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Barcos da marinha israelita abriram hoje fogo contra pescadores palestinos ao largo da costa norte de Gaza e soldados dispararam granadas de gás lacrimogéneo contra agricultores no sul da Faixa de Gaza, noticiou a agência WAFA.

Os barcos da marinha abriram fogo e apontaram canhões de água aos pescadores que navegavam a três milhas náuticas da costa norte de Gaza, obrigando-os a regressar à costa.

No sul da Faixa de Gaza, soldados israelitas dispararam granadas de gás lacrimogéneo contra agricultores palestinos que se encontravam a leste de Khan Younis, forçando-os também a abandonar a zona antes de serem feridos.

O assédio da marinha e do exército israelitas aos pescadores e agricultores palestinos perto das fronteiras é um acontecimento quase diário que visa desencorajá-los de prosseguir a pesca, uma fonte de rendimento vital para milhares de famílias de Gaza, e de cuidar das suas terras perto da vedação da fronteira com Israel.

Num outro incidente, também relatado pela WAFA, forças...

A Palestine Solidarity Campaign (PSC) ganhou um processo histórico no Supremo Tribunal que declarou ilegal uma regulamentação do Governo britânico, datada de 2016, que proibia os Fundos de Pensões da Administração Local (Local Government Pension Schemes – LGPS) de fazer desinvestimentos nos países estrangeiros e nas indústrias de defesa do Reino Unido que fossem contrários à política externa e de defesa do Reino Unido.

Isto incluía a proibição de desinvestir em empresas envolvidas nas violações dos direitos humanos, por Israel, como, por exemplo, empresas que comercializam produtos produzidos nos territórios palestinos ocupados, mesmo que fosse essa a vontade dos membros do LGPS.

A PSC tem vindo a combater o Governo britânico nos tribunais, desde 2017, protegendo o direito de realizar campanhas BDS no Reino Unido. Nas suas acções judiciais, a PSC suscitava preocupações quanto a ameaças à liberdade de expressão, ao excesso de intervenção governamental na administração local e ao direito...

No 46º aniversário da Revolução de Abril, o MPPM saúda o movimento libertador, conduzido pelos militares com amplo apoio popular, que devolveu aos portugueses a sua liberdade e os seus direitos fundamentais, abriu caminho para a reconciliação com os povos sujeitos ao jugo colonial e permitiu o regresso de Portugal ao convívio das nações ao fim de 48 anos de quase total isolamento internacional do regime fascista, obscurantista e colonialista.

A Constituição da República, promulgada em Abril de 1976, reflectiu as profundas aspirações do povo português, reprimidas durante a ditadura: os valores da liberdade, da democracia, da justiça social, da independência nacional, da paz, da solidariedade. Consagrou os direitos adquiridos pelos portugueses e também os compromissos assumidos, nomeadamente nas relações internacionais. E se, no que respeita aos direitos individuais e colectivos, apesar dos sobressaltos, não obstante avanços e recuos, houve inegáveis progressos, já no que respeita à...

Nour al-Barghouthi, um palestino de 23 anos residente na aldeia de Abdoud, no norte da Cisjordânia, morreu na prisão de Ketziot, no deserto da Naqab (Negev) em Israel, na terça-feira, em condições que os grupos de direitos humanos consideram suspeitas.

Segundo a Sociedade dos Prisioneiros Palestinos (PPS), «os seus colegas prisioneiros ouviram um estrondo na casa de banho e viram que ele tinha caído. Tentaram arrombar a porta, mas não conseguiram, pelo que chamaram os guardas».

De acordo com a PPS, os guardas prisionais israelitas demoraram mais de 30 minutos a prestar auxílio a Barghouthi e só vieram depois de os prisioneiros da secção terem começado a gritar e a causar agitação. Os guardas prisionais terão chamado uma ambulância e transferido o recluso inconsciente para um hospital israelita onde chegou já morto.

Abdullah Zghari, porta-voz da PPS, em declarações ao Middle East Eye, comentou: «Era um homem jovem, saudável, sem problemas de saúde preexistentes. Então, como é que uma coisa...

A União Europeia emitiu hoje uma declaração contra a intenção do novo Governo israelita de anexar partes da Cisjordânia ocupada, afirmando que tal medida «constituiria uma grave violação do direito internacional».

O alto responsável pela política externa da UE, Josep Borrell, afirmou que o bloco de 27 membros não reconhece a soberania israelita sobre o território palestino e que «continuará a acompanhar de perto a situação e as suas implicações mais vastas, e actuará em conformidade».

Esta declaração segue-se ao anúncio, no início desta semana, de que o Primeiro-Ministro israelita Benjamin Netanyahu e o seu principal opositor Benny Gantz tinham assinado um acordo de coligação que inclui uma cláusula para fazer avançar os planos de anexação de partes da Cisjordânia, incluindo os colonatos israelitas, a partir de 1 de Julho.

Também o enviado especial da ONU para o Médio Oriente, Nickolay Mladenov, reagiu a esta notícia afirmando que tal medida seria um «golpe devastador» para a solução de...

