Ocupação, Colonização e Apartheid Israelitas

As forças israelitas atacaram hoje, domingo, um dos barcos da Flotilha da Liberdade, quando se encontrava a 60 milhas náuticas das costas da Faixa de Gaza cercada. O «Al-Awda» (O Retorno) foi apresado pela Marinha de Israel e levado para o porto de Ashdod, no Sul de Israel.
O barco levava a bordo 22 pessoas de 16 países e transportava medicamentos destinados aos hospitais de Gaza.
Um outro barco da Flotiha da Liberdade, o «Hurriyah» (Liberdade), continua a navegar em direcção a Gaza, aonde está previsto que chegue nos próximos dias.
Ambos os barcos estiveram entre 19 e 22 de Junho em Lisboa, tendo os seus tripulantes participado em várias actividades de solidariedade promovidas por organizações portuguesas, entre elas o MPPM.
Em 2010 forças israelitas atacaram em águas internacionais um navio da Flotilha da Liberdade, o «Mavi Marmara», e mataram dez activistas que seguiam a bordo.
O «Al-Awda» partiu da Noruega rumo a Gaza no dia 15 de Maio para marcar o 70.º aniversário da Nakba (...

A jovem activista palestina Ahed Tamimi, de 17 anos, e a sua mãe, Nariman, foram libertadas esta manhã da prisão de Sharon, em Israel, após cumprir uma sentença de 8 meses num caso que causou condenação internacional generalizada.
«A resistência vai continuar até ao fim da ocupação», declarou Ahed Tamimi logo após a libertação. A jovem foi recebida em festa na sua aldeia natal de Nabi Saleh, na Cisjordânia ocupada, onde uma bandeira palestina ondulava num enorme mastro erguido para a ocasião.
Ahed Tamimi foi presa pelas forças de ocupação após a publicação nas redes sociais de um vídeo em que era vista a esbofetear um soldado israelita armado que procurava entrar na sua casa. Pouco antes deste episódio, o seu primo Mohammed, de 15 anos, tinha sido baleado na cabeça por soldados israelitas, ficando em estado muito grave.
Após a sua libertação, Ahed Tamimi e a família foram recebidas pelo presidente da Autoridade Palestina. Mahmoud Abbas elogiou Ahed e descreveu-a como um modelo da luta...

Está iminente a chegada a águas palestinas dos quatro barcos que compõem a Flotilha da Liberdade, que se encontram a uma centena de milhas da Faixa de Gaza, sujeita um bloqueio ilegal por Israel há mais de 11 anos.
Dois dos barcos da Flotilha da Liberdade, o «Freedom» (Liberdade) e o «Al-Awda» (O Retorno), estiveram entre 19 e 22 de Junho em Lisboa, tendo os seus tripulantes participado em várias actividades de solidariedade promovidas por organizações portuguesas, entre elas o MPPM.
Na Faixa de Gaza cercada, dois milhões de pessoas vivem em condições sanitárias, médicas e humanas terríveis num território de apenas 365 km2.
É de temer que as autoridades israelitas mais uma vez utilizem meios violentos impedir que os barcos cheguem ao seu destino. Flotilhas anteriores foram atacadas e apresadas em águas internacionais pela Marinha de Israel: barcos roubados, tripulações e participantes sequestrados, levados à força para Israel e depois expulsos. Em 2010 as forças israelitas atacaram...

Dois palestinos, incluindo um rapaz de 14 anos, foram hoje mortos e 246 feridos pelas forças israelitas, que abriram fogo contra os manifestantes desarmados que participavam na 18.ª sexta-feira consecutiva da Grande Marcha do Retorno, na Faixa de Gaza cercada.
O Ministério da Saúde de Gaza informou que os mortos são Majdi al-Satari, de 14 anos, e Ghazi Abu Mustafa, de 43. Ambos foram atingidos na cabeça com balas reais. Entre os feridos contam-se 19 menores, 6 paramédicos e um jornalista.
Segundo fontes israelitas, nos protestos de hoje terão participado 7000 palestinos.
A Grande Marcha do Retorno teve início na Faixa de Gaza no dia 30 de Março, em cinco acampamentos montados ao longo da vedação com que Israel isola o território palestino. A Marcha exige o levantamento do bloqueio israelita e reclama o direito dos refugiados palestinos a retornarem às terras de onde foram expulsos durante a campanha de limpeza étnica que precedeu e acompanhou a formação do Estado de Israel, em 1948...

Três palestinos foram mortos na Faixa de Gaza na quarta-feira em ataques israelitas maciços com fogo de artilharia e de tanques.
O Exército israelita declarou que realizou ataques de artilharia contra sete alvos militares do Hamas, alegadamente em retaliação por soldados seus postados no exterior da vedação que isola o território palestino terem sido alvejados, causando um ferido ligeiro. Segundo o jornal «Haaretz», o Exército de Israel pensa que os responsáveis pelo ataque de franco-atiradores contra os soldados israelitas perto da vedação que isola a Faixa de Gaza são grupos armados não ligados ao Hamas.
Algumas fontes da comunicação social israelita afirmaram que o lado palestino disparou primeiro, mas vídeos colocados em directo por palestinos no Twitter e no Facebook mostram que os ataques israelitas com drones precederam os tiros palestinos.
Os três foram mortos, segundo um comunicado do Ministério da Saúde do enclave palestino, são Ahmad al-Basous, de 28 anos, Obada Farwana, de...

