Guerra, Militarismo, Desarmamento

No ataque aéreo israelita ao campo de refugiados de Mawasi, no distrito de Khan Younis, na Faixa de Gaza, no passado sábado, 13 de Julho, foram mortas pelo menos 90 pessoas e 300 ficaram feridas. O campo de al-Mawasi era uma "zona segura" designada por Israel.

Segundo o governo israelita, o ataque tinha por objectivo atingir o comandante militar do Hamas, Mohammed Deif. Nesse contexto, a extensão do massacre está dentro do número de 100 “vítimas colaterais” considerado aceitável por Israel nos ataques a quem pensa ser dirigente de topo do Hamas ou da Jihad Islâmica Palestina. E é notório que Israel nada faz para reduzir o risco de fazer vítimas civis, se é que isso não faz mesmo parte da sua campanha de terror.

O programa “Alfazema”

Uma investigação jornalística de dois órgãos de informação israelitas, o 975+ e o Local Call, revelou que Israel utiliza um algoritmo baseado em Inteligência Artificial (IA) denominado Lavender (Alfazema) para seleccionar os alvos dos seus bombardeamentos.

Prog...

Na tarde de sábado, 11 de Maio, à semelhança do que vem acontecendo em várias cidades do país, por iniciativa do CPPC, da CGTP-IN, do MPPM e do Projecto Ruído, realizou-se em Torres Novas uma acção pela Paz no Mundo, por uma Palestina Livre, dizendo Não à Guerra!

Numa concentração no Jardim das Rosas, exigiu-se o fim do genocídio do povo palestino e um cessar-fogo imediato e permanente na Faixa de Gaza. Defendeu-se uma Palestina livre e independente, condenou-se a corrida aos armamentos e apelou-se ao prosseguimento da luta pela Paz no Mundo.

Nesta concentração, os participantes afixaram bandeiras pela Paz no Mundo e na Palestina, e, para além das intervenções em representação das organizações promotoras, houve ainda um testemunho da familiar de um cidadão palestino.

Em Coimbra, ao final da tarde desta quarta-feira dia 8 de Maio, algumas centenas de pessoas manifestaram-se pela Paz no Mundo, por uma Palestina Livre e por um rotundo Não à Guerra!

Convocados pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), pelo Movimento Pelos Direitos do Povo Palestino e Pela Paz no Médio Oriente (MPPM), pela União dos Sindicatos de Coimbra/CGTP-IN e pelo Projecto Ruído - Associação Juvenil, foram na sua maioria jovens que desfilaram desde a margem esquerda da Ponte de Santa Clara atravessaram a Praça da Portagem e seguiram pela ruas Ferreira Borges e Visconde da Luz até à Praça 8 de Maio.

Transportaram panos do Núcleo de Coimbra do CPPC e do Núcleo de Coimbra do MPPM, assim como dezenas de bandeiras de ambas as organizações, bem como imensas pancartas de apoio ao Povo Palestino e de protesto contra a agressão do Estado de Israel.

Gritando inúmeras palavras de ordem concentraram-se no final na dita praça local onde jovens representantes dos vários organizadores...

No dia 6 de Maio, na Biblioteca Municipal de Gaia, procedeu-se ao lançamento do livro «Encontro pela Paz: Nos 50 anos do 25 de Abril, pela Paz todos não somos demais», edição do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC). A obra colige todas as intervenções feitas no extraordinário Encontro pela Paz de 28 de Outubro de 2023 que reuniu mais de 800 pessoas no Pavilhão Municipal de Oliveira do Douro e que, para a sua concretização, contou com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.

Presentes na Biblioteca representantes de várias associações e movimentos co-organizadores deste histórico Encontro. Na mesa, Ilda Figueiredo, Presidente da Direcção Nacional do CPPC, a vereadora da cultura da C.M. de V. N. de Gaia, Paula Carvalhal, e José António Gomes, membro da Direcção Nacional do MPPM.

A sessão incluiu uma conversa sobre a defesa premente da Paz e do primado da negociação, em várias regiões do mundo dilaceradas por conflitos e, muito em especial em Gaza. Foi referida a...

1. O genocídio israelita na Palestina prossegue de forma implacável. Violando a Resolução 2728 do Conselho de Segurança da ONU, de 25 de Março, Israel não acatou o cessar-fogo, nem permitiu a livre entrada de ajuda humanitária em Gaza. Pelo contrário, Israel prossegue com bombardeamentos em todo o território da Faixa de Gaza, e ameaça lançar uma ofensiva terrestre sobre a cidade de Rafah, onde se concentra hoje a maioria da população desalojada da Faixa de Gaza que, segundo números da ONU, totaliza um milhão e setecentas mil pessoas.

A concretizar-se, essa incursão militar terrestre representaria, nas palavras do Vice-Secretário Geral da ONU para os Assuntos Humanitários e Coordenador da Ajuda Humanitária, Martin Griffiths, «uma tragédia que ultrapassa quaisquer palavras».

Na Cisjordânia uma vaga de violência assassina das forças militares e colonos israelitas semeia o terror e a morte, com o claro objectivo de forçar a expulsão dos mais de três milhões de palestinos que aí residem...

