Solidariedade em Portugal

Almada pela Paz
Almada pela Paz e com a Palestina
No ano em que se assinala o 70º aniversário do fim da Segunda Grande Guerra, o Município de Almada patrocinou um conjunto de iniciativas sob o lema «Almada pela Paz». Neste âmbito, e inseridos também nas Jornadas de Solidariedade com a Palestina promovidas pelo MPPM, a cidade de Almada acolheu, na Sala Pablo Neruda do Fórum Municipal Romeu Correia uma exposição e dois colóquios em que a Palestina foi tema.
Gaza 2014 – Testemunho de uma Agressão
Entre 8 de Julho e 26 de Agosto de 2014, Israel bombardeou incessantemente a Faixa de Gaza e a sua população. A bárbara realidade desse mês e meio de bombardeamentos é a que é transmitida por esta exposição, produzida pela Câmara Municipal de Almada, com fotografias cedidas pela Missão Diplomática da Palestina e com organização e textos da responsabilidade do MPPM.
O MPPM organiza, anualmente, em torno da data de 29 de Novembro, um conjunto de iniciativas que designa por Jornadas de Solidariedade com a Palestina. O dia 29 de Novembro foi proclamado pela Assembleia Geral das Nações Unidas como o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino. Em 1947, nesse dia, foi aprovada a Resolução 181 que determinou a partilha do território histórico da Palestina em dois Estados: o de Israel e o da Palestina.
O Estado de Israel autoproclamou-se em 1948, intensificou uma campanha, iniciada anos antes, de violência extrema sobre a população palestina. Os palestinos há 68 anos que esperam o reconhecimento do seu Estado pela ONU.
O MPPM organizou o já tradicional jantar com ementa palestina, integrado nas Jornadas de Solidariedade com a Palestina 2015.
Cerca de uma centena de pessoas experimentou os sabores da gastronomia palestina no dia 21 de Novembro, em Alfama, no espaço do Grupo Sportivo Adicense, que mais uma vez se associou ao MPPM nesta iniciativa.
Ashraf Amin preparou uma ementa que incluía hummus (grão de bico, alho, limão, molho de sésamo, especiarias), babaghanoj (beringelas, molho de sésamo, alho, especiarias) e salada palestina (tomate, pepino, pimento verde, salsa, cebola) como entradas, frango à palestina (frango, tomilho, misturas de especiarias palestinas) e uzi (arroz, legumes, especiarias) com prato principal e esh elsaraya (tostas e creme e pistachos) para a sobremesa.
O MPPM esteve presente no Acampamento pela Paz organizado pela Plataforma 40x25, em Évora, entre 24 e 26 de Julho.
Adel Sidarus participou no debate evocativo dos 70 anos da vitória sobre o nazi-fascismo historiando as circunstâncias que levaram à criação do Estado de Israel no rescaldo da Segunda Guerra Mundial e acentuando o seu carácter belicista e colonialista na opressão do povo palestino.
O tema da Palestina esteve também presente na Marcha da Juventude pela Paz que, na noite de 25, ligou o Rossio à Praça do Giraldo.
 