Um rapaz palestino de 15 anos foi morto na madrugada de hoje durante uma incursão israelita no campo de refugiados de Dheisheh.
O jovem, Arkan Thaer Mizher, foi atingido a tiro no peito por forças de ocupação israelitas durante uma incursão nocturna no campo de Dheisheh, situado perto de Belém, na Cisjordânia ocupada.
O Ministério da Saúde palestino informou que Mizher foi declarado morto depois de ser transportado para o hospital.
No seu funeral, realizado na tarde de hoje, participaram centenas de pessoas.
Dois outros palestinos ficaram feridos durante a incursão, atingidos na perna por fogo real.
Durante a operação no campo de refugiados, alegadamente para prender vários palestinos, os soldados israelitas dispararam balas reais e também gás lacrimogéneo e granadas de atordoamento.
Segundo estatísticas da organização Defense for Children International – Palestine, as forças israelitas mataram 30 menores palestinos nos territórios palestinos ocupados no primeiro semestre de 2018...

Um cessar-fogo foi alcançado na Faixa de Gaza este sábado após uma vaga de dezenas ataques aéreos e terrestres israelitas na sexta-feira.
Os ataques israelitas ocorreram após um militar israelita ter sido atingido mortalmente perto da vedação que isola a Faixa de Gaza. Trata-se do primeiro militar israelita a ser morto em torno do pequeno enclave palestino desde a agressão israelita de 2014.
Na sexta-feira quatro palestinos foram mortos pelos ataques israelitas, enquanto mais de 200 pessoas ficaram feridas em mais uma jornada de protestos integrada na Grande Marcha do Retorno.
O cessar-fogo foi quebrado logo no próprio sábado, quando tanques de Israel atingiram um ponto de observação do Hamas a leste da Cidade de Gaza, causando um incêndio e destruindo o local. Este novo ataque israelita a Gaza terá acontecido depois de um grupo de palestinos ter franqueado a vedação que isola a Faixa de Gaza e sabotado um posto israelita, voltando depois para Gaza.
Os ataques israelitas de sexta...

O MPPM denuncia a excepcional gravidade da lei «Israel como Estado-Nação do Povo Judeu», aprovada pelo parlamento israelita (Knesset) na madrugada de 19 de Julho. Esta «lei básica», ou seja, de natureza constitucional, confirma o carácter confessional e segregacionista do Estado de Israel, sublinhando a desigualdade dos cidadãos árabes palestinos relativamente aos cidadãos judeus. A lei prescreve que «o Estado de Israel é o lar nacional do povo judeu» e que «o direito de exercer a autodeterminação nacional no Estado de Israel é exclusivo do povo judeu». O conjunto dos judeus do mundo inteiro, mesmo não residindo em Israel nem sendo cidadãos deste país, goza assim de direitos que são negados aos cerca de 20% da população do país – nas fronteiras do armistício de 1949 – que são os seus cidadãos árabes palestinos, ou seja, os descendentes da parte da população originária palestina que não foi expulsa em 1948. Além disso, a lei define que «a língua do Estado é o hebraico», retirando à...

Sujeito ao bloqueio israelita (com a colaboração do Egipto) desde 2007, o pequeno território palestino, onde dois milhões de pessoas vivem em apenas 365 km2, atravessa uma crise humanitária cada vez mais profunda. Quase 80% da população é forçada a contar com a assistência humanitária para cobrir suas necessidades básicas, incluindo alimentos, e a taxa de desemprego é de 49%. Os ataques aéreos e o encerramento do posto de passagem são uma retaliação, afirma Israel, pelos papagaios-de-papel que provocaram incêndios em algumas áreas de Israel adjacentes a Gaza, sem, no entanto, causarem quaisquer vítimas. Argumento risível, tão grande é a desproporção de meios relativamente ao sofisticado armamento que Israel não hesita em empregar. Esta punição colectiva, aplicada a toda a população da Faixa de Gaza, constitui um crime de guerra à luz do direito humanitário internacional e é interdita nomeadamente pela IV Convenção de Genebra. Os crimes de Israel contra a população palestina da Faixa de...

Neste dia em que França e Croácia disputaram a final do Campeonato do Mundo de Futebol, imagine-se que Kylian Mbappé, o influente jogador francês, tinha sido atingido numa perna ao regressar a casa depois de um treino.Ou que Luka Modric, o mais talentoso jogador croata, tinha sido detido e encarcerado sem acusação enquanto viajava para se juntar à sua equipa.Estes cenários imaginados, replicam as histórias de Jawhar Nasser Jawhar e Mahmoud Sarsak, dois futebolistas palestinos cujas carreiras foram cortadas cerce pela ocupação israelita.Esta infografia de «Visualizing Palestine» ilustra os casos destes e outros futebolistas palestinos afectados pelas violações de direitos humanos praticadas por Israel. «Visualizing Palestine» disponibiliza um ficheiro com informações relativas a violações de direitos humanos documentadas cometidas sobre 56 jogadores palestinos aqui.