Solidariedade em Portugal

Coincidindo com o centenário da Declaração Balfour, foi ontem apresentado publicamente na Fundação José Saramago o Manifesto «Justiça para a Palestina», subscrito por uma centena de personalidades dos mais variados sectores da vida cívica portuguesa.

Em 2017 — que marca os 100 anos da Declaração Balfour (1917), os 70 anos do plano de partição da Palestina (1947) e os 50 anos do início da ocupação por Israel (1967) da Margem Ocidental, de Jerusalém Oriental e da Faixa de Gaza — permanece por cumprir a resolução 181 da ONU que previa a criação de um Estado palestino. Arrasta-se, por isso, um drama político e humanitário com um longo cortejo de vítimas que constitui, ao mesmo tempo, uma ameaça à paz e à segurança mundial.

Coincidindo com o centenário da Declaração Balfour, foi hoje apresentado publicamente, na Fundação José Saramago, o Manifesto «Justiça para a Palestina», subscrito por uma centena de personalidades dos mais variados sectores da vida cívica portuguesa.
Em 2017 — que marca os 100 anos da Declaração Balfour (1917), os 70 anos do plano de partição da Palestina (1947) e os 50 anos do início da ocupação por Israel (1967) da Margem Ocidental, de Jerusalém Oriental e da Faixa de Gaza — permanece por cumprir a resolução 181 da ONU que previa a criação de um Estado palestino. Arrasta-se, por isso, um drama político e humanitário com um longo cortejo de vítimas que constitui, ao mesmo tempo, uma ameaça à paz e à segurança mundial.

No dia 28 de Outubro, a convite da Cooperativa Mula, no Barreiro, o MPPM participou numa sessão de esclarecimento sobre as razões da causa nacional palestina.
Numa sessão que contou com a presença, também, do Comité de Solidariedade da Palestina, Carlos Almeida fez uma exposição sobre a história da luta do povo palestino pela sua liberdade, e as exigências que estão colocadas à comunidade internacional e aos movimentos de solidariedade.
Seguiu-se um período animado de perguntas e respostas.
A sessão foi antecedida de um jantar palestino cuja ementa esteve a cargo de amigos palestinos residentes em Portugal.
Excelente iniciativa que esperamos possa frutificar em acções conjuntas para alargamento e reforço, em Portugal, da solidariedade com a causa nacional do povo palestino.
 
O MPPM marcou presença, uma vez mais, no Acampamento pela Paz que este ano teve lugar nas Piscinas Municipais de Évora, entre 28 e 30 de Julho.
O Acampamento foi organizado pelo Comité Nacional Preparatório de Portugal do 19º Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes que se vai realizar em Sochi, na Rússia, de 14 a 22 de Outubro.
Tal como em anos anteriores, o MPPM participou neste Acampamento para divulgar a causa do povo palestino entre as centenas de jovens de todo o país que se juntaram para participar em torneios desportivos, workshops, animações culturais e concertos.
Fernando Quaresma e José Oliveira participaram no habitual debate da tarde de sábado e foi disponibilizada informação sobre a situação na Palestina. À noite, o MPPM integrou-se na marcha dos jovens pela Paz que percorreu as ruas da cidade património da humanidade até à Praça do Giraldo.
 
