A Plataforma pela Paz e o Desarmamento, que o MPPM integra, promoveu nesta segunda-feira, em Lisboa, uma Tertúlia sob o tema «Esta Bandeira da Esperança: Um Olhar Sobre a Questão Palestina».
Com o apoio da Fundação José Saramago, o evento realizou-se no espaço fronteiro à Casa dos Bicos e teve moderação de Simão Bento (Projecto Ruído), contando com uma significativa assistência de um público jovem e interessado.
Idália Tiago (Fundação José Saramago) recordou o compromisso de José Saramago com a causa da Palestina para justificar o pleno cabimento desta iniciativa no espaço da Fundação.
As intervenções iniciais couberam ao MPPM (Raul Ramires) e ao MDM.
Seguiram-se intervenções de representantes de outras organizações integrantes da Plataforma, designadamente, AEFCSH, JCP, Pioneiros de Portugal, Interjovem e CPPC.
No final, foi aprovada por unanimidade uma moção que reclama:
- O fim da expulsão dos palestinianos das suas casas e territórios, - O fim da política terrorista de Israel, que viola...
Nesta terça-feira, 18 de Maio, o MPPM promoveu a realização, na Casa do Alentejo, em Lisboa, de um Encontro-Debate para assinalar os 73 anos da Nakba.
A brutal ofensiva de Israel, nas últimas semanas, contra a população palestina em Jerusalém, tornou claro que a limpeza étnica da Palestina é um processo contínuo.
Em 14 de Maio de 1948 o Estado de Israel foi auto-proclamado sobre as ruínas de mais de 500 cidades e aldeias palestinas, sobre cerca de 15 mil mortos palestinos e sobre o roubo das propriedades dos mais de 750 mil palestinos forçados a abandonar as suas casas e terras.
Em 1967, Israel ocupou toda a Palestina histórica, impondo aos palestinos um regime racista, colonial e de apartheid.
Contra a perpetuação dessa injustiça, o povo palestino resiste, todos os dias, em Sheik Jarrah, em Hebron ou em Gaza.
Contra as distorções e falsidades do discurso mediático, lançámos o debate sobre a questão palestina, 73 anos depois da Nakba.
A sessão contou com intervenções do deputado Bruno Dias...
No que terão sido as mais concorridas manifestações de solidariedade com a Palestina, realizadas em Lisboa e no Porto, largas centenas de pessoas acorreram nesta segunda-feira à chamada da CGTP-IN, do CPPC e do MPPM, para afirmar, bem alto, que a resistência do povo palestino triunfará sobre a barbárie israelita para desespero dos seus cúmplices.
Em Lisboa, numa Praça do Martim Moniz totalmente preenchida com uma população muito heterogénea, em que se incluíam muitos jovens e fortes representações de comunidades de países árabes e islâmicos, coube a Maria do Céu Guerra, presidente do MPPM, abrir o acto público dizendo, do grande poeta palestino Mahmoud Darwich, o poema «Bilhete de Identidade».
Seguiu-se a intervenção de Gustavo Carneiro, membro da Direcção Nacional do CPPC.
Pelo MPPM, falou o seu vice-presidente Carlos Almeida que relacionou os acontecimentos actuais com a história de um século de ocupação colonial da Palestina, teceu duras...
O MPPM integrou o desfile promovido pela Comissão Promotora das Comemorações Populares do 25 de Abril que hoje percorreu a Avenida da Liberdade, em Lisboa.
Após um ano de interregno, a Avenida voltou a ser palco das celebrações do 25 de Abril, ainda que numa dimensão mais contida, devido às restrições impostas pelas medidas sanitárias em vigor.
O MPPM trouxe para a rua a causa do povo palestino, uma dívida de gratidão que Portugal tem por cumprir.
Hoje celebramos o 47º aniversário da Revolução de Abril. Celebramos o fim da longa noite fascista e a devolução ao povo português da sua liberdade e dos seus direitos fundamentais. Celebramos também o fim do isolamento e o regresso com dignidade ao convívio das nações.
A Constituição da República, promulgada há 45 anos, consagra os valores essenciais – liberdade, democracia, justiça social, independência nacional, paz, solidariedade –, os direitos adquiridos e também os compromissos assumidos, nomeadamente nas relações internacionais.
