Solidariedade em Portugal

Entre 21 e 23 de Julho, a Plataforma para a Paz e o Desarmamento – que o MPPM integra – organizou o Acampamento «Dêem Uma Oportunidade à Paz» que reuniu em Melides centenas de jovens de todo o país.

Com o apoio da Câmara Municipal de Grândola e a adesão de mais de três dezenas de organizações, o evento teve início na noite de sexta-feira, 21, com um concerto no Parque de Feiras em que actuaram Ruth Marlene, Pedro Mafama e os Bateu Matou.

No dia de sábado, 22, os jovens deslocaram-se para a Praia de Melides, onde participaram num torneio de voleibol e protagonizaram um acto de solidariedade com as crianças de Gaza integrado na campanha mundial «Nadar com Gaza».

Ao fim da tarde de sábado, o tradicional desfile pela paz percorreu as ruas de Melides desde o Parque de Feiras até ao local das festas da vila. O MPPM participou no desfile reclamando liberdade para a Palestina.

O programa completou-se, no domingo, com um debate subordinado ao tema «Dêem uma Oportunidade à Paz», moderado por José...

Desde 2007 os habitantes de Gaza vivem numa prisão a céu aberto. Não têm parques, nem montanhas, nem vales. Mas têm o mar. O único espaço livre para lazer. Este ano, no dia 26 de Agosto, mais de 500 crianças de Gaza que acabaram de aprender a nadar, vão mergulhar no mar no âmbito do Festival de Natação de Gaza.

Associando-se à campanha mundial «Nadar com Gaza», dezenas de jovens participantes no Acampamento «Dêem uma Oportunidade à Paz» que teve lugar em Melides, entre 21 e 23 de Julho, numa organização da Plataforma para a Paz e o Desarmamento – que o MPPM integra – manifestaram a sua solidariedade com as crianças de Gaza neste evento realizado na Praia de Melides em 22 de Julho.

O MPPM convocou para esta sexta-feira um acto público, para protestar contra a violência de Israel para com o povo palestino, que juntou uma centena de pessoas no Rossio, em Lisboa.

Tendo presente a recente ofensiva de Israel contra o campo de refugiados de Jenin que envolveu vastos meios terrestres e aéreos na maior operação militar na Cisjordânia desde 2002, tendo causado a morte a pelo menos 12 palestinos e ferido 120, vinte dos quais em estado crítico, reclamou-se o fim da violência israelita, o fim da ocupação, o fim da impunidade de Israel e lamentou-se a tolerância cúmplice dos governos ocidentais para com os crimes israelitas.

Em nome do MPPM falou Carlos Almeida, vice-presidente da Direcção Nacional, e intervieram também Julie Neves, do CPPC, Joana Botas, do MDM, Isabel Pires, deputada do BE, Duarte Alves, deputado do PCP, e Hindi Mesleh, da comunidade palestina.

Muitas centenas de pessoas desfilaram ontem, sábado, na Baixa de Lisboa na última da série de acções de rua que, por iniciativa do CPPC, a que o MPPM e mais quatro dezenas de organizações aderiram, tiveram lugar no Porto, em Coimbra, em Faro, no Funchal e agora em Lisboa, para reclamar «Parar a Guerra! Dar uma Oportunidade à Paz!».

Partindo do Largo de Camões, a manifestação desceu o Chiado até à Praça do Município onde actuou Sebastião Antunes, antecedendo as intervenções de José Pinho, do Projecto Ruído, Isabel Camarinha, da CGTP-IN, e Ilda Figueiredo, do CPPC.

Fernando Lopes Jorge, que fez as apresentações, recordou o Apelo para a participação neste acto público:

É preciso continuar a defender a paz mobilizando e reunindo todas as vontades empenhadas nesta causa plena de actualidade e importância.

Após termos saído à rua, em várias cidades do país, em Março, Junho e Outubro de 2022 e, novamente, em Fevereiro de 2023, reivindicando paz em todo o mundo, verificamos que a situação em...

O MPPM, uma representação significativa da comunidade palestina e outros colectivos, integraram ontem, sábado, a Marcha do Orgulho LGBT+ de Lisboa denunciando a política de “pinkwashing” com que Israel procura branquear a sua sistemática e generalizada violação dos direitos dos palestinos.

Ao longo do percurso entre a Praça de Martim Moniz e a Feira da Diversidade, instalada na Avenida Ribeira das Naus, gritou-se que não há orgulho no apartheid (“No Pride in Apartheid”) e reclamou-se liberdade para a Palestina (“Free, Free Palestine”).

Na sequência de posições que vem assumindo contra as campanhas de “pinkwashing” do Estado de Israel, a organização da Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa decidiu reafirmar publicamente a sua solidariedade com o povo palestino e nesse sentido convidou, nomeadamente, o MPPM a participar na Marcha deste ano, convite que naturalmente foi aceite.

Porque se afirma «defensora de todos os direitos» a organização da MOL esclareceu, numa publicação de 16 de Março no...

