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As forças israelitas feriram 104 manifestantes palestinos que participavam esta sexta-feira nos protestos da 82.ª semana da Grande Marcha do Retorno na Faixa de Gaza.

Mais uma vez, as forças repressivas israelitas usaram uma violência desproporcionada e criminosa contra os manifestantes desarmados: 41 palestinos foram feridos por balas reais — incluindo dois menores que se encontram em estado crítico —, enquanto outros foram feridos por balas de borracha e bombas de gás lacrimogéneo.

Milhares de pessoas participaram no protesto, juntando-se nos cinco acampamentos ao longo da vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza. O protesto de hoje desenrolou-se sob o lema «Vamos continuar».

O MPPM denuncia e condena frontalmente a aquisição por Portugal de equipamento de guerra electrónica (EW Suite) israelita para os aviões KC-390 destinados à Força Aérea Portuguesa.

A Resolução do Conselho de Ministros n.º 120/2019, de 11 de Julho de 2019[1], que autoriza a aquisição de cinco aviões KC-390 e de um simulador de voo e dos respectivos contractos de sustentação logística, contempla no seu ponto 1. c): «A aquisição dos equipamentos de guerra eletrónica (EW Suite) para as aeronaves KC-390, à Elbit Systems EW and Sigint - Elisra, até ao montante máximo de (euro) 44.969.053,00, a que acresce IVA à taxa legal em vigor».

Uma agente da polícia de fronteira israelita alvejou pelas costas um palestino desarmado, mostra um vídeo publicado nas redes sociais. O caso, ocorrido há mais de um ano, regressou à actualidade depois de se ter tornado viral nas redes sociais e ser transmitido no sábado passado por uma estação de televisão israelita.

O Canal 13 informou que o palestino foi mandado parar quando tentava entrar em Israel a partir da Cisjordânia ocupada. No filme, aparentemente gravado com um telemóvel, vê-se um homem não identificado a ser mandado para trás por uma agente da guarda de fronteira isarelita.

O palestino afasta-se de imediato, ao longo de uma estrada vazia, com as mãos no ar, enquanto agentes israelitas gritam «Anda!» em árabe. Quase 20 segundos depois, o homem é atingido com um tiro nas costas e cai gritando de dor. Os agentes israelitas viram-se e abandonam calmamente o local.

A dirigente política e ex-deputada palestina Khalida Jarrar foi novamente presa na madrugada desta quinta-feira pelas forças da ocupação israelita. A sua filha Yafa informou através do Twitter que a casa da família, em El Bireh, nos arredores de Ramala, foi assaltada às 3h da madrugada por mais de 70 soldados e 12 veículos militares.

A Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), de que  Khalida Jarrar é dirigente, informou num comunicado que as forças de ocupação sionistas lançaram hoje uma campanha de prisões em larga escala de militantes seus, incluindo a ex-deputada e o dirigente Ali Jaradat, além de dezenas de quadros de diferentes partes da Cisjordânia ocupada.

No comunicado a FPLP exortou também a Autoridade Palestina e os seus serviços de segurança a interromperem todas as formas de coordenação de segurança com as forças de ocupação.

O fabricante de equipamento desportivo Puma persiste em manter o seu patrocínio à Associação de Futebol de Israel que tem entre os seus membros seis clubes que têm a sua sede e jogam em colonatos construídos por Israel na Cisjordânia ocupada. Ainda que estes clubes estejam localizados em território palestino ocupado, os palestinos não têm acesso aos campos para jogar, treinar ou sequer assistir aos jogos. Israel impõe, também, restrições à movimentação de jogadores palestinos, como ainda recentemente obrigou ao cancelamento da final da Taça da Palestina por não autorizar a deslocação dos jogadores do clube de Gaza

Forças israelitas feriram hoje 73 palestinos durante os protestos junto à vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza. Os soldados israelitas usaram balas reais e balas de borracha, bem como bombas de gás lacrimogéneo, contra os milhares de palestinos desarmados que participavam na 79.ª sexta-feira da Grande Marcha do Retorno.

