A solidariedade com a Palestina voltou a reunir centenas de pessoas na Praça Martim Moniz, em Lisboa, no fim de tarde desta quarta-feira, 29 de Novembro, Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, respondendo a um apelo da CGTP-IN, do CPPC, do MPPM e do Projecto Ruído.
O evento iniciou-se com um die-in, uma iniciativa da comunidade palestina para homenagear as vítimas do massacre israelita do povo de Gaza. Depois da apresentação feita por Dima Dijoore e Ana Nicolau, dezenas de pessoas deitaram-se no chão num silêncio apenas cortado por adequada música palestina. O die-in terminou ao som de Grândola Vila Morena.
Sofia Lisboa leu então dois dos Monólogos de Gaza, uma compilação de testemunhos de crianças e jovens de Gaza no rescaldo da covarde agressão de 2008-2009 que Israel apelidou de «Operação Chumbo Fundido».
Serenah Sabat, uma refugiada palestina residente em Portugal, explicou por que teve de deixar a Palestina e como, em Portugal, contribui para a mobilização com a...
O Largo de Camões, em Évora, acolheu, na terça-feira 28 de Novembro, uma concentração de dezenas de pessoas que quiseram manifestar a sua solidariedade com a luta do povo palestino e exigir o fim da brutal agressão israelita.
Convocada, como outras que se têm realizado um pouco por todo o país, pela CGTP-IN, pelo CPPC, pelo MPPM e pelo Projecto Ruído, a iniciativa registou a presença do Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, e teve intervenções de Ana Lourido (CPPC) e José Oliveira (MPPM).
Respondendo ao apelo do Conselho Português para a Paz e Cooperação, da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional, do Movimento Pelos Direitos do Povo Palestino e Pela Paz no Médio Oriente e do Projecto Ruído - Associação Juvenil, centenas de pessoas concentraram-se na Praceta da Palestina no domingo, 26 de Novembro, e desfilaram até à Praça D. João I acompanhadas pelos bombos da Associação dos Mareantes do Rio Douro.
Com apresentação da jovem Joana Machado, os manifestantes ouviram as intervenções de Maria João Antunes, pelo MPPM, e de Ilda Figueiredo, pelo CPPC, e ainda ouviram poesia dita por Francisco Aguiar, Olga Dias e Pedro Marques.
O Instituto de Estudos Árabes e Islâmicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa - FLUL, em colaboração com o Nucivo, Núcleo de Cinema e Vídeo da FLUL, a Associação de Estudantes da FLUL e o MPPM — Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, apresentaram, nos dias 21 e 23 de Novembro, o ciclo de cinema Vozes e Cores da Palestina.
Este ciclo teve como objectivo promover, na comunidade académica da Universidade de Lisboa e no público português em geral, um conhecimento mais profundo e humanizado da realidade histórica, política e cultural do povo palestino – um conhecimento mediado pelo testemunho original dos criadores e artistas palestinos.
Vozes e Cores da Palestina exibiu cinco filmes do catálogo Unprovoked Narratives, generosamente disponibilizados pelo Palestinian Film Institute e pela Sindibad Films Ltd. Unprovoked Narratives é um catálogo constituído por doze filmes que celebram a beleza de Gaza, o seu povo, a sua luta e a sua sobrevivência...
A população da baixa de Coimbra testemunhou e vários orgãos de comunicação social registaram como centenas de pessoas se manifestaram ao fim da tarde de terça-feira, 21 de Novembro, na baixa de Coimbra, com a sua solidariedade para com o povo da Palestina.
Devido a boa adesão, esta iniciativa, que estava prevista como cordão humano, transformou-se em desfile/manifestação pela baixa de Coimbra, desde a Praça da Portagem, passando pelas ruas Ferreira Borges e Visconde da Luz, até à Praça 8 de Maio, em frente à Câmara Municipal.
Entre outras consignas os manifestantes apelaram ao cessar fogo imediato. Evidenciaram também a urgência da criação do estado da Palestina para a viabilização de uma paz duradoura paz no Médio Oriente. No final, alguns artistas ( Rui Damasceno, Ana Biscaia, Eurídice Rocha) leram poemas referentes a autores palestinos ou mesmo belos poemas solidários com a palestina do autor português João Pedro Mésseder.
Esta acção organizada pelo Movimento pelos Direitos do Povo...
