Solidariedade em Portugal

Nesta sexta-feira, 16 de Fevereiro, muitas dezenas de pessoas concentraram-se frente à Embaixada de Israel, em Lisboa, para exigir a fim da agressão contra a Palestina e a fim da impunidade dos crimes contra o povo palestino cometidos pelo Estado de Israel.

Em pé, sentadas ou deitadas, pessoas solidárias com a Palestina, defensoras da paz e dos direitos humanos, para quem o sofrimento dos Palestinos se tornou insuportável, manifestaram a sua solidariedade com o povo palestino e a sua indignação perante a inoperância dos Estados para travar a agressão genocida de Israel, traduzida na palavra de ordem «Viva a luta do Povo Palestino! Israel é um Estado assassino!».
 


Na tarde de quarta-feira, 14 de Fevereiro, realizou-se, em Coimbra, uma acção em solidariedade com o povo palestino de distribuição de informação e esclarecimento sobre a situação no Médio Oriente e a urgência de um cessar-fogo imediato e permanente.

A acção decorreu entre a Portagem e a Estação Nova e foi promovida pelo CPPC, pelo MPPM, pela USC/CGTP-IN, pelo MDM, pela URAP, pelo Projecto Ruído e pela Associação de Amizade Portugal-Cuba.


Fotos: CPPC

Lisboa voltou a assistir, no sábado 10 de Fevereiro, a uma grande manifestação de protesto contra o genocídio levado a cabo por Israel na Palestina, com milhares de pessoas a responderem à chamada da Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina e de muitas outras organizações e colectivos, entre os quais o MPPM.

Partindo da Alameda Dom Afonso Henriques, a manifestação desceu a Avenida Almirante Reis até à Praça de Martim Moniz.

Reclamou-se um cessar-fogo imediato, o fim do genocídio, o fim do bloqueio a Gaza, a independência da Palestina.

Duzentas pessoas das mais variadas áreas da vida nacional subscreveram uma carta-aberta, divulgada no jornal Público de 9 de Fevereiro, em que apelam aos partidos concorrentes às eleições de 10 de Março a que se comprometam com o reconhecimento do Estado da Palestina na próxima legislatura.

«Nós, abaixo-assinados, estamos profundamente preocupados com a catastrófica situação que se desenrola na Palestina perante os olhos de todo o mundo. Ainda assim, estamos ao mesmo tempo convencidos de que nós, cidadãos empenhados na construção de sociedades democráticas, temos um papel a desempenhar para ajudar a travar o derramamento de sangue e restaurar a esperança na justiça, de modo a tornar possível a paz.»

Assim começa a carta-aberta, que conclui:

«Assim, nós, os signatários desta carta, apelamos a que todos os partidos democráticos candidatos às eleições legislativas de 2024 se comprometam, durante a atual campanha eleitoral, com o reconhecimento do Estado da Palestina pelo Governo da República...

O Conselho Português para a Paz e Cooperação e o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente promoveram uma Sessão de Solidariedade com a Palestina que encheu a Casa do Alentejo, em Lisboa, na quinta-feira, 8 de Fevereiro.

A sessão foi moderada por Rui Garcia, vice-presidente do CPPC, e contou com intervenções de Mmamokwena Gaoretelelwe, Embaixadora da África do Sul; Nabil Abuznaid, Embaixador da Palestina; José Goulão, Jornalista; e Carlos Almeida, vice-presidente do MPPM.

No final, em representação das organizações promotoras, Carlos Almeida entregou ao Embaixador da Palestina os postais com mensagens de solidariedade recolhidos na iniciativa «Postais para a Palestina» realizada no dia 1 de Fevereiro no Rossio, em Lisboa.

Numa iniciativa do CPPC e do MPPM voltámos à rua em Lisboa para falar da Palestina. Foi na quinta-feira, 1 de Fevereiro, e o local escolhido foi a Rua 1º de Dezembro, junto ao Rossio.