A Marinha Portuguesa está a testar o veículo submarino não tripulado BlueWhale desenvolvido conjuntamente pela ELTA Systems, uma subsidiária da Israel Aerospace Industries (IAI), e pela Atlas Elektronik, uma subsidiária da empresa alemã Thyssenkrupp Marine Systems, segundo noticia o jornal digital Intelligence Online na sua edição de 25 de Abril.

O BlueWhale foi apresentado em Maio de 2023 e participou no exercício Dynamic Messenger da NATO, que decorreu de 18 a 29 de Setembro passado ao largo de Tróia, Portugal. Segundo a imprensa especializada, pode realizar, nomeadamente, missões de informações, vigilância e reconhecimento; medidas de apoio à guerra electrónica; contramedidas anti-minas; guerra anti-submarina; detecção de pirataria, terrorismo e imigração ilegal.

A Israel Aerospace Industries é um grande fabricante estatal israelita de armamento que produz múltiplos sistemas de armas especificamente para as forças armadas israelitas, incluindo o “drone” assassino Heron TP que a IAI...

A Direcção Nacional do MPPM, reunida para analisar a situação na Palestina e no Médio Oriente, condena a agressão genocida de Israel contra o povo palestino e a escalada belicista na região, exige o respeito pelo direito internacional, apela a um cessar-fogo imediato e saúda a resistência do povo palestino e todas as forças que o apoiam na sua luta pela concretização dos seus direitos inalienáveis.

1. A barbárie que Israel desencadeou sobre Gaza e sobre toda a Palestina há mais de 100 dias fica na História como um crime maior. Os bombardeamentos e operações militares israelitas na Faixa de Gaza já provocaram cerca de 100 000 vítimas - entre mortos, feridos e desaparecidos – aproximadamente 5% da população desse martirizado e sitiado território. A grande maioria das vítimas são crianças e mulheres. Mais de 10 mil crianças já foram mortas. Bairros inteiros foram arrasados e dois milhões de pessoas, cerca de 85% da população, estão sem abrigo - deslocadas e sem casas às quais possam...

Em 27 de Dezembro de 2008, Israel lançou a «Operação Chumbo Fundido», um ataque militar maciço de 23 dias contra a Faixa de Gaza. O ataque, em que foram mortos cerca de 1400 palestinos, sendo mais de 300 menores, foi o mais brutal desde a Nakba até então. Investigações independentes provaram a prática de crimes de guerra por parte de Israel.

Na Cidade de Gaza, meia-hora antes do meio-dia de sábado, 27 de Dezembro de 2008, as crianças regressam da escola e as ruas estão repletas de pessoas. Poucos minutos mais tarde, mais de 230 estarão mortas e cerca de sete centenas estarão feridas. Israel acaba de desencadear o seu covarde ataque que baptiza de «Operação Chumbo Fundido».

Dezenas de caças F-16, helicópteros Apache e veículos aéreos não tripulados bombardeiam, em simultâneo, mais de uma centena de locais em toda a Faixa de Gaza. Nos dias seguintes, continuam os bombardeamentos maciços até 3 de Janeiro, data em que o exército israelita invadiu a Faixa de Gaza pelo norte e leste e a...

No sábado 28 de Outubro realizou-se, com a presença de cerca de 800 pessoas, o III Encontro pela Paz promovido pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) e mais 12 organizações e entidades, nomeadamente o MPPM, as Câmaras Municipais de Vila Nova de Gaia, Évora e Setúbal, a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional (CGTP-IN), a Juventude Operária Católica (JOC), a Federação Nacional de Professores (FENPROF), a Confederação Portuguesa de Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto (CPCCRD), a Obra Católica Portuguesa das Migrações, os Municípios pela Paz, o Movimento Democrático de Mulheres (MDM) e a União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP).

Este III Encontro pela Paz, que vem na sequência dos Encontros de Loures (2018) e Setúbal (2021), decorreu no Pavilhão Municipal de Vila Nova de Gaia, em Oliveira do Douro, entre as 10h30 às 17h30, sob o lema «A Paz e os 50 anos de Abril». Após a actuação do grupo de bombos da Associação...

Entre 21 e 23 de Julho, a Plataforma para a Paz e o Desarmamento – que o MPPM integra – organizou o Acampamento «Dêem Uma Oportunidade à Paz» que reuniu em Melides centenas de jovens de todo o país.

Com o apoio da Câmara Municipal de Grândola e a adesão de mais de três dezenas de organizações, o evento teve início na noite de sexta-feira, 21, com um concerto no Parque de Feiras em que actuaram Ruth Marlene, Pedro Mafama e os Bateu Matou.

No dia de sábado, 22, os jovens deslocaram-se para a Praia de Melides, onde participaram num torneio de voleibol e protagonizaram um acto de solidariedade com as crianças de Gaza integrado na campanha mundial «Nadar com Gaza».

Ao fim da tarde de sábado, o tradicional desfile pela paz percorreu as ruas de Melides desde o Parque de Feiras até ao local das festas da vila. O MPPM participou no desfile reclamando liberdade para a Palestina.

O programa completou-se, no domingo, com um debate subordinado ao tema «Dêem uma Oportunidade à Paz», moderado por José...