Guerra, Militarismo, Desarmamento

Muitas centenas de pessoas desfilaram ontem, sábado, na Baixa de Lisboa na última da série de acções de rua que, por iniciativa do CPPC, a que o MPPM e mais quatro dezenas de organizações aderiram, tiveram lugar no Porto, em Coimbra, em Faro, no Funchal e agora em Lisboa, para reclamar «Parar a Guerra! Dar uma Oportunidade à Paz!».

Partindo do Largo de Camões, a manifestação desceu o Chiado até à Praça do Município onde actuou Sebastião Antunes, antecedendo as intervenções de José Pinho, do Projecto Ruído, Isabel Camarinha, da CGTP-IN, e Ilda Figueiredo, do CPPC.

Fernando Lopes Jorge, que fez as apresentações, recordou o Apelo para a participação neste acto público:

É preciso continuar a defender a paz mobilizando e reunindo todas as vontades empenhadas nesta causa plena de actualidade e importância.

Centenas de pessoas encheram ontem, 15 de Junho, a Praceta da Palestina, no Porto, em resposta ao apelo lançado pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação «Parar a guerra! Dar uma oportunidade à Paz» a que aderiram mais de 40 organizações, entre as quais o MPPM.

Depois de um momento musical com Miro Couto, a jovem Joana Machado e Luis Afonso apresentaram a iniciativa, a que se seguiram as intervenções de Cristina Nogueira em nome da USP/CGTP-IN e Ilda Figueiredo em nome do CPPC.

Como se refere no apelo, «é urgente parar a confrontação e a guerra, seja na Palestina, no Sara Ocidental, na Síria, no Iémen, no Sudão ou na Ucrânia, com as trágicas consequências e os sérios perigos que comportam».

Não podemos deixar esquecer que o povo palestino é vítima de uma agressão continuada há 75 anos mas que é coberta com um insuportável manto de silêncio.

As iniciativas vão prosseguir hoje e amanhã em Coimbra, Faro, Funchal e Lisboa.

No mês de Março assinalaram-se 20 anos sobre a invasão do Iraque pelos EUA, Reino Unido e seus aliados, numa guerra de agressão que violou todas as normas do Direito Internacional. Também no mês de Março – que se revelou particularmente funesto para os povos do Médio Oriente – passaram 12 anos sobre o início dos bombardeamentos da NATO sobre a Líbia e sobre a intervenção na Síria por parte das potências ocidentais e seus aliados regionais. Foi ainda no mês de Março que, em 2015, teve início a agressão militar estrangeira ao Iémen.

Parar a guerra! Dar uma oportunidade à Paz! - Lisboa 16 Fev 2023

Paz sim! Guerra não! gritaram as centenas de pessoas que encheram ontem o Largo de Camões, em Lisboa, respondendo ao apelo do CPPC que o MPPM secundou, tal como duas dezenas e meia de outras organizações.

Uma iniciativa semelhante já tinha ocorrido em Viseu, no dia 11, e outras ocorreram, ainda ontem, em Évora e Setúbal, e outras ainda estão agendadas para hoje, em Coimbra e Corroios, e para amanhã no Porto.

O MPPM associa-se a outras organizações promotoras da paz e dos direitos das pessoas e dos povos subscrevendo este Apelo em defesa da paz e convoca todas as pessoas amantes da paz para participarem nas iniciativas que se vão realizar em todo o país.

Em Março, Junho e Outubro de 2022, milhares de pessoas convergiram em defesa da paz, em importantes actos públicos, desfiles e concentrações que se realizaram por todo o país.

Em 2023, vamos voltar de novo à rua porque é urgente:

Parar a confrontação e guerra, seja na Palestina, no Sara Ocidental, na Síria, no Iémen ou na Ucrânia, com as trágicas consequências e os sérios perigos que comportam.

Concentração Paz Porto - 27 Out 2022

Também no Porto se realizou uma concentração em resposta ao apelo lançado pelo CPPC «Os povos querem a Paz, não o que a guerra traz!». Foi no dia 27 de Outubro, na Praceta da Palestina (Rua Fernandes Tomás com Rua do Bolhão), e o MPPM aderiu ao apelo e esteve presente na concentração.

Este é o texto do apelo:

Os povos querem paz.

No entanto, no actual contexto internacional, continuam e agravam-se diversos conflitos, como na Palestina, no Sara Ocidental, na Síria, no Iémen ou na Ucrânia, com trágicas consequências para os povos.

É instigada a escalada de guerra, fomentada a produção de mais e mais sofisticadas armas, incluindo nucleares, promovido o militarismo – com cada vez mais milhares de milhões a serem entregues ao complexo militar-industrial.

Concentração pela Paz - Lisboa 26 Outubro 2022

Em resposta ao apelo do CPPC, a que aderiram o MPPM e outras organizações, algumas centenas de pessoas marcaram presença no Largo José Saramago, em Lisboa, na tarde de 26 de Outubro, para afirmar que «os povos querem paz, não o que a guerra traz».

Este é o texto do apelo:

Os povos querem paz.

No entanto, no actual contexto internacional, continuam e agravam-se diversos conflitos, como na Palestina, no Sara Ocidental, na Síria, no Iémen ou na Ucrânia, com trágicas consequências para os povos.

É instigada a escalada de guerra, fomentada a produção de mais e mais sofisticadas armas, incluindo nucleares, promovido o militarismo – com cada vez mais milhares de milhões a serem entregues ao complexo militar-industrial.

Há 40 anos, na noite de 16 de Setembro de 1982, milícias falangistas cristãs libanesas invadiram os campos de refugiados palestinos de Sabra e Chatila, nos arredores de Beirute, com o apoio do exército israelita que, desde Junho, ocupava a capital do Líbano.

Durante dois dias, os falangistas, instigados por Israel, levaram a cabo um hediondo massacre de que resultaram numerosas vítimas palestinas, em grande parte mulheres e crianças.

Soldados israelitas cercaram os campos para impedir que os refugiados saíssem, e durante a noite disparavam foguetes luminosos para ajudar a acção dos criminosos falangistas. Ao fim dos dois dias de massacre, Israel forneceu os buldózeres para cavar valas comuns.

Em Maio de 2021, enquanto decorria a mais recente agressão israelita contra Gaza, a Google anunciou a assinatura do Projecto Nimbus, um contrato de computação em nuvem, no valor de mil e duzentos milhões de dólares, entre a Google, a Amazon, e o governo e os militares israelitas, que tornará mais fácil para Israel vigiar e oprimir os palestinos.

Através do Projecto Nimbus as empresas tecnológicas Google (Google Cloud Platform) e Amazon (Amazon Web Services) fornecerão ao governo e aos militares de Israel ferramentas avançadas de inteligência artificial, aprendizagem de máquina e outros serviços de computação em nuvem. O projecto também dará apoio à Israel Land Authority, a entidade responsável pela apropriação de terras e expulsão de palestinos para instalação de colonos israelitas.

Muitas centenas de pessoas desfilaram na quarta-feira, 29 de Junho, pelas ruas do centro histórico do Porto, da Cordoaria até à Ribeira, em resposta ao Apelo "Paz Sim! Guerra e Corrida aos Armamentos Não!".

Subscrito inicialmente por 15 personalidades, o Apelo registou a adesão de mais de 80 organizações – entre as quais o MPPM – e muitas outras individualidades.
 

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