A Comissão Promotora das Comemorações Populares do 25 de Abril, que o MPPM integra, deliberou retomar a realização do desfile na Avenida da Liberdade, em Lisboa, em moldes adequados à situação sanitária que nos condiciona e com regras acordadas com a Direcção Geral de Saúde.
O desfile decorrerá entre o Marquês de Pombal e os Restauradores, com início às 15 horas ddo dia 25, e está limitado a representantes das organizações integrantes da Comissão Promotora.
A Comissão Promotora apela a outras iniciativas propiciadoras de uma alargada homenagem ao 25 de Abril.
APELO À PARTICIPAÇÃO
Comemoramos 47 anos da Revolução de Abril - o heróico levantamento militar do Movimento das Forças Armadas, logo seguido por um amplo levantamento popular, que pôs fim a 48 longos anos de obscurantismo e ditadura fascista e a 13 anos de uma guerra colonial que vitimou milhares de jovens portugueses e dos povos irmãos africanos.
Mais do que uma data, o 25 de Abril assinala o início de um processo revolucionário...
Assinalando o Dia dos Presos Palestinos, o MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente – e a URAP – União de Resistentes Antifascistas Portugueses – , com o apoio do Museu do Aljube, promoveram, na terça-feira, 20 de Abril, uma sessão de solidariedade com os presos e detidos administrativos palestinos nas prisões de Israel.
A sessão foi aberta por Rita Rato, Directora do Museu do Aljube, que destacou o facto de esta iniciativa ter lugar no local onde se situava uma das mais sinistras prisões do fascismo português.
Carlos Almeida, intervindo em representação do MPPM, situou a questão dos presos palestinos no contexto mais geral da ocupação israelita para frisar que é todo um povo que tem a sua liberdade coarctada.
Francisco Canelas, representando a URAP, recordou a solidariedade internacional que os presos políticos portugueses receberam durante a ditadura fascista para afirmar a nossa obrigação de pagar essa dívida de gratidão apoiando, nomeadamente, os...
Numa iniciativa da Plataforma pela Paz e o Desarmamento, em que o MPPM se insere, realizou-se em Coimbra, na quinta-feira, 8 de Abril, uma sessão dedicada à Palestina e integrada nas celebrações do Dia da Juventude.
A sessão iniciou-se com o visionamento do documentário «Como foi colonizada a Palestina» (https://youtu.be/OFueAVm2rpI) a que se seguiu um debate em que, por parte do MPPM, interveio Ana Biscaia, designer gráfica, que ilustrou vários livros sobre a Palestina.
Foram ainda exibidos testemunhos gravados de cinco jovens palestinos e de duas portuguesas que estiveram na Palestina (Ana Carvalho, jornalista e Joana Villaverde, artista plástica).
A sessão, que teve lugar no Espaço Liquidâmbar, contou com uma assistência jovem e participante, que as medidas sanitárias em vigor não permitiram que fosse mais alargada.
Uma representação do MPPM foi ontem, terça-feira, recebida na Assembleia da República pelo vice-presidente, deputado Fernando Negrão, em representação do presidente da AR.
O MPPM tinha dirigido pedidos de audiência ao primeiro-ministro e ao presidente da Assembleia da República para apresentar o Apelo dirigido à presidência portuguesa do Conselho da União Europeia para que reconheça o Estado da Palestina e para que desenvolva uma acção junto dos outros Estados Membros para que ajam no mesmo sentido.
Deslocaram-se a São Bento Carlos Almeida, vice-presidente do MPPM, e Deolinda Machado, dirigente sindical e da LOC, subscritora do Apelo.
Tiveram oportunidade de expor ao deputado Fernando Negrão as razões que levaram o MPPM a tomar esta iniciativa, os fundamentos e a justeza da sua posição e a oportunidade que representa para Portugal, ao deter a presidência rotativa do Conselho da UE, poder articular com os outros Estados Membros uma política que faça justiça aos direitos do povo palestino.
Celebra-se hoje, 30 de Março, o Dia da Terra Palestina. Nesta data, em 1976, forças repressivas israelitas mataram seis palestinos cidadãos de Israel que protestavam contra a expropriação de terras propriedade de palestinos, no Norte do estado de Israel, para aí instalar comunidades judaicas.
Cerca de 100 pessoas ficaram feridas e centenas foram presas durante a greve geral e nas grandes manifestações de protesto que, nesse dia, ocorreram em diferentes localidades palestinas no território de Israel.
Desde então, a data é celebrada como o Dia da Terra Palestina, simbolizando a determinação dos palestinos — de ambos os lados da Linha Verde, nos campos de refugiados e na diáspora — de preservar a sua história e de defender a sua terra como elemento essencial da sua identidade e da sua própria existência como povo.
Quarenta e cinco anos volvidos, a situação do povo palestino não melhorou, antes se agrava todos os dias. Israel intensifica a colonização dos territórios ocupados em 1967, com...
