Médio Oriente. Não iremos...
O MPPM associou-se à Jornada Mundial de Solidariedade para exigir o fim das mortes no Mediterrâneo promovida, em Portugal, pela CGTP-IN, com uma concentração, na Rua do Carmo, em Lisboa, no final da tarde de 19 de Junho de 2015, que teve ainda o apoio de outras organizações, como o Conselho Português para a Paz e Cooperação, o Movimento Democrático de Mulheres, a Liga Portuguesa dos Direitos Humanos-Civitas e o Movimento Erradicar a Pobreza. Usaram da palavra, pela CGTP-IN, Carlos Trindade, responsável de Migrações da Comissão Executiva, Libério Domingues, da Comissão Executiva e coordenador da União dos Sindicatos de Lisboa e Arménio Carlos, Secretário-Geral.A tragédia dos refugiados que se tem vindo a verificar no Mediterrâneo tem causas profundas que se têm vindo a agravar nos últimos anos. Elas radicam na desenfreada espoliação das riquezas dos locais de origem dos refugiados e na miserável exploração da mão-de-obra das respectivas populações.As guerras, impostas ou fomentadas, as...
Assinala-se hoje, dia 17 de Abril, mais um Dia do Preso Palestino. Desde que, em 1974, no âmbito de uma troca de prisioneiros, foi libertado Mahmoud Baker Hijazi, o primeiro palestino preso por Israel depois da ocupação dos territórios da Margem Ocidental do Rio Jordão, de Jerusalém Oriental e da Faixa de Gaza, o povo palestino recorda, nesta data, todos os seus filhos que pagam na prisão o preço do seu compromisso com a luta pela liberdade e a resistência à ocupação. Num quadro de repressão constante e sistemática, de violação dos mais elementares direitos humanos, de ocupação, roubo e esbulho, de limpeza étnica e de destruição da identidade cultural, como o que o povo palestino enfrenta diariamente, não é fácil determinar com precisão o número de palestinos, homens, mulheres ou crianças presos em cada momento nas cadeias israelitas. As organizações que acompanham a situação dos presos palestinos calculam que existam, nesta altura, mais de seis mil cidadãos presos, entre os quais se...
Khaleda Jarrar, deputada do parlamento palestino, foi detida na madrugada da passada quinta-feira, 2 de Abril, quando várias dezenas de elementos do exército de Israel assaltaram a sua residência, em Ramallah, onde se encontrava com o marido e a filha. Khaleda Jarrar é uma advogada de 52 anos, dirigente da Frente Popular para a Libertação da Palestina e activista da defesa dos direitos humanos. Preside à Comissão dos Presos Palestinos do Conselho Legislativo (Parlamento) Palestino e é dirigente da Addameer, uma organização dedicada à defesa dos direitos dos presos. Integra, ainda, várias organizações de defesa dos direitos das mulheres. Desde 1998, está proibida de viajar para fora da Palestina e só uma vez, em 2010, após meses de campanha pública, foi autorizada a receber tratamento na Jordânia, embora padeça de doença crónica. Uma porta-voz do exército de Israel, citada pela Agência Ma’an, acusa Khaleda Jarrar de ser dirigente de uma “organização terrorista” e de ter encorajado...
No Dia Internacional dos Direitos Humanos, neste Ano Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, soldados israelitas assassinaram o Ministro da Autoridade Palestina e dirigente da Fatah Ziad Abu Ein enquanto participava numa iniciativa não violenta assinalando a data. O Ministro Abu Ein era responsável pela pasta dos Colonatos e do Muro de Anexação.
A iniciativa, que decorria na aldeia palestina de Turmusaya, situada a noroeste de Ramallah – uma aldeia que está cercada por colonatos ilegais e que é vítima frequente da violência e do terror dos colonos – consistia na plantação de oliveiras, simbolizando a esperança na paz e na justiça. No decurso da iniciativa, o Ministro Abu Ein foi alvo de agressões, por soldados israelitas, que viriam a resultar na sua morte.
O MPPM condena energicamente este inaceitável crime das forças de ocupação israelitas, que é um exemplo mais da violência e repressão que diariamente, e com total impunidade, se abate sobre o povo palestino. Uma...
Mais de 5000 cidadãos palestinos estão encarcerados em prisões israelitas por motivos políticos. Entre estes prisioneiros contam-se menores de idade, membros do Conselho Legislativo da Palestina e cerca de cinco centenas de pessoas em situação de detenção administrativa. As autoridades prisionais sujeitam frequentemente, e impunemente, os prisioneiros políticos palestinos à tortura, aos maus-tratos, a espancamentos e ao isolamento. Recentemente têm ainda aumentado as restrições das visitas dos familiares dos prisioneiros assim como as restrições à comunicação telefónica e por outros meios.
Entre os prisioneiros encontram-se destacados membros da resistência palestina como Marwan Barghouti e Ahmad Sa'adat. Ahmad Sa'adat é Secretário-Geral da Frente Popular para a Libertação da Palestina, membro do Conselho Legislativo da Palestina e reconhecido líder da luta pelos direitos do povo palestino. Sa'adat está nas prisões de Israel desde 2006, grande parte deste tempo em regime de isolamento...
A morte do cidadão palestino Arafat Jaradat, ocorrida no passado dia 23 de Fevereiro nas cadeias israelitas, veio, uma vez mais, chamar a atenção da opinião pública para a situação dramática em que se encontram os prisioneiros palestinos nas prisões do Estado de Israel.Várias organizações portuguesas, entre as quais o MPPM, tornaram público um documento em que:Expressam a sua solidariedade com os presos políticos palestinos e, através deles, com todo o povo palestino vítima da ocupação israelita - Reclamam dos órgãos de soberania portugueses uma intervenção firme e determinada, que responsabilize Israel pela situação dos presos políticos palestinos e que exija o cumprimento, por aquele estado, dos princípios e normas do direito internacional e humanitário a que está obrigado pela sua condição de membro das Nações Unidas - Apelam à opinião pública portuguesa para que se mobilize na denúncia dos crimes da ocupação israelita e na afirmação da sua solidariedade com o povo e os presos...