Hoje é o 36.º aniversário do massacre de Sabra e Chatila
No dia 16 de Setembro de 1982, milhares de refugiados palestinos foram brutalmente massacrados nos campos de Sabra e Chatila, perto de Beirute, por uma milícia libanesa cumprindo ordens de Israel, imediatamente após o exército israelita, comandado por Ariel Sharon, ocupar a capital do Líbano.
O massacre ceifou a vida de pelo menos 3000 refugiados palestinos. Soldados israelitas controlavam o perímetro dos campos para impedir que os refugiados saíssem, e durante a noite disparavam foguetes luminosos para ajudar a acção dos criminosos da milícia da Falange. O massacre durou dois dias. Quando o banho de sangue terminou, Israel forneceu as escavadoras para cavar valas comuns.
O massacre de Sabra e Chatila foi uma consequência directa da impunidade concedida a Israel pelos EUA e pela comunidade internacional. Todos os responsáveis pelo massacre permanecem impunes. Ariel Sharon, então ministro da Defesa e supremo comandante militar da invasão do Líbano, que se encontrava pessoalmente a poucas centenas de metros do local do crime, não só não sofreu qualquer castigo como viria mais tarde a tornar-se primeiro-ministro de Israel.
O massacre de Sabra e Chatila é um exemplo hediondo dos crimes de Israel contra o povo palestino, desde antes da sua criação, em 15 de Maio de 1948, e da permanente ameaça à paz no Médio Oriente que representa o regime sionista.