Actualidade

O MPPM manifesta a sua mais profunda preocupação pela sucessão de declarações, ameaças e iniciativas visando um ataque militar de potências ocidentais contra a Síria e exprime, desde já, a sua firme condenação de qualquer intervenção militar externa no conflito sírio. Uma eventual agressão militar externa – susceptível de lançar toda a região numa catástrofe de enormes proporções – representaria, na linha dos ataques já lançados por Israel sobre território sírio, uma flagrante e inaceitável violação do Direito Internacional e da Carta da ONU, para mais se levada a cabo à margem do Conselho de Segurança da ONU. É urgente travar o inaceitável derramamento de sangue na Síria. Mas este objectivo exige a cessação imediata das ingerências e apoios externos à militarização do conflito e o início dum processo negocial sem condições prévias, envolvendo todas as partes sírias, e sob os auspícios da ONU - como a prometida, mas nunca concretizada, Conferência de Genebra. Qualquer intervenção...

José Saramago faleceu há três anos. O MPPM evoca o seu dirigente e membro fundador recordando um dos muitos textos em que, de forma lúcida mas incisiva, analisava a questão palestina. Foi escrito em 22 de Janeiro de 2009. Podia ter sido hoje. Israel e os seus derivadosO processo de extorsão violenta dos direitos básicos do povo palestino e do seu território por parte de Israel tem prosseguido imparável perante a cumplicidade ou a indiferença da mal chamada comunidade internacional. O escritor israelita David Grossmann, cujas críticas, em todo o caso sempre cautelosas, ao governo do seu país têm vindo a subir de tom, escreveu num artigo publicado há algum tempo que Israel não conhece a compaixão. Já o sabíamos. Com a Tora como pano de fundo, ganha pleno significado aquela terrível e inesquecível imagem de um militar judeu partindo à martelada os ossos da mão a um jovem palestino capturado na primeira intifada por atirar pedras aos tanques israelitas. Menos mal que não a cortou. Nada nem...

As organizações subscritoras convocaram um Acto público para sexta-feira, 7 de Junho, às 18h, frente à Embaixada da Turquia, em Lisboa (Avenida das Descobertas, 22) para reclamar o fim da repressão na Turquia e manifestar a sua solidariedade com o povo turco.Expressamos o mais profundo repúdio pela violenta repressão de que têm sido alvo as manifestações populares que têm ocorrido por toda a Turquia nos últimos dias.Inspiradas pela resistência daqueles que protestavam contra a destruição do jardim da Praça Taksim, em Istambul, e espoletadas pela brutal repressão policial que sobre aqueles se abateu, estas manifestações são expressão do amplo e generalizado descontentamento entre os trabalhadores e a população turca, com as políticas do Governo turco, que face às manifestações populares responde com a repressão e ataques contra as forças democráticas e progressistas turcas.O povo turco e as suas organizações democráticas e progressistas manifestam-se em defesa dos direitos e liberdades...

No dia 15 de Maio assinalou-se o 65.º aniversário da «Nakba», que em árabe quer dizer Catástrofe, e que marca o princípio da tragédia que se abateu sobre o Povo Palestino, perseguido, massacrado e expulso da sua terra pelos novos ocupantes judeus.A independência do Estado de Israel, proclamada unilateralmente em 14 de Maio de 1948, significou para os palestinos o início da devastação da sua sociedade, a eclosão de um drama individual e colectivo que perdura até aos nossos dias. Repartido o seu território pelo novel Estado judaico (na parte consagrada pela Resolução 181 das Nações Unidas, de 29 de Novembro de 1947), pelo reino da Jordânia (a Cisjordânia) e pelo Egipto (a Faixa de Gaza), os palestinos tornaram-se exilados na sua própria pátria, com a maioria das terras confiscadas e os direitos cívicos reduzidos ou eliminados.A Catástrofe do Povo Palestino dura há demasiado tempo e prolonga-se por várias gerações. Existem milhões de refugiados espalhados um pouco por todo o mundo. É a...

1. Os ataques militares de Israel contra a Síria conheceram no domingo, dia 6 de Maio, um salto qualitativo de consequências imprevisíveis. O bombardeamento israelita de instalações militares em Damasco, que segundo algumas fontes terá envolvido a utilização de armas com urânio empobrecido, é um intolerável acto de guerra e uma violação descarada da soberania de um Estado que, desde há décadas, tem parte do seu território – os Montes Golã – ilegalmente ocupada por Israel. Israel revela-se, uma vez mais, uma perigosa fonte de guerra e de agressão contra todos os países do Médio Oriente.2. O MPPM exprime a sua condenação frontal da escalada militar israelita, que não tem qualquer possível justificação. É imperativo que o Governo Português condene, frontalmente e em todas as sedes, esta grosseira violação da legalidade internacional. Não é aceitável a impunidade de que Israel continua a gozar por parte dos EUA e de muitas potências europeias. É urgente pôr fim a toda e qualquer ingerência...