A Rússia confirmou a sua rejeição dos planos de Israel de anexar partes da Cisjordânia ocupada, salientando que tal comprometeria a resolução do conflito com base numa solução de dois Estados e, em especial, a criação de um Estado palestino independente.

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, afirmou numa declaração na passada sexta-feira, que Moscovo e outros países que apoiam a solução de dois Estados partilham das preocupações palestinas de que a implementação destes planos possa comprometer as perspectivas de criação de um Estado palestino independente, viável e integrado.

Vladimir Putin foi o primeiro chefe de estado estrangeiro com quem Benjamin Netanyahu se reuniu depois de ter participado, em 28 de Janeiro de 2020, na apresentação, ao lado de Donald Trump, do chamado «acordo do século» - denunciado pelo MPPM em Comunicado de 30 de Janeiro.

Regressando de Washington, Netanyahu fez escala em Moscovo, em 30 de Janeiro. «É o primeiro líder com quem...

No dia 17 de Abril, Dia dos Presos Palestinos, o MPPM reafirma a sua solidariedade com os presos e detidos administrativos palestinos nas prisões de Israel, reiterando o apoio à sua corajosa luta pela liberdade do seu povo, pelo reconhecimento da sua condição de presos políticos, pelo respeito pelos seus direitos e pela sua dignidade, contra as degradantes condições a que são submetidos nas prisões israelitas.

Neste ano de 2020, os palestinos encerrados nas prisões israelitas, — já sistematicamente sujeitos à tortura, maus tratos, castigos e humilhações, — enfrentam uma ameaça acrescida à sua saúde e às suas vidas em resultado da pandemia global da COVID-19.

As condições de detenção dos palestinos nas prisões israelitas não cumprem as normas internacionais mínimas estabelecidas pelo direito humanitário internacional. Acresce a isso o quadro institucionalizado de negligência médica por parte das autoridades de Israel e a recusa reiterada até pelo Supremo Tribunal de Israel da prestação de...

Jovens colonos israelitas alojados numa instalação militar de quarentena para o coronavírus atacaram campistas palestinos na Cisjordânia e incendiaram os seus carros. O incidente teve lugar na noite de segunda-feira, perto do Mar Morto, no Sul da Cisjordânia ocupada. Os palestinos eram dois homens da cidade de Jenin, na Cisjordânia, e uma mulher da cidade israelita de Haifa, e estavam acampados perto do complexo de quarentena. Os colonos começaram por lhes atirar pedras, depois lançaram-lhes gás pimenta e, por fim, pegaram fogo aos seus carros.

Os colonos são originários do colonato de Yitzhar, a sul de Nablus, conhecido pela violência dos seus colonos e apelidado de «incubadora da violência dos colonos israelitas». Ainda no mês passado, os moradores do colonato atiraram três bombas incendiárias contra um veículo da polícia de fronteira.

Um oficial de segurança israelita, citado pela agência noticiosa israelita Walla, reconheceu que «o incidente é mais uma prova de que os chamados...

Colonos judeus do colonato ilegal de Sidi Boaz arrancaram no Domingo de Páscoa cerca de 350 oliveiras pertencentes a agricultores palestinos na cidade de al-Khader, perto de Belém, na Cisjordânia ocupada.

Já no início de Março, no espaço de duas semanas, colonos judeus tinham assaltado pomares pertencentes a agricultores palestinos de al-Khader, e aí destruíram meia centena de videiras.

Numa outra acção terrorista dos colonos judeus, hoje, pela segunda semana consecutiva, os colonos do bloco ilegal de colonatos Gush Etzion abriram os esgotos para inundar as terras agrícolas palestinas na cidade vizinha de Beit Ummar, no sul da Cisjordânia, segundo declarou Mohammad Awad, um activista local, à agência noticiosa WAFA.

As águas residuais inundaram as explorações agrícolas plantadas com videiras, numa acção que os colonos repetem intencionalmente todos os anos para destruir as culturas, causando graves danos e prejuízos financeiros aos agricultores.

Os ataques de colonos judeus a agricultores...

Na madrugada de 9 de Abril de 1948, três milícias sionistas - o Haganah, o Irgun e o Bando Stern - atacaram a aldeia palestina de Deir Yassin, situada a oeste de Jerusalém. Mais de 100 homens, mulheres e crianças foram massacrados. Alguns foram mutilados e violados antes de serem assassinados. Vinte e cinco homens da aldeia foram depois executados numa pedreira próxima.

Na altura do massacre, David Ben-Gurion, Menachem Begin e Yitzhak Shamir dirigiam, respectivamente, o Haganah, o Irgun e o Bando Stern. Todos viriam a ser primeiros-ministros de Israel. Ninguém foi punido por aquele acto hediondo.

O massacre em Deir Yassin é um das mais de duas dezenas de massacres documentados de civis palestinos perpetrados por forças sionistas que abriam caminho à força para transformar a Palestina num Estado judaico. Não foi o que teve maior número de vítimas. Mas a notícia do massacre de Deir Yassin espalhou o terror e desencadeou uma fuga em massa de palestinos que temiam pelas suas vidas.

Ben Gurion...