Se, no que concerne à recuperação dos direitos individuais e colectivos, não obstante avanços e recuos, se registaram inegáveis progressos, já no que respeita às relações internacionais Portugal tarda a realizar os desígnios de Abril.
Foi vontade de Abril, gravada na Constituição, que Portugal se regesse no respeito «pelos direitos do homem, dos direitos dos povos».
No entanto, no que ao povo palestino diz respeito, Portugal obstina-se em não reconhecer o seu...
A Comissão Promotora das Comemorações Populares do 25 de Abril, que o MPPM integra, deliberou retomar a realização do desfile na Avenida da Liberdade, em Lisboa, em moldes adequados à situação sanitária que nos condiciona e com regras acordadas com a Direcção Geral de Saúde.
O desfile decorrerá entre o Marquês de Pombal e os Restauradores, com início às 15 horas ddo dia 25, e está limitado a representantes das organizações integrantes da Comissão Promotora.
A Comissão Promotora apela a outras iniciativas propiciadoras de uma alargada homenagem ao 25 de Abril.
APELO À PARTICIPAÇÃO
Comemoramos 47 anos da Revolução de Abril - o heróico levantamento militar do Movimento das Forças Armadas, logo seguido por um amplo levantamento popular, que pôs fim a 48 longos anos de obscurantismo e ditadura fascista e a 13 anos de uma guerra colonial que vitimou milhares de jovens portugueses e dos povos irmãos africanos.
Mais do que uma data, o 25 de Abril assinala o início de um processo revolucionário...
Assinalando o Dia dos Presos Palestinos, o MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente – e a URAP – União de Resistentes Antifascistas Portugueses – , com o apoio do Museu do Aljube, promoveram, na terça-feira, 20 de Abril, uma sessão de solidariedade com os presos e detidos administrativos palestinos nas prisões de Israel.
A sessão foi aberta por Rita Rato, Directora do Museu do Aljube, que destacou o facto de esta iniciativa ter lugar no local onde se situava uma das mais sinistras prisões do fascismo português.
Carlos Almeida, intervindo em representação do MPPM, situou a questão dos presos palestinos no contexto mais geral da ocupação israelita para frisar que é todo um povo que tem a sua liberdade coarctada.
Francisco Canelas, representando a URAP, recordou a solidariedade internacional que os presos políticos portugueses receberam durante a ditadura fascista para afirmar a nossa obrigação de pagar essa dívida de gratidão apoiando, nomeadamente, os...
Numa iniciativa da Plataforma pela Paz e o Desarmamento, em que o MPPM se insere, realizou-se em Coimbra, na quinta-feira, 8 de Abril, uma sessão dedicada à Palestina e integrada nas celebrações do Dia da Juventude.
A sessão iniciou-se com o visionamento do documentário «Como foi colonizada a Palestina» (https://youtu.be/OFueAVm2rpI) a que se seguiu um debate em que, por parte do MPPM, interveio Ana Biscaia, designer gráfica, que ilustrou vários livros sobre a Palestina.
Foram ainda exibidos testemunhos gravados de cinco jovens palestinos e de duas portuguesas que estiveram na Palestina (Ana Carvalho, jornalista e Joana Villaverde, artista plástica).
A sessão, que teve lugar no Espaço Liquidâmbar, contou com uma assistência jovem e participante, que as medidas sanitárias em vigor não permitiram que fosse mais alargada.
Uma representação do MPPM foi ontem, terça-feira, recebida na Assembleia da República pelo vice-presidente, deputado Fernando Negrão, em representação do presidente da AR.
O MPPM tinha dirigido pedidos de audiência ao primeiro-ministro e ao presidente da Assembleia da República para apresentar o Apelo dirigido à presidência portuguesa do Conselho da União Europeia para que reconheça o Estado da Palestina e para que desenvolva uma acção junto dos outros Estados Membros para que ajam no mesmo sentido.
Deslocaram-se a São Bento Carlos Almeida, vice-presidente do MPPM, e Deolinda Machado, dirigente sindical e da LOC, subscritora do Apelo.
Tiveram oportunidade de expor ao deputado Fernando Negrão as razões que levaram o MPPM a tomar esta iniciativa, os fundamentos e a justeza da sua posição e a oportunidade que representa para Portugal, ao deter a presidência rotativa do Conselho da UE, poder articular com os outros Estados Membros uma política que faça justiça aos direitos do povo palestino.