Convidámos as pessoas a escrever um postal com uma mensagem de solidariedade com a Palestina ou a tirar uma fotografia com um cartaz reclamando o fim da agressão israelita. Também houve oportunidade para esclarecimentos e troca de impressões.


Fotos: MPPM e CPPC

Sessenta e seis individualidades ligadas à música - músicos, agentes e produtores musicais - subscreveram um apelo a um cessar-fogo imediato em Gaza divulgado no jornal Público no dia 1 de Fevereiro.

«As imagens que nos chegam da Palestina desde o fim do passado mês de outubro não nos deixam indiferentes. Todos os dias somos confrontados com a violência perpetrada pelo governo de Israel contra a população palestiniana, no atropelo de todas as regras internacionais de respeito pelas populações civis e de ajuda humanitária, com mais de vinte mil vítimas até ao momento, na maioria mulheres e crianças.»

E, portanto:

«Os músicos, agentes e produtores musicais abaixo-assinados apelam por isso ao cessar-fogo imediato em Gaza, à entrada urgente de ajuda humanitária nos territórios ocupados, à libertação de todos os reféns e à resolução política desta ocupação no quadro da ONU.»

Leia o texto integral e a lista de subscritores:
https://www.publico.pt/2024/02/01/opiniao/opiniao/musicos-cessarfogo-gaza...

Nesta sexta-feira, 26 de Janeiro, a Casa-Museu João de Deus, em São Bartolomeu de Messines, acolheu uma sessão de esclarecimento sobre a situação na Palestina que contou com intervenções de Sofia Costa, do CPPC; Catarina Marques, coordenadora da União dos Sindicatos do Algarve; Carlos Almeida, do MPPM; e Rosa Palma, presidente da Câmara Municipal de Silves, que recentemente visitou a Palestina integrada numa delegação da Associação Nacional dos Municípios Portugueses.

Na assistência encontravam-se, nomeadamente, a presidente da Junta de Freguesia de São Bartolomeu de Messines e o eurodeputado José Gusmão.

No final, houve uma breve vigília, com o desfraldar da bandeira da Palestina do balcão da Casa-Museu.

A Casa-Museu está a exibir a exposição «Construir a paz com os valores de Abril» produzida pelo CPPC.
 

Algumas centenas de pessoas concentraram-se na Praceta da Palestina, no Porto, no fim da tarde desta quarta-feira 24 de Janeiro, para reclamar o fim da agressão israelita contra a Faixa de Gaza com um cessar-fogo imediato e duradouro.

Paz no Médio Oriente! Palestina Independente! foi o lema do evento, convocado pelo CPPC, pela USP/CGTP-IN, pelo MPPM e pelo Projecto Ruído, e que registou intervenções de José António Gomes (MPPM), Tiago Oliveira (USP) e Ilda Figueiredo (MPPM).

As mesmas organizações estão a convocar, para 16 de Fevereiro, a partir das 17h30, a formação de um Cordão Humano entre a Estação da CP e a Praça da Liberdade, em Viana do Castelo.


Milhares de pessoas voltaram às ruas de Lisboa numa grande jornada de solidariedade e luta para reclamar o fim do genocídio do povo palestino que Israel está a levar a cabo em Gaza e na Cisjordânia com o apoio dos Estados Unidos e a cumplicidade da União Europeia.

Simbolicamente, a manifestação, convocada pelo CPPC, pela CGTP-IN, pelo MPPM e pelo Projecto Ruído – Associação Juvenil e a que aderiram muitas outras organizações e colectivos, teve início junto da Embaixada dos EUA, onde André Levy leu textos de denúncia do apoio político e material dos EUA à barbárie desencadeada por Israel.

Os manifestantes percorreram a Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, atravessaram a Praça de Espanha, subiram a Avenida António Augusto Aguiar e terminaram junto à Embaixada de Israel onde Vanessa Borges e Fernando Jorge apresentaram as diversas intervenções.

As primeiras intervenções foram do médico João Miranda e do jornalista Ricardo Cabral Fernandes, recordando as centenas de profissionais de saúde e de...