O Encontro pela Paz, que hoje teve hoje lugar no Pavilhão Paz e Amizade, em Loures, sob o lema «Pela paz, todos não somos demais!», reuniu cerca de sete centenas de participantes vindos de todo o país.Numa iniciativa do CPPC, a que se juntaram mais onze organizações e entidades, entre as quais o MPPM, o Encontro pela Paz contou com o apoio da Câmara Municipal de Loures e veio a registar a adesão de mais 36 organizações e entidades.A sessão de abertura, que reuniu no palco representantes das 12 entidades promotoras, contou com intervenções de Bernardino Soares, Presidente da Câmara Municipal de Loures, e de Ilda Figueiredo, Presidente da Direcção Nacional do CPPC.A mesa do primeiro painel, dedicado ao tema «Paz e Desarmamento», incluiu Deolinda Machado, membro da Presidência do CPPC, que coordenou a sessão; Regina Marques, Membro da Direcção Nacional do MDM; Joaquim Santos, Presidente da Câmara Municipal do Seixal, pelo Movimento Municípios pela Paz; e Tarcísio Alexandre, Coordenador...
No dia 16 de Setembro de 1982, milhares de refugiados palestinos foram brutalmente massacrados nos campos de Sabra e Chatila, perto de Beirute, por uma milícia libanesa cumprindo ordens de Israel, imediatamente após o exército israelita, comandado por Ariel Sharon, ocupar a capital do Líbano.
O massacre ceifou a vida de pelo menos 3000 refugiados palestinos. Soldados israelitas controlavam o perímetro dos campos para impedir que os refugiados saíssem, e durante a noite disparavam foguetes luminosos para ajudar a acção dos criminosos da milícia da Falange. O massacre durou dois dias. Quando o banho de sangue terminou, Israel forneceu as escavadoras para cavar valas comuns.
O massacre de Sabra e Chatila foi uma consequência directa da impunidade concedida a Israel pelos EUA e pela comunidade internacional. Todos os responsáveis pelo massacre permanecem impunes. Ariel Sharon, então ministro da Defesa e supremo comandante militar da invasão do Líbano, que se encontrava pessoalmente a...
Israel armou e financiou secretamente bandos «rebeldes» sírios com o objectivo de manter as forças apoiadas pelo Irão afastadas dos Montes Golã ocupados, revela um artigo da revista estado-unidense Foreign Policy.Baseado no testemunho de mais de duas dezenas de comandantes e combatentes dos bandos terroristas, o artigo afirmaque Israel armou e financiou secretamente pelo menos desses 12 grupos «rebeldes» no Sul da Síria. Esse apoio incluiu a transferência de espingardas de assalto, metralhadoras, lança-morteiros e veículos de transporte, que foram entregues através de três portões que ligam a parte dos Montes Golã ocupados por Israel à Síria, os mesmos portões usados para transferir uma muito propagandeada «ajuda humanitária», que durante muito tempo Israel afirmou falsamente ser a sua única interferência na guerra da Síria.Durante a operação as forças armadas israelitas teriam fornecido mais de 1524 toneladas de alimentos, 250 toneladas de roupas, 947 520 litros de combustível, 21...
Um ataque aéreo da coligação liderada pela Arábia Saudita, que em 9 de Agosto matou pelo menos 26 crianças e feriu pelo menos outras 19 pessoas num autocarro escolar em Dhahyan, no Norte do Iémen, aparentemente é um crime de guerra, declarou hoje a Human Rights Watch.
Desde que em Março de 2015 o conflito no Iémen se intensificou, prossegue a Human Rights Watch (HRW), foram realizados numerosos ataques aéreos da coligação em violação das leis da guerra, sem que tenham sido objecto de investigações adequadas, o que faz com que os fornecedores de armas possam ser cúmplices de crimes de guerra.
A CNN revelou posteriormente que o ataque foi executado usando uma bomba fabricada nos Estados Unidos que foi vendida à Arábia Saudita. A HRW identificou munições de origem estado-unidense nos locais de pelo menos 24 outros ataques ilegais da coligação no Iémen.
A cumplicidade de vários países ocidentais na agressão a um dos países mais pobres do mundo é evidenciada por alguns números. Os EUA...
Artigo publicado em Orient XXI em 19 de Julho de 2018Esta declaração, lançada por professores da universidade norte-americana de Princeton e assinada por investigadores dos dois lados do Atlântico, pede uma ruptura com a política de Donald Trump de apoio incondicional a Israel e à região para entrar no caminho da desnuclearização, o que implica que Telavive assine o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares. O Médio Oriente está em agitação agora, possivelmente novamente à beira de uma grande guerra que poderia arrastar os Estados Unidos e a Rússia. O presidente Donald Trump retirou os Estados Unidos do acordo nuclear de seis nações com o Irão, conhecido como Joint Comprehensive Plan of Action (Plano de Acção Integral Conjunto) ou JCPOA. Embora alguns de seus conselheiros o tenham aconselhado a não sair do acordo, ele trouxe para o seu gabinete conselheiros que são conhecidos por serem intransigentes em relação ao Médio Oriente e preferirem a mudança de regimes à reforma dos...