A Assembleia da República aprovou ontem, 19 de Julho, um Voto de Congratulação pela classificação de Hebron como património mundial. O Voto, apresentado pelo Grupo Parlamentar do Partido Ecologista «Os Verdes», foi aprovado pelo Plenário da Assembleia da República com os votos favoráveis do PS, BE, PEV, PCP e PAN, os votos contra de 2 deputados do CDS-PP e 1 deputado do PS, e a abstenção do PSD, CDS-PP e 2 deputados do PS.
É o seguinte o texto integral do documento:
«Voto de Congratulação pela Classificação de Hebron como Património Mundial
A Comissão de Património Mundial da UNESCO aprovou a classificação de Hebron como Património Mundial, durante a reunião que decorreu de 2 a 12 de julho, em Cracóvia, na Polónia.
A Cidade Velha de Hebron está, assim, na Lista do Património Mundial da Humanidade. Sendo que a UNESCO declarou ainda que Hebron se encontra em risco, devendo merecer proteção especial da ONU.
A Assembleia da República aprovou no passado dia 7 de Julho um Voto de Solidariedade «Pela Libertação de Khalida Jarrar e de outros deputados do Conselho Legislativo Palestino». O Voto, apresentado pelo Grupo Parlamentar do PCP, foi aprovado pelo Plenário da Assembleia da República com os votos favoráveis dos Grupos Parlamentares do PCP, PS, BE, PEV e os votos contra dos Grupos Parlamentares do PSD e do CDS-PP.
Hoje mesmo, 12 de Julho, Khalida Jarrar foi condenada por um tribunal militar israelita a seis meses de detenção administrativa (prisão sem julgamento nem culpa formada). A deputada — e dirigente da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) — tinha sido presa na madrugada do passado dia 2 de Julho, simultaneamente com outros militantes da causa da liberdade da Palestina.
É o seguinte o texto integral do Voto de Solidariedade aprovado pela Assembleia da República:
«Voto de Solidariedade
Como é viver na Palestina após 50 anos de colonização? Esta foi a pergunta a que procuraram responder os participantes no Colóquio realizado n’A Voz do Operário. E a resposta não podia ser mais devastadora. Nos cinquenta anos que se seguiram à ocupação da Margem Ocidental, de Jerusalém Oriental e de Gaza, na sequência da guerra dos Seis Dias, com a cumplicidade da comunidade internacional, Israel tem procedido à pilhagem de recursos naturais, apropriação ou destruição de casas e terras, e construção de colonatos, concretizando uma política de colonização, contrária ao Direito Internacional e inúmeras vezes condenada – inconsequentemente – em instâncias internacionais, de que o Muro do Apartheid é a face mais visível.
Vítor Agostinho, da Direcção da Voz do Operário, deu as boas-vindas aos presentes e destacou o compromisso da associação que dirige com a solidariedade para com as pessoas e os povos.
Por iniciativa do MPPM, 25 organizações portuguesas subscreveram uma declaração de solidariedade com os presos palestinos em greve da fome, que assinala hoje o seu 39.º dia. É o seguinte o texto integral:
SOLIDARIEDADE COM OS PRESOS PALESTINOS EM GREVE DA FOME NOS CÁRCERES DE ISRAEL
Cerca de 1500 palestinos encarcerados nas prisões de Israel por resistirem à ocupação e à repressão lançaram no dia 17 de Abril uma greve da fome designada «greve da liberdade e dignidade».
A greve da fome é uma medida extrema: privados de outros meios de protesto, os presos usam o seu próprio corpo, põem em risco a sua própria vida para reclamar a melhoria das suas condições e a sua libertação.
A Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com a colaboração do MPPM e de Ciné-Palestine, promoveu um conjunto de iniciativas de solidariedade com a Palestina.
Na segunda-feira, 15 de Maio, houve um debate sobre o tema "Palestina: Breve História Sobre Quase Tudo” animado por Carlos Almeida, do MPPM, a que se seguiu a projecção do filme "Roshmia".
Nas terça-feira, 16, o tema do debate era "A Promessa de um País" e foram intervenientes Adel Sidarus, do MPPM, e Dima Mohammed e Ana Santos Pinto, da FCSH. O filme "The Wanted 18" foi projectado a seguir.
A Assembleia da República aprovou ontem, 11 de Maio, um voto de solidariedade com os 1500 presos políticos palestinos que se encontram em greve da fome desde o dia 17 de Abril. O texto foi proposto pelos deputados Bruno Dias e António Filipe (PCP), Joana Mortágua e Pedro Filipe Soares (BE) e Heloisa Apolónia (PEV).
O MPPM saúda e congratula-se com esta importante manifestação de solidariedade por parte de um órgão de soberania do Estado português.
Publicamos seguidamente o texto integral do voto de solidariedade, de que foram aprovados os pontos 1 (a favor: PS, BE, PCP, PEV e PAN; contra: PSD, CDS-PP e 1 deputada do PS) e 3 (a favor: PSD, PS, BE, CDS-PP, PCP, PEV e PAN; abstenção: 2 deputados do PS), tendo sido rejeitado o ponto 2 (a favor: BE, PCP, PEV, PAN e 4 deputados do PS; contra: PSD, CDS-PP e 1 deputada do PS; abstenção: 2 deputados do PS).
«VOTO DE SOLIDARIEDADE N.º 302/XIII

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