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A excitação de alguns dos nossos amigos europeus é verdadeiramente espantosa.

No mês passado, o Ministro dos Negócios Estrangeiros israelita Gabi Ashkenazi foi convidado pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros alemão Heiko Maas para se encontrar com todos os Ministros dos Negócios Estrangeiros europeus no contexto do Conselho dos Negócios Estrangeiros da UE.

A Palestina não foi convidada.

Independentemente de quaisquer explicações relativas às relações UE-Israel, a ocasião foi vista como uma recompensa por «suspender» uma declaração formal de anexação.

Por outras palavras, Israel anuncia que irá formalizar um crime que já está a cometer e quando diz que não o anunciará «durante algum tempo» alguns sentem a necessidade imediata de recompensar Israel, incluindo a realização de um conselho de associação.

A mensagem é simples: a anexação de facto e outras violações israelitas em curso não são um obstáculo à melhoria das relações.

Os parâmetros internacionalmente acordados para o processo de paz...

Horas depois de o colono judeu Amiram Ben Uliel ter sido condenado, na passada segunda-feira, a três penas de prisão perpétua mais 20 anos pelo triplo assassinato de uma família palestina, Yair Netanyahu, o filho do primeiro-ministro de Israel, criticou violentamente a condenação e endossou a ligação para uma página de financiamento do apoio jurídico a Ben Uliel.

Ben Uliel matou três membros da família Dawabsha na aldeia palestina de Duma, perto de Nablus, pegando fogo à casa da família, na noite de 30 de Julho de 2015. O ataque incendiário matou imediatamente o bebé Ali Dawabsheh, de 18 meses de idade. A sua mãe, Riham, e o seu pai, Saad, morreram mais tarde em consequência dos ferimentos. O outro filho do casal, Ahmad, de quatro anos, sobreviveu com terríveis queimaduras e cicatrizes.

Yair Netanyahu apoiou no Tweeter uma recolha de fundos para o Honenu, um grupo de assistência jurídica de extrema-direita que oferece apoio ao que eles chamam «soldados e civis que se encontram com...

A Liderança Nacional Palestina Unificada para a Resistência Popular, recentemente constituída com o objectivo de liderar a resistência nos territórios ocupados contra a ocupação israelita e a normalização das relações entre os Estados árabes e Israel, lançou ontem o seu primeiro programa de acção.

A Liderança Unificada foi formada na sequência das decisões da histórica reunião dos líderes dos partidos e facções palestinos realizada em Ramallah e Beirute a 3 e 4 de Setembro com o objectivo de lançar «uma luta popular abrangente que não terminará enquanto não for alcançada a independência nacional do Estado da Palestina com Jerusalém como sua capital».

A cimeira palestina foi conduzida por vídeo-conferência pelo Presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e contou com a participação de representantes de 16 partidos e facções, entre os quais o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, e o Secretário-Geral da Jihad Islâmica, Ziyad al-Nakhalah.

«O nosso encontro ocorre numa fase muito perigosa...

Os líderes palestinos ganharam uma reiterada declaração de apoio à criação de um Estado palestino, mas não conseguiram persuadir a Liga Árabe a condenar o acordo de normalização entre Israel e os Emirados Árabes Unidos (EAU), anunciado em 13 de Agosto passado e que deve ser formalizado numa cerimónia de assinatura na Casa Branca na próxima semana.

Os ministros dos negócios estrangeiros da Liga Árabe, reunidos por videoconferência na passada quarta-feira, rejeitaram uma proposta palestina para condenar a normalização em curso entre os EAU e Israel. A delegação palestina já sabia que um projecto que condenasse claramente o acordo entre Israel e os Emirados Árabes Unidos seria rejeitado. Por isso, optou por uma posição indirecta que condenava qualquer membro da Liga Árabe que violasse a Iniciativa de Paz Árabe de 2002, mas mesmo assim sem sucesso.

No entanto, a Palestina e os países árabes concordaram em incluir no comunicado final uma ênfase no compromisso com a Iniciativa de Paz Árabe de...

Duas casas de palestinos foram demolidas, em Jerusalém Oriental (ilegalmente ocupada por Israel desde 1967), na passada semana, juntando-se a outras 17 que já tinham sido demolidas desde o início do mês de Agosto, deixando mais de uma centena de pessoas sem abrigo.

Segundo um responsável palestino de Jerusalém Oriental, 18 000 habitações palestinas estão em risco de demolição e já terão sido emitidas neste ano de 2020, 650 ordens de demolição que podem ser executadas a qualquer momento.

O surto de Covid-19 não deteve as autoridades israelitas, que avançam com as demolições sem qualquer contemplação para com a segurança das populações afectadas.

Especialmente visados são os habitantes de Jerusalém Oriental e as comunidades beduínas e, em geral, tudo o que esteja no caminho da expansão dos colonatos ilegais instalados na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

Também infra-estruturas essenciais à vida das comunidades são destruídas. Um relatório da União Europeia alerta que estruturas...