O presidente Donald Trump declarou hoje que os Estados Unidos se retiram do acordo nuclear multilateral com o Irão. Trump afirmou que o acordo, conhecido pela sigla inglesa JCPOA (Plano de Acção Conjunto Global), foi um «acordo unilateral horrível que nunca deveria ter sido feito» e anunciou «o mais alto nível de sanções» contra Teerão.Nos termos do acordo, assinado em 2015 entre o Irão e a China, os EUA, a França, o Reino Unido e a Rússia, e ainda a Alemanha e a União Europeia, o Irão reduziria o seu programa de enriquecimento de urânio e prometia não se dotar de armas nucleares. Inspectores da ONU confirmaram repetidamente que o Irão respeitou o acordo.Minutos depois do discurso de Trump, o presidente iraniano, Hassan Rouhani, afirmou que pode ser possível preservar o JCPOA se as próximas reuniões com os países da Europa, Rússia e China permitirem chegar a uma solução mutuamente benéfica. Os outros países signatários do acordo declararam também a sua intenção de o manter. A Turquia...
Milhares de palestinos desceram hoje à rua em diversos locais da Cisjordânia e na Faixa de Gaza, marcando o Dia dos Presos Palestinos, que se assinala anualmente a 17 de Abril.
Em Ramala, centenas de pessoas, incluindo famílias de presos, desfilaram em direcção ao posto de controlo militar (checkpoint) israelita a norte da cidade, onde soldados das forças de ocupação dispararam balas de borracha, gás lacrimogéneo e granadas atordoantes contra os manifestantes.
Protestos e manifestações similares ocorreram nas cidades de Nablus, Jenin, Belém, Hebron, Tulkarem e Qalqilya, na Cisjordânia, e também na Cidade de Gaza, onde os participantes se reuniram em frente ao escritório da Cruz Vermelha exigindo a intervenção da agência humanitária internacional para garantir que os seus filhos e filhas presos nas cadeias israelitas são tratados de acordo com o direito internacional. Os manifestantes empunhavam fotos de seus filhos e filhas presos, reclamando a sua libertação.
Num comunicado que...
O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas adoptou várias resoluções sobre Israel e a sua ocupação ilegal da Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Montes de Golã, e também sobre as violações dos direitos humanos dos palestinos, durante a sua 37.ª sessão, que terminou na passada sexta-feira, 23 de Março.Uma das resoluções pede à comunidade internacional um embargo da venda de armas a Israel, fazendo-se eco das campanhas internacionais a favor de um embargo da venda de armas a Israel desde o seu último ataque contra a Faixa de Gaza, em 2014.Outras resoluções apelam a Israel a que se retire dos Montes Golã ocupados, tomados à Síria após a guerra de 1967, regresse às fronteiras anteriores a 1967 e suspenda a construção de colonatos na Cisjordânia. A última resolução condena Israel pelas suas violações dos direitos humanos dos palestinos que vivem sob a ocupação.Embora as resoluções sejam sobretudo simbólicas, já que a ONU não possui um mecanismo para impor a sua aplicação, representam um...
Há 15 anos começou a invasão do Iraque, a chamada operação «Liberdade do Iraque». Na noite de 19 para 20 de Março de 2003, o presidente estado-unidense George W. Bush deu a ordem para a invasão, levada a cabo por uma coligação de países sob direcção dos EUA.Os principais pretextos para a invasão foram a eliminação do arsenal de armas de destruição maciça que o Iraque pretensamente teria e as supostas ligações do regime iraquiano à al-Qaeda. Esses «argumentos» foram usados numa intensa e maciça campanha de mistificação informativa, em que alinharam todos os grandes meios de comunicação social, que reproduziram, acriticamente ou de forma cúmplice, as falsidades produzidas pelos serviços de informações ocidentais.Afinal, as «razões» apresentadas pelos dirigentes estado-unidenses e britânicos para a invasão do Iraque — aceites e repetidas pelos seus aliados, incluindo o primeiro-ministro português Durão Barroso — vieram a mostrar-se todas falsas: nem sinais de armas de destruição em massa...
Artigo publicado no jornal Haaretz em 10 de Agosto de 2017 Israel quer matar o maior número possível de pessoas inocentes. Não quer em nenhumas circunstâncias pertencer à comunidade dos países esclarecidos. Não há outra maneira de entender a arrepiante notícia de Gili Cohen (Haaretz de segunda-feira [7 de Agosto]) de que o establishment da defesa decidiu escolher um canhão de fabrico israelita que ainda não está finalizado em vez de um alemão, apenas para contornar a proibição internacional das bombas de fragmentação.Mais de 100 Estados assinaram o tratado internacional que proíbe o uso de bombas de fragmentação; Israel, como de costume, não é um deles. Que é que Israel tem a ver com tratados internacionais, direito internacional, organizações internacionais — é tudo um grande incómodo desnecessário. Os outros rejeicionistas ao lado de Israel são, como de costume, a Rússia, o Paquistão, a China, a Índia e, claro, os Estados Unidos, o maior derramador de sangue do mundo desde a Segunda...