Guerra, Militarismo, Desarmamento

Por iniciativa do CPPC, coincidindo com a cimeira da NATO que estava a ter lugar em Vilnius, realizou-se ontem, quarta-feira, uma Tribuna Pública «Paz Sim! NATO Não!», no Largo José Saramago em Lisboa. Jorge Cadima interveio, em representação do MPPM, para denunciar as agressões da NATO, dos seus Estados membros e dos seus aliados regionais, no Médio Oriente.

A Tribuna foi moderada por Julie Neves, do CPPC.

Na primeira intervenção, Rita Janeiro (CPPC), apelou à assinatura da petição que reclama a adesão de Portugal ao Tratado de Proibição de Armas Nucleares.

Seguiu-se João Coelho (CGTP) que denunciou a escalada da corrida aso armamentos e a expansão da NATO a todo o mundo.

Interveio, depois, Jorge Cadima (MPPM).

NATO, instrumento de dominação dos Estados Unido no Médio Oriente

Muitas centenas de pessoas desfilaram ontem, sábado, na Baixa de Lisboa na última da série de acções de rua que, por iniciativa do CPPC, a que o MPPM e mais quatro dezenas de organizações aderiram, tiveram lugar no Porto, em Coimbra, em Faro, no Funchal e agora em Lisboa, para reclamar «Parar a Guerra! Dar uma Oportunidade à Paz!».

Partindo do Largo de Camões, a manifestação desceu o Chiado até à Praça do Município onde actuou Sebastião Antunes, antecedendo as intervenções de José Pinho, do Projecto Ruído, Isabel Camarinha, da CGTP-IN, e Ilda Figueiredo, do CPPC.

Fernando Lopes Jorge, que fez as apresentações, recordou o Apelo para a participação neste acto público:

É preciso continuar a defender a paz mobilizando e reunindo todas as vontades empenhadas nesta causa plena de actualidade e importância.

Centenas de pessoas encheram ontem, 15 de Junho, a Praceta da Palestina, no Porto, em resposta ao apelo lançado pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação «Parar a guerra! Dar uma oportunidade à Paz» a que aderiram mais de 40 organizações, entre as quais o MPPM.

Depois de um momento musical com Miro Couto, a jovem Joana Machado e Luis Afonso apresentaram a iniciativa, a que se seguiram as intervenções de Cristina Nogueira em nome da USP/CGTP-IN e Ilda Figueiredo em nome do CPPC.

Como se refere no apelo, «é urgente parar a confrontação e a guerra, seja na Palestina, no Sara Ocidental, na Síria, no Iémen, no Sudão ou na Ucrânia, com as trágicas consequências e os sérios perigos que comportam».

Não podemos deixar esquecer que o povo palestino é vítima de uma agressão continuada há 75 anos mas que é coberta com um insuportável manto de silêncio.

As iniciativas vão prosseguir hoje e amanhã em Coimbra, Faro, Funchal e Lisboa.

No mês de Março assinalaram-se 20 anos sobre a invasão do Iraque pelos EUA, Reino Unido e seus aliados, numa guerra de agressão que violou todas as normas do Direito Internacional. Também no mês de Março – que se revelou particularmente funesto para os povos do Médio Oriente – passaram 12 anos sobre o início dos bombardeamentos da NATO sobre a Líbia e sobre a intervenção na Síria por parte das potências ocidentais e seus aliados regionais. Foi ainda no mês de Março que, em 2015, teve início a agressão militar estrangeira ao Iémen.

Parar a guerra! Dar uma oportunidade à Paz! - Lisboa 16 Fev 2023

Paz sim! Guerra não! gritaram as centenas de pessoas que encheram ontem o Largo de Camões, em Lisboa, respondendo ao apelo do CPPC que o MPPM secundou, tal como duas dezenas e meia de outras organizações.

Uma iniciativa semelhante já tinha ocorrido em Viseu, no dia 11, e outras ocorreram, ainda ontem, em Évora e Setúbal, e outras ainda estão agendadas para hoje, em Coimbra e Corroios, e para amanhã no Porto.