Correspondendo a uma iniciativa do MPPM, um número significativo de individualidades representativas dos mais variados sectores da vida portuguesa subscreveu um Apelo à presidência portuguesa do Conselho da União Europeia para que reconheça o Estado da Palestina nos termos do direito internacional e das resoluções relevantes das Nações Unidas, e para que desenvolva uma acção junto dos outros Estados Membros para que ajam no mesmo sentido.
O Apelo está aberto à adesão de todas as pessoas, individuais e colectivas, que se identificam com a causa do povo palestino aqui:
Este é o texto do Apelo e a lista de primeiros subscritores:
APELO À PRESIDÊNCIA PORTUGUESA DO CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA PELO RECONHECIMENTO DO ESTADO DA PALESTINA!
Desde o dia 1 de Janeiro de 2021, para além das obrigações constitucionais que impendem sobre a condução da política externa, o Governo Português assumiu, por um período de seis meses, responsabilidades...
O ano que findou testemunhou uma tentativa criminosa de apagamento da questão palestina, enquanto se intensificaram os actos bélicos e os atentados aos direitos, à propriedade e à vida dos palestinos. O ano que começa tem de ser um ano de viragem em que os governos cumpram a vontade dos seus povos e concretizem o respeito pelos direitos inalienáveis do povo palestino.
Do «acordo do século» à anexação da Cisjordânia
O ano 2020 começou com a proclamação por Trump do seu «acordo do século». Longe de ser um «acordo» – nenhum representante do povo palestino participou na sua redacção – foi a tentativa de liquidar a questão palestina, rasgando as inúmeras resoluções e acordos internacionais que prometem a criação dum Estado independente e soberano da Palestina nos territórios ocupados desde 1967 e deixando de reconhecer a existência de milhões de refugiados palestinos.
Confirmando esse objectivo, o primeiro-ministro de Israel, Netanyahu, anunciou poucas semanas mais tarde a intenção de anexar...
Este ano, devido à situação de pandemia, o MPPM não pôde organizar as habituais iniciativas em torno do Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino que sempre incluem uma Sessão Pública de Solidariedade. Não podendo deixar de reiterar, nesta data, a nossa solidariedade com o povo palestino, aqui a deixamos dita pelo Vice-Presidente do MPPM, Carlos Almeida.
Por iniciativa da Assembleia Geral das Nações Unidas assinala-se, a 29 de Novembro, o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino. Foi nesse dia que, em 1947, as Nações Unidas aprovaram o Plano de Partilha do território histórico da Palestina.
O Estado judaico de Israel foi criado logo no ano seguinte. Mas, 73 anos volvidos, o povo palestino aguarda ainda o cumprimento da promessa então feita pela ONU de criar também um Estado árabe na Palestina.
Trata-se duma terrível dívida histórica, duma autêntica traição da chamada ‘comunidade internacional’ ao povo da Palestina.
Este ano, devido à situação de pandemia, o MPPM não pôde organizar as habituais iniciativas em torno do Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, que sempre incluem uma Sessão Pública de Solidariedade com a presença do Sr. Embaixador da Palestina. Face a esse impedimento, o MPPM convidou o Sr. Embaixador, Dr. Nabil Abuznaid, a dirigir uma mensagem aos amigos portugueses da Palestina. É essa mensagem que aqui divulgamos.
Irmãos e irmãs, Saudações!
Infelizmente, devido ao Covid-19, não podemos estar juntos este ano nesta ocasião especial de solidariedade com o Povo Palestino.
Desejo-vos a todos, à vossa família, aos vossos amigos e a todo o povo de Portugal, boa saúde, sucesso e segurança.
Permitam-me a oportunidade de agradecer a cada um de vós pela vossa posição e pelo apoio ao Povo Palestino na sua luta pela liberdade.
Obrigado por estarem do lado da paz e da justiça, contra a opressão e a ocupação.
Sabem que os últimos quatro anos não foram bons para os vossos amigos...
O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) e o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) realizaram nesta quinta-feira, 19 de Novembro de 2020, na Casa do Alentejo, em Lisboa, uma sessão pública dedicada ao tema «Médio Oriente: Defesa da Justiça e da Paz».
Registaram-se intervenções de Ilda Figueiredo, Presidente da Direcção Nacional do CPPC, Carlos Almeida, Vice-Presidente da Direcção Nacional do MPPM, José Goulão, jornalista e membro da Presidência do CPPC, e Nabil Abuznaid, Embaixador da Palestina em Portugal.
A situação na Palestina é indissociável da de todo o Médio Oriente, e isso reflectiu-se nas diferentes intervenções.
Houve um foco nas interferências e agressões externas, com especial destaque para os Estados Unidos e seus aliados europeus, recordando-se a sua responsabilidade nas guerras no Iraque, na Líbia, na Síria e no Líbano, ou ainda na agressão da Arábia Saudita ao Iémen.
Alertou-se para a escalada belicista que procura conduzir...