No dia 21 de Julho o MPPM, representado por Jorge Cadima e Vítor Pinto, esteve na Assembleia da República a convite do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Palestina.
Estiveram também representados a CGTP, o CPPC, o CSP e o MDM.
Pelo GPA estiveram os deputados Bruno Dias (PCP), Catarina Marcelino (PS), Raúl Almeida (CDS), Mário Simões (PSD) e Helena Pinto (BE).
O objectivo da reunião era informar sobre a deslocação do GPA à Palestina e colher contribuições das organizações. Foi informado pelo Presidente do GPA, Bruno Dias, que a delegação, por decisão da Presidente da AR, se deslocava em visita oficial e integrava representantes de todos os partidos – os presentes e ainda José Luís Ferreira (PEV). Partida a 24 e regresso a 28 de Julho, com encontros agendados com Parlamento Palestino, GPA Palestina-Portugal, Primeiro-Ministro, Ministro dos Negócios Estrangeiros e Presidente Mahmoud Abbas.
Acto Público pelo Fim das Mortes no Mediterrâneo
O MPPM associou-se à Jornada Mundial de Solidariedade para exigir o fim das mortes no Mediterrâneo promovida, em Portugal, pela CGTP-IN, com uma concentração, na Rua do Carmo, em Lisboa, no final da tarde de 19 de Junho de 2015, que teve ainda o apoio de outras organizações, como o Conselho Português para a Paz e Cooperação, o Movimento Democrático de Mulheres, a Liga Portuguesa dos Direitos Humanos-Civitas e o Movimento Erradicar a Pobreza. Usaram da palavra, pela CGTP-IN, Carlos Trindade, responsável de Migrações da Comissão Executiva, Libério Domingues, da Comissão Executiva e coordenador da União dos Sindicatos de Lisboa e Arménio Carlos, Secretário-Geral.
A tragédia dos refugiados que se tem vindo a verificar no Mediterrâneo tem causas profundas que se têm vindo a agravar nos últimos anos. Elas radicam na desenfreada espoliação das riquezas dos locais de origem dos refugiados e na miserável exploração da mão-de-obra das respectivas populações.
Marianne av Göteborg é uma traineira adquirida pelas organizações Ship to Gaza da Suécia e da Noruega que vai juntar-se, no Mediterrâneo, a outras embarcações que integrarão a Flotilha da Liberdade III para rumar com destino a Gaza, procurando romper o desumano bloqueio imposto por Israel e pelo Egipto àquela martirizada região.
Tendo partido de Gotemburgo no passado dia 10 de Maio, a Marianne fez escala em Helsingborg, Malmö, Copenhaga, Kiel, Brest e Bueu (Galiza), até chegar a Lisboa, onde esteve atracada na Marina do Parque das Nações entre 3 e 5 de Junho.
Activistas portugueses receberam a Marianne e tornaram a sua tripulação portadora da nossa mensagem de solidariedade para com o povo palestino.
Após a concentração frente ao Centro Comercial Vasco da Gama, houve um desfile até à Marina do Parque das Nações onde a Marianne estava atracada.
Em 28 de Maio uma delegação do MPPM, integrda por Carlos Araújo Sequeira, Adel Sidarus, Jorge Cadima e Vítor Pinto, com outras organizações de solidariedade com Palestina, esteve reunida com uma delegação do Parlamento Palestino, a convite do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Palestina.
Foi destacado o importante papel que as organizações da sociedade civil têm na formação da opinião pública no sentido de pressionar os governos a reconhecer o Estado da Palestina e a condenar a política colonialista e racista do ocupante israelita.
No dia 21 de Maio teve lugar, na Casa dos Bicos, sede da Fundação José Saramago, uma Sessão de Solidariedade com a Palestina com a apresentação do livro  «Que Luz Estarias a Ler?» de João Pedro Mésseder (escritor) e Ana Biscaia (ilustradora). 
O livro é uma homenagem às crianças mortas na agressão israelita a Gaza no Verão de 2014 e nasceu de um convite que Ana Biscaia fez a João Pedro Mésseder para escrever uma história para um conjunto de desenhos que ela tinha feito inspirados em fotografias de crianças a recolher livros nos escombros de Gaza. e destinados a participar no Festival de Banda Desenhada e Ilustração de Treviso (Itália).
A sessão foi apresentada e moderada por Sérgio Letria Machado (Fundação José Saramago) e teve intervenções dos autores, de Carlos Almeida (MPPM) e de Sara Figueiredo Costa. 
Foi uma iniciativa da Fundação José Saramago, das Edicões Xerefe e do MPPM.
Comemora-se em 15 de Maio o aniversário da Nakba, que em árabe quer dizer Catástrofe, e que marca o princípio da tragédia que se abateu sobre o Povo Palestino, perseguido, massacrado e expulso da sua terra pelos novos ocupantes judeus.
O MPPM assinalou o 67.º aniversário da Nakba com uma Sessão de Solidariedade em que foi exibido o filme "A Terra Fala Árabe" e que contou com intervenções do Embaixador da Palestina, Dr. Hikmat Ajjuri, e de Jorge Cadima, dirigente do MPPM. A sessão teve lugar no Clube Estefânia, em Lisboa. no dia 15 de Maio, e foi dirigida por Miquelina Almeida, Vice-Presidente da Direcção do Clube Estefânia.
"A Terra Fala Árabe", da realizadora palestina Maryse Gargour, documenta as circunstãncias e os acontecimentos que levaram a implantação de um estado judaico na Palestina e à expulsão dos seus habitantes árabes.

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