O MPPM juntou-se à festa do 25 de Abril na Avenida da Liberdade, em Lisboa, em que muitos milhares festejaram a liberdade e os direitos readquiridos em 1974, mas recordaram que Abril ainda não está totalmente cumprido.
Como se recordava no apelo da Comissão Promotora, persistem discriminações por género, idade, deficiência, origem étnica e as carências de ordem socioeconómica, e há que garantir que todos os portugueses tenham acesso a pensões, reformas e salários dignos, à saúde, à educação, à cultura e à habitação.
Dizia-se, também, que cumprir Abril é contribuir para a construção de uma sociedade em que se possa viver com dignidade, num meio ambiente amigo da natureza, em que a Paz, o diálogo e a cooperação entre as Nações e os Povos sejam uma realidade.
O MPPM esteve na rua a manifestar a sua solidariedade com a luta do povo palestino pelo direito a viver em paz e liberdade na sua pátria e contou com a presença de companheiros da Andalucía con Palestina que se deslocaram expressamente...
O MPPM promoveu ontem, terça-feira, um debate subordinado ao tema «Palestina: Ocupação e Resistência», que decorreu no espaço da Associação de Estudantes da NOVA – FCSH, entidade co-organizadora.
O debate contou com a participação de Guilherme Vaz, em representação da Associação; Abdeljelil Larbi, professor de língua e literatura árabe moderna na NOVA-FCSH; Dima Mohammed, investigadora coordenadora no IFILNOVA – ArgLab; e Carlos Almeida, investigador no Centro de História da Universidade de Lisboa e vice-presidente do MPPM.
Serviram de mote para o debate duas efemérides que se assinalaram recentemente. Em 9 de Abril de 1948, milícias sionistas assaltaram e massacraram os habitantes da aldeia de Deir Yassin, uma etapa do plano de limpeza étnica que acompanhou a criação do Estado de Israel e que se traduziu numa catástrofe (Nakba) para o povo palestino. O dia 9 de Abril é também o aniversário do nascimento, em 1936, de Ghassan Kanafani, que viria a tornar-se um escritor e activista...
Por convite da respectiva presidente, deputada Joana Mortágua, o MPPM reuniu com o Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Palestina no passado dia 8 de Março.
O MPPM fez-se representar pelo seu vice-presidente Carlos Almeida e pelos membros da Direcção Nacional Ana Mesquita, Teresa Palma Fernandes e Vítor Pinto.
Pelo Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Palestina (GPA) estiveram presentes os deputados Joana Mortágua (BE), presidente; Ivan Gonçalves (PS) e Bruno Dias (PCP), vice-presidentes; e Isabel Moreira (PS), Ana Isabel Santos (PS) e Rui Cruz (PSD).
Carlos Almeida sintetizou a perspectiva do MPPM sobre a situação actual na Palestina e recordou que este ano se assinalam os 75 anos da Nakba.
Os deputados Joana Mortágua, Ivan Gonçalves e Bruno Dias, nas suas intervenções, manifestaram conhecer a situação na Palestina e mostraram grande empenho na solidariedade com o povo palestino. Interveio também o deputado Rui Cruz.
Apontando possíveis linhas de acção, Carlos Almeida sugeriu que o GPA...
O MPPM, em parceria com a Coligação Flotilha da Liberdade e em coordenação com a organização da digressão europeia de Roger Waters, promoveu acções de sensibilização para a questão palestina nos concertos realizados em Lisboa nos dias 17 e 18 de Março.
Nos dois dias, o MPPM teve uma mesa na Altice Arena e oito activistas distribuíram aos espectadores um total de quatro mil folhetos do MPPM e da Coligação Flotilha da Liberdade.
O folheto do MPPM, intitulado Por uma Palestina Livre, Independente e Soberana, evocava a Nakba, cujo 75º aniversário se assinala este ano, sintetizava a situação na Palestina nos dias de hoje e apontava caminhos a seguir na solidariedade com a causa palestina.
O folheto da Coligação Flotilha da Liberdade, intitulado A Freedom Flotilla Coalition vai navegar pelas crianças de Gaza informava que a FFC vai navegar este ano na Europa, alertando para a situação em Gaza, enquanto prepara a navegação do próximo ano para o enclave. Descrevendo a situação que se vive em Gaza...
O MPPM promoveu ontem, sexta-feira, no Núcleo de Lisboa da Associação José Afonso, um Serão Cultural Palestino com música, poemas e gastronomia.
Teresa Palma Fernandes apresentou a sessão, que começou com uma referência a José Afonso, o patrono do local onde no encontrávamos, fazendo-se ouvir a sua canção «Os Fantoches de Kissinger» em que a certa altura canta: «Na ponta duma espingarda o Povo da Palestina / Mandou a Golda Meir uma mensagem divina».
Seguiu-se a projecção do documentário «A Cultura Palestina» produzido pelo MPPM.
O actor Marques d’Arede deu início à leitura de poemas, começando por dizer, de Guadalupe Portelinha, o poema «Ao Ahmed, Criança da Palestina».
A actriz Maria Emília Castanheira juntou-se-lhe, então, para dizerem poemas de diversos autores palestinos. Mazen Sabra, palestino residente em Portugal, acompanhou-os no alaúde.
