Solidariedade em Portugal

Segundo informa o seu Grupo Parlamentar, o PCP apresentou durante a discussão do Orçamento do Estado para 2019 uma proposta para que o Estado Português aumente o seu apoio à UNRWA, a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina.

A proposta, apresentada em sede de discussão na especialidade, é de um reforço de 100 mil euros da contribuição portuguesa, que, segundo dados da UNRWA, é actualmente de cerca de 42 000 euros. A votação está prevista para o próximo dia 28 de Novembro.

O PCP sublinha que a verba proposta é diminuta face às dramáticas necessidades humanitárias dos refugiados palestinos no contexto da ocupação, mas poderá ter significado concreto, traduzindo um avanço no posicionamento de solidariedade e justiça da parte de Portugal.

A UNRWA é financiada quase inteiramente por contribuições voluntárias dos Estados membros da ONU. Na sequência da decisão da Administração dos EUA de retirar o apoio financeiro à UNRWA, a Agência está a enfrentar grandes...

A Associação José Afonso e o MPPM, com o apoio da Casa da Cultura de Setúbal, organizaram, neste domingo, 11 de Novembro, uma Tarde Cultural Palestina.

Helena do Carmo, da Associação José Afonso, deu as boas-vindas, explicou o objectivo da sessão e anunciou o programa.

Seguiu-se a exibição do documentário How Palestine Became Colonized («Como foi colonizada a Palestina»). Trata-se de um documentário produzido em Setembro de 2016 para a Telesur pela jornalista norte-americana Abby Martin integrado no projecto The Empire Files («Os Ficheiros do Império») que dirigiu entre 2015 e 2018. Servindo de introdução à investigação que conduziu na Palestina, este documentário traça a longa história da colonização, expansão e expulsão dos habitantes autóctones da Palestina pelos sionistas. O filme fornece o contexto histórico essencial para entender a situação actual, desde o advento do sionismo à criação do estado de Israel e à sua presente expansão territorial. Dos primeiros colonatos, à Nakba, à...

O MPPM organiza no próximo dia 23 de Novembro, a partir das 20 horas, o tradicional Jantar Palestino, no Grupo Sportivo Adicense que, uma vez mais, põe graciosamente à nossa disposição as suas instalações, em pleno coração de Alfama.

O Jantar Palestino é mais que um evento gastronómico: é uma jornada de partilha cultural, de convívio e de solidariedade com o povo palestino.

Para a ementa deste ano, o Chef Ashraf Hajleh propõe-nos, como entradas:
- Hummus (pasta de grão-de-bico condimentada com azeite, alho, sumo de limão, pasta de sésamo e especiarias)
- Falafel (bolinhos fritos de grão-de-bico misturados com cebola, alho e salsa)
- Salada Palestina (tomate, pepino, pimento verde, salsa e cebola)
- Salada de couve e cenoura com iogurte

Para pratos principais temos duas propostas, um prato de carne e um prato vegetariano:
- Kidra (vitela, arroz, grão-de-bico e amêndoas, num estrugido de azeite, cebola e alho)
- Mujadarah (lentilhas e aletria com cebola caramelizada)

As sobremesas são:
- Harissa...

A Câmara Municipal de Palmela, na sua reunião do passado dia 3 de Outubro, aprovou por unanimidade uma moção condenando a destruição iminente da aldeia de Khan al-Ahmar.O MPPM felicita a Câmara Municipal de Palmela pela sua acção continuada e absolutamente notável de solidariedade empenhada com a causa da liberdade do povo palestino, de que esta moção é mais um exemplo.É o seguinte o texto integral do documento: Moção(Contra a destruição da aldeia de Khan al-Ahmar e a transferência forçada dos seus habitantes) As famílias que habitavam a aldeia palestina de Khan al-Ahmar, nos territórios palestinos ocupados da Cisjordânia, viram o Governo Israelita ordenar a sua saída até 1 de outubro, com vista à destruição da aldeia, situada entre dois bairros israelitas. Perto de duas centenas de pessoas — das quais mais de 50% são crianças e adolescentes — foram afetadas por esta transferência forçada, que será seguida da destruição da aldeia. Esta medida, que está a ser condenada pela comunidade...

No momento em que se completam 20 anos sobre a atribuição a José Saramago do Prémio Nobel de Literatura, a Direcção Nacional do MPPM — Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente homenageia a memória daquele que foi um dos seus fundadores e Presidente da Mesa da Assembleia Geral até ao seu desaparecimento.

José Saramago foi um dos impulsionadores das iniciativas em defesa da causa do povo palestino que haveriam de conduzir à constituição do MPPM, de que se destacam o abaixo-assinado «Não ao Muro de Sharon» (2004), o documento fundador do MPPM (2005), o apelo contra a agressão israelita ao Líbano e a guerra (2006), a moção de repúdio aos 40 anos de ocupação da Margem Ocidental do Jordão depois da Guerra dos Seis Dias (2007), a denúncia da invasão israelita da Faixa de Gaza (2008), entre muitas outras iniciativas.

Já depois da sua constituição, Saramago deu um contributo notável para a actividade do MPPM, participando em várias iniciativas e eventos públicos de...