Centenas de pessoas encheram ontem, 15 de Junho, a Praceta da Palestina, no Porto, em resposta ao apelo lançado pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação «Parar a guerra! Dar uma oportunidade à Paz» a que aderiram mais de 40 organizações, entre as quais o MPPM.

Depois de um momento musical com Miro Couto, a jovem Joana Machado e Luis Afonso apresentaram a iniciativa, a que se seguiram as intervenções de Cristina Nogueira em nome da USP/CGTP-IN e Ilda Figueiredo em nome do CPPC.

Como se refere no apelo, «é urgente parar a confrontação e a guerra, seja na Palestina, no Sara Ocidental, na Síria, no Iémen, no Sudão ou na Ucrânia, com as trágicas consequências e os sérios perigos que comportam».

Não podemos deixar esquecer que o povo palestino é vítima de uma agressão continuada há 75 anos mas que é coberta com um insuportável manto de silêncio.

As iniciativas vão prosseguir hoje e amanhã em Coimbra, Faro, Funchal e Lisboa.

Sendo o povo palestino vítima da ocupação colonial e do apartheid do Estado de Israel, o MPPM não pode alhear-se das lutas anti-racistas e juntou-se, por isso, a mais de três dezenas de organizações numa manifestação, neste sábado, 10 de Junho, na Baixa de Lisboa.

A concentração teve início Pelas 11 horas, junto ao nº 19 de Rua Garrett, onde há 28 anos foi assassinado Alcindo Monteiro. Seguiu-se o desfile até ao Largo do Carmo onde foi lido o Apelo à acção de luta e anunciadas as organizações subscritoras.

APELO

10 DE JUNHO - DIA DE LUTA ANTI-RACISTA

No próximo dia 10 de Junho irá realizar-se uma acção de luta e homenagem às vítimas de racismo e xenofobia em Portugal. A acção terá lugar em Lisboa, na Rua Garrett, n.º 19, às 11h e seguirá em desfile até à Praça Luís de Camões, onde terminará esta acção.

Neste dia, iremos relembrar Alcindo Monteiro – que foi brutalmente assassinado –, mas também todos os que no dia 10 de Junho de 1995 foram agredidos por um grupo de nazifascistas, assim como...

A convite da centenária Sociedade Recreativa Operária de Santarém, Carlos Almeida, vice-presidente do MPPM, participou, no sábado 27 de Maio, no evento Palestina Livre organizado por aquela associação para recordar a Nakba (“O Desastre”, ou seja, o início da ocupação israelita do território palestino) ocorrida em 1948 e a necessidade de uma Palestina Livre e a paz no Médio Oriente.

Além de Carlos Almeida intervieram Abdeljelil Larbi, professor de Língua e Literatura Árabe Moderna na NOVA-FCSH, e Yahia Abuowda, palestino, médico no Hospital Distrital de Santarém.

O evento concluiu com um jantar-convívio com ementa palestina.

O AbrilAbril falou com Salim Nazzal, escritor e secretário do Fórum Cultural Palestino Europeu, refugiado na Noruega, e Nisreen Lubbad, resistente palestina, sobre a Nakba e o agravar da agressão israelita das últimas semanas.

Salim Nazzal, escritor, dramaturgo e poeta palestiniano, secretário do Fórum Cultural Palestino Europeu, nasceu num campo de refugiados no Líbano. A família foi expulsa das suas casas em 1948, pelas forças de ocupação israelita. Nisreen Lubbad, refugiada palestiniana residente em Madrid, activa na resistência palestina à ocupação israelita, nasceu, tal como Salim, num campo de refugiados.

São experiências transversais a sucessivas gerações de palestinianos, expulsos das suas casas: muitos milhões vivem, ainda, em campos de refugiados ou espalhados um pouco por todo o mundo. Em Gaza e na Cisjordânia, a estratégia de limpeza étnica continua a ser a mesma, centenas de pessoas são assassinadas anualmente, para dar lugar a novos colonatos.

«Os judeus sionistas tomaram a...

Uma delegação da CGTP-IN recebeu, na terça-feira 16 de Maio, os dois activistas palestinos que estiveram em Portugal, a convite do MPPM, com o objectivo de participarem num acto público sobre os 75 anos da Nakba.

Salim Nazzal e Nisreen Lubbad, acompanhados por Carlos Almeida, do MPPM, foram recebidos por João Coelho e Diniz Lourenço, da CGTP-IN.

Na reunião com a CGTP-IN, aqueles activistas deram o seu testemunho sobre a forma arbitrária como são tratados os trabalhadores nos postos de controle por parte dos militares da ocupação israelita. Humilhações, agressões físicas e, em muitos casos assassinatos, são o dia a dia destes homens e mulheres que apenas buscam uma forma de sustentar as suas famílias.

Por seu lado, a CGTP-IN deu nota das acções em solidariedade e defesa do povo palestino que têm sido desenvolvidas em conjunto com o MPPM e também do trabalho de informação que é prestado aos sindicatos com o objectivo de esclarecer os trabalhadores e sensibilizá-los para a causa Palestina.

Fo...