A concluir, tivemos várias interpretações do célebre poema «À Minha Mãe», de Mahmoud Darwich.
Primeiro, Mazen Sabra interpretou a versão musicada de...
A Câmara Municipal de Palmela aprovou, por unanimidade, na sua reunião de 15 de Março de 2023, uma moção «Pelo fim da escalada de violência na Palestina» na qual deliberou:
• Expressar a sua preocupação e repúdio face à grave escalada de violência; • Reiterar a urgência de fazer cumprir as Resoluções das Nações Unidas, o respeito pelo Direito Internacional e os Direitos Humanos e o fim da ocupação ilegal dos territórios palestinos por Israel; • Manifestar a sua solidariedade para com todas as pessoas afectadas pelo conflito israelo-árabe e o forte desejo de que seja encontrado e concretizado um caminho para a Paz.
A moção recorda que «Depois de no final de fevereiro, Israel e Palestina se terem comprometido a trabalhar em conjunto para acalmar a situação, num encontro realizado na vizinha Jordânia, a cidade de Huwara e várias aldeias vizinhas amanheceram em chamas, no dia seguinte, num ataque massivo de colonos israelitas que matou uma pessoa, feriu cerca de 350 e destruiu e saqueou três...
No Dia Internacional da Mulher, o MPPM homenageia as mulheres que, em todo o mundo — em casa, nos campos, nas fábricas ou nos escritórios — lutam pela paz e pela liberdade, contra a opressão, a discriminação e a injustiça.
Neste ano de 2023, em que se assinalam 75 anos sobre a Nakba — a limpeza étnica que acompanhou a criação do Estado de Israel —, neste ano em que a repressão, a injustiça, o racismo e a segregação que vitimam o povo palestino não só continuam como se agravam, o MPPM presta especial homenagem às mulheres palestinas que, não obstante as duras condições, continuam a resistir, a trabalhar, a fazer viver a família, a educar os filhos.
Este ano de 2023 está a caminho de ser o mais mortífero para as palestinas e os palestinos que vivem na Cisjordânia. A brutalidade do exército de ocupação e dos colonos por ele protegidos não tem limites. Até ontem totalizavam 73 os palestinos mortos pelo ocupante, incluindo uma mulher idosa.
O MPPM associa-se a outras organizações promotoras da paz e dos direitos das pessoas e dos povos subscrevendo este Apelo em defesa da paz e convoca todas as pessoas amantes da paz para participarem nas iniciativas que se vão realizar em todo o país.
Em Março, Junho e Outubro de 2022, milhares de pessoas convergiram em defesa da paz, em importantes actos públicos, desfiles e concentrações que se realizaram por todo o país.
Em 2023, vamos voltar de novo à rua porque é urgente:
Parar a confrontação e guerra, seja na Palestina, no Sara Ocidental, na Síria, no Iémen ou na Ucrânia, com as trágicas consequências e os sérios perigos que comportam.
Pôr fim à escalada armamentista e às sanções, que atingem as condições de vida dos trabalhadores e das populações, enquanto as multinacionais do armamento, da energia, da alimentação, da distribuição acumulam fabulosos lucros.
Que a diplomacia para a solução política dos conflitos substitua a ingerência, o militarismo e o uso ou a ameaça do uso da força n...
A Assembleia da República aprovou o Projecto de Voto n.º 207/XV, “De Solidariedade com o Povo Palestiniano”, apresentado no passado dia 6 de Dezembro pelo Grupo Parlamentar do PCP, que se associou, dessa forma, à solidariedade expressa no Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, promovido anualmente pelas Nações Unidas.
O Voto foi apreciado pela Comissão de Negócios Estrangeiros da Assembleia da República na sua reunião de 3 de Janeiro de 2023 e foi aprovado com o voto favorável dos Grupos Parlamentares do PCP e do PS; o voto contra dos Grupos Parlamentares do PSD e do Chega, e a abstenção do Grupo Parlamentar da Iniciativa Liberal. Estiveram ausentes o Grupo Parlamentar do BE e os Deputados Únicos do PAN e do Livre.
Este é o texto aprovado:
Projeto de Voto n.º 207/XV/1.a
De Solidariedade com o Povo Palestiniano
A 29 de Novembro assinalaram-se 75 anos da aprovação pela Assembleia Geral da ONU da Resolução 181, prevendo a partilha do território histórico da Palestina. Logo em...
A Câmara Municipal de Almada aprovou, no passado dia 5 de Dezembro, uma moção de solidariedade com o povo palestino, proposta pela vereadora do BE, e que teve o voto a favor dos vereadores do PS (5), da CDU (4) e do BE (1) e a abstenção do vereador do PSD. A moção reconhece que não haverá paz sem garantir a autodeterminação do povo palestino e delibera, de modo a reafirmar o seu compromisso com a defesa do fim da ocupação dos territórios palestinos e com o reconhecimento do direito do povo palestiniano à constituição de um Estado soberano e viável, saudar o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino e recomendar ao Governo que defenda a criação do Estado da Palestina, condene a ocupação israelita e aplique sanções aos colonatos ilegais.
Este é o texto integral da moção:
Moção
Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestiniano
Quando há um opressor e um oprimido escolher a “neutralidade” é assumir o lado do opressor.
Desde 1967 que a ocupação de Israel na Cisjordânia...