Realizou-se na quarta-feira, dia 22 de Novembro, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa, uma tarde de iniciativas dedicadas à Palestina, organizada pela respectiva Associação de Estudantes.
Pelas 15h30, na praceta de entrada da FSCH e perante muitas dezenas de estudantes, foi plantada uma oliveira, símbolo da resistência palestina. Os presentes ouviram palavras de dirigentes da AE da FSCH, bem como do Chefe da Missão Diplomática da Palestina em Portugal, Embaixador Nabil Abuznaid, que apelou à solidariedade com o seu povo, face ao massacre a decorrer em Gaza e à ocupação que o povo da Palestina suporta há muitas décadas. Foi seguidamente desfraldada uma enorme bandeira da Palestina, no meio de palavras de ordem apelando à Paz no Médio Oriente e a uma Palestina independente.
Os estudantes dirigiram-se seguidamente para o Anfiteatro A2, onde decorreu um debate organizado pela AE da FSCH, com a participação do Embaixador Abuznaid, do dirigente da AE...
A brutal agressão de Israel contra a população da Faixa de Gaza e o povo palestino em geral, que se seguiu aos acontecimentos de 7 de Outubro de 2023, suscitou uma imediata reacção nas ruas do nosso país. Essa reacção transformou-se, ao fim de mês e meio, numa onda de acções solidárias com o Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, envolvendo muitos milhares de portugueses, bem como palestinos e pessoas de muitas outras nacionalidades residentes no nosso país.
Esta vaga solidária exprimiu-se em acções de rua em 13 capitais de distrito e em numerosas outras localidades, de Norte a Sul de Portugal, muitas vezes sob difíceis condições meteorológicas. O MPPM esteve activamente empenhado, desde a primeira hora, nesta onda de solidariedade que está a percorrer o nosso país.
Além das acções de rua que adiante se referem, que foram geralmente promovidas, em formatos diferenciados, pela CGTP-IN, CPPC, MPPM, Associação Juvenil Projecto Ruído e outras estruturas e organizações sindicais e...
É urgente travar o genocídio em Gaza! É urgente impedir que a guerra alastre a todo o Médio Oriente! O povo da Palestina precisa de justiça, não de massacres!
“Vemos, ouvimos e lemos. Não podemos ignorar.”
As imagens de horror que nos chegam de Gaza trazem-nos à memória o poema e a canção que nos falava de outros horrores. No Médio Oriente, e no mundo inteiro, todas as vidas contam, todas as vidas têm o mesmo valor e merecem ser respeitadas, todas as acções que visem populações civis são censuráveis e merecem a nossa condenação. É preciso parar!
Há um crime organizado a acontecer em Gaza. Extinguir famílias soterradas em bombardeamentos massivos que arrasam bairros inteiros, é crime de guerra. Cortar água, electricidade, comida e medicamentos é crime de guerra. Bombardear centros de abrigo das Nações Unidas, hospitais, escolas, colunas de refugiados, equipas médicas, jornalistas, igrejas e mesquitas, é crime de guerra. O castigo imposto colectivamente a um povo é crime de guerra. Vetar...
O MPPM participou na Marcha Nacional convocada pela Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina que levou milhares de pessoas a desfilar entre a Praça do Município e a Assembleia da República, em Lisboa, no sábado 18 de Novembro, reclamando liberdade para a Palestina e um cessar-fogo imediato.
Na tarde de quinta-feira, 16 de Novembro, realizou-se na Praça 8 de Maio, em Coimbra, uma intervenção artística de solidariedade com a Palestina por iniciativa dos núcleos locais do MPPM, do CPPC, do MDM, do Projecto Ruído, da URAP, da AAPC e ainda da União de Sindicatos de Coimbra.
A iniciativa consistiu na pintura colectiva de um pano destinado a desfilar no "Abraço pela Paz na Palestina" – iniciativa agendada para terça-feira, 21 de Novembro – e contou com a presença de Ana Biscaia e outros artistas plásticos.
Teve enorme relevo e impacte sobre todos os transeuntes a participação nesta pintura de um grupo de crianças do pré-escolar do Jardim infantil 25 de Abril, sediado na Rua da Sofia. Muita gente quis registar fotograficamente tão terno momento.
Todos os que solicitaram puderam contribuir para a pintura, inclusive um estudante palestino presente que pintou no pano um escrito na sua língua: "Palestina Livre".