O MPPM associou-se às comemorações do 1.º de Maio promovidas pela CGTP-IN, em Lisboa, estando presente com uma banca na Alameda D. Afonso Henriques.Consciente do papel fundamental da solidariedade internacional no sucesso da luta dos povos pela conquista e manutenção dos seus direitos fundamentais, o MPPM aproxima a luta dos trabalhadores e do restante povo palestino à luta dos trabalhadores portugueses. 

1. Em Março de 1976, as autoridades israelitas anunciaram a expropriação de grandes extensões de terras palestinas por “motivos de segurança” e para a construção de colonatos. No dia 30 desse mês, uma greve geral e grandes manifestações de protesto sacudiram as localidades palestinas em território do Estado de Israel. Na repressão sangrenta que se seguiu, seis palestinos foram mortos pelas autoridades de Israel e centenas foram presos ou feridos. Desde então, o dia 30 de Março ficou conhecido como o Dia da Terra, uma data que simboliza a luta do povo palestino pelo direito aos seus lares, às suas terras de cultivo, à sua Pátria.2. A ocupação de terras palestinas, com a expulsão dos seus habitantes, não começou, nem terminou em 1976. A limpeza étnica tem sido, desde o início, um aspecto central da criação do Estado sionista, tendo-se registado desde a assinatura dos acordos de Oslo uma agudização dramática. Trata-se duma questão da maior actualidade, numa altura que o governo de Israel...

A Barraca dedicou a comemoração do Dia Mundial do Teatro (27 de Março) deste ano ao esforço que, na cidade de Jenin, na Palestina, a Companhia Freedom Theater tem vindo a realizar, com ameaças de morte, mortes e prisões efectivas, mantendo vivo um trabalho que já dura há 7 anos.Um vídeo montado por Paulo Vargues a partir de um filme palestino, mostrou a actividade da Companhia, o seu espaço, a sua paixão, trazendo ao nosso público o testemunho de até onde o Teatro pode ser generoso e heróico.A sessão prosseguiu com a exibição do documentário «On Fear». Apresenta-nos Nabil Al- Raee, actor/director que foi recentemente preso pela polícia política israelita. O filme foi realizado por Ashish Ghadiali e feito expressamente para este dia, para o MPPM e para ser apresentado n’A Barraca. É um testemunho comovente para quem acredita que a Cultura e o Teatro podem mudar alguma coisa no mundo.  Nabil Alraee, director artístico do Freedom Theatre, fala acerca da importância da arte como...

O MPPM, a Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo, a Cooperativa Alves Redol e o Grupo Dramático Povoense, promoveram uma sessão de solidariedade com a Palestina, no espaço desta colectividade, no dia 23 de Março de 2013.Foi exibido o filme A Terra Fala Árabe, de Maryse Gargour, comentado por Carlos Almeida, da Direcção Nacional do MPPM.Com apresentação de Adel Sidarus, também da Direcção Nacional do MPPM, seguiu-se um apontamento de poesia palestina com poemas ditos pelo próprio, por Teresa Palma Fernandes, por Lia Viegas e por Shahd Wadi.A sessão terminou com um debate moderado por Carlos Almeida em que também participou Moussa Abunaim, Ministro Conselheiro da Embaixada da Palestina.

No Dia Mundial da Água denunciamos a pilhagem por Israel dos recursos hídricos da PalestinaA 22 de Março celebra-se o Dia Mundial da Água, definido pela ONU através da resolução A/RES/47/193 de 21 de Fevereiro de 1993. Nos Territórios Palestinos Ocupados (TPO), a luta pelo acesso à água é frequente, quotidiana. A água utilizada diariamente por cada palestino é muito inferior à recomendada pela Organização Mundial de Saúde como condição básica de vida (100 litros/dia). Mas a Palestina tem água suficiente. Tem nascentes, rios e lagos, e boas estações chuvosas: anualmente, em Jerusalém, chovem 537 mm de água, enquanto em Londres, no mesmo período, chovem 583,6 mm. O problema que se coloca não é, tanto, a existência de recursos hídricos nos TPO, mas sim a forma como são geridos.