A Assembleia da República aprovou no passado dia 26 de Setembro um Voto condenando a decisão das autoridades israelitas de expulsar os habitantes de Khan al-Ahmar.O MPPM congratula-se com resolução deste órgão de soberania, que junta assim a sua voz à condenação que no mundo inteiro se faz ouvir contra o mais recente exemplo da limpeza étnica da população palestina levada a cabo pelo Estado sionista, com o objectivo de ampliar a colonização e impossibilitar a criação do Estado palestino.O Voto foi apresentado pelo Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português, tendo sido aprovado com os votos a favor do PCP, PEV, PS, BE e PAN, os votos contra do PSD e a abstenção do CDS-PP.É o seguinte o texto integral do documento: «Voto de condenação n.º 623/XIII-4ªda ordem de expulsão dos habitantes de Khan al-Ahmar por parte das autoridades de IsraelO Governo de Israel ordenou aos habitantes da aldeia palestiniana de Khan al-Ahmar, na Cisjordânia ocupada, que a abandonem antes de 1 de outubro.Vi...

A Câmara Municipal de Palmela, na sua reunião do passado dia 22 de Agosto, aprovou por unanimidade de congratulação pela libertação da jovem Ahed Tamimi, presa desde 19 de Dezembro de 2017 nas cadeias de Isral.O MPPM felicita a Câmara Municipal de Palmela por mais esta tomada de posição solidária, que vem somar-se às muitas demonstrações da solidariedade deste município com a causa do povo palestino.É o seguinte o texto integral da moção: Saudação(Libertação de Ahed Tamimi)No dia 29 de julho, a jovem palestina Ahed Tamimi foi libertada da prisão israelita de Sharon, 21 dias antes de cumprir a pena de oito meses a que fora condenada. Acompanhada pela mãe, Nariman, igualmente condenada a oito meses de encarceramento, Ahed Tamimi foi recebida com entusiasmo pelas/os suas/seus conterrâneas/os, para quem se tornou, já, um símbolo da luta pela liberdade. Também os média internacionais acompanharam o momento, que a jovem aproveitou para dar visibilidade à causa, sublinhando que a «resistência...

Em 29 de Julho a embarcação Al Awda (O Retorno), com bandeira norueguesa, foi apresado pela marinha israelita em águas internacionais, a cerca de 50 milhas náuticas de Gaza. Posteriormente foi levado para o porto israelita de Ashod, sendo presas as 22 pessoas (8 tripulantes e 14 passageiros) de 16 nacionalidades que seguiam a bordo. Parte da Flotilha da Liberdade que tenta romper o bloqueio ilegal a que Israel submete da Faixa de Gaza desde há doze anos, o Al Awda, um antigo barco de pesca da Noruega, transportava medicamentos e destinava-se a ser oferecido aos pescadores palestinos em Gaza. Um outro barco da Flotilha, o Freedom, com bandeira sueca, que também transporta material médico e leva a bordo pessoas de várias nacionalidades, continua a dirigir-se para Gaza, sendo de temer que seja alvo de idêntico acto de violência por parte de Israel. As embarcações da flotilha — além do Al Awda e do Freedom, dois pequenos veleiros que, navegando pelo sistema de canais, visitaram portos do...

Membros da tripulação do Al-Awda e do Freedom, que integram a Flotilha da Liberdade 2018 – Rumo a Gaza, estiveram ontem à conversa com simpatizantes portugueses, desta vez no espaço da Fábrica de Alternativas, em Algés.Fomos recebidos por Conceição Alpiarça, que apresentou o espaço e o seu conceito de «banco de tempo».James Godfrey, o responsável de comunicação do projecto, evocou a história das várias flotilhas que se dirigiram a Gaza para furar o desumano bloqueio imposto por Israel, desde a primeira campanha, em 2008, e a única a chegar a Gaza, até ao presente, sem esquecer o bárbaro assassinato pelas forças sionistas de 10 tripulantes do Mavi Marmara na campanha de 2010. Apelou a acções de apoio à flotilha, não só pela solidariedade com o povo palestino que a iniciativa representa, mas também para segurança das tripulações.Daniel Ross, inglês, professor na Universidade de Granada, participa pela primeira vez. «Estou aqui pelo meu pai porque, sendo judeu, não o quero ver associado...

A personalidade de José Afonso foi hoje invocada na sessão realizada na Associação de que é patrono e que foi o primeiro encontro público da tripulação da Flotilha da Liberdade com o público de Lisboa.A sala da Associação José Afonso encheu-se para ouvir membros da tripulação e pedir-lhes que levem ao povo da Palestina e, em particular, ao povo de Gaza, o testemunho da solidariedade do povo português.Abriu a sessão Teresa Palma Fernandes, em nome da AJA, seguindo-se, em representação das organizações que apoiaram a estadia da Flotilha em Portugal, Ana da Ponte, do Grupo Acção Palestina, e Carlos Almeida, do MPPM. Fechou as intervenções portuguesas o deputado Ivan Gonçalves, Vice-Presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Palestina.Seguiram-se intervenções de dois tripulantes da Flotilha: Ron Rosseau, sindicalista canadiano, e Awni Farhat, palestino nascido em Gaza.Foram depois apresentados os restantes membros da tripulação presentes: Zohar Chamberlain Regev, israelita...