O MPPM associa-se a outras organizações promotoras da paz e dos direitos das pessoas e dos povos subscrevendo este Apelo em defesa da paz e convoca todas as pessoas amantes da paz para participarem nas iniciativas que se vão realizar em todo o país.

Em Março, Junho e Outubro de 2022, milhares de pessoas convergiram em defesa da paz, em importantes actos públicos, desfiles e concentrações que se realizaram por todo o país.

Em 2023, vamos voltar de novo à rua porque é urgente:

Parar a confrontação e guerra, seja na Palestina, no Sara Ocidental, na Síria, no Iémen ou na Ucrânia, com as trágicas consequências e os sérios perigos que comportam.

Concentração Paz Porto - 27 Out 2022

Também no Porto se realizou uma concentração em resposta ao apelo lançado pelo CPPC «Os povos querem a Paz, não o que a guerra traz!». Foi no dia 27 de Outubro, na Praceta da Palestina (Rua Fernandes Tomás com Rua do Bolhão), e o MPPM aderiu ao apelo e esteve presente na concentração.

Este é o texto do apelo:

Os povos querem paz.

No entanto, no actual contexto internacional, continuam e agravam-se diversos conflitos, como na Palestina, no Sara Ocidental, na Síria, no Iémen ou na Ucrânia, com trágicas consequências para os povos.

É instigada a escalada de guerra, fomentada a produção de mais e mais sofisticadas armas, incluindo nucleares, promovido o militarismo – com cada vez mais milhares de milhões a serem entregues ao complexo militar-industrial.

Concentração pela Paz - Lisboa 26 Outubro 2022

Em resposta ao apelo do CPPC, a que aderiram o MPPM e outras organizações, algumas centenas de pessoas marcaram presença no Largo José Saramago, em Lisboa, na tarde de 26 de Outubro, para afirmar que «os povos querem paz, não o que a guerra traz».

Este é o texto do apelo:

Os povos querem paz.

No entanto, no actual contexto internacional, continuam e agravam-se diversos conflitos, como na Palestina, no Sara Ocidental, na Síria, no Iémen ou na Ucrânia, com trágicas consequências para os povos.

É instigada a escalada de guerra, fomentada a produção de mais e mais sofisticadas armas, incluindo nucleares, promovido o militarismo – com cada vez mais milhares de milhões a serem entregues ao complexo militar-industrial.

Há 40 anos, na noite de 16 de Setembro de 1982, milícias falangistas cristãs libanesas invadiram os campos de refugiados palestinos de Sabra e Chatila, nos arredores de Beirute, com o apoio do exército israelita que, desde Junho, ocupava a capital do Líbano.

Durante dois dias, os falangistas, instigados por Israel, levaram a cabo um hediondo massacre de que resultaram numerosas vítimas palestinas, em grande parte mulheres e crianças.

Soldados israelitas cercaram os campos para impedir que os refugiados saíssem, e durante a noite disparavam foguetes luminosos para ajudar a acção dos criminosos falangistas. Ao fim dos dois dias de massacre, Israel forneceu os buldózeres para cavar valas comuns.

Em Maio de 2021, enquanto decorria a mais recente agressão israelita contra Gaza, a Google anunciou a assinatura do Projecto Nimbus, um contrato de computação em nuvem, no valor de mil e duzentos milhões de dólares, entre a Google, a Amazon, e o governo e os militares israelitas, que tornará mais fácil para Israel vigiar e oprimir os palestinos.

Através do Projecto Nimbus as empresas tecnológicas Google (Google Cloud Platform) e Amazon (Amazon Web Services) fornecerão ao governo e aos militares de Israel ferramentas avançadas de inteligência artificial, aprendizagem de máquina e outros serviços de computação em nuvem. O projecto também dará apoio à Israel Land Authority, a entidade responsável pela apropriação de terras e expulsão de palestinos para instalação de colonos israelitas.

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