Pela décima noite consecutiva Israel sujeitou a Faixa de Gaza a bombardeamentos pela artilharia e pela aviação. Embora haja vários feridos, não se registaram, até ao momento, vítimas mortais. No entanto, foram causados avultados danos materiais e há um pânico generalizado na população.

Israel argumenta que está a retaliar ao envio de balões incendiários, a partir da Gaza, para povoações israelitas vizinhas e alega que só está a atacar alvos do Hamas. No entanto, estão documentados danos em habitações e até numa escola da UNRWA.

O Hamas acusa Israel de não ter cumprido as condições do cessar-fogo acordado no ano passado, com mediação das Nações Unidas, do Egipto e do Qatar, que estipulava que Israel abrandaria o bloqueio à Faixa de Gaza e facilitaria a realização de projectos de reconstrução e de investimento, capazes de relançar a muito debilitada economia da região. Mas Israel, que acusa o Hamas de ser uma organização terrorista, nunca reconheceu publicamente a trégua e foge a...

O MPPM tomou conhecimento, com pesar, do falecimento de Francisco Braz, que entre 1989 e 2015 foi Presidente do STAL, Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional e que actualmente presidia à Mesa da Assembleia Geral, e que foi membro do Conselho Nacional da CGTP-IN e da sua Comissão Executiva, entre 1989 e 2012.

No longo e intenso percurso de intervenção cívica de Francisco Braz conta-se também a solidariedade activa com a causa do Povo Palestino e com o movimento de solidariedade que em Portugal a defende e promove.

Uma solidariedade concreta e permanente que o MPPM conheceu de perto e que muito estima e valoriza.

Neste momento de tristeza e dor, o MPPM exprime à família e amigos de Francisco Braz, bem como ao STAL e à CGTP-IN, o seu profundo pesar.

Estamos certos de que continuaremos a encontrar-nos nas jornadas de solidariedade com a luta do povo da Palestina pelos seus direitos inalienáveis, prestando também desta forma homenagem à vida e luta de Francisco...

Israel e os Emirados Árabes Unidos concordaram, na passada quinta-feira, em normalizar as suas relações num acordo mediado pelo Presidente dos EUA. O acordo surgiu após uma conferência telefónica entre o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o Primeiro Ministro israelita, Benjamin Netanyahu e o Xeque Mohammed bin Zayed Al Nahyan, príncipe herdeiro de Abu Dhabi.

Os Emirados Árabes Unidos tornaram-se o primeiro país do Golfo Arábico a alcançar um acordo sobre a normalização das relações com Israel, culminando anos de contactos discretos entre os dois países no comércio e na tecnologia.

O acordo [texto anexo] prevê que Israel suspenda os seus planos de anexar as áreas palestinas da Cisjordânia ocupada e tem sido saudado como um passo histórico para a paz na região e para o fim do "conflito israelo-palestino". Mas nada se diz no acordo que comprometa Israel com a viabilização da solução dos dois estados, como a retirada dos territórios ocupados em 1967 ou sequer o congelamento da...

O Conselho de Segurança das Nações Unidas rejeitou de forma retumbante uma proposta dos Estados Unidos para alargar um embargo global de armas ao Irão.
Na votação de sexta-feira do Conselho de Segurança, Washington apenas obteve o apoio da República Dominicana para a sua resolução de prolongar indefinidamente o embargo, deixando-o muito aquém do mínimo de nove votos a favor necessários para a sua adopção.

Onze dos quinze membros do Conselho de Segurança, incluindo a França, a Alemanha e o Reino Unido, abstiveram-se.

A Rússia e a China opuseram-se firmemente à prorrogação do embargo de 13 anos, que deveria expirar a 18 de Outubro, ao abrigo do acordo nuclear assinado entre o Irão e seis potências mundiais, em 2015.

Zhang Jun, embaixador da China na ONU, disse numa declaração que o resultado «mais uma vez mostra que o unilateralismo não recebe apoio e que a intimidação falhará».

Mike Pompeo, o Secretário de Estado norte-americano, declarou que «o fracasso do Conselho de Segurança em agir de...

Aviões de guerra e artilharia israelita atacaram alvos na Faixa de Gaza esta manhã cedo, enquanto os direitos de pesca dos habitantes de Gaza foram drasticamente reduzidos, informou a agência noticiosa palestina WAFA.

Um avião de guerra israelita disparou dois mísseis contra um local a leste da cidade de Gaza, na Faixa de Gaza setentrional, causando pesados danos no local e nos edifícios vizinhos, mas sem danos corporais.

Outro avião de combate disparou dois mísseis em terras agrícolas a leste de Beit Hanoun, também a norte, causando um buraco profundo no solo, e dois outros mísseis num local a leste de Rafah, na Faixa de Gaza meridional, causando danos materiais.

A artilharia israelita também bombardeou um local a leste de Deir al-Balah, na Faixa de Gaza central, causando pesados danos ao local e às propriedades vizinhas.

Um míssil por explodir disparado por um avião de guerra israelita foi descoberto esta manhã numa escola primária no campo de refugiados de al-Shati, a oeste da cidade de...