Em resposta ao apelo do CPPC, a que aderiram o MPPM e outras organizações, algumas centenas de pessoas marcaram presença no Largo José Saramago, em Lisboa, na tarde de 26 de Outubro, para afirmar que «os povos querem paz, não o que a guerra traz».
Este é o texto do apelo:
Os povos querem paz.
No entanto, no actual contexto internacional, continuam e agravam-se diversos conflitos, como na Palestina, no Sara Ocidental, na Síria, no Iémen ou na Ucrânia, com trágicas consequências para os povos.
É instigada a escalada de guerra, fomentada a produção de mais e mais sofisticadas armas, incluindo nucleares, promovido o militarismo – com cada vez mais milhares de milhões a serem entregues ao complexo militar-industrial.
São impostas cada vez mais e mais sanções e bloqueios a países, atingindo profundamente as condições de vida dos seus povos e dos povos por todo o mundo – com as multinacionais da energia, da alimentação ou da distribuição a acumularem fabulosos lucros.
A exposição «Esta Bandeira da Esperança: Um Olhar Sobre a Questão Palestina», produzida pelo MPPM, está patente no pavilhão da Plataforma pela Paz e o Desarmamento no Festival Liberdade que está a ter lugar na Quinta do Conde, em Sesimbra, em 1 e 2 de Julho.
O Festival Liberdade é um projecto regional, assumido pela AMRS – Associação de Municípios da Região de Setúbal e os municípios seus associados, em parceria com o Movimento Associativo Juvenil da Região de Setúbal.
A Plataforma pela Paz e Desarmamento, que o MPPM integra, reúne organizações de juventude e de defesa da Paz e está a preparar activamente o próximo Acampamento pela Paz que este ano vai ter lugar nas Piscinas Municipais de Évora, entre 29 e 31 de Julho.
A jornalista palestina Shireen Abu Akleh, morta no exercício da sua actividade profissional e uma das mais recentes vítimas da acção criminosa do exército israelita, não podia deixar de ser evocada na sessão pública com que o MPPM assinalou o dia da Nakba.
Na terça-feira, 24 de Maio, na Casa do Alentejo, em Lisboa, recordou-se que o povo palestino continua a enfrentar diariamente agressões, expropriações e expulsões que se mantêm desde a limpeza étnica que acompanhou a criação do Estado de Israel em 14 de Maio de 1948. E para que não esqueça, 15 de Maio é consagrado como o Dia da Nakba, a Catástrofe.
Na sessão moderada por António Delgado Fonseca, militar de Abril, e membro da Direcção. Nacional do MPPM, falou primeiro o jornalista José Goulão que denunciou o flagrante contraste entre a forma como as potências ocidentais e a comunidade internacional lidam com certos conflitos, nomeadamente a guerra na Ucrânia, e ignoram a violenta ocupação da Palestina por Israel.
Por iniciativa da comunidade palestina em Portugal, realizou-se na segunda-feira, 16 de Maio, uma concentração para exigir justiça para Shireen Abu Akleh e a responsabilização dos seus assassinos.
O MPPM associou-se à iniciativa, que reuniu mais de uma centena de pessoas no Rossio, em Lisboa.
Houve várias intervenções, nomeadamente de membros da comunidade palestina – Dima Mohammed e Shahd Wadi – e de Carlos Almeida em nome do MPPM.
Assinala-se hoje o 74º aniversário da Nakba – a catástrofe que acompanhou a criação do Estado de Israel em 1948 e que se saldou pela expulsão violenta de centenas de milhar de palestinos das suas casas, aldeias e cidades, para dar lugar a recém-chegados colonos sionistas.
Quase três quartos de século volvidos, e apesar do reconhecimento internacional da legitimidade da causa palestina e da luta do seu povo pelos seus inalienáveis direitos, o aniversário da Nakba em 2022 continua marcado pela brutal realidade da ocupação e da repressão israelita sobre o povo palestino, pelo prosseguimento da limpeza étnica da população palestina e pelas violações do Direito Internacional por parte do Estado de Israel, com persistentes acções de guerra contra países vizinhos.
Num relatório publicado em 15 de Abril, o Euro-Mediterranean Human Rights Monitor documenta o assassinato, pelas forças israelitas, desde o início de 2022, de 47 palestinos, incluindo oito menores e duas mulheres, em vários incidentes...
Numa organização conjunta da Escola Secundária de Camões e do ABC Cineclube de Lisboa, o MPPM promoveu, na segunda-feira 9 de Maio, a estreia em Portugal do filme Yallah! Yallah!, a primeira co-produção argentino-palestina.
Realizado por Cristian Pirovano e Fernando Romanazzo, o filme acompanha o quotidiano de sete pessoas ligadas ao futebol e as suas lutas diárias para superar as dificuldades de viver hoje na Palestina. Os detalhes da sua vida, das suas relações e convivência, aproximam-nos de uma história de futebol, paixão e luta.
O Auditório Camões acolheu duas sessões que contaram com a presença de Cristian Pirovano, um dos realizadores, e de Carlos Almeida, vice-presidente do MPPM. As boas-vindas foram dadas pelo director da E.S. Camões, João Jaime Pires e Fernando Jorge Saraiva, que na escola rege a disciplina de Ciência Política, fez a apresentação do filme.
A sessão da tarde foi dedicada aos estudantes da escola, que acorreram em grande número e acompanharam com interesse a...
O MPPM associou-se às comemorações do 1º de Maio organizadas pela CGTP-IN/USL, em Lisboa.
Participámos na manifestação que percorreu o centro da cidade, entre o Martim Moniz e a Alameda, e estivemos na Alameda com um stand onde exibimos uma exposição descrevendo os aspectos mais marcantes da ignóbil ocupação por Israel da terra palestina.
O MPPM participou nas Comemorações Populares do 25 de Abril que, em Lisboa, juntaram milhares de pessoas na Avenida da Liberdade para celebrar a liberdade conquistada em 1974.
Mas, como recordava Nelson Mandela, a nossa liberdade é incompleta enquanto os Palestinos não tiverem a sua.
Por isso, levámos a voz da Palestina à Avenida com a convicção de que a PALESTINA VENCERÁ!
Comemoramos o 48º Aniversário do levantamento militar do Movimento das Forças Armadas (MFA), que em 25 de Abril de 1974 derrubou o regime ditatorial fascista, que há 48 anos oprimia o povo português, acção que beneficiou de um espontâneo e extraordinário apoio popular e que mobilizou a Nação Portuguesa para um processo revolucionário, que provocou profundas transformações na nossa sociedade, com especial relevância para o fim da Guerra Colonial, com o consequente nascimento de novos países de Língua Portuguesa. Processo que, alicerçado na Liberdade conquistada, deu origem a um regime Democrático, ao respeito pela dignidade da pessoa humana e à conquista de direitos políticos, sociais e culturais, que vieram a ficar consagrados na Constituição da República Portuguesa de 1976.
Estamos também no momento de consagração da ultrapassagem do período desta nova vivência democrática, em plena Liberdade, relativamente ao período negro que durou a ditadura fascista do Estado Novo, cuja efeméride...
A convite de um grupo de professores da Escola Secundária João de Barros, em Corroios, Seixal, o MPPM promoveu nesta quinta-feira, 10 de Março, uma sessão de informação e esclarecimento sobre a causa do povo palestino.
Duas turmas de 12º ano e uma turma de 11º ano, num total de cerca de 80 estudantes, participaram nessa sessão marcada por um debate vivo e muito animado.
Carlos Almeida e Ana Lobo Mesquita dinamizaram a sessão.