Segundo informou o Ministério da Saúde palestino em Gaza, 31 pessoas foram feridas por balas reais e 42 com balas de aço revestidas de borracha. Outras dezenas foram tiveram de receber tratamento devido à inalação de gás lacrimogéneo.

Mais de 310 palestinos foram mortos e cerca de 17 000 foram feridos pelas forças israelitas desde o início da Grande Marcha do Retorno, que se realiza semanalmente, sem interrupções, desde 30 de Março de 2018.

O MPPM condena firmemente a invasão actualmente em curso do território sírio pela Turquia. Esta invasão, infelizmente, está longe de ser caso excepcional. Trata-se antes do mais recente episódio da guerra imposta à Síria desde há oito anos, visando a sua fragmentação e a liquidação do seu papel no apoio ao povo palestino, na oposição ao sionismo e aos desígnios imperiais na região.
 
A guerra contra a Síria não pode também ser entendida fora do quadro das agressões e ingerências ocidentais na região, nomeadamente no Iraque, na Líbia, no Iémen, com devastadoras consequências para os seus povos martirizados.
 
A ingerência externa na Síria, incluindo o financiamento e armamento de grupos terroristas, tem sido levada a cabo não só pela Turquia como por Israel e pelas petromonarquias árabes, e ainda pelos EUA e por Estados da União Europeia que ilegalmente mantêm tropas no país.
 

Heba al-Labadi, presa política palestina em greve de fome, descreveu os pormenores do seu interrogatório pelas forças israelitas e as formas de tortura a que foi sujeita para a forçar a terminar o seu protesto.

Heba al-Labadi, de 24 anos, cidadã palestino-jordana, foi detida pelas forças israelitas em 20 de Agosto ao atravessar a fronteira com a Jordânia. Na companhia da mãe, viajava para assistir ao casamento de um familiar na Cisjordânia ocupada.

Logo a seguir a ser presa foi despida e foram-lhe colocadas algemas e correntes nas pernas, sendo depois vendada e transferida para o centro de detenção Bitah-Tikva. Nos primeiros 16 dias de detenção foi aí interrogada durante 20 horas por dia, com apenas dois intervalos para as refeições.

Nos primeiros 25 dias de prisão foi-lhe negada a visita de advogados, e só 32 dias após ser presa é que foi transferida de um centro de interrogatório para uma prisão.

O ministro do Interior de Israel, Arye Dery, ordenou às autoridades de imigração que revogassem o estatuto de residente de Omar Barghouti, um dos fundadores do movimento BDS pelos direitos do povo palestino.

Omar Barghouti, que é um palestino nascido no Catar, reside na cidade de Acre, no Norte de Israel, e tem estatuto de residente permanente por ser casado com uma palestina cidadã de Israel.

O movimento internacional BDS, lançado em 2005 por 170 organizações palestinas, apela ao boicote, ao desinvestimento e às sanções como forma de pressão sobre Israel para pôr fim à ocupação da terra palestina, conceder direitos iguais aos cidadãos palestinos de Israel e reconhecer o direito de retorno dos refugiados palestinos.

Um palestino foi morto esta sexta-feira por fogo israelita durante a 77.ª semana dos protestos da Grande Marcha do Retorno, na Faixa de Gaza.

Segundo informou o Ministério da Saúde do território, trata-se de Alaa Nezar Hamdan, de 28 anos, atingido por uma bala real disparada pelos soldados do exército sionista.

O Ministério acrescentou que 54 manifestantes palestinos foram feridos, 22 deles por balas reais. As forças repressivas dispararam também balas de aço revestidas de borracha e bombas de gás lacrimogéneo contra os milhares de manifestantes concentrados em diferentes lugares ao longo da vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza.

Mais de 310 palestinos foram mortos e cerca de 17 000 foram feridos pelas forças israelitas desde o início da Grande Marcha do Retorno, que se realiza semanalmente, sem interrupções, desde 30 